• Nenhum resultado encontrado

O presente estudo pretendeu analisar a identificação de expressões emocionais de dor, tristeza, alegria e neutra na face e na voz, junto de médicos de Medicina Geral e Familiar, em função da exaustão emocional percebida. Foi ainda avaliado o ritmo circadiano. As tarefas de reconhecimento foram aplicadas em fases do dia distintas para efeitos de controlo. Atendendo a que os resultados não mostraram relações entre o ritmo circadiano e o desempenho nas tarefas, nem diferenças entre as fases em que as tarefas foram realizadas e o desempenho nas mesmas, estas variáveis não foram analisadas para o teste das nossas hipóteses.

No geral, verificou-se que a exaustão emocional se mostrou associada à fadiga. Os participantes que relataram maior exaustão emocional foram aqueles que relataram maior fadiga ao realizar as tarefas, não parecendo ter implicações na sua concentração nas tarefas.

Relativamente aos resultados de reconhecimento das expressões faciais dinâmicas, verificou-se, como esperado, que os participantes identificaram mais rapidamente e de forma correta a expressão emocional de alegria, com acertos superiores a 90%, seguida por uma percentagem elevada de identificação da dor em ambas as tarefas. Estes resultados vão ao encontro da literatura que refere que a emoção alegria é mais fácil e rápida de identificar na face do que a dor (e.g., Calvo, Avero & Lundqvist, 2006; Calvo & Lundqvist, 2008; Calvo & Nummenmaa, 2011; Lundqvist, Bruce & Öhman, 2015; Öhman, Juth & Lundqvist, 2010; Roy et al., 2007). Constatou-se também que a expressão neutra foi a que teve um menor número de acertos, o que também está de acordo com a literatura visto que a expressão de neutralidade é considerada ambígua, logo a mais difícil de identificar (Calvo & Nummenmaa, 2011; Leppänen, Milders, Bell, Terriere & Hietanen 2004).

Verificámos ainda que os participantes com maior exaustão emocional foram mais rápidos a realizar a segunda tarefa, apresentando um maior número de acertos nas emoções tristeza e neutra. Quando as emoções não eram identificadas corretamente, escolhiam menos as emoções alegria e dor, e mais a neutra, do que os participantes com menor exaustão emocional. Estes resultados poderão sugeir que os médicos com maior exaustão emocional são mais sensíveis e precisos na deteção da emoção na voz dos outros, em particular da tristeza e de expressões neutras. Fazem igualmente menos enviesamentos sobre a dor e a alegria, embora tendam a escolher mais vezes a emoção neutra quando erram, quando comparados com os participantes com baixa exaustão emocional. Apesar de inesperados, os resultados nesta última tarefa são consistentes com a literatura que aborda o realismo depressivo em indivíduos que apresentam estados emocionais negativos, como a tristeza

Exaustão emocional e reconhecimento de emoções

28

(Glass, McKnight & Valdimarsdottir, 1993). De acordo com estes investigadores, os enfermeiros com elevados níveis de exaustão emocional também tendem a relatar maior controlo e precisão na avaliação do trabalho do que os menos exaustos.

Por outro lado, era esperado que a exaustão emocional afetasse a ativação e

identificação das expressões emocionais utilizadas (dor, tristeza, alegria e neutra). No entanto, os resultados obtidos parecem indicar que a exaustão emocional não interfere na ativação e na identificação de expressões emocionais de dor, tristeza, alegria e neutra.

Como são poucos os estudos que avaliam o reconhecimento de emoções na voz nesta população e ainda menos os que recorrem aos dois canais de comunicação das emoções (face e voz), seria interessante em estudos futuros utilizar outras emoções que também podem ser relevantes num contexto clínico, nomeadamente emoções como o medo ou a esperança e um grupo de controlo para efeitos de comparação dos resultados obtidos nas tarefas de

reconhecimento.

Para além dos resultados descritos, identificámos algumas limitações que passamos a referir.

Limitações associadas a medidas de autorrelato (e.g. desejabilidade social) e enviesamentos na participação – apesar de se terem selecionado aleatoriamente os

participantes do universo de Médicos de Clínica Geral do Distrito de Lisboa, o estudo não incluiu todos os participantes, nem Lisboa é representativo de Portugal: Assim, poderá ser pertinente realizar um estudo que compare diferentes áreas geográficas do País.

Outra limitação tem a ver com fontes potenciais de viés e outras ameaças à validade interna, nomeadamente da segunda tarefa, na medida em não se trata de uma tarefa de identificação apenas da voz e por isso os resultados podem estar relacionados com dificuldades no reconhecimento de faces estáticas. Talvez por essa razão tenha sido uma tarefa mais difícil, principalmente para emoções como a tristeza, cuja expressão facial é mais passiva e a que contrasta mais com a voz que envolve movimento.

Por fim a natureza artificial das medidas. Foi feito um estudo com estímulos dinâmicos e estáticos, mas não foram apresentados cenários realistas ao contexto

médico/paciente. Seria interessante efetuar um estudo em que os médicos fazem julgamentos sobre as emoções num contexto clínico.

Sugerimos ainda a importância da realização deste estudo com outras especialidades médicas ou profissionais de saúde que se confrontam diariamente com o sofrimento de doentes, nomeadamente enfermeiros, farmacêuticos e fisioterapeutas.

Exaustão emocional e reconhecimento de emoções

29

CONCLUSÃO

O presente trabalho pretendeu estudar o reconhecimento de emoções na face e voz em médicos de Medicina Geral e Familiar, procurando analisar em que medida a exaustão

emocional poderia ser um fator relevante no reconhecimento de expressões emocionais e contribuir para aprofundar o conhecimento nesta área.

Alguns dos resultados obtidos vão ao encontro da literatura, ao verificarmos que os participantes identificaram mais rapidamente e de forma correta a expressão facial alegria. Também o facto de os participantes com maior exaustão emocional terem sido mais rápidos a realizar a segunda tarefa, apresentando um maior número de acertos do que os participantes com menor exaustão emocional, sugere que os médicos com maior exaustão são mais sensíveis à deteção da tristeza na voz e fazem menos enviesamentos para a dor e alegria, o que é consistente com a literatura que aborda o realismo depressivo.

Exaustão emocional e reconhecimento de emoções

30

Referências

Alam, M. F., Tomasi, E., Lima, M. S. D., Areas, R., & Menna-Barreto, L. (2008).

Caracterização e distribuição de cronótipos no sul do Brasil: diferenças de gênero e estação de nascimento. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 57 (2), 83-90. Retirado de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0047-

20852008000200001&lng=en&tlng=es. 10.1590/S0047-20852008000200001. Almada, L. F. (2012). Percepção emocional e processamento de informações

emocionais no reconhecimento de expressões faciais: Origens psicológicas do julgamento social. Dois Pontos, 9(2). doi: 10.1111/j.2044-8295.2011.02041.x. Allison, T., Puce, A., & McCarthy, G. (2000). Social perception from visual cues: Role

of the STS region. Trends in Cognitive Sciences, 4 (7), 267-278. http://dx.doi.org/10.1016/S1364-6613(00)01501-1.

Banse, R., & Scherer, K. R. (1996). Acoustic profiles in vocal emotion

expression. Journal of Personality and Social Psychology, 70 (3), 614. doi:10.1037/0022-3514.70.3.614.

Barreira, A. S. D. J. F. (2013). Relação entre cronótipos, horários de trabalho e ajustamento psicológico: Análise dos comissários de bordo de médio curso.

(Dissertação de Mestrado). Instituto Superior de Economia e Gestão. Lisboa. Retirado Barroso, S. M., & Guerra, A. D. R. P. (2013). Burnout and quality of life in health

community agents of Caetanópolis (MG). Cadernos Saúde Coletiva, 21(3), 338-345. doi.org/10.1590/S1414-462X2013000300016

Beck, R. S., Daughtridge, R., & Sloane, P. D. (2002). Physician-patient communication in the primary care office: a systematic review. The Journal of the American Board of

Family Practice, 15 (1), 25-38. Doi ?

Belin, P., Fecteau, S., & Bédard, C. (2004). Thinking the voice: neural correlates of voice perception. Trends in Cognitive Sciences, 8 (3), 129-135.

doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.tics.2004.01.008.

Belin, P., Fillion-Bilodeau, S., & Gosselin, F. (2008). The Montreal Affective Voices: a validated set of nonverbal affect bursts for research on auditory affective

processing. Behavior research methods, 40 (2), 531-539. doi:10.3758/BRM.40.2.531. Belin, P., Bestelmeyer, P. E., Latinus, M., & Watson, R. (2011). Understanding voice

perception. British Journal of Psychology, 102(4), 711-725. doi: 10.1111/j.2044-8295.2011.02041.x.

Bento, P. C. B. (2004). Qualidade do sono, das relações sociais e da saúde, de acordo com a perceção dos trabalhadores em turno e noturno. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre.

http://hdl.handle.net/10183/5226.

Blanch-Hartigan, D., & Ruben, M. A. (2013). Training clinicians to accurately perceive their patients: Current state and future directions. Patient education and

counseling, 92(3), 328-336. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.pec.2013.02.010.

Botvinick, M., Jha, A. P., Bylsma, L. M., Fabian, S. A., Solomon, P. E., & Prkachin, K. M. (2005). Viewing facial expressions of pain engages cortical areas involved in the direct experience of pain. Neuroimage, 25 (1), 312-319.

doi:10.1016/j.neuroimage.2004.11.043.

Bradley, M. M., & Lang, P. J. (1994). Measuring emotion: the self-assessment manikin and the semantic differential. Journal of behavior therapy and experimental

psychiatry, 25(1), 49-59. doi:10.1016/0005-7916(94)90063-9.

Exaustão emocional e reconhecimento de emoções

31

Wiest, F. (2003). Sleep, fatigue, and medical training: setting an agenda for optimal learning and patient care. A report from the conference “Sleep, Fatigue, and Medical Training: Optimizing Learning and the Patient Care Environment”. Sleep, 2, 218-25. Calvo, M. G., Avero, P., & Lundqvist, D. (2006). Facilitated detection of angry faces:

Initial orienting and processing efficiency. Cognition and Emotion, 20(6), 785-811. doi: 10.1080/02699930500465224.

Calvo, M. G., & Lundqvist, D. (2008). Facial expressions of emotion (KDEF): Identification under different display-duration conditions. Behavior research

methods, 40(1), 109-115. doi: 10.3758/BRM.40.1.109.

Calvo, M. G., & Nummenmaa, L. (2011). Time course of discrimination between

emotional facial expressions: The role of visual saliency. Vision research, 51(15), 1751-1759. doi:10.1016/j.visres.2011.06.001.

Chakrabarti, B., Bullmore, E., & Baron-Cohen, S. (2006). Empathizing with basic

emotions: common and discrete neural substrates. Social Neuroscience,1(3-4), 364- 384. doi: 10.1080/17470910601041317.

Collignona, O., Girarda, S., Gosselina, F., Roya, S., Saint-Amoura, D., Lassondea, M., & Leporea, F. (2008). Audio-visual integration of emotion expression. Brain research, 1242, 126-135. doi:10.1016/j.brainres.2008.04.023.

Cordes,C. L., & Dougherty,, T. W. (1993). A Review and an integration of research on job burnout. The Academy of Management Review, 18 (4), 621-656.

doi:10.5465/AMR.1993.9402210153.

Cornelius, A., & Carlotto, M. S. (2014). Síndrome de Burnout em profissionais de atendimento de urgência. Revista Psicologia em Foco, 1 (1), 15-27.

de Conceptuales, R. D. A. (2009). Revisão de aspetos conceituais, teóricos e metodológicos da empatia. Psicologia Ciência e Profissão, 29 (2), 212-227. Retirado de http://www.scielo.br/pdf/pcp/v29n2/v29n2a02.pdf.

dos Santos, R. F., da Silveira, R. A. T., de Azevedo Gomes, C. F., & Stein, L. M. (2009). Normas de emocionalidade para a versão brasileira do paradigma Deese- Roediger-McDermott (DRM). Psicologia: Teoria e Pesquisa, 25(3), 387-394. Dalgleish, T. (2004). The emotional brain. Nature Reviews/ Neuroscience, Vol.5, 582-

589. doi:10.1038/nrn1432.

Decety, J., & Jackson, P. L. (2004). The functional architecture of human empathy. Behavioral and cognitive neuroscience reviews, 3 (2), 71-100. doi: 10.1177/1534582304267187.

Decety, J., & Lamm, C. (2006). Human empathy through the lens of social neuroscience. The Scientific World Journal, 6, 1146-1163. Retirado de doi.org/10.1100/tsw.2006.221.

Dias, S., Queirós, C., & Carlotto, M. S. (2010). Síndrome de burnout e fatores

associados em profissionais da área da saúde: Um estudo comparativo entre Brasil e Portugal. Aletheia, (32), 4-21. Retirado de

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 03942010000200002&lng=pt&tlng=pt.

Dinges, D. F. (1995). An overview of sleepiness and accidents. Journal of sleep

research, 4(s2), 4-14. doi: 10.1111/j.1365-2869.1995.tb00220.x.

Ekman, P. (1992). An argument for basic emotions. Cognition & Emotion, 6, 169-200. http://dx.doi.org/10.1080/02699939208411068.

Ethofer, T., Anders, S., Erb, M., Droll, C., Royen, L., Saur, R., ... & Wildgruber, D. (2006). Impact of voice on emotional judgment of faces: An event‐related fMRI study. Human brain mapping, 27 (9), 707-714. doi: 10.1002/hbm.20212.

Exaustão emocional e reconhecimento de emoções

32

workers. Occupational Medicine, 48(4), 237-250. doi: 10.1093/occmed/48.4.237. Finset, A. (2012). “I am worried, Doctor!” Emotions in the doctor–patient

relationship. Patient education and counseling, 88 (3), 359-363. doi: 10.1016/j.pec.2012.06.022.

Finset, A., & Del Piccolo, L. (2011). Nonverbal communication in clinical contexts.

In Communication in cognitive behavioral therapy (pp. 107-128). Springer New York. Frasquilho, M. A. (2005). Medicina, uma jornada de 24 horas? Stress e burnout em

médicos: prevenção e tratamento. Revista Portuguesa de Saúde Pública,23 (2), 89-98. Galinha, I. C., & Pais-Ribeiro, J. L. (2005). Contribuição para o estudo da versão

portuguesa da Positive and Negative Affect Schedule (PANAS): II–Estudo psicométrico. Análise Psicológica, 2(23), 219-229.

Gaspar, A., Esteves, F., & Arriaga, P. (2014). On prototypical facial expressions versus variation in facial behavior: what have we learned on the “visibility” of emotions from measuring facial actions in humans and apes. In The Evolution of Social

Communication in Primates (pp. 101-126). Springer International Publishing.

Glass, D. C., McKnight, J. D., & Valdimarsdottir, H. (1993). Depression,

burnout, and perceptions of control in hospital nurses. Journal of Consulting and

Clinical Psychology, 61(1), 147.

Gomes, A. R., Cruz, J. F., e Cabanelas, S. (2009). Estresse ocupacional em

profissionais de saúde: um estudo com enfermeiros portugueses. Psicologia: Teoria e

Pesquisa, 25(3), 307-318.

Hall, J. A., Andrzejewski, S. A., & Yopchick, J. E. (2009). Psychosocial correlates of

interpersonal sensitivity: A meta-analysis. Journal of Nonverbal Behavior, 33(3), 149- 180. http://dx.doi.org/10.1007/s10919-009-0070-5

Harwood, N. K., Hall, L. J., & Shinkfield, A. J. (1999). Recognition of facial emotional expressions from moving and static displays by individuals with mental

retardation. American Journal on Mental Retardation, 104 (3), 270-278. Haxby, J. V., Hoffman, E. A., & Gobbini, M. I. (2000). The distributed human neural

system for face perception. Trends in cognitive sciences, 4(6), 223-233. doi:10.1016/S1364-6613(00)01482-0.

Hildebrandt, A., Schacht, A., Sommer, W., & Wilhelm, O. (2012). Measuring the speed of recognising facially expressed emotions. Cognition & emotion,26(4), 650-666. doi:10.1080/02699931.2011.602046

Horne, J. A., & Ostberg, O. (1976). A self-assessment questionnaire to determine morningness-eveningness in human circadian rhythms. International journal of

chronobiology, 4(2), 97.

Iatraki, G. (2009). Emotional facial expressions recognition and classification. (Doctoral Dissertation), TU Delft, Delft University of Technology).

Johnstone, T., van Reekum, C. M., Oakes, T. R., & Davidson, R. J. (2006). The voice of emotion: an FMRI study of neural responses to angry and happy vocal

expressions. Social Cognitive and Affective Neuroscience, 1(3), 242-249. doi: 10.1093/scan/nsl027.

Kappesser, J., & Williams, A. C. D. C. (2002). Pain and negative emotions in the face: judgements by health care professionals. Pain, 99 (1), 197-206. doi:10.1016/S0304- 3959(02)00101-X.

Krasner, M. S., Epstein, R. M., Beckman, H., Suchman, A. L., Chapman, B., Mooney, C. J., & Quill, T. E. (2009). Association of an educational program in mindful

communication with burnout, empathy, and attitudes among primary care physicians. Jama, 302(12), 1284-1293. doi:10.1001/jama.2009.1384.

Exaustão emocional e reconhecimento de emoções

33

integration of emotional signals in voice and face: an event-related fMRI study. Neuroimage, 37(4), 1445-1456. doi: 10.1016/j.neuroimage.2007.06.020. Lamm, C., Batson, C. D., & Decety, J. (2007). The neural substrate of human empathy:

effects of perspective-taking and cognitive appraisal. Cognitive Neuroscience, Journal

of, 19 (1), 42-58.doi:10.1162/jocn.2007.19.1.42.

LeDoux, J. (2000). O Cérebro Emocional: As Misteriosas Estruturas da Vida Emocional. Cascais: Editora Pergaminho.

Leppänen, J. M., Milders, M., Bell, J. S., Terriere, E., & Hietanen, J. K. (2004). Depression biases the recognition of emotionally neutral faces. Psychiatry research, 128(2), 123- 133.Retirado de http://www.researchgate.net/publication/8227785

Levandovski, R., Sasso, E., & Hidalgo, M. P. (2013). Chronotype: a review of the advances, limits and applicability of the main instruments used in the literature to assess human phenotype. Trends in Psychiatry and Psychotherapy, 35 (1), 3-11. doi.org/10.1590/S2237-60892013000100002.

Lipp, M. E. N. (2001). Estresse Emocional: A Contribuição de restressores internos externos. Revista de Psiquiatria Clínica, 28 (6), 347-349.

Lloyd, D., Di Pellegrino, G. & Roberts, N. (2004). Vicarious responses to pain in

anterior cingulate cortex: is empathy a multisensory issue?. Cognitive, Affective, &

Behavioral Neuroscience, 4 (2), 270-278.

Lourel, M., Abdellaoui, S., Chevaleyre, S., Paltrier, M., & Gana, K. (2008).

Relationships between psychological job demands, job control and burnout among firefighters. North American Journal of Psychology, 10 (3).

Lundqvist, D., Bruce, N., & Öhman, A. (2015). Finding an emotional face in a crowd: Emotional and perceptual stimulus factors influence visual search

efficiency. Cognition and Emotion, 29(4), 621-633. doi:10.1080/02699930903166882 Maroco, J., & Tecedeiro, M. (2009). Inventário de burnout de Maslach para estudantes

portugueses. Psicologia, Saúde & doenças, 10 (2), 227-235. Maslach, C., & Jackson, S. E. (1981). The measurement of experienced

burnout. Journal of occupational Behavior, 2, 113. doi: 10.1002/job.4030020205. Maslach C, Jackson S. E., Leiter M. P. (1996). Maslach Burnout Inventory Manual.

3 ed. Palo Alto, CA: Consulting Psychologists Press.

Maslach, C., Schaufeli, W. B., & Leiter, M. P. (2001). Job burnout. Annual review of

psychology, 52 (1), 397-422.

Melo, B. T., Gomes, A. R., & Cruz, J. F. A. (1999). Desenvolvimento e adaptação de um instrumento de avaliação psicológica do “burnout” para os profissionais de Psicologia.

Menna-Barreto, L., & Marques, N. (2002). O tempo dentro da vida, além da vida dentro do tempo. Ciência e cultura, 54 (2), 44-46. (18 Fev. 2014).

Monteiro, B. D. S. (2013). Engagement e empatia como preditores de

burnout.(Dissertação de Mestrado). Faculdade de Psicologia e de Ciências da Iniversidade do Porto, Porto.

Nahas, M. V. (2001). Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Midiograf.

Natale, V., & Cicogna, P. (2002). Morningness-eveningness dimension: is it really a continuum?. Personality and individual differences, 32 (5), 809-816.

Neto, G. D. (2006). Stress e fadiga na segurança do ato anestésico: impacto no

desempenho profissional. Medicina perioperatória (pp. 967-971). Rio de Janeiro. Neumann, M., Edelhäuser, F., Tauschel, D., Fischer, M. R., Wirtz, M., Woopen, C., ...

Exaustão emocional e reconhecimento de emoções

34

& Scheffer, C. (2011). Empathy decline and its reasons: a systematic review of studies with medical students and residents. Academic medicine, 86 (8), 996-1009. doi: 10.1097/ACM.0b013e318221e615.

Ochsner, K. N., Zaki, J., Hanelin, J., Ludlow, D. H., Knierim, K., Ramachandran, T., ... & Mackey, S. C. (2008). Your pain or mine? Common and distinct neural systems supporting the perception of pain in self and other. Social cognitive and affective

neuroscience, 3 (2), 144-160. doi: 10.1093/scan/nsn006.

Öhman, A., Juth, P., & Lundqvist, D. (2010). Finding the face in a crowd: Relationships between distractor redundancy, target emotion, and target gender. Cognition and

Emotion, 24(7), 1216-1228. doi: 10.1080/02699930903166882.

Oliveira de, M. M. C. M. (2008). Burnout e emoções: Estudo exploratório em médicos de um hospital do Porto. Dissertação de Mestrado). Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Porto.

Oliveira, N. R. D., Janczura, G. A., & Castilho, G. M. D. (2013). Norms of arousal and valence for 908 Portuguese words. Psicologia: Teoria e Pesquisa,29(2), 185-200. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722013000200008.

O'Toole, A. J., Roark, D. A., & Abdi, H. (2002). Recognizing moving faces: A psychological and neural synthesis. Trends in cognitive sciences, 6 (6), 261-266. doi:

10.1016/S1364-6613(02)01908-3.

Poirier, F. J., & Faubert, J. (2012). Optimal faces for gender and expression: A new technique for measuring dynamic templates used in face perception. Journal of

vision, 12(6), 28. doi: 10.1167/12.6.28.

Reilly, T., Atkinson, G., & Waterhouse, J. (2000). Chronobiology and physical performance. Exercise and sport Science. Philadelphia, 351 – 372. Rosa, M. F. B. D. S. (2013). Poder e qualidade na tomada de decisão: o papel do

cronótipo e possível mediação de estados afetivos subjetivos e

fisiológicos.(Dissertação de Mestrado). Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE- IUL), Lisboa.

Roy, S., Roy, C., Fortin, I., Ethier-Majcher, C., Belin, P., & Gosselin, F. (2007). A dynamic facial expression database. Journal of vision, 7 (9), 944-944.

Sanchez-Reilly, S., Morrison, L. J., Carey, E., Bernacki, R., O'Neill, L., Kapo, J., ... & de Lima Thomas, J. (2013). Caring for oneself to care for others: physicians and their self-care. The journal of supportive oncology, 11(2), 75.

Satterfield, J. M., & Hughes, E. (2007). Emotion skills training for medical students: a systematic review. Medical education, 41(10), 935-941.

http://dx.doi.org/10.1111/j.1365-2923.2007.02835.x.

Schaufeli, W. B., Bakker, A. B., Hoogduin, K., Schaap, C., & Kladler, A. (2001). On the clinical validity of the Maslach burnout inventory and the burnout

measure. Psychology & health, 16(5), 565-582.

Silva, C. F. (2000). Distúrbios do sono do trabalho por turnos: factores psicológicos e cronobiológicos. (Dissertação de Mestrado). Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho, Braga.

Silva, L. C. F., Lima, F. B., & Caixeta, R. P. (2011). Síndrome de burnout em

profissionais do corpo de bombeiros. Mudanças-Psicologia da saúde, 18 (1-2), 91- 100.

Simon, D., Craig, K. D., Miltner, W. H., & Rainville, P. (2006). Brain responses to dynamic facial expressions of pain. Pain, 126(1), 309-318.

Simon, D., Craig, K. D., Gosselin, F., Belin, P., & Rainville, P. (2008). Recognition and discrimination of prototypical dynamic expressions of pain and emotions. Pain, 135 (1), 55-64.

Exaustão emocional e reconhecimento de emoções

35

Singer, T., Seymour, B., O'Doherty, J., Kaube, H., Dolan, R. J., & Frith, C. D. (2004). Empathy for paininvolves the affective but not sensory components of pain. Science, 303 (5661), 1157-1162. doi: 10.1126/science.1093535.

Sorato, D. B., Freitas, A. R., & Rezende, F. F. (2014). A Síndrome de burnout em trabalhadores de uma uniddae de cuidados paliativos oncológicos. Revista

internacional em saúde coletiva, 4 (4), 71-90.

Souza, W. C., & Silva, A. D. (2002). A influência de fatores de personalidade e de organização do trabalho no burnout em profissionais de saúde. Estudos de

psicologia, 19 (1), 37-48.

Suchman, A. L., Markakis, K., Beckman, H. B., & Frankel, R. (1997). A model of empathic communication in the medical interview. Jama, 277(8), 678-682. doi:10.1001/jama.1997.03540320082047.

Taillard, J., Philip, P., & Bioulac, B. (1999). Morningness/eveningness and the need for sleep. Journal of sleep research, 8(4), 291-295. doi: 10.1046/j.1365-

2869.1999.00176.x.

Tamayo, A. (2002). Exaustão emocional no trabalho. Revista de administração, São Paulo v.37, n.2, p.26-37.

Tamayo, M. R. & Tróccoli, B. T. (2002). Exaustão emocional: Relações com o suporte

organizacional e com as estratégias de coping no trabalho. Estudos de psicologia. 7 (1) 337-746.

Tamayo, M. R., & Tróccoli, B. T. (2009). Construção e validação fatorial da escala de caracterização do burnout (ECB). Estudos de psicologia, 14 (3), 213-21. doi.org/10.1590/S1413-294X2009000300005.

Teixeira, J. A. C. (2007). Comunicação em contexto clínico. Revista portuguesa de

medicina geral e familiar, 23(2), 151-4.

Trigo, T. R., Teng, C. T., & Hallak, J. E. C. (2007). Síndrome de burnout ou estafa

profissional e os transtornos psiquiátricos. Revista de psiquiatria clínica,34 (5), 223- 233.

Vasconcelos, G. (2014). Ensino clínico: Efeito nas competências empáticas de

comunicação adquiridas no segundo ano. Relação com alexitimia e capacidade de reconhecimento da expressão facial de emoções. (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Medicina, Porto, Portugal.

Vicente, C. S., Oliveira, R. A., & Maroco, J. (2013). Análise fatorial do inventário de burnout de maslach (MBI-HSS) em profissionais portugueses. Psicologia, saúde

& doenças, 14 (1), 152-167.

Zimmermann, C., Del Piccolo, L., & Finset, A. (2007). Cues and concerns by patients in medical consultations: a literature review. Psychological bulletin,133 (3), 438.doi: 10.1037/0033-2909.133.3.438.

Zorzanelli, R. T. (2010). A síndrome da fadiga crônica: apresentação e controvérsias. Estudos de Psicologia 15 (1), 65-71.

http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=287122130008.

Watson, D., Clark, L. A., & Tellegen, A. (1988). Development and validation of brief measures of positive and negative affect: the PANAS scales. Journal of personality

and social psychology, 54 (6), 1063.

West, C. P., Tan, A. D., Habermann, T. M., Sloan, J. A., & Shanafelt, T. D. (2009). Association of resident fatigue and distress with perceived medical

errors. Jama, 302(12), 1294-1300. doi:10.1001/jama.2009.1389.

Williams, A. C. D. C. (2002). Facial expression of pain, empathy, evolution, and social learning. Behavioral and brain sciences, 25 (04), 475-480. doi:

Exaustão emocional e reconhecimento de emoções

36

ANEXOS

Exaustão emocional e reconhecimento de emoções

37

ANEXO B – Consentimento Informado

Documentos relacionados