• Nenhum resultado encontrado

O diagnóstico precoce das deficiências auditivas tem sido visto, há décadas, como fator fundamental para o desenvolvimento biopsicossocial do deficiente auditivo. Dessa forma, a TANU, inserida em programas de saúde auditiva, é descrita como o principal instrumento para se chegar a esse diagnóstico e à intervenção precoce em casos de surdez (JCIH, 2007; Lewis et al., 2010).

A partir dessas reflexões, esta tese teve como objetivo avaliar três diferentes critérios de “passa-falha” das EOAET e compará-los, de modo a avaliar qual oferece o menor percentual de “falha” e maior sensibilidade e especificidade.

Existem diversos aparelhos automáticos de EOAET no mercado, com diferentes critérios de “passa-falha”. Na literatura levantada nesta tese, pôde-se observar que os artigos, nas suas metodologias, frequentemente, não descrevem qual critério de “passa-falha” foi utilizado na pesquisa. Quando o fazem, o critério mais comum é o que foi nomeado, neste estudo, de critério de “passa-falha” de “3 Bandas” (Thorton et al., 2003; Mendez_Colunga et al., 2005; Freitas et al., 2009; Simonek e Azevedo, 2010; Angrisani et al., 2011). Por esse critério, a resposta da relação sinal-ruído das EOAET deve apresentar resultado satisfatório (EOAET presente) em, no mínimo, três das cinco bandas de frequência testadas, não necessariamente consecutivas.

Também não foram encontrados trabalhos que analisassem os resultados da TAN considerando a presença de EOAET em apenas duas bandas de frequência. Para o parâmetro Narrow, que utiliza estímulo de banda estreita, apenas um relacionou o uso deste estímulo em procedimento de TAN com EOAET (Brass, Watkins e Kemp, 1994).

O presente estudo verificou a distribuição dos resultados de “passa- falha” comparando três diferentes critérios de “passa-falha” das EOAET (Capítulos 1 e 2). O critério denominado “2 Bandas" obteve índices de presença de resposta mais elevados, com 91,8%. Porém, este percentual não foi considerado diferente do critério Narrow (90,7%). Comparando-se os critérios de “passa-falha” de “2 Bandas” e “3 Bandas”, detectou-se diferença estatisticamente significante para as porcentagens de “passa-falha” (p<0,001), sendo a porcentagem de “falha” em “3 Bandas” maior que em “2 Bandas”.

Foram pesquisadas a sensibilidade e a especificidade dos três critérios de “passa-falha” das EOAET, objetivando-se, com isso, responder à dúvida sobre a confiabilidade dos critérios de “passa-falha” de “3 Bandas”, “2 Bandas” e Narrow. Foi possível concluir que os três critérios apresentaram valores elevados tanto para especificidade (acima de 90%) como para sensibilidade (100%).

Também não foram observados casos falso-negativos nos critérios estudados; ou seja, os três apresentaram 100% de capacidade de detectar a deficiência auditiva, mostrando, assim, alta confiabilidade.

Pelo critério de “2 Bandas”, apenas, 8,2% dos neonatos seriam encaminhados para o diagnóstico. Já em “3 Bandas”, essa porcentagem aumentaria para 10,7%; e em Narrow seriam encaminhados 9,3% dos RN. Portanto, ao se utilizar o critério de “passa-falha” de “3 Bandas”, 2,5% a mais de RN seriam encaminhados para diagnóstico, em comparação ao critério “2 Bandas”.

Cabe ressaltar que um programa de TANU é efetivo quando são atingidos indicadores de qualidade, segundo o Joint Committee on Infant

Hearing (2007). Entre eles, destaca-se o índice de encaminhamento para

diagnóstico inferior a 4% (JCIH, 2007; Lewis et al., 2010).

Importante enfatizar ainda que, quanto menor o número de falso- positivos, menor será o custo do programa e a quantidade de encaminhamentos para reteste da TAN, com diminuição da sobrecarrega dos ambulatórios responsáveis pelo diagnóstico audiológico (Keren et al., 2002). Além disso, falso-positivos criam ansiedade desnecessária nos pais, diminuem o entusiasmo do programa de triagem e oneram o sistema de saúde (Johnsen et al., 1993; White et al., 1993; Mencher et al., 2001).

Apesar de os resultados estatísticos apontarem maior eficiência para o critério de “passa-falha” de “2 Bandas”, os especialistas podem se sentir inseguros em adotá-lo, pois há uma tendência em se estabelecer uma relação direta entre ausência de EOAET em determinada banda de frequência e limiar psicoacústico rebaixado na mesma frequência. Portanto, faz-se necessário considerar determinados aspectos fisiológicos do sistema auditivo.

O estímulo clique utilizado nas EOAET apresenta um espectro de frequência amplo (2 e 4kHz); portanto, as respostas geradas por ele refletem uma resposta coclear global, e não uma resposta específica por frequência (Prieve et al., 1993; Stapells, 2000). Ocorre que, após a captação das EOAET, amostras dos sons produzidos pelas CCE, as quais contêm diferentes componentes de frequência, são organizadas e representadas graficamente em bandas de frequência. No entanto, como são apenas amostras, não se

pode inferir que representem toda a área da membrana basilar correspondente àquela frequência (Kemp, 1986; Glattke eRobinette, 2002).

Sabe-se ainda que a membrana basilar apresenta uma movimentação maior em regiões específicas de acordo com a frequência da onda sonora viajante, fenômeno conhecido como tonotopia coclear (Békèsy, 1960). Contudo, essa tonotopia corresponde a uma região da membrana basilar e não a um ponto único.

Nesse sentido, seria muito simplista considerar que as respostas apresentadas no software do equipamento de EOAET representem o comportamento de um conjunto de células existentes naquela região coclear. Assim, a ausência de EOAET numa frequência plotada no software não poderia refletir diretamente a acuidade auditiva para aquela frequência.

Portanto, o limiar auditivo pode estar normal, mesmo se houver pequenas porcentagens de CCE com alguma disfunção. Ademais, limiar auditivo é uma medida psicoacústica e subjetiva, enquanto que o registro das EOAET é uma medida fisiológica e objetiva (Hall, 2000). As EOAET não devem ser usadas para estimar os limiares tonais, porém são valiosas no acompanhamento e/ou monitoramento da audição (Glattke e Robinette, 2002).

Além dessas considerações sobre a fisiologia da audição, cabe também refletir brevemente sobre o objetivo maior da TANU, que é detectar perdas auditivas incapacitantes e não perdas auditivas em frequências isoladas. Já há também a recomendação para acompanhamento da audição após a TAN, mesmo naqueles bebês que passaram no teste ao nascimento, para monitorar possíveis perdas progressivas ou adquiridas, ou mesmo perdas auditiva em frequências isoladas que possam prejudicar o desenvolvimento acadêmico (JCIH, 2007). Esse acompanhamento pode também ser assegurado por meio da triagem auditiva escolar (AAA, 2007; Nogueira e Mendonça, 2011). Assim, novos estudos devem ser realizados comparando os resultados das EOAET por banda de frequências com um padrão-ouro por frequência específica, tanto em adultos (audiometria tonal) quanto em RN (PEATE- FE). A utilização deste procedimento garantiria a audibilidade do sujeito avaliado e, permitiria comparação direta entre as frequências nos dois procedimentos (PEATE-FE e EOAET analisada por banda de frequência).

Consequentemente, garantiria a confiabilidade dos resultados encontrados nas EOAET para o critério “passa-falha” de “2 Bandas”, pois indicariam que a ausência de EOAET em algumas bandas de frequência não assinalam um rebaixamento auditivo nelas.

No mais, para reforçar os resultados apresentados neste estudo, seria necessário acompanhar, longitudinalmente e interinstitucionalmente, casos de RN encaminhados para diagnóstico audiológico devido à “falha” na TAN. Com isso, poderiam ser analisados, em larga escala, os resultados obtidos no diagnóstico com os observados nos critérios “passa-falha” utilizados. Ou seja, observar como se comportam auditivamente os RN que “falharam” na TAN, em duas ou em três bandas de frequências.

De acordo com os resultados e análises observados na população estudada, pode-se concluir que:

 O maior percentual de EOAET presentes foi na banda de frequência de 3 kHz (89,0%), seguida do resultado de 84,3% na banda de 2 kHz e de 81,5% na banda de 4 kHz.

 O critério “passa/ falha” de 2 bandas foi mais específico, apresentando menores taxas de falso-positivos, quando comparado ao critério de 3 bandas.

 O critério “passa/falha” de banda estreita – Narrow, também apresentou boa especificidade, no entanto, com maior taxa de falso-positivos quando comparado ao critério de 2 bandas.

 Os três critérios “passa/falha (3 bandas, 2 bandas e Narrow) foram sensíveis na identificação das perdas auditivas encontradas, não sendo observado nenhum caso falso-negativo.

ACADEMY OF PEDIATRICS. Task Force on Newborn and Infant Hearing, 1998_1999. Pediatrics, v.103, p.527-30, 1999.

AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS. Recommendations for Preventive Pediatric Health Care Committee on Practice and Ambulatory Medicine and Bright Futures Steering Committee. Pediatrics 120 (6): 1376. 2007.

AIDAN, D.; LESTANG, P.; AVAN, P.; BONFILS, P. Characteristics of transient evoked otoacoustic emissions (TEOEs) in neonates. Acta Otolaryngol., v. 117, n. 1, p. 25-30, 1997.

ALTMAN, D.G. Practical Statistics for Medical Research. Chapman & Hall, New York. v.11; n. 319; p. 703-704. 1999

ANDRADE-CÔRTES, I.F..; LEWIS, D.R. A negligência mundial sobre a deficiência auditiva infantil em países em desenvolvimento. Rev. Distúrb.

Comum, São Paulo, v. 20, n. 2, p.279-281, 2008.

ANGRISANI RMG, SUZUKI MR, PIFAIA GR, SOUSA EC, GIL D, AZEVEDO MF. Triagem auditiva neonatal com emissões otoacusticas e reflexo cocleo- palpebral: estudo da sensibilidade e especificidade. Rev. CEFAC. (Impresso), v. online, p. x-xx, 2011. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/rcefac/2011nahead/213-10.pdf Acesso em: 15/10/2012.

AZEVEDO, M.F. Triagem auditiva neonatal. In: Fernanda Dreux M. Fernandes; Beatriz Castro A. Mendes; Ana Luza Navas. (Org.). Tratado de

Fonoaudiologia. 2ªed.: Roca, p. 65-77, 2010.

BASSETO, M.C.A.; CHIARI, B.M.; AZEVEDO M.F. Emissões otoacústicas evocadas transientes (EOAET): amplitude da resposta em recém-nascidos a termo e prematuro. Rev. Bras. Otorrinolaringol., v.69, n.1, p.84-92, 2003. BRAZELTON, T. B. The manual. In: BRAZELTON, T. B. Neonatal Behavioral

Assesment Scale. 2. ed. Philadelphia: Spastics International medical

Publications, 1984. p. 17-77.

BLATRIX S. Promenade autour de La cochlée. [acesso em 12 jan 2010]. Disponível em:

BÉKÉSY, G.V. Experiments in Hearing. McGraw-Hill; New York: 1960.

BÉKÉSY, G.V. “Concerning the pleasures of observing, and the mechanics of the inner ear” in Nobel Lectures in Physiology or Medicine 1942-1962, World Scientific, Singapore. p. 722-746, 1960

BERGMAN BM, GORGA MP, NEELY ST, KAMINSKI JR, BEAUCHAINE KL, PETERS J. Preliminary descriptions of transient-evoked and distortion-product otoacoustic emissions from graduates of an intensive care nursery. J Am Acad

Audiol. v. 6, n.2, p.150-62. 1995

BEVILACQUA MC, ALVARENGA KF, COSTA OA, MORET AL. The universal newborn hearing screening in Brazil: from identification to intervention. Int J

Pediatr Otorhinolaryngol. v.74, n.5, p.510-5, 2010.

BRASS, D.; WATKINS, P.; KEMP, D.T. Assessment of an implementation of a narrow band, neonatal otoacoustic emission screening method. Ear Hear, v.15, p.467-75, 1994.

BRAY, P.J. A study of the properties of click-evoked otoacoustic emissions and development of a clinical otoacoustic hearing test instrument. London:

University of College and Middlesex School of Medicine, 1989.

BROWNELL W.E; BADER C.R; BERTRAND D; DE RIBAUPIERRE Y. Evoked mechanical responses of isolated cochlear outer hair cells. Science.

v.227:p.194-196, 1985;

BROWNELL, W.E. Outer hair cell electromotility and otoacoustic emissions.

Ear and Hearing, v.11, n.2, p. 82, 1990.

CHAPCHAP MJ, SEGRE CAM. Universal newborn hearing screening and transient evoked otoacoustic emission: new concepts in Brazil. Scand Audiol. v.53, p.33-6, 2001.

CLARKE, P.; IQBAL, M.; MITCHELL, S. A comparison of transientevoked otoacoustic emissions and automated auditory brainstem responses for pre- discharge neonatal hearing screening. Int J Audiol., v.42, p.443-7, 2003. CÔRTES-ANDRADE, I F; BENTO, D V E LEWIS, D R. Emissões Otoacústicas Evocadas por Estímulo Transiente: protocolos de Triagem Auditiva Neonatal.

Rev. CEFAC [online]. ahead of print [cited 2012-12-30], pp. 0-0. Available from:

18462012005000062&lng=en&nrm=iso>. Epub July 19, 2012. ISSN 1982-0216. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462012005000062.

KORRES, L; JOSEPH K; SMYTH, V; MAURER, M; YOUNG, J; TUDEHOPE, D; MCPHERSON, B. Neonatal transient evoked otoacoustic emissions screening: how many stimuli are enough? Aust N Z J Audiol., v.24, p.49-53,2002.

DAVIS, H. An active process in cochlear mechanics. Hear Res., v.9, n.1, p.79- 90, 1983.

DAVIS, A; BAMFORD, J; WILSON, I; RAMKALAWAN, T; RAMKALAWAN, T; FORSHAW, M; WRIGHT, S. A Critical Review of the role of neonatal hearing screening in the detection of congenital hearing impairment. Health

Technology Assessment. v.1, n.10, p.1-176,1997.

DAVIS A, BAMFORD J, STEVENS J. Performance of neonatal and infant hearing screens: sensitivity and specificity. Br J Audiol. 2001;35(1):3-15. DOYLE. K.. FUJIKAWA, S., ROGERS. P; NEWMAN. E. Comparison of newborn hearing screening by transient otoacoustic emissions and auditory brainstem response using ALGO-2. International Journal of Pediatric

Otorhinolaryngology. v. 43, p.207-211. 1998

DRAQUE, R.L; VOGL, A.W.; MITCHELL A.W.M. Gray’s - Anatomia para

estudantes. 2º ed; Elsevier; p. 1-1136. 2010.

DURANTE, A.S; CARVALLO, R.M.M.; COSTA, F.S; SOARES, J.C.

Características das emissões otoacústicas por transientes em programa de triagem auditiva neonatal. Pró-Fono R. Atual. Cient., Barueri, v.17, n.2, p. 133- 140, 2005.

DURANTE, A.S. Emissões Otoacusticas. In: FERNADES, F.D.M; MENDES, B.C.A; NAVAS, A.L.G.P. Tratado de Fonoaudiologia. 2º ed; São Paulo: Roca; p. 78-84.2009

ERENBERG, A. LEMON, J.; SIA, C.; TRUNKEL, D.; ZIRING, P. Newborn and infant hearing loss: detection and intervention. American Academy of Pediatrics. Task Force on Newborn and Infant Hearing, 1998-1999. Pediatrics, v.103, p.527-30, 1999.

FLETCHER, R.H.; FLETCHER, S.W. Prevenção. 4.ed. In: FLETCHER, R.; FLETCHER, S. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. Porto Alegre: Artes Médicas, 4.ed; p. 179-201, 2006.

FLOCK Å, FLOCK B, ULFENDAHL M. Mechanisms of movement in outer hair cells and a possible structural basis. Arch Otorhinolaryngol. v. 243. p.83- 90.1986

FREITAS, V.S; ALVARENGA, K.F; BEVILACQUA M.C; MARTINEZ M.A.N; COSTA O.A. Análise crítica de três protocolos de triagem auditiva neonatal.

Pró-Fono R. Atual. Cient., Barueri, v. 21, n. 3, 2009.

FUKAI, N. et al. Effects of body position on transient-evoked otoacoustic emissions: the clinical perspective. Int J Audiol., v.44, p.8-14, 2005. FUHRMANN E., SCHNEIDER W., SCHULTZ M. Wave propagation in the cochlea (inner ear): Effects of Reissner’s membrane and non-rectangular cross- section. Acta Mech. 70, 15-30. 1987.

GANZ, M; VON SPECHT, H; KEVANISHVILI, Z. Contralateral modification of transitory evoked otoacoustic emissions. Laryngologie, Rhinologie, Otologie, v.76, 278-283. 1997.

GARCIA, C.F.D; ISAAC, M.L.; OLIVEIRA, J.A.A. Emissões otoacústicas evocadas transitórias: instrumento para a detecção precoce de alterações auditivas em recém-nascidos a termo e prematuro. Rev. Bras.

Otorrinolaringol., v.68, n.3, p.344-352, 2002.

GATANU - Grupo de Apoio à triagem auditiva neonatal universal, 2005.

Programas de TANU no Brasil. Disponível on line em: <http://www.gatanu.org/ >. Acessado em 10/10/2010.

GATTAZ, G; RUGGICRI, M; BOGAR, P. Estudo das Emissões Otoacústicas Evocadas em Adultos Jovens Audiologcamente Normais. Ver. Bras.

Otorrinolaringol.v. 60, n.1, p. 15-18, 1994.

GATTO, C.I; TOCHETTO, T.M; Deficiência auditiva infantil: implicações e soluções. Rev CEFAC. v. 9, n.1, p.110-5. 2007

GLATTKE, T.J.;PAFITIS IA; CUMMISKEY, C; HERER, GR. Identification of hearing loss in children using measures of transient otoacoustic emission reproducibility. American Jornal of Audiology. v.4, p.71-86. 1994.

GLATTKE, T.J.; ROBINETTE, M.S. Transient evoked otoacustics emissions in population with normal hearing sensitivity. In: Robinette M.S., GLATTKE T.J. Otoacoustic emission - clinical applications. New York: Thieme, 3º ed. p.87-107, 2002.

GOLD, T. The physical basis of the action of the cochlea. Proc R Soc Lond B

Biol Sci. v.135, p.492-498. 1948

GONG, Ql. A study of the reduction of the stimulus artifact using a predictor- subtractor-restorer (PSR) filter. Acta Acustica (Chin.), v.27, p.471-6, 2002. GORGA MP, NEELY ST, BERGMAN B, BEAUCHAINE KL, KAMINSKI JR, PETERS J. Otoacoustic emissions from normal-hearing and hearing-impaired subjects: distortion product responses. J Acoust Soc Am, v.93, (4 Pt 1): p.2050-60. 1993.

GORGA, MP, JOHNSON, TA, KAMINSKI JK, BEAUCHAINE KL, GARNER CA, NEELY ST. Using a combination of click- and toneburst-evoked auditory brainstem response measurements to estimate pure-tone thresholds. Ear Hear. v. 27, n.1, p. 60–74. 2006.

GREENBERG R.S; DANIELS S.R; FLANDERS W.D; ELEY J.W; BORING III J.R. Epidemiologia Clínica. 3º ed. Porto Alegre:Artmed, p. 103-17, 2005. GUEDES, M.C. PASSOS, SN.; GOMEZ, MVSG; BENTO, RF. Estudo da

reprodutibilidade das emissões otoacusticas em indivíduos normais. Rev. Bras.

Otorrinolaringol., v.68, n.1, p.34-38, 2002.

HALL, JW. Handbook of otoacoustic emissions. San Diego, Calif.: Singular, p. 635, 2000.

HALL, JW.; SMITH, SD.; POPELKA, GR. Newborn Hearing Screening with Combined Otoacoustic Emissions and Auditory Brainstem Responses. Journal of the American Academy of Audiology. v.15, n. 6, pp. 414-425. 2004

HAWKINS JE. Sketches of Otohistory: part 3 - Alfonso Corti. Audiol Neurotol 2004;9:259-64.

HELMHOLTZ, H.V. On the Physiological Cause of Harmony in Music: A Lecture Delivered in Bonn, 1857. Published in Science and Culture: Popular and

Chicago: University of Chicago Press. 1857. Disponivel

em:http://books.google.com.br/books?id=xTxcgGX9dicC&printsec=frontcover&h l=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false

HLAWATSCH F; AUGER, F. Representations in time and frequency. Time- Frequency Analysis: Concepts and Methods. Londres: ISTE and Wiley,p.137. 2008.

HUDSPETH, A.J. How the ear´s work works. Nature, v.341, p.397-404, 1989. HUDSPETH, A.J. How the ear´s work works. Nature, v.341, p.397-404, 1989. HYDE ML. Evidence-based practice, ethics and EHDI program quality. In:Seewald RC, Bamford J, eds. A Sound Foundation Through Early

Amplification (Proceedings of the 3rd International Pediatric Conference). Basel,

Switzerland: Phonak AG; 2005

JOHNSEN, M.J. et al. Operating a hospital-based universal newborn hearing screening programme using transient-evoked otoacoustic emissions. Semin

Hear, v.14, p.46-55, 1993.

JOINT COMMITTEE ON INFANT HEARING (JCIH). Position statement. 1982 Disponível em: < http://www.jcih.org/JCIH1982.pdf>. Acesso em: 17/06/2009. JOINT COMMITTEE ON INFANT HEARING (JCIH). Position statement. 1994 Disponível em: < http://www.jcih.org/JCIH1994.pdf >. Acesso em: 18/06/2009 JOINT COMMITTEE ON INFANT HEARING (JCIH). Position statement. 2000 Disponível em: <http://www.audiology.org/professional/positions/jcih-early.php>. Acesso em: 22/06/2009.

JOINT COMMITTEE ON INFANT HEARING (JCIH). Position statement. 2007 Disponível em: < http://www.jcih.org/ExecSummFINAL.pdf >. Acesso em: 19/06/2009

KEI, J. MCPHERSON B, SMYTH V, LATHAM S, LOSCHER J. Transient- evoked otoacoustic emissions in infants: effects of gender, ear asymmetry and activity status. Audiology., v.36, p.61-71, 1997.

KEMP, D.T. Stimulated acoustic emissions from within the human auditory system. J Acoust Soc Am. v.64, p.1386-1391. 1978.

KEMP, D.T. Evidence of mechanical nonlinearity and frequency selective wave amplification in the cochlea. Acta Otolaryngol., v.224, p.37-45, 1979.

KEMP, DT; CHUM R. Observations on the generator mechanism of stimulus frequency acoustic emissions, two-tone suppression. In: G. Van den Brink, F.A. ed. Bilsen. Psychophysical, Physiological and Behavioural studies in hearing. p. 34-41. 1980

KEMP, D.T; RAY P, ALEXANDER L; BROWN A.M. Acoustic Emission

Cochleography: Pratical aspects. Scand. Audiol., v.25, suppl., p.71-95, 1986. KEMP, DT. Otoacoustic emissions, travelling waves and cochlear mechanism. Hear Res. v.22, p.95-104. 1986.

KEMP, D.T.; RYAN, S.; BRAY, P. Otoacoustic Emission analysis and

interpretation for Clinical purposes. Adv. Audiol., Basel/Karger, v.7, p.77-98, 1990.

KEMP, D.T.; RYAN,S. Otoacoustic emission tests in neonatal screening programmes, Acta Otolaryngol., Stockholm, v.482, suppl., p.73-84, 1991. KEMP, D.T.; RYAN, S. The use of transient-evoked otoacoustic emissions in neonatal hearing screening programmes. Semin Hear, v.14, p.30-44, 1993. KEMP D.T. Otoacoustic emission in perspective. In: Robinette M.S., GLATTKE T.J. editors. Otoacoustic emission - clinical applications. New York: Thieme, p.1-21, 1997.

KEMP, D.T. Otoacustic emissions, their oringinin cochlear function, and use. Br.

Med. Bull., v.63, n.1, p.223-241, 2002.

KIANG N.Y.S. Discharge patteRN of single fibers in the cat’s auditory nerve. Reserch monograph. Cambridge. MIT Press, n. 35, p. 1-166, 1965.

KEREN R, HELFAND M, HOMER C, MCPHILLIPS H, LIEU TA. Projected cost- effectiveness of statewide universal newborn hearing screening. Pediatrics. v. 110, n.5, p.855-64, 2002;

KOK, MR; ZANTEN GAV; BROCAAR, MP; WALLENBURG, HCS. Click-evoked otoacoustic emissions in 1036 ears of healthy newboRN. Audiology., v.32, p.213-24, 1993.

KOK, MR; VAN ZANTE, GA; CROCAAR, MP; JONGEJAN, HTM. Click-Evoked otoacoustic emission in very-low-birth-weight infants: a cross-sectional analysis. Audiology,v. 33, p. 152-164. 1994

KOMPIS, M.; OBERLI, M.; BRUGGER, U. A novel real time noise reduction system for the assessment of evoked otoacoustic emissions. Comput Biol

Med., v.30, p.341-54, 2000.

KORRES, S.G; BALATSOURAS DG, ECONOMOU C, FEREKIDIS E, KANDILOROS D, ADAMOPOULOS G. Effect of the number of averaged responses in transient-evoked otoacoustic emissions on the results of neonatal hearing screening. Audiology., v.39, p.293-9, 2000.

KORRES SG, BALATSOURAS DG, NIKOLOPOULOS T, KORRES GS, FEREKIDIS E. Making universal newborn hearing screening a success. Int J Pediatr Otorhinolaryngol. v.70, n.2, p.241-6. 2006

LEWIS D.R; MARONE S.A.M; MENDES B.C.A; CRUZ O.L.M; NÓBREGA M. Comitê multiprofissional em saúde auditiva: COMUSA. Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) [serial on the Internet]. 2010 Feb [cited 2012 Dec 08]; 76(1): 121-128. Disponível on line em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1808-

86942010000100020&script=sci_arttext

LINARES, A.E.; CARVALLO, R.M.M. Medidas imitanciométricas em crianças com ausência de emissões otoacústicas. Rev. Bras. Otorrinolaringol., v.74, n.3, p.410-416, 2008.

LINS O.G. Audiometria fisiológica tonal utilizando respostas de estado estável audutiva de tronco cerebral [tese de doutorado]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo; 2002.

MAXON, A.B, WHITE KR, CULPEPPER B, VOHR BR. Maintaining acceptably low referral rates in TEOAE-based newborn hearing screening programmes. J

Commun Disord., v.30, p. 457-75, 1997.

MENCHER, G.T.; DEVOE, S.J. Universal newborn screening: a dream realized or a nightmare in the making? Scand Audiol., v.30, p.15-21, 2001.

MÉNDEZ COLUNGA JC; MÉNDEZ ÁLVAREZ JC; CARREÑO VJM; ÁLVAREZ ZMJ; MANRIQUE EC; FERNANDEZ AML; GARCÍA DF. Despistaje de la hipoacusia neonatal: resultados después de 3 años de iniciar nuestro programa. Acta Otorrinolaringol Esp. v. 55, p;55-58. 2005

MONTEIRO, PC. Custo x Efetividade da triagem auditiva neonatal em uma maternidade de São Paulo, Dissertação de Mestrado, PEPG em

Fonoaudiologia, PUCSP. 2008. p. 149.

NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH CONSENSUS DEVELOPMENT CONFERENCE STATEMENT. Early identification of hearing impairment in infants and young children. Int J Pediatr Otorhinolaryngol., v.27, n.3, p.215- 27, 1993.

NATIONAL CENTER FOR HEARING ASSESSMENT AND MANAGEMENT - NCHAM. Issues & evidence: prevalence of congenital hearing loss. [homepage na internet]. Utah, US; 2002. [atualizado em 11abr 2008; [acesso em 23 02 13]. Disponível em <www.infanthearing.org/status/unhsstate.html>

NOGUEIRA JCR, MENDONÇA MC. Prática dos professores da rede publica de ensino em relação a avaliação auditiva em crianças. Rev Bras de Ciências da

Saúde. v.15, p.409-414. 2011

NORTON, S.J. GORGA MP, WIDEN JE,. FOLSOM RC, SININGER Y, CONE- WESSON B, VOHR BR, FLETCHER KA. Identification of neonatal hearing impairment: evaluation of transient evoked otoacoustic emission, distortion product otoacoustic emission, and auditory brain stem response test performance. Ear Hear, v.21, p.508-528, 2000.

OLIVEIRA, J.A.A. O mecanismo eletrobiomecânico ativo da cóclea. Rev. Bras.

de Otorrinolaringologia, v.50, n.4, 1993.

OLUSANYA, BO; WIRZ, SL; LUXON, LM. Hospital-based universal newborn hearing screening for early detection of permanent congenital hearing loss in Lagos, Nigeria. Int J Pediatr Otorhinolaryngol. v.72, n.7, p.991-1001, 2008. PEREIRA, PKS; MARTINS, AS; VIEIRA, MR; AZEVEDO, MF. Programa de triagem auditiva neonatal: associação entre perda auditiva e fatores de risco.

Pró-Fono R. Atual. Cient. vol.19, n.3, p. 267-278. 2007.

PIALARISSI, P.R.; GATTAZ, G. Emissões Otoacústicas: conceitos básicos e informações clínicas. Arquivos da Fundação Otorrinolaringologia, v.1, n.2, 1997.

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO À SAÚDE AUDITIVA. [cited 2006 sep 21]. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/

POPELKA, G.R.; KARZON, R.K.; CLARY, R.A. Identification of noise sources

Documentos relacionados