• Nenhum resultado encontrado

Os resultados do padrão das amilases digestivas, através de eletroforese e ensaios em gel, revelaram que Z. subfasciatus não transmite o padrão de indução das duas isoformas de -amilase de baixa migração eletroforética para uma futura geração (Fig. 5). Intestinos das larvas de insetos oriundos de P. vulgaris, onde há a presença do αAI-1, apresentaram a indução das duas isoformas induzidas de α-amilase, enquanto que os animais oriundos das sementes de V. unguiculata, onde o AI-1 é ausente, apresentaram somente um nível de expressão basal dessas isoformas, o que corrobora com os resultados obtidos em estudos anteriores (SILVA et

al., 2001b; BIFANO et al., 2010). No entanto, a passagem de somente

uma geração no interior de sementes de P. vulgaris não demonstrou ser suficiente para possibilitar que uma parental passe a transmitir o padrão de indução das amilases digestivas para a sua prole que passa a se desenvolver no interior de sementes de V. unguiculata (Fig. 5).

Para passagem do padrão das duas isoformas de -amilase para futuras gerações, por mecanismos de herança epigenéticos, deve haver uma modificação ou uma continuidade de indução nas células germinativas e eventualmente nos gametas. Essas variações precisam sobreviver a processos de gametogênese e aos primeiros estágios da embriogênese, que são etapas onde há reconstruções das células e da cromatina (reprogramação celular), sendo passos importantes para o futuro desenvolvimento do embrião (JABLONKA, 2013; JABLONKA; LAMB, 2015). Portanto, nossos resultados indicam que caso esteja havendo algum tipo de modificação epigenética, promovida por uma parental que teve um ciclo de vida no interior de sementes de P. vulgaris, elas não tenham sido resistentes o suficiente para ultrapassar estas barreiras. Portanto, seus estados epigenéticos e sua continuidade de indução das duas isoformas de -amilase não foram reconstruídas (Fig. 5).

Esses resultados não descartam a possibilidade de que mecanismos epigenéticos possam estar atuando, porém, de uma maneira somente somática (somente no indivíduo). Já foi demonstrado que Z. subfasciatus quando em contato com o AI-1

promove uma expressão constitutiva e irreversível das duas isoformas de -amilase (BIFANO et al., 2010). Quando larvas desses insetos, com doze dias de idade, são removidos de sementes de P.

vulgaris e transferidos para capsulas de gelatina contendo farinha dos

grãos de V. unguiculata, eles permanecem com a alta expressão das amilases induzidas até completar dezessete dias de vida, que é o estágio onde a alimentação é cessada (BIFANO et al., 2010). Portanto, essa indução permanece altamente expressa, mesmo o inseto passando por instares larvais. O crescimento animal culmina com o surgimento de um número maior de células, inclusive, que nunca tiveram o contato com o AI-1. Isso mostra um forte indício de que mecanismos epigenéticos possam estar atuando para que a expressão dos genes, responsáveis por essa indução, permaneçam sendo altamente expressos e que essa informação seja passada para novas células recém-formadas. Nesse mesmo trabalho, foi demonstrado que as células do intestino de Z. subfasciatus promove a clivagem do AI-1. Preparações de microvilosidades das larvas de

Z. subfasciatus são capazes de promover hidrólise do AI-1(BIFANO

et al., 2010). Ishimoto e Chrispeels, (1996), já tinham demonstrado

este evento de hidrólise do AI-1 e a liberação de um peptídeo C- terminal, sendo uma proteinase do tipo serínica envolvida neste processo. A hipótese levantada por este trabalho, é que o peptídeo liberado por esta hidrólise funcione como um peptídeo sinal, que quando em contato com a célula, promove uma cascata de sinalização, ocasionando o acionamento de mecanismos epigenéticos atuarem para a expressão constitutiva e irreversível dessas duas isoformas de -amilase.

Importante ressaltar, que há pouca informação na literatura em relação aos mecanismos epigenéticos encontrados em insetos, principalmente referentes a Z. subfasciatus. Um dos sistemas epigenéticos mais estudados é a metilação do DNA, que são marcações em nucleotídeos de citosina (CpG) que promovem alterações da cromatina, estando geralmente relacionados a silenciamentos gênicos. Muitos estudos envolvendo este mecanismo vieram de experimentos envolvendo mamíferos e plantas, sendo em insetos algo relativamente novo (GALASTAD; HUNT; GOODISMAN, 2014). Porém, várias espécies de insetos possuem estes mecanismos em seus genomas (GALASTAD; HUNT; GOODISMAN, 2014). Já espécies como Drosophila melanogaster e Tribolium

castaneum, não foram encontrados níveis significativos de

nucleotídeos metilados, o que mostra grande variação do papel da metilação de DNA na biologia das diferentes espécies de insetos

(URIELI-SHOVAL et al., 1992; GOWHER; LEISMANN; JELTSCH, 2000; TRIBOLIUM GENOME SEQUENCING CONSORTIUM GALASTAD, 2008; HUNT; GOODISMAN, 2014). O conhecimento de quais são os instrumentos epigenéticos que estão presentes em Z.

subfasciatus e como eles influenciam seus sistemas de expressões

gênicas ainda são desconhecidos. Essas informações podem ser importantes para a investigação do papel do αAI-1 como possível indutor de modificações epigenéticas.

Os perfis de atividade de amilases também mostraram indiferença em ter uma parental vinda de P. vulgaris, sendo que ao voltar a se desenvolver no interior de grãos de V. unguiculata o padrão de Z. subfasciatus nestas sementes volta a se restabelecer (Fig. 6). Embora as amostras não tenham se diferenciado estatíticamentos, as atividades mostraram ser discrepantes, insetos oriundos de P. vulgaris com menores valores quando comparados aos insetos oriundos de V. unguiculata. Bifano e colaboradores (2010) mediram a atividade de -amilase de larvas de Z. subfasciatus em diferentes dias após a sua infestação (12-17 dias), em sementes de V. unguiculata e P. vulgaris, e notaram que os padrões de atividade apresentam diferenças de acordo com os dias do qual as larvas são retiradas dos grãos. Os diferentes dias de coleta das larvas de 4º instar (15 dias em V. unguiculata e 18 dias em P. vulgaris - item 3.6) pode estar relacionado a esta grande diferença das atividades de amilases. Provavelmente, 18 dias de desenvolvimento em P. vulgaris as larvas estejam mais próximas do estágio pupa, sendo assim, pode já ter iniciado uma suspensão da expressão de suas enzimas digestivas. Enquanto que 15 dias de desenvolvimento em V.

unguiculata as larvas devem ter uma expressão maior das suas

enzimas digestivas por estarem mais distantes deste estágio. Amostras intestinais das larvas de Z. subfasciatus oriundas de P. vulgaris mostraram menores valores de atividade de -amilase

in vitro, porém, em gel SDS-PAGE notamos haver uma maior ou

semelhante atividade quando comparamos com os insetos oriundos de V. unguiculata (Fig. 5 e 6). Isso pode estar relacionado com a própria técnica eletroforética adotada. Michaud e colaboradores (1996), constataram que os complexos formados entre protease cisteínica e diferentes cistatinas (seu inibidor), quando submetidos à eletroforese em gel de poliacrilamida SDS-PAGE, são diferentemente dissociados e podem mostrar atividades em gel pós eletroforese. Isso

sugere que algo similar possa estar ocorrendo em nosso experimento. Os A-1, presentes nas amostras oriundas de P.

vulgaris, podem estar sofrendo desacoplamentos com as -amilases,

que agora livres da ligação com o seu inibidor, podem estar retornando suas atividades enzimáticas, mostrando uma maior atividade que o esperado em gel. No mesmo trabalho, Michaud e colaboradores (1996) mostraram que a relação de dissociação é inversamente proporcional à afinidade entre as moléculas, quando as proteases cisteínicas foram submetidas a inibidores cistanina A (HSA) e cistatina B (HSB) (Ki 1.9 X 10-11 M e 1.2 X 10-10 M,

respectivamente) não mostraram atividade em gel, enquanto que, submetidas a Inibidores de protease cisteína 1 (OC1) e protease cisteína 2 (OC2) (Ki 3.6 X 10-8 M e 1.1 X 10-6 M, respectivamente) a

atividade foi constatada. O que faz da técnica de eletroforese em gel SDS-PAGE como um parâmetro útil para medir afinidade entre moléculas. Caso o que foi mencionado anteriormente estiver ocorrendo, supõe-se que o modo com que se liga o A-1 de P.

vulgaris com a -amilases de Z. subfasciatus seja de uma maneira

reversível e com uma afinidade relativamente baixa.

A análise da colaboração maternal e/ou paternal surgiu a partir do estudo envolvendo camundongos submetidos a estresses traumáticos, no caso uma separação maternal. Estes indivíduos, quando submetidos neste tratamento, apresentaram mudanças comportamentais e metabólicas que se perpetuaram para gerações seguintes, mesmo na ausência do estímulo traumatizante. Essa herança foi atribuída a expressão de pequenos RNAs não codificantes (sncRNAs) presentes nos espermatozoides de camundongos machos, portanto, uma colaboração paternal para esta perpetuação fenotípica (GAPP et al., 2014). O estresse aqui testado seria o contato das larvas de Z. subfasciatus com o αAI-1. Para averiguar como funcionaria uma possível colaboração parental para a transmissão da herança da expressão constitutiva das duas isoformas de -amilase, foram realizados os diferentes cruzamentos entre indivíduos virgens oriundos de P. vulgaris e V. unguiculata (item 3.3). Nossos resultados mostraram ser inconclusivos em identificar a contribuição maternal e/ou paternal da expressão das duas isoformas induzidas de -amilase para uma geração que passa a se desenvolver no interior de grãos de V. unguiculata (Fig. 7). Ambos os cruzamentos, entre fêmeas e machos oriundos de P. vulgaris e somente machos oriundos de P. vulgaris, parecem ter demostrando uma maior expressão das duas amilases induzidas, como os machos vindos de P. vulgaris estão envolvidos nessas duas amostras, isso

sugere que ele tenha uma maior colaboração para isso (Fig. 7). No entanto, o gel não demonstrou claras resoluções do padrão de amilases, além de não constar de uma amostra controle de indução positiva e negativa das duas isoformas de -amilase, como na Figura 5 e 6 (raiais Pc e Vc respectivamente). Isso mostra a necessidade de repetição do experimento para maiores conclusões.

As larvas do experimento da colaboração maternal e/ou paternal foram retiradas de grãos de V. unguiculata no mesmo período de tempo (15 dias), portanto, não possui a variável de dias que é presente no experimento anterior, como discutido anteriormente. A análise das atividades de -amilase in vitro de Z.

subfasciatus oriundos dos diferentes cruzamentos mostraram

padrões semelhantes (Fig. 8). Porém, intestinos de larvas oriundas do cruzamento entre fêmeas virgens que emergiram de V.

unguiculata com machos virgens que emergiram de P. vulgaris,

mostraram maior atividade quando comparado com os outros cruzamentos, o que reforça a possibilidade da colaboração paternal. No entanto, a indiferença estatística pode fazer com que se descarte esta possibilidade.

Analisamos a performance de Z. subfasciatus em transições de sementes de V. unguiculata e P. vulgaris (Tabela 1). A presença do αA-1, em sementes de P. vulgaris pode estar ligada à diminuição do desempenho desses insetos nesses grãos, uma vez que isso representa um estresse biológico para os mesmos. O desafio de lidar com o αA-1 pode estar fazendo com que eles necessitem mais tempo para completar o seu ciclo de vida, assim como a diminuição da porcentagem de sobrevivência. O que pode explicar os diferentes dias de atingimento do 4° instar larval de Z. subfasicuatus nessas duas espécies de leguminosas (item 3.6). A passagem de uma parental em sementes de V. unguiculata mostrou gerar uma prole mais eficaz em se desenvolver em sementes de P. vulgaris, possuindo um índice de Howe mais elevado quando comparado a uma parental vinda de P. vulgaris, mostrando menores desempenhos em sementes de P. vulgaris (índice de Howe 0.058 e 0.050, respectivamente). O que sugere que dependendo da espécie leguminosa, da qual uma parental de Z. subfasciatus tenha tido seu ciclo de vida, ela irá afetar o desempenho de sua prole.

geracionais nessas sementes podem nos trazer maiores confirmações acerca da herança da expressão constitutiva das duas isoformas de -amilase, assim como da colaboração parental desta indução, e dos desempenhos que esses insetos adquirem ao longo de transições entre essas leguminosas. Pesquisas que envolvam mais de uma geração de Z. subfasciatus em P. vulgaris e V.

6.CONCLUSÕES

• A passagem de somente uma geração de Z. subfasciatus em sementes de P. vulgaris mostrou ser incapaz de promover a herança da expressão constitutiva das duas isoformas de - amilases induzidas para uma prole em V. unguiculata. • Os resultados da análise da colaboração maternal e/ou

paternal para a herança das duas isoformas de -amilases induzidas mostraram ser inconclusivas, sendo necessário a repetição dos experimentos.

• O contato de Z. subfasciatus com o A-1 presente em sementes de P. vulgaris pode ser um dos fatores que proporcionam um aumento no seu tempo médio de desenvolvimento e um possível comprometimento do desenvolvimento de sua prole.

7.REFERÊNCIAS

ANDOW, D. A., FITT G. P., GRAFUS E. J., JACKSON R. E., RADCLIFFE, E. B., RAGSDALE, D. W., ROSSITER, L. Pesticide and transgenic plant resistance management in the field. Global

Pesticide Resistance in Arthropods. Whalon ME, Mota Sanchez D

& Hollingsworth RM (Ed.), CAB International, Wallingford, UK., p. 118- 144, 2008.

BIFANO, T. D., SAMUELS, R. I., ALEXANDRE, D., SILVA, C. P. Host- mediated induction of α-amylases by larvae of the Mexican bean weevil Zabrotes subfasciatus (Coleoptera: Chrysomelidae: Bruchinae) is irreversible and observed from the initiation of the feeding period. Archives of Insect Biochemistry and Physiology, v. 74, n. 4, p. 247–260, 2010.

BONET, A., B. LEROI, J. C., BIEMONT, G., PEREZ B., PICHARD, B. Has the Acanthoscelides obtectus group evolved in the original zone of its host plant (Phaseolus L.)? In: LABEYRIE, V., FABRES, G., LACHAISE, D. (Ed.), Insects-Plants. Junk Publishers, p. 378, 1987. BRIDWELL, J. C. The subfamilies of the Bruchidae (Coleoptera).

Proceedings Entomological Society of Washington, v. 34, p. 100-

106, 1932.

BRUSCA, R.C., BRUSCA, G.J. Invertebrados. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2ª ed. 968p, 2007.

CAMPBELL, P. M., REINER, D., MOORE, A. E., LEE, R. Y., EPSTEIN, M. M., HIGGINS, T. J. Comparison of the α-amylase inhibitor-1 from common bean (Phaseolus vulgaris) varieties and transgenic expression in other legumes-post-translational modifications and immunogenicity. Journal of Agricultural and Food

Chemmistry, v.59, n. 11, p. 6047-6054, 2011.

CARLINI, C. R.; GROSSI-DE-SÁ, M. D. Plant toxic proteins with insecticidal properties. A review on their potentialities as bioinsecticides. Toxicon, v. 40, p. 1515–1539, 2002.

Companhia Nacional de Abastecimento, 2017. Acompanhamento da safra brasileira de grãos. Acompanhamento da safra brasileira

grãos, v4 Safra 2016/1017 - Sétimo levantamento, Brasília, p.1-160.

DEBOUCK, D. G., TORO, O., PAREDES, O. M., JOHNSON, W. C., GEPTS, P. Genetic Diversity and Ecological Distribution of Phaseolus

vulgaris (Fabaceae) in Northwestern South America. Economic Botany, v. 47, n. 4, p. 408–423, 1993.

DECHECO, A., MONCADA, B., ORTIZ, M. Desarrollo de Zabrotes subfasciatus sobre seis variedades de frijol en Lima. Revista

Peruana de Entomologia. v. 29 p. 77-79, 1986.

FERY, R. L. The cowpea: production, utilization, and re- search in the United States. Horticutural Reviews, v. 12, p. 197-222, 1990.

FONSECA, M. G. D., BIANCHI, C., STALLIVIERI, F. Biotecnologia no Brasil: uma avaliação do seu potencial empresarial e industrial.

Brasília: SENAI.DN, n. 13, p. 77, 2010.

FOOD AND AGRIGULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. Strategic work of FAO to help eliminate hunger and malnutrition. Strategic programme to help eliminate hunger, food

insecurity and malnutrition, p. 28, 2017.

FRANKLIN, T. B., RUSSIG, H., WEISS, I. C., GRÄFF, J., LINDER, N., MICHALON, A., VIZI, S., MANSUY, I. M. Epigenetic transmission of the impact of early stress across generations. Biological Psychiatry, v. 68, p. 408–415, 2010.

GALLO, D., NAKANO, O., SILVEIRA NETO, S., CARCALHO, R. P. L., BATISTA, G. C., BERTI FILHO, E., PARRA, J. R. P., ZUCCHI, R. A., ALVES, S. B., VENDRAMIM, J. D. Manual de entomologia agrícola. Agronômica Ceres, p. 649, 1988.

PRADOS, J., FARINELLI, L., MISKA, E., MANSUY, I. M. Implication of sperm RNAs in transgenerational inheritance of the effects of early trauma in mice. Nature Neuroscience, v. 17, n. 5, p. 667–669, 2014.

GATEHOUSE, A. M. R. Antinutritional proteins in plants. In

Developments in Food Proteins, v. 3, p. 245-293, 1984.

GEPTS, P. Development of an integrated linkage map. Agronomy

and Range Science, v. 7, p. 53-91, 1999.

GLASTAD, K. M.; HUNT, B. G.; GOODISMAN, M. A. Evolutionary insights into DNA methylation in insects. Current Opinion in Insect

Science, v. 1, p. 25–30, 2014.

GOMES, W. S.; BORÉM, A. Biotecnologia: novo paradigma do agronegócio brasileiro. Revista de Economia e Agronegócio, v.11, n. 1, p. 115–136, 2013.

GOWHER, H., LEISMANN, O., JELTSCH, A. DNA of Drosophila melanogaster contais 5-methylcytosine. The EMBO journal, v. 19, n. 24, p. 6918-6923.

GROSSI DE SA, M. F.; CHRISPEELS, M. J. Molecular cloning of bruchid (Zabrotes subfasciatus) α-amylase cDNA and interactions of the expressed enzyme with bean amylase inhibitors. Insect

Biochemistry and Molecular Biology, v. 27, n. 4, p. 271–281, 1997.

HAINES, C. P. Insects and arachnids of tropical stored products: Their biology and identification. Natural Resources Institute, ed. 2, 1991. HANCOCK, J.F. Protein plants, In: Hancock J.F. (Ed.) Planta evolution and the origin of crop species. CAB international Cambridge, 2 ed., p. 195-208, 2004.

environment for insect. Journal of Stored Products Research, v. 7, p. 63–65, 1971.

ISHIMOTO, M., CHRISPEELS, M. J. Protective Mechanism of the Mexican Bean Weevil against High Levels of α-Amylase inhibitor in the Common Bean. Plant Physiology, v. 111, p. 393-401, 1996.

ISHIMOTO, M., KITAMURA, K. Growth Inhibitory Effects of an α- Amylase Inhibitor from the Kidney Bean, Phaseolus vulgaris (L.) on Three Species of Bruchids (Coleoptera: Bruchidae). Applied

entomology and zoology, v. 24, p. 281-286, 1989.

ISHIMOTO, M., KITAMURA, K. Tolerance to the Seed α-Amylase inhibitor by the Two Insect Pests of the Common Bean, Zabrotes

subfasciatus and Acanthoscelides obtectus (Coleoptera: Bruchidae). Applied entomology and zoology, v. 27, p. 243-251, 1992.

ISHIMOTO, M., SATO, T., CHRISPEELS, M. J., KITAMURA, K. Bruchid resistance of transgenic azuki bean expressing seed alpha- amylase inhibitor of common bean. Entomologia Experimentalis et

Applicata, v. 79, n. 3, p.309-315, 1996.

JABLONKA, E. Epigenetic inheritance and plasticity: The responsive germline. Progress in Biophysics and Molecular Biology, v. 111, n. 2–3, p. 99–107, 2013.

JABLONKA, E., LAMB, M. J. Epigenetic Inheritance and Evolution: the Lamarckian Dimension. Oxford University Press, Oxford, 1995. JABLONKA, E.; LAMB, M. J. The Changing Concept of Epigenetics.

The Journal of Aesthetics and Art Criticism, v. 63, n. 4, p. 315

326, 2005.

JABLONKA, E.; LAMB, M. J. Précis of Evolution in Four Dimensions.

JABLONKA, E.; LAMB, M. J. The inheritance of acquired epigenetic variations. International Jounal of Epidemiology, v. 44, n. 4, p. 1094–1103, 2015.

JABLONKA, E.; RAZ, G. Transgenerational epigenetic inheritance: Prevalence, mechanisms, and implications for the study of heredity and evolution. The Quarterly Review of Biology, v. 84, n. 2, p. 131– 176, 2009.

JACKAI, L. E. N., DAOUST, R. A. Insect pest of cowpeas. Annual

Review of Entomology, v. 31, p. 95-119, 1986.

JOHNSON, C. D. Seed Beetle Host Specifity and the Systematics of the Leguminosae. Advances in Legume Systematics, v. 2, p. 995- 1027, 1981.

KINGSOLVER, J. M. Handbook of the Bruchidae of the United States and Canada. Technical Bulletin, n. 1912, v. 1, p. 1-324, 2004.

KOLAWALE, G. O., TIAN, G., SINGH, B. B. Differential response of cowpea varieties to aluminum and phosphorus application. Journal

of Plant Nutrition, v. 23, p. 731–740, 2000.

LÄEMMLI, U. K. Cleavage of structural proteins during the assembly of the bacteriophage T4. Nature, v. 227, p. 680-685, 1970.

LAJOLO, F. M.; GENOVESE, M. I.; MENEZES, E. W. Qualidade nutricional. In: ARAUJO, R. S.; AGUSTÍN-RAVA, C.; STONE, L. F.; ZIMMERMANN, M. J. de O. (Coords.). Cultura do feijoeiro comum no Brasil. Piracicaba: Potafos, p. 71-99, 1996.

Systematics: Phytophaga. Walter de Gruyter, v. 3, p. 1-687, 2014. LIOI, L., SPARVOLI, F., GALASSO, I., LANAVE, C., BOLLINI, R. Lectin-related resistance factors against bruchids evolved through a number of duplication events. Theoretical And Applied Genetics, v. 107, n. 5, p. 814-822, 2003.

MEHRABADI, M., BANDANI, A. R., SAADATI, F., MAHMUDVAND, M. α-Amylase Activity of Stored Products Insects and Its Inhibition By Medicinal Plant Extracts. Journal of Agricultural Science and

Technology, v. 13, p. 1173–1182, 2011

MESQUITA, F. R., CORRÊA, A. D., ABREU, C. M. P., LIMA, R. A. Z., ABREU, A. F. B. Linhagens de feijão (Phaseolus vulgaris L.): composição química e digestibilidade protéica. Ciência e

Agrotecnologia, v. 31, n. 4, p. 1114–1121, 2007.

METCALF, R. L. Applied Entomology in the Twenty-First Century.

American Entomologist, v. 42, n. 4, p. 216-227, 1996.

MICHAUD, D., CANTIN, L., RAWORTH, D. A., VRAIN, T. C. Assessing the stability of cystatin / cysteine proteinase complexes using mildly-denaturing gelatin- polyacrylamide gel electrophoresis.

Electrophoresis, v. 17, p. 74–79, 1996.

MIRKOV, T. E., WAHLSTROM, J. M., HAGIWARA, K., FINARDI- FILHO, F., KJEMTRUP, S., CHRISPEELS, M. J. Evolutionary relationships among proteins in the phytohemagglutinin-arcelin-α- amylase inhibitor family of the common bean and its relatives. Plant

molecular biology, v. 26, p. 1103–1113, 1994.

MORTON, R. L., SCHROEDER, H. E., BATEMAN, K. S., CRISPEELS, M. J., ARMSTRONG, E., HIGGINS, T. J. Bean α- amylase inhibitor 1 in transgenic peas (Pisum sativum) provides complete protection from pea weevil (Bruchus pisorum) under field conditions. Proceedings of the National Academy of Sciences of

MOSOLOV, V. V; GRIGOR’EVA, L. I.; VALUEVA, T. A. Involvement of proteolytic enzymes and their inhibitors in plant protection (review).

Applied Biochemistry and Microbiology, v. 37, n. 2, p. 115–123,

2001.

NOELTING, G., BERNFELD, P. Sur les enzymes amylolytiques. III. La -amylase: dosage d’activité et contole de l’absence d’-amylase.

Helvetica Chimica Acta, v. 31, p., 286-290, 1948.

OLIVEIRA, C. M., AUD, A. M., MENDES, S. M., FRIZZAS, M. R. Crop losses and the economic impact of insect pests on Brazilian agriculture. Crop Protection, v. 56, p. 50–54, 2014.

PAUL, U.V., LOSSINI, J.S, EDWARDS, P.J., HILBECK, A. Effectiveness of products from four locally grown plants for the management of Acanthoscelides obtectus (Say) and Zabrotes

subfasciatus (Boheman) (both Coleoptera: Bruchidae) in stored beans

under laboratory and farm conditions in Northern Tanzania. Journal

of Stored Products Research, v. 45, p. 97-107, 2009.

PHILLIPS, T. W. THRONE, J. E. Biorational Approaches to Managing Stored-Product Insects. Annual Review of Entomology, v. 55, n. 1, p. 375-397, 2010

.

PIMBERT, M. A Model of Host Plant Change of Zabrotes subfasciatus Boh. (Coleoptera: Bruchidae) in a Traditional Bean Cropping System in Costa Rica. Biological Agriculture & Horticulture, v. 3, n. 1, p. 39-54, 1985.

PIMBERT, M. P. PIERRE, D. Ecophysiological aspects of bruchid reproduction. I. The influence of pod maturity and seeds of Phaseolus vulgaris and the influence of insemination on the reproductive activity of Zabrotes subfasciatus. Ecological Entomology, v. 8, n. 1, p. 87- 94, 1983.

PIMENTEL, D. World food crisis: energy and pests. Entomological

Society of America, v. 22, n. 1, p. 20-26, 1976.

RAMOS, R. Y. Genera de Coleópteros de la Península Ibérica e Islas Baleares: familia Bruchidae (Coleoptera, Chrysomeloidea). Boletín

de la Asociación española de Entomología, v. 31, n. 1–2, p. 65–

114, 2007.

RAPP, R. A.; WENDEL, J. F. Epigenetics and plant evolution. New

Phytologist, v. 168, p. 81–91, 2005.

SARMAH, B. K., MOORE, A., TATE, W., MOLVIG, L., MORTON, R. L., REES, D. P., CHIAIESE, P., CHRISPEELS, M. J., TABE, L. M., HIGGINS, T. J. V. Transgenic chickpea seeds expressing high levels of a bean α-amylase inhibitor. Molecular Breeding, v. 14, p. 73–82, 2004.

SCHROEDER, H. E., GOLLASCH, S., MOORE, A., TABE, L. M., CRAIG, S., HARDIE, D. C., CHRISPEELS, M. J., SPENCER, D., HIGGINS, T. Bean α-Amylase Inhibitor Confers Resistance to the Pea Weevil (Bruchus pisorum) in Transgenic Peas (Pisum sativum L.).

Plant Physiol, v. 107, p. 1233–1239., 1995.

SHADE, R. E., SCHROEDER, H. E., PUEYO, J. J., TABE, L. M., MURDOCK, L. L., HIGGINS, T. J. V., CHRISPEELS, M. J. Transgenic pea seeds expressing the α-amylase inhibitor of the common bean are resistant to Bruchid beetles. Bio/Technology, v. 12, p. 793–796, 1994.

SILVA, C. P., TERRA, W. R., XAVIER-FILHO, J., GROSSI DE SÁ, M. F., LOPES, A. R., PONTES, E. G. Digestion in larvae of

Callosobruchus maculatus and Zabrotes subfasciatus (Coleoptera:

Bruchidae) with wmphasis on -amylases and oligosaccharidases.

Insect Biochemistry and Molecular Biology, v. 29, p. 355-366,

1999.

SILVA, C. P., TERRA, W. R., DE SÁ, M. F. G., ISEJIMA, E. M., BIFANO, T. D., ALMEIDA, J. S. Induction of digestive α-amylase in

larvae of Zabrotes subfasciatus (Coleoptera: Bruchidae) in response to ingestion of the common bean α-amylase inhibitor 1. Insect

Physiology, v. 47, p. 2831290, 2001a.

SILVA, C. P., TERRA, W. R., XAVIER-FILHO, J., DE SÁ, M. F. G., ISEJIMA, E. M., DAMATTA, R. A., MIGUENS, F. C., BIFANO, T. D. Digestion of legume starch granules by larvae of Zabrotes

Documentos relacionados