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DISCUSSÃO Os trabalhos clássicos têm mostrado que uma das propriedades fundamentais a ser

considerada para a resina acrílica na confecção da prótese total é a estabilidade dimensional linear; embora, diversos outros fatores possam exercer influência nas alterações dimensionais das bases, como fazem o método de prensagem e o binômio tempo-temperatura durante o processo de polimerização (Harman, 1949; Skinner, 1951).

A contração linear da resina acrílica também causa efeito significativo na adaptação da base de prótese total. Assim, quanto maior a contração linear, maior a discrepância observada na adaptação da prótese total. Baseada na contração volumétrica da resina acrílica projetada em 7%, esse material pode exibir contração linear de 2% ou até menor que 1% (Anusavice, 1998).

O presente trabalho teve por objetivo avaliar a alteração dimensional ocorrida na base de resina acrílica, influenciada pelos métodos de contensão da mufla (grampo metálico convencional e dispositivo RS), técnicas de polimerização (ciclo longo em água aquecida e ciclo rápido em água em ebulição) e tempo pós-prensagem (imediato e 6 horas).

O aspecto principal da hipótese deste trabalho in vitro seria que essas variáveis poderiam exercer influência no nível de adaptação da base de resina sobre o modelo de gesso. Analisando os resultados das Tabela 1 e Figura 11, nota-se que independente dos demais fatores houve diferença estatística significante nos índices de adaptação da base entre as resinas apenas na contensão com o grampo convencional metálico, com maior valor de desadaptação para a resina QC-20. Nessas condições, o grampo convencional metálico não foi suficientemente hábil para estabelecer bases com o mesmo nível de adaptação para as duas resinas. Este fato provavelmente ocorreu devido às condições técnicas do dispositivo de pressão do grampo metálico que não teria permitido o fechamento da mufla com pressão similar em todas as muflas e, portanto, em ambas resinas. Conseqüentemente, a similaridade de adaptação da base teria ficado sob efeito ou função de outras variáveis conjugadas, como pós-prensagem (Kimpara & Muench, 1996; Consani et al., 2001; Consani et al., 2004), marcas comerciais de resinas (Consani et al., 2002) e tipos de contensão da mufla (Consani et al., 2002).

Por outro lado, embora com níveis numéricos maiores, os valores de desadaptação da base resultante do fechamento da mufla com o sistema RS foram sem diferença estatística significante entre as resinas, sugerindo que nessas condições a associação de outros fatores teria sido amenizada pela pressão padronizada exercida pelo sistema RS no fechamento da mufla. Trabalhos anteriores mostram que o sistema RS promoveu níveis similares de adaptação quando foi empregado no estudo de diversas variáveis envolvendo desadaptação de base (Consani, 2000; Consani et al., 2002; Consani et al., 2003). Trabalho anterior mostrou que a adaptação da base sofria influência da contensão da mufla pelo sistema Getom, dispositivo de ação similar ao sistema RS assim como do tempo de espera para a polimerização (Gomez et al., 1998 a).

Na comparação entre tipos de contensão, houve diferença significativa no nível de adaptação na resina Clássico, com maior valor para o sistema de contensão RS, mostrando novamente a interferência de outros fatores no nível de adaptação da base, provavelmente agora pelo efeito de métodos diferentes de polimerização da resina acrílica. Segundo Lorton & Phillips (1979), o desajuste da prótese ao modelo de gesso ocorria inicialmente pelo aquecimento da água acima de 90ºC, embora não descartassem que essas alterações dimensionais podiam ser resultantes de outros fatores envolvidos no processamento da base. Para Wolfaardt et al. (1986), as alterações dimensionais variavam de acordo com a espessura da resina acrílica e dependia da sua posição dentro da mufla. A polimerização no ciclo longo de 9 horas proporcionaria condições para que as tensões internas fossem liberadas lentamente causando efeito menos deletério sobre a adaptação da base, quando comparado com o ciclo curto. Portanto, é possível supor que o ciclo rápido em água em ebulição por 20 minutos poderia ter causado tensões que foram liberadas muito rapidamente, ocasionando níveis similares de adaptação, independentemente do tipo de contensão da mufla. Além disso, a presença de maior quantidade de monômero residual foi verificado em todas resinas processadas pelo ciclo rápido de polimerização (Harrison & Huggett, 1992), o que poderia significar menor quantidade de monômero convertido em polímero. Segundo Jagger (1978), o ciclo longo favorecia a obtenção de cadeias poliméricas de alto peso molecular, melhorando a dureza e evitando a porosidade devido a menor quantidade de monômero residual.

A Tabela 2 e a Figura 12 mostram que houve diferença significante nos índices de adaptação da base entre as resinas apenas no tempo pós-prensagem imediato, com maior valor de desadaptação para a resina QC-20. Os diferentes níveis de adaptação entre resinas no tempo pós-prensagem imediato podem ser resultantes dos fatores tipo de resina acrílica e método de polimerização. Esses fatores estabeleceram diferentes condições de tensões induzidas, o que não aconteceu na pós-prensagem 6 horas. Esse período permitiu que a massa de resina acrílica ficasse em repouso por mais tempo antes do início da polimerização, liberando as tensões para ambas resinas em função do tempo de espera para a polimerização.

Na comparação entre tempos pós-prensagem ocorreu diferença significativa na resina Clássico, com maior valor de desadaptação para o tempo 6 horas. Este resultado parece controverso em relação ao exposto anteriormente e de difícil explicação. Porém, é possível que fatores desconhecidos possam ter ocorrido durante os ensaios na pós-prensagem 6 horas, modificando os resultados de adaptação em função da alteração do regime de liberação de tensões que ocorria nesse tempo de repouso. Essa hipótese seria plausível quando se nota que o valor numérico do nível de adaptação atribuído à resina QC-20 também foi alto nesse tempo pós-prensagem, embora, sem diferença estatística com o tempo imediato.

Quando a mufla foi contida pelo grampo convencional metálico (Tabela 3 e Figura 13) ou pelo sistema RS (Tabela 4 e Figura 14) houve diferença estatística significante nos índices de adaptação da base apenas para a resina Clássico na comparação entre tempos pós- prensagem, com maior valor para o tempo 6 horas. Novamente a interação dispositivo RS- tempo 6 horas determinou maior índice de desadaptação da base. Esse resultado não comprova os dados de trabalhos anteriores, os quais mostram que o dispositivo RS associado ao tempo pós-prensagem poderia proporcionar bases com adaptação mais precisa ao modelo de gesso (Consani et al, 2001; Consani et al., 2002). Isto pode ter ocorrido em função de diferenças operacionais entre operadores atuando em trabalhos diferentes, as quais poderiam exercer algum efeito sobre os resultados de adaptação da base ao modelo (Consani et al., 2000).

Independente do inicio da polimerização, quando a mufla foi contida com o grampo metálico (Tabela 5 e Figura 15) houve diferença estatística significativa nas médias de desadaptação entre as resinas nos cortes A e B, com maiores valores de desadaptação para a resina QC-20. Entretanto, na fixação com o sistema RS (Tabela 6 e Figura 16) a diferença

estatística significativa ocorreu apenas no corte B, com maior valor de desadaptação também para a resina QC-20. Com base nos resultados mostrados pela interação do fator corte, pode- se supor que a tensão acumulada em determinado local da base durante a polimerização da resina e conseqüente liberação dessas tensões em diferentes ocasiões do processamento da prótese (Kern, 1941;Grunevald et al., 1952; Woelfel et al., 1960; Mirza, 1961; Becker et al., 1977; Barco et al., 1979; Jackson et al., 1989; Smith & Power, 1992; Sykora & Sotow, 1993; Yeung et al., 1995; Kawara et al., 1998; Komiyama & Kawara, 1998; Lamb et al., 2005) pode ter ocasionado diferentes níveis de distorção nessas regiões. A região da base é considerada em estudos de adaptação da base como um dos mais importantes causadores da distorção da prótese (Takamata & Setcos, 1989;Phillips, 1993).

Outro aspecto importante é o fato da maior desadaptação ocorrer com a resina QC-20 em ambos tipos de contensão da mufla, condição que parece estar intimamente ligada ao tipo de resina e, portanto, ao método de polimerização. Trabalhos clássicos mostram que o ciclo de polimerização em água aquecida por período longo proporcionava bases com melhores propriedades físico-mecânicas (Austin & Basker, 1982; Phillips, 1993) e em melhores condições de adaptação e estabilidadeem uso (Mowery et al., 1958)

Quando os tempos pós-prensagem foram considerados em função do fator corte, a Tabela 7 e a Figura 17 mostram que não houve diferença estatística significativa nas médias de desadaptação entre os tempos pós-prensagem em todos os cortes, sob influência do grampo convencional metálico. Por outro lado, houve diferença significativa nas médias de desadaptação entre os tempos pós-prensagem em todos os cortes, quando a mufla foi fixada pelo dispositivo RS (Tabela 8 e Figura 18). Diante desses resultados parece oportuno supor que o tempo pós-prensagem não exerceu efeito diverso na adaptação nos locais dos cortes quando a mufla foi contida pelo grampo convencional metálico. Embora o estudo dessa interação fosse interessante, ela não foi suficiente para identificar alguma diferença entre os níveis de adaptação da base nessas secções de corte, provavelmente pela pressão não similar imposta pelo grampo convencional metálico durante a contensão das muflas. Ao contrário, o dispositivo RS exerceu pressão similar durante a contensão da mufla, suficiente para permitir que as diferenças entre os tempos pós-prensagem fossem realçadas, principalmente com respeito à ação sobre o relaxamento da massa de resina e posterior liberação de tensões

ocorridas durante a prensagem (Kimpara & Muench, 1996; Consani, 2000; Consani et al., 2004).

Diante dos resultados analisados, a hipótese do trabalho que as variáveis estudadas exerceriam influência na adaptação da base de resina foi parcialmente aceita. Assim sendo, diante da complexidade dos resultados, novos estudos deveriam ser elaborados para verificar outras variáveis no sentido de complementar o estudo da adaptação da base de prótese. Nesses estudos poderiam ser envolvidos diferentes ciclos de polimerização, operadores e materiais de inclusão do modelo na mufla.

7. CONCLUSÃO

De acordo com a metodologia adotada, com base na análise e discussão dos resultados e de acordo com a limitação deste estudo foi possível concluir que:

1. O grampo metálico promoveu menor desajuste da base de resina Clássico, com diferença estatística significativa quando comparado com a QC-20, enquanto nenhuma diferença significativa foi observada com o sistema RS. Quando o tipo de contensão foi comparado, houve diferença estatística significativa somente para a resina Clássico, com menor valor para o grampo metálico.

2. A pós-prensagem imediata promoveu menor desajuste na base de resina Clássico, com diferença estatística significativa quando comparado com a QC-20, enquanto nenhuma diferença significativa foi observada na pós-prensagem 6 horas. Quando a pós-prensagem foi comparada, houve diferença estatística significativa somente para a resina Clássico, com menor valor para o tempo imediato.

3. O grampo metálico promoveu valores de desadaptação da base com diferença estatística significativa entre resinas em ambos tempos pós-prensagem. Nenhuma diferença significativa foi observada entre os tempos pós-prensagem para ambas resinas.

4. O dispositivo RS promoveu valores de desadaptação da base com diferença estatística significativa entre resinas em ambos tempos pós-prensagem. Diferença significativa foi observada entre os tempos pós-prensagem somente na resina Clássico.

5. O grampo metálico promoveu valores de desadaptação da base com diferença estatística significativa entre resinas nos cortes A e B, enquanto o dispositivo RS promoveu valores de desadaptação com diferença estatística significativa entre resinas somente no corte B.

6. Não houve diferença estatística significativa nos valores de desadaptação da base entre tempos pós-prensagem nos 3 cortes quando o grampo metálico foi considerado, enquanto diferença estatística significativa foi observada com o dispositivo RS.

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ANEXOS

Resultados originais (medias de três leituras) e Teste de Tukey

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