• Nenhum resultado encontrado

II) PATOLOGIA CLÍNICA INVESTIGAÇÃO

II.4) DISCUSSÃO

No geral, as colorações do tipo Romanowsky são a base para diagnosticar/suspeitar de infeções fúngicas durante a análise citológica [52]. No entanto, devido a diferentes afinidades dos

componentes das estruturas fúngicas para a coloração de rotina, poderá ser necessário a utilização de GMS e PAS para melhor avaliação da morfologia e confirmação do diagnóstico de infeção fúngica [49]. Neste estudo, comprovamos que as colorações PAS e GMS podem ser aplicadas

diretamente a amostras citológicas previamente coradas sem necessidade de descoloração, como tinha sido anteriormente publicado [39].

Os resultados obtidos permitem-nos concluir que, no caso do PAS, há uma maior afinidade de coloração da parede celular dos esporos/leveduras e uma afinidade variável no caso das hifas, o que confirmar resultados previamente publicados [49]. Esta ocorrência poderá dever-se à presença

de uma maior espessura da parede celular das hifas, o que poderá dificultar a sua coloração [43].

Corroborando estudos prévios, verificamos que o GMS marcava quer o interior, quer a parede do fungo, contribuindo para uma melhor identificação da morfologia celular [24; 25; 38; 49]. Apesar do GMS

marcar em média mais estruturas do que o PAS, verificou-se também que ocasionais estruturas PAS positivas eram negativas para a coloração GMS. A possibilidade de discrepância na afinidade das estruturas fúngicas para o PAS e para o GMS, justifica a recomendação para a utilização sequencial das duas colorações (e não de uma apenas) em amostras com suspeita microscópica de fungos [38].

As colorações de PAS e GMS permitem de modo significativo visualizar mais estruturas fúngicas e uma melhor discriminação da sua morfologia, o que poderá ser relevante para amostras com o baixo número de fungos ou com estruturas mal definidas (cuja origem fúngica não possa ser completamente descartada) na coloração de rotina. Num dos casos incluídos neste estudo, ambas as colorações especiais, mas especialmente o GMS permitiu identificar pseudohifas (as quais não eram visíveis na coloração de rotina), pelo que foi possível suspeitar do provável agente etiológico envolvido. A presença de pseudohifas em associação com leveduras e hifas é característico de

Candida albicans, um fungo considerado polimórfico [47; 49]. Esta observação reforça a importância

das colorações PAS e GMS na avaliação citológica de amostras com suspeita clinica ou microscópica de infeção fúngica, levando a hipótese de que estas colorações possam ser constituir um importante exame auxiliar para a identificação da espécie de fungo envolvida no processo patológico. Esta hipótese deverá ser confirmar em estudos futuros com um maior número de casos.

Figura 9 - Exemplo da aplicação das colorações sequenciais em dois casos distintos contendo hifas (A, B e C) e esporos

(D, E e F). Em (A) e (D) preparações citológicas com coloração Romanowsky; em (D) e (E) as mesmas áreas com a coloração PAS; e em (C) e (F) as mesmas áreas com a coloração de GMS. Barra = 20 µm.

Uma das dificuldades metodológicas neste estudo foi a identificação dos campos nas preparações digitalizadas coradas com GMS. Esta dificuldade estava relacionada, conforme já referido, com o baixo contraste entre citoplasmas e núcleos que o corante verde-luz permitia. Numa preparação extra de um dos casos o verde-luz foi substituído por hematoxilina (dados não apresentados). Esta alteração permitiu uma melhor distinção dos eritrócitos e das células inflamatórias, pelo que antecipamos que possa facilitar também a identificação de campos e, neste sentido resolva esta dificuldade prática.

Apesar dos resultados promissores relativamente à utilização sequencial das colorações PAS e GMS em preparações citológicas com fungos, este estudo apresenta também limitações. Uma dessas limitações é que nas amostras utilizadas não havia confirmação microbiológica e/ou molecular das espécies fúngicas envolvidas. Além disso, o número de amostras utilizado é reduzido,

C B

A D

E

semelhantes aos existentes na Medicina Humana, que auxiliem no diagnóstico citológico de infeções fúngicas em animais [43].

Figura 10 – Caso citológico de um cão onde foram aplicadas sequencialmente as três colorações. Em (A) observa-se a

presença de uma estrutura compatível com hifa (seta branca) fagocitada por um macrófago, Diff-Quik. Em (B) verifica-se que a mesma estrutura de (A) é na realidade uma pseudohifa (seta preta), PAS. Em (C) observa-se um maior numero de estruturas fúngicas: pseudohifas (seta amarela), esporos (cabeça de seta) e hifas verdadeiras, a maioria das quais não estão coradas pelo PAS, GMS. Há presença de alguns artefactos (i.e. grãos de pó de talco) nas 3 imagens, assinalados

A B C

*

*

*

BIBLIOGRAFIA

1. Al-Abbadi MA (2011), 'Basics of cytology', Avicenna J Med, 1 (1), 18-28.

2. Alves J, Santos A (2016), 'Prevalence of Giardia spp. in young dogs using a combination of two diagnostic methods', Acta Parasitol, 61 (2), 261-6.

3. Andreasen CB (2011), 'Protecting animal and human health and the nation's food supply through veterinary diagnostic laboratory testing', Clin Lab Med, 31 (1), 173-80.

4. Archer J (2005), 'Urine Analysis'. In: Villiers E, Blackwood L (ed.), BSAVA Manual of Canine and Feline Clinical Pathology (2nd edn.: Wiley), 149-68.

5. Avallone G, et al. (2007), 'The spectrum of canine cutaneous perivascular wall tumors: morphologic, phenotypic and clinical characterization', Vet Pathol, 44 (5), 607-20.

6. Ballegeer EA, et al. (2007), 'Correlation of ultrasonographic appearance of lesions and cytologic and histologic diagnoses in splenic aspirates from dogs and cats: 32 cases (2002-2005)', J Am Vet Med Assoc, 230 (5), 690-6.

7. Bauer N, et al. (2011), 'Evaluation of the automated hematology analyzer Sysmex XT-2000iV compared to the ADVIA(R) 2120 for its use in dogs, cats, and horses: Part I--precision, linearity, and accuracy of complete blood cell count', J Vet Diagn Invest, 23 (6), 1168-80. 8. Bauer N, et al. (2012), 'Evaluation of the automated hematology analyzer Sysmex XT-2000iV

compared to the ADVIA (R) 2120 for its use in dogs, cats, and horses. Part II: Accuracy of leukocyte differential and reticulocyte count, impact of anticoagulant and sample aging', J Vet Diagn Invest, 24 (1), 74-89.

9. Bowlt KL, et al. (2014), 'Prospective study to investigate the use of fine needle aspiration techniques in UK veterinary practice', J Small Anim Pract, 55 (8), 409-14.

10. Bowman DD (2014), 'Diagnostic Parasitology'. In: Bowman DD (ed.), Georgis' Parasitology for Veterinarians (10th edn.: Elsevier Health Sciences), 326-31.

11. Cafarchia C, Figueredo LA, Otranto D (2013), 'Fungal diseases of horses', Vet Microbiol, 167 (1-2), 215-34.

12. Caniatti M, et al. (2001), 'Cytological features of canine haemangiopericytoma in fine needle aspiration biopsy', Vet Rec, 149 (8), 242-4.

13. Carrasco L, Perez J (2000), '[Histopathological diagnosis of mycoses in veterinary pathology]', Rev Iberoam Micol, 17 (1), S18-22.

14. Christopher MM (2011), 'Veterinary laboratory medicine. Preface', Clin Lab Med, 31 (1), xiii-xvi. 15. Christopher MM, Hotz CS, Shelly SM, Pion PD (2008), 'Use of cytology as a diagnostic method in veterinary practice and assessment of communication between veterinary practitioners and veterinary clinical pathologists', J Am Vet Med Assoc, 232 (5), 747-54.

16. Day MJ, Schultz RD (2010), 'Serological Testing'. In: Day MJ, Schultz RD (ed.), Veterinary Immunology: Principles and Practice (1st edn.: Manson Publishing), 39-49.

17. Dey P (2007), 'Time for evidence-based cytology', Cytojournal, 4, 1.

18. Dryden M, Payne P, Smith V (2006), 'Accurate Diagnosis of Giardia spp. and Proper Fecal Examination Procedures', Veterinary Therapeutics, 7 (1), 4-14.

19. Fisher MC, et al. (2012), 'Emerging fungal threats to animal, plant and ecosystem health', Nature, 484 (7393), 186-94.

20. Garon CL, Cohn LA, Scott MA (2010), 'Erythrocyte survival time in Greyhounds as assessed by use of in vivo biotinylation', Am J Vet Res, 71 (9), 1033-8.

21. Geisinger KR, et al. (2003), 'Introduction '. In: Geisinger KR (ed.), Modern Cytopathology (1st edn.: Churchill Livingstone), 1-10.

22. Ghisleni G (2006), 'L'esame citologico'. In: Ghisleni G (ed.), Atlante di Citologia Diagnostica del Cane e del Gatto (1st edn.: Point Veterinaire Italie), 13-15.

26. Harvey JW (2011), 'Hematology Procedures'. In: Harvey JW (ed.), Veterinary Hematology: A Diagnostic Guide and Color Atlas (1st edn.: Elsevier Health Sciences), 11-32.

27. Harvey JW (2011), 'Evaluation of Hemostasis: Coagulation and Platelet Disorders'. In: Harvey JW (ed.), Veterinary Hematology: A Diagnostic Guide and Color Atlas (1st edn.: Elsevier Health Sciences), 191-233.

28. Harvey JW (2011), 'Evaluation of Leukocytic Disorders'. In: Harvey JW (ed.), Veterinary Hematology: A Diagnostic Guide and Color Atlas (1st edn.: Elsevier Health Sciences), 122-75.

29. Harvey JW (2011), 'Evaluation of Erythrocytes'. In: Harvey JW (ed.), Veterinary Hematology: A Diagnostic Guide and Color Atlas (1st edn.: Elsevier Health Sciences), 49-121.

30. Hendrix CM, Post KW (2016), 'Parasitology ', <http://www.merckvetmanual.com/clinical- pathology-and-procedures/diagnostic-procedures-for-the-private-practice-

laboratory/parasitology>, accessed February 20, 2017.

31. Jain NC (1993), 'Interpretation of Leukocyte Parameters'. In: Jain NC (ed.), Essentials of Veterinary Hematology (1st edn.: Wiley), 295-306.

32. Lazcano O, et al. (1991), 'Combined Fontana-Masson-mucin staining of Cryptococcus neoformans', Arch Pathol Lab Med, 115 (11), 1145-9.

33. Lilliehook I, Tvedten H (2009), 'Validation of the Sysmex XT-2000iV hematology system for dogs, cats, and horses. I. Erythrocytes, platelets, and total leukocyte counts', Vet Clin Pathol, 38 (2), 163-74.

34. Lilliehook I, Tvedten H (2009), 'Validation of the Sysmex XT-2000iV hematology system for dogs, cats, and horses. II. Differential leukocyte counts', Vet Clin Pathol, 38 (2), 175-82.

35. Marcos R, Santos M (2011), 'Técnicas de Colheita e Coloração de Esfregaços'. In: Peleteiro MC, Marcos R, Santos M, Correia J, Pissara H, Carvalho T (ed.), Atlas de Citologia Veterinária (1st edn.: Lidel), 1-28.

36. Marcos R, Santos M, Pissarra H, Peleteiro MC (2011), 'Pele, seus Anexos e Tecido Subcutâneo'. In: Peleteiro MC, Marcos R, Santos M, Correia J, Pissara H, Carvalho T (ed.), Atlas de Citologia Veterinária (1st edn.: Lidel), 45-100.

37. Marcos R, et al. (2015), 'David and Goliath in a dog's blood', Vet Clin Pathol, 44 (4), 475-6. 38. Marcos R, et al. (2016), 'The cryptic Cryptococcus', Vet Clin Pathol, 45 (4), 532-33.

39. Marcos R, et al. (2009), 'Use of destained cytology slides for the application of routine special stains', Vet Clin Pathol, 38 (1), 94-102.

40. Masserdotti C (2006), 'Architectural patterns in cytology: correlation with histology', Vet Clin Pathol, 35 (4), 388-96.

41. Meinkoth JH, Cowell RL, Tyler RD (2014), 'Cell Types and Criteria of Malignancy'. In: Cowell RL, Valenciano AC (ed.), Cowell and Tyler’s Diagnostic Cytology and Hematology of the Dog and Cat (4th edn.: Elsevier Inc.), 20-47.

42. Meinkoth JH, Cowell RL, Tyler RD, Morton RJ (2014), 'Sample Collection and Preparation'. In: Cowell RL, Valenciano AC (ed.), Cowell and Tyler’s Diagnostic Cytology and Hematology of the Dog and Cat (4th edn.: Elsevier Inc.), 1-19.

43. Mohan SK (2009), 'Chapter 2'. In: Mohan SK (ed.), Gram Stain: Looking Beyond Bacteria to Find Fungi in Gram Stained Smear. A Laboratory Guide for Medical Microbiology (1st edn.: AuthorHouse), 6-20.

44. Moritz A, Becker M (2011), 'Automated Hematology Systems'. In: Weiss DJ, Wardrop KJ (ed.), Schalm's Veterinary Hematology (6th edn.: Wiley), 1054-66.

45. Nasuti JF, Gupta PK, Baloch ZW (2002), 'Diagnostic value and cost-effectiveness of on-site evaluation of fine-needle aspiration specimens: review of 5,688 cases', Diagn Cytopathol, 27 (1), 1-4.

46. Oellers DE, et al. (2016), 'Optimized gating and reference ranges of reticulated platelets in dogs for the Sysmex XT-2000iV', BMC Vet Res, 12 (1), 148.

47. Pantanowitz L, G Leimen, LS Garcia (2011), 'Microbiology'. Cytopathology of Infectious Diseases (Springer New York), 54-70.

50. Rakich PM, Latimer KS (2011), 'Cytology'. In: Kenneth S. Latimer (ed.), Duncan & Prasse's Veterinary Laboratory Medicine: Clinical Pathology (5th Edition edn.: Wiley-Blackwell), 331-63.

51. Raskin RE (2013), 'Historical Overview of Evidence-Based Diagnostic Cytology Including Bone

Marrow in Veterinary Medicine',

<https://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CCYQFjAA& url=http%3A%2F%2Fwww.acvp.org%2Fmeeting%2F2013%2FappFiles%2F35_Raskin.doc x&ei=OmN-

VNN7i7FpwOyCA0&usg=AFQjCNFvDFjvzAv2puEwjWadBCtwg9Vr0Q&sig2=Fqd0UEvtBqT jcc2w_QDBYA>, accessed February 20, 2017.

52. Raskin RE (2016), 'General Categories of Cytologic Interpretation'. In: Raskin RE, Meyer DJ (ed.), Canine and Feline Cytology (3rd edn.: Elsevier), 16-33.

53. Rodriguez-Cortes A, Ojeda A, Todoli F, Alberola J (2013), 'Performance of commercially available serological diagnostic tests to detect Leishmania infantum infection on experimentally infected dogs', Vet Parasitol, 191 (3-4), 363-6.

54. Ruslander DA, et al. (1997), 'Immunophenotypic characterization of canine lymphoproliferative disorders', In Vivo, 11 (2), 169-72.

55. Serra M, Freeman KP, Campora C, Sacchini F (2012), 'Establishment of canine hematology reference intervals for the Sysmex XT-2000iV hematology analyzer using a blood donor database', Vet Clin Pathol, 41 (2), 207-15.

56. Sharkey LC, Wellman ML (2011), 'Diagnostic cytology in veterinary medicine: a comparative and evidence-based approach', Clin Lab Med, 31 (1), 1-19.

57. Sharkey LC, Dial SM, Matz ME (2007), 'Maximizing the diagnostic value of cytology in small animal practice', Vet Clin North Am Small Anim Pract, 37 (2), 351-72, vii.

58. Sirois M (2015), 'Preparation of Cytology Smears'. In: Sirois M (ed.), Laboratory Procedures for Veterinary Technicians (6th edn.: Elsevier Inc.), 372-78.

59. Skeldon N, Dewhurst E (2009), 'The perceived and actual diagnostic utility of veterinary cytological samples', J Small Anim Pract, 50 (4), 180-5.

60. Tizard IR (2013), 'Immunodiagnostic Techniques'. In: Tizard IR (ed.), Veterinary Immunology (9th edn.: Elsevier Health Sciences), 494-514.

61. Tvedten H (2000), 'Disorders of leucocyte number'. In: Day M, Mackin A, Littlewood J (ed.), BSAVA Manual of Canine and Feline Haematology and Transfusion Medicine (1st edn.: Wiley), 98-106.

62. Vacha J (1983), 'Red cell lifespan'. In: Agar NS, Board PG (ed.), Red Blood Cells of Domestic Mammals (1st edn.: Elsevier), 67.

63. Villiers E (2000), 'Introduction to Hematology'. In: Day M, Mackin A, Littlewood J (ed.), BSAVA Manual of Canine and Feline Haematology and Transfusion Medicine (1st edn.: Wiley), 23-32.

64. Warren AM (2014), 'Veterinary Clinical Laboratory Immunology'. In: Callahan GN, Yates RM (ed.), Basic Veterinary Immunology (1st edn.: University Press of Colorado), 295-316. 65. Zajac AM, Saleh M (2013), 'The Baermann test: Try this parasitology test in your practice',

Anexos I: Tabelas

Outros (Hiperplasia, Negativo para neoplasia…) 16 4.3

Calcinosis Cutis 2 0.5

N casos

(%)

Lesões benignas

Quistos 10 2.7

Lesão benigna de conteùdo queratinico 23 6.1

2.9 Eosinofílica 5 1.3 Mista 9 2.4

Inflamação

Tipos

Piogranulomatosa 48 12.8 Neutrofílica 26 7.0 Granulomatosa 11 Micobacterium 2 0.5 Actinomyces / Nocardia 4 1.1

Agentes etiológicos

Coccos 12 3.2 Bastonetes 6 1.6 Clostridiose 1 0.3 Criptococcose 1 0.3 Fungos (hifas) 4 1.1 Esporotricose 1 0.3 Histoplasmose 1 0.3 Blastomyces 1 0.3 Coccidiose 1 0.3 Rinosporidium 1 0.3 Malassezia 6 1.6 Pseudomicetoma 1 0.3 Babesiose 1 0.3 Leishmania 2 0.5 Dirofilaria 3 0.8 Herpesvirus 1 0.3 Prototheca 1 0.3 Hepatozoon canis 1 0.3 Esgana 1 0.3

Tabela 1 – Casuística do diagnóstico citológico na Facoltà di Medicina Veterinaria - Università degli Studi di Milano. Foram

Adenocarcinoma adrenocortical Feocromocitoma Epitelioma sebáceo

Timoma

Neoplasias com origem no folículo piloso Adenocarcinoma das gl. apócrinas dos sacos anais

Carcinoma escamoso Hepatocarcinoma Neoplasia indiferenciada Lipoma Mixoma Maligna

TOTAL

374

100

0.3 Melanoma Total 8 2.1

Inconclusivo

37 9.9 Núcleos Livres Total 2 0.5 1 0.3 1

Neoplasia

Epitelial

Hiperplasia / Adenoma sebáceo

1 0.3 17 2.7 10 2.7 Sarcoma indiferenciado Histiocitoma TVT Mastocitoma 4.5 39 10.4 3 0.8 Linfoma Plasmocitoma Sarcoma Histiocitário Neoplasia indiferenciada Células redondas Total 77 20.6 5 2 0.5 1 0.3 Células mesenquimais Benigna 27 7.2 24 6.4 Rabdomioma Lipossarcoma Osteossarcoma

Tumor da Parede Perivascular maligno Sarcoma Anaplásico Céls. Gigantes

Angiossarcoma 2 0.5 10 1 0.3 3 0.8 2 0.5 1.3 0.5 1 0.3 19 5.1 2 0.5 2 0.5 11 2.9 Maligna 26 7.0 5 1.3 8 2.1 7 1.9 2 5 1.3 1 0.3

Neoplasia de células basais Adenoma das glândulas perianais

(%)

N casos

7 1.9

6 1.6

Benigna 28 7.5

Tabela 2 – (Continuação) Casuística do diagnóstico citológico na Facoltà di Medicina Veterinaria - Università degli Studi

Células redondas Epiteliais Mesenquimatosas Núcleos livres

Celularidade Elevada Elevada

Tendencialmente de baixa celularidade devido à aderência celular à matriz;

tumores malignos podem conter elevada celularidade

Elevada

Distribuição celular Igualmente distribuída pela amostra

Apresentação em grupos; contudo, as células malignas podem perder

coesividade

Isoladas ou em agregados com matriz

Numerosos núcleos livres distribuídos livremente

Tamanho e forma celular

Pequenas a médias dimensões, geralmente com limites citoplasmáticos

definidos

Pequenas a grandes dimensões, geralmente com limites citoplasmáticos definidos, de forma redonda a poligonal. Formas cuboidais, colunares ou redondas

dependendo do tecido

Fusiforme, ovais ou estreladas, geralmente com

limites citoplasmáticos indistintos

Redondas a poligonais, com limites citoplasmáticos

indistintos

Outras características

sugestivas

Núcleo redondo a indentado

Formação de ácinos ou túbulos; diferenciação escamosa; células grandes

com citoplasma abundante; células aderentes

Presença de matriz extracelular eosinofílica; núcleos redondos a elípticos

Núcleo redondo a indentado

Número 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 Estruturas fúngicas Espécie (Canina

ou Felina) Raça Sexo Lesão

Modo de recolha de amostra

Esporos/Leveduras

C Pastor Alemão F Linfadenopatia sistémica PAAF Hifas (provável Aspergillus

spp.)

C Cocker Spaniel F Cavidade oral Brushing

Hifas e Esporos/Leveduras

C Dogue Argentino M Massa cutânea, zona abdominal PAAF Esporos/Leveduras

C Pastor Alemão F Osso femoral PAAF

Leveduras Cryptococcus

spp.

C Indeterminada M Massa abdominal PAAF Leveduras Cryptococcus

spp.

F Europeu Comum M Gânglio pré-escapular PAAF

Leveduras Cryptococcus

spp.

F Europeu Comum M Tumefacção nasal PAAF Leveduras Cryptococcus

spp.

F Europeu Comum F Massa cutânea interdigital PAAF

Leveduras Cryptococcus

spp.

F Europeu Comum F Tumefacção região supraorbitária PAAF Leveduras Cryptococcus

spp.

F Europeu Comum F Tumefacção nasal PAAF

Anexos II: Gráficos

Gráfico 1 – Casuística Geral de todos os casos citológicos observados num período de 9 semanas na Facoltà di Medicina

Veterinaria da Università degli Studi di Milano.

Gráfico 2 – Inflamações observadas nos casos citológicos observados num período de 9 semanas na Facoltà di Medicina

Gráfico 3 – Neoplasias epiteliais observadas nos casos citológicos observados num período de 9 semanas na Facoltà di

Medicina Veterinaria da Università degli Studi di Milano.

Gráfico 4 – Neoplasias mesenquimatosas observadas nos casos citológicos observados num período de 9 semanas na

Gráfico 5 – Neoplasias de células redondas observadas nos casos citológicos observados num período de 9 semanas

Documentos relacionados