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A CIF é uma afecção do trato urinário que afeta geralmente animais jovens, o paciente atendido corresponde a faixa etária de maior ocorrência da enfermidade, corroborando com relatos de Gunn- Moore (2008) que afirma que é mais frequentemente observada em animais jovens a meia idade (entre os 2 e os 6 anos de idade). O mesmo estudo, afirma ainda que a maior predisposição a desenvolver a síndrome ocorre em gatos obesos, com níveis de atividade física reduzidos e cuja dieta é feita essencialmente à base de ração seca, novamente coincidindo com aos dados do paciente atendido. Quanto a predisposição sexual, estudos realizados por Westropp et al (2007) mostraram não haver diferença na incidência da doença entre machos e fêmeas, enquanto Gunn Moore (2004) relatou maior prevalência nos machos.

Houstutler et al (2005) afirmaram que não há predisposição sexual na forma não obstrutiva da doença, porém a forma obstrutiva é mais comum nos machos, devido ao menor diâmetro uretral. Outro dado importante obtido durante a anamnese do paciente foi a presença de mais gatos na casa, com relações conflituosas, que de acordo com Buffington (2014) e Cameron (2004) são fatores muito importantes no aumento do estresse nos gatos. Afirmam ainda que uma medida importante na redução dos conflitos, é a realização de esterilização de todos os animais da casa. Desta maneira, indicou-se a realização da orquiectomia dos demais gatos que conviviam com o paciente. Os animais acometidos com CIF apresentam os mesmos sinais clínicos das outras causas de DTUIF, sendo inicialmente difícil de diagnosticar, no entanto, uma particularidade importante em relação aos sinais envolve o tempo de permanência dos sinais, já que a CIF, segundo Houstutler et al (2005) tende a ser autolimitante em cinco a sete dias, enquanto outras formas de DTUIF possuem o tempo de apresentação prolongada e progressivos na ausência de tratamento. No paciente acompanhado, a informação de que este, anteriormente já havia apresentado os sinais clínicos típicos das afecções do trato urinário com remissão espontânea, foi essencial, e foi o fator que levou a se considerar síndrome de Pandora como um diagnóstico diferencial importante. Como citado anteriormente, na CIF o diagnóstico ocorre por exclusão, portanto os exames laboratoriais e de imagem auxiliam na exclusão das outras possíveis causas. Os autores Gunn-Moore (2008) e Houstutler (2005), em estudos diferentes, demonstraram que o hemograma de um felino acometido não apresenta alterações significativas, como pôde ser observado na amostra realizada no primeiro atendimento. Por este motivo, além da restrição de custos do proprietário, não foi repetido nas outras consultas. A análise de perfil bioquímico, indicou azotemia pós renal, devido ao tempo de obstrução, e conforme Ware (2006), são esperadas nesses casos, e facilmente reversíveis através da instituição da fluidoterapia.

Na urinálise,Houstutler (2005) afirma que a presença de cristais na urina geralmente não é a causa dos sinais de DTUIF. Segundo Galvão et al 2010 o pH urinário alcalino pode levar a formação de cristais de estruvita, como foi demonstrado na primeira urinálise do paciente. A urocultura não foi

Baliff (2008) apontam que infecção do trato urinário (ITU) é incomum em gatos jovens. Além disso, o exame de urina não apontou alterações sugestivas de infecção, apesar de indicar presença de bactérias (raras), atribuídas ao método de coleta (sondagem). Nos casos em que o método de coleta de urina for através de sondagem, micção espontânea ou compressão vesical, a quantificação dos organismos é importante para identificar que a presença de bactérias é devido a contaminação durante o procedimento (WARE, 2006). Westropp (2008), considera a urocultura em animais jovens um exame menos importante, uma vez que a grande maioria destes animais apresenta uma urina estéril. Segundo Little, (2007) é indicada apenas nos casos crônicos ou na presença de fatores de risco como idade avançada ou doenças concomitantes como diabetes mellitus, doença renal crónica (DRC) ou hipertiroidismo (LITTLE, 2007). As alterações na urinálise do paciente, como proteinuria, segundo Ware, (2011) são esperadas quando o método de coleta utilizado é sondagem uretral, e, em baixas concentrações, ainda que coletadas por cistocentese podem ser fisiológicas, tendo entre as possíveis causas o estresse.

A cistoscopia constitui a melhor técnica para o diagnóstico da CIF, uma vez que permite a visualização de neovascularizações em forma de petéquias e do edema da submucosa, características desta doença (ALHO 2012), no entanto, Reche (2004) acredita que esses sinais observados são apenas sugestivos, a não ser que durante o exame seja realizada coleta de material para avaliação histológica, sendo a única maneira de comprovar o diagnóstico da síndrome. Entretanto, é um exame oneroso e não foi realizado tendo em vista as restrições de custo do proprietário. O único exame de imagem realizado foi a ultrassonografia, onde foram identificadas alterações de espessamentos difusos de parede vesicale presença de sedimento urinário, e que segundo Gerber (2005) e Westropp (2011) são achados comuns em casos com episódios múltiplos de agudização da síndrome, porém são inespecíficos. Quando a avaliação de diagnóstico padrão não consegue identificar uma causa subjacente, os gatos acometidos são classificados como tendo cistite intersticial felina idiopática (CIF) (FORRESTER, TOWELL, 2015). Tendo em vista os dados obtidos durante a anamnese, exame físico e os resultados dos

exames realizados, concluiu-se que diagnóstico mais pertinente ao paciente era a CIF, mais recentemente também chamada de Síndrome de Pandora. Os proprietários devem ser informados que essa doença possui causa desconhecida, não tem cura e que o objetivo da terapia é reduzir a gravidade e a taxa de recidiva dos sinais clínicos (HOUSTUTLER 2005), tendo em vista elevadas taxas de recidivas, que segundo Westropp e Buffington (2011), variam entre 39 a 55% só no primeiro ano. Atualmente são considerados três principais pilares do tratamento da CIF: redução do estresse (FORRESTER, TOWELL, 2015; BUFFINGTON et al., 2014; LITTLE, BARAL, 2012), alteração da dieta e a terapêutica farmacológica (ALHO, 2012); essas três medidas foram levadas em conta no tratamento do paciente.

Gunn Moore (2003), Buffington (2011) e Jones et al. (1997) concordam que mudança dietética é o principal fator a influenciar na composição urinária, afetando sua concentração, volume, pH e fração mineral, e por isso indicam o fornecimento de dieta úmida. Segundo Buffington (2011), o aumento da frequência da alimentação estimula o consumo de água, tende a aumentar o pH da urina e reduzir a presença de sedimento urinário. Por este motivo, foi indicado que o paciente fosse alimentado várias vezes ao dia, e não somente duas, fornecendo pequenas quantidades por vez, além do fornecimento de ração úmida três vezes na semana. Segundo Carciofi (2007) as dietas industrializadas brasileiras possuem em sua composição um teor protéico menor, e de cálcio, fósforo e magnésio maiores em relação a outros países e essa composição possivelmente induz os animais a produzirem urina alcalina, predispondo ao aparecimento dos urólitos de estruvita. A ração Urinary® foi prescrita no intuito de reduzir a cristalúria do paciente e evitar recidiva de obstrução por tampão uretral já que, segundo Buffington, Chew e DiBartola (1994) e Bartges e Kirk, (2006) a estruvita apresenta-se ainda como principal componente da matriz cristalina dos tampões uretrais. Entretanto, segundo Cornell (2008), não há evidencia que as dietas comerciais formuladas para prevenir problemas urinários reduzam a incidência dos episódios de CIF. Como a dieta do paciente foi alterada em vários aspectos (ração úmida, terapêutica e aumento da frequência), embora tenha observado melhora nos sinais clínicos, não é possível estabelecer qual das medidas foi responsável pelo controle do

A Terapêutica Ambiental Multimodal (TAM), através do enriquecimento ambiental (EA) visa reduzir o estresse, a agressividade e o medo sentidos pelo animal, promovendo o bem-estar físico e psicológico, exibido pela diversidade comportamental (ALHO,2012), desta forma conduzindo a uma diminuição da gravidade e da frequência dos episódios de CIF (HOSTUTLER, 2005). Em um estudo efetuado por Buffington (2006), foi avaliada a eficácia da TAM no manejo de 46 gatos, diagnosticados previamente com CIF. Ao longo de 10 meses, observou-se uma redução de 70-75% dos sinais do trato urinário dos felinos em estudo, e também uma diminuição dos comportamentos de medo, agressividade e nervosismo. Por este motivo foram indicadas ao proprietário que realizasse medidas de EA em sua residência, estimulando a paciente a se exercitar mais, consumir mais água e poder exibir os comportamentos predatórios naturais dos felinos, já que o paciente ficava restrito ao ambiente interno da casa a maior parte do tempo e apresentava-se bastante sedentário. Inicialmente o proprietário foi orientado a disponibilizar um comedouro, um bebedouro e um caixote de areia a mais do que o número total de gatos na habitação, que segundo estudos de Westropp e Buffington,(2004) reduzem a competição entre os animais e consequentemente, o estresse e a ansiedade sentidos pelos mesmos. Com essa medida adotada, o proprietário relatou redução nas brigas anteriormente citadas como frequentes. Outra medida que se mostrou bastante eficaz foi o aumento do consumo de água através da implementação de uma pequena fonte, condizendo com o que sugere Alho (2012) por proporcionar um fluxo contínuo de água fresca, mais atrativa do que água estagnada no bebedouro. Ainda entre as medidas de EA sugeridas que foram adotadas, foi a aquisição de um apontador de laser simples e implementação de brinquedos (confeccionados com sucata) pela casa, além de caixas de papelão, que, como sugeriu Ellis (2009), estimulam a capacidade mental dos felinos, contrariando a monotonia diária. Segundo o proprietário, tais medidas adotadas, em poucos dias promoveram redução dos conflitos entre os gatos da casa, evidenciaram alterações positivas no comportamento do felino e mostraram-se eficazes no controle da doença, não sendo necessária a farmacoterapia neste caso.

5 CONSIDERAÇÕS FINAIS

O estágio obrigatório supervisionado foi essencial para a fomentação dos ensinamentos adquiridos durante a graduação. Proporcionou conhecimento teórico e prático. Durante estágio o aluno é instigado a desenvolver diferentes habilidades e raciocínios alcançando os objetivos propostos pelo estágio curricular.

A projeção induzida pelo corpo clínico relacionada a comunicação e proximidade com proprietário, foram diferenciais engrandecedores. Situações que agregam muito aos estagiários em contexto intelectual e de responsabilidade de conduta em tratamento.

Sendo assim, o período denotou primordial importância para o entendimento e incorporação no mercado de trabalho.

REFERÊNCIAS

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ANEXOS

Anexo 1 – resultado do hemograma realizado dia 11 de abril de 2017.

Tabela 11 – resultado do hemograma do paciente acompanhado durante o Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório no Hospital Veterinário da UFPR , Setor Palotina, no período de 13 de fevereiro a 23 de junho de 2017.

Exame Resultado Referência

Hemáceas 7,2 5,5-10 106/µL Leucócitos 13 8 – 25 103/µL Hemoglobina 11 8-14g/dL Hematócrito 37 24-45 % VCM 42 39-55% HCM 15 13-17 CHCM 29 31-35% Proteína Plasmatica 8,2 6,1-8,8g/dL

Contagem Paquetária 478 200-600mil/mm3

*Valores de referência utilizados pelo laboratório do Hospital Veterinário da UFPR, setor Palotina.

Anexo 2- Resultados das avaliações bioquímicas do paciente nos dias 11 de abril, 14 de abril, 29 de abril e 115 de maio de 2017.

Tabela 12- resultados da avaliação bioquímica do paciente acompanhado durante o Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório no hospital Veterinário da UFPR, setor Palotina, no período de 13 de fevereiro a 23 de junho de 2017.

Exame 11/04 14/04 29/04 15/05 Referência Ureia 88 73 42 43 32-75 mg/dL Creatinina 2,14 1,77 1,86 1,62 mg/dL0,8-2 Albumina 3,2 3,4 3,7 - 2,6 -4 g/dL GGT 4,8 4,6 5,1 - 1-10 U/L ALT 20,36 22,12 23,7 - 14-38 U/L

Anexo 3 – Resultados obtidos nos exames de urinálisedo paciente nos dias 11 de abril, 14 de abril e 29 de abril de 2017.

Tabela 13- Resultados da urinálise do paciente acompanhado durante o Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório no Hospital veterinário da UFPR, Setor Palotina, durante o período de 13 de fevereiro a 23 de junho de 2017..

Exame 11/04 14/04 29/04 Referência

Método de

colheita Sondagemuretral Cistocentese Cistocentese -Cor Vermelho Amarelo ouro Amarelo citrino Amerelo

Aspecto Turvo Límpido Límpido Límpido

Densidade 1036 1048 1056 1020-1060

pH 8,0 8,0 6,2 5-6,5

Proteínas 160,500mg/% 42,00mg% 19,00mg% Negativo

Glicose 0,0 0,0 0,0 0,0

Corpos cetônicos Negativo Negativo Negativo Negativo Bilirrubina Negativo Negativo Negativo Negativo Urobilinogênio Normal Normal Normal

Sangue oculto ++ - - - Negativo Negativo -Nitritos Negativo Negativo Negativo

-Hemácias Raras Raras Ausentes Ausente

Leucócitos Raros Raros Raros Ausente

Cilindros Ausentes Ausentes Ausentes Ausente Células

descamativas Transição + Ausentes Ausentes -Cristais Ausentes Estruvita ++ - - Ausentes Ausente Bactérias + - - - - Ausentes Ausentes Ausente

*Valores de referência utilizados pelo laboratório do Hospital Veterinário da UFPR, setor

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