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O desempenho do compósito cimentício reforçado com fibras poliméricas de alta resistência foi diferente para as fibras de HMPE e PES nas diferentes configurações de classe de resistência, modo de distribuição das fibras e diferentes comprimentos de fibra. Os resultados dos ensaios de compressão uniaxial mostraram que a adição das fibras poliméricas de alta resistência proporcionou aumento na resistência à compressão, essa contribuição foi mais relevante no compósito de média resistência mecânica. A adição das fibras elevou o módulo de elasticidade dos compósitos de média resistência, porém não alterou no compósito de alta resistência. Para ambas as propriedades os ganhos foram superiores no compósito reforçado com HMPE, por esse ser mais resistente e ter obtido melhor aderência à matriz. Desta forma, infere-se que a relação entre resistência à tração e módulo de elasticidade de cada fibra em relação aos volumes de fibras adicionados foi propícia a contribuir de maneira mais eficaz no compósito de média resistência, não sendo suficiente para melhorar o módulo de elasticidade do compósito de alta resistência.

A resistência à flexão bem como o comportamento dos corpos de prova durante a realização do ensaio e ruptura, foi influenciada pela forma de adição das fibras, comprimento das fibras e tipo de fibra. Os resultados da adição de HMPE (38 mm) e PES (38 mm) na forma concentrada no fundo foram superiores comparados aos resultados encontrados nos corpos de prova com fibras distribuídas, isso é compreensível ao se analisar a seção transversal do corpo de prova e constatar que o reforço concentrado atua na região mais distante da linha neutra e portanto no ponto de maior esforço de tração durante a realização do ensaio.

Uma modificação relevante no comportamento de fratura dos compósitos reforçados com fibras concentradas foi observada, fazendo com que a matriz cimentícia passasse de um comportamento de ruptura tipicamente frágil e lhe atribuindo uma resistência residual (comportamento pseudo-dúctil), esse comportamento não foi verificado de maneira significativa nos corpos de prova

com adições na forma distribuída. Essa diferença de comportamento sugere que as fibras distribuídas na matriz e portanto espaçadas umas das outras não possuem resistência suficiente para resistir à propagação da fratura, sendo rompidas mais facilmente que na forma concentrada.

As fibras de HMPE (66 mm) e PES (66 mm) adicionadas na forma concentrada proporcionaram aumento na resistência à flexão para as duas classes de resistência e também conferiram resistência residual ao compósito cimentício. Desta forma, se mostraram mais adequadas que as fibras de 38 mm para o reforço voltado a resistência à flexão. O reforço com as fibras de 82 mm na forma concentrada não foi satisfatório para aumento da resistência à flexão para fibra PES no compósito de alta resistência. Entretanto gerou aumento com as fibras de HMPE para ambas classes de resistência e para adição de PES no compósito de média resistência. Pode-se verificar, portanto que a adição de HMPE nos comprimentos de 66 e 82 mm proporcionaram aumentos da resistência à flexão, tanto para o CCM, quanto para o CCA. Por fim, analisando a resistência à flexão, conclui-se que a fibra HMPE no comprimento de 82 mm adicionada na parte inferior do corpo de prova, obteve os resultados com melhor desempenho. Em comparação ao compósito sem fibra, as amostras reforçadas com fibras apresentaram tenacidade consideravelmente superior. As fibras concentradas no fundo tiveram desempenho bastante superior às fibras distribuídas. Os corpos de prova de média resistência com fibra HMPE de 38 mm concentrada no fundo chegou a apresentar uma tenacidade aproximadamente 77 vezes superior aos corpos de prova sem fibra. Nessa configuração a contribuição do HMPE foi superior à encontrada nas adições de PES. Os resultados de tenacidade para os compósitos cimentícios reforçados de média resistência mecânica com fibras de HMPE e PES de 66 mm concentradas no fundo dos moldes foram superiores aos CCM com fibras de 38 distribuídas e no fundo. As fibras com 82 mm também aumentaram significativamente a tenacidade do CCM, sendo que a maior contribuição dentre as configurações avaliadas foi obtida pelo HMPE de 82 mm, que neste caso chegou a apresentar um aumento de aproximadamente 200 vezes comparado ao compósito sem fibra.

Os resultados das fibras com 38 mm distribuídas no CCA, mostram que houve uma pequena contribuição do HMPE e não houve modificação significativa da tenacidade quando da adição de PES. Novamente as tenacidades apresentadas para os CCA com fibras concentradas no fundo foram consideravelmente superiores aos CCA com fibras distribuídas. O CCA HMPE 38 F apresentou valores de tenacidade superiores ao CCA PES 38 F para as mesmas deflexões. Assim como no CCM as fibras de 66 mm no CCA contribuíram consideravelmente mais que as fibras de 38 mm distribuídas e no fundo. E também como no CCM, para o CCA as fibras de 82 mm no fundo proporcionaram os maiores ganhos chegando a um aumento aproximado de até 144 vezes. Ao se analisar os resultados do ensaio de impacto, pode-se verificar que a adição das fibras de HMPE e PES proporcionaram aumento da energia absorvida no impacto. Verificando os resultados obtidos com as fibras de 38 mm, conclui-se que as fibras concentradas são capazes de absorver mais energia que as fibras na forma distribuída. Na maioria das configurações o HMPE absorveu mais energia de impacto que o PES. E diferentemente dos resultados obtidos no ensaio de resistência à flexão e tenacidade na flexão, a fibra de HMPE com 38 mm apresentou o melhor resultado para absorção de energia de impacto, indicando dessa forma que para essa aplicação não se justifica comprimentos maiores uma vez que não há tempo suficiente para escorregamento das fibras na matriz durante a ocorrência da fratura.

Com a análise da interação entre a matriz e a fibra realizada utilizando o ensaio no microscópio eletrônico de varredura foi possível verificar que houve coesão entre a fibra de HMPE e a matriz. As imagens mostram que para as fibras de PES a aderência com a matriz inferior às verificadas no HMPE. Pelas imagens é possível verificar uma redução e uma distorção das fibras de HMPE o que sugere uma possível deformação plástica em decorrência do ensaio. Essas características não foram observadas nas fibras de PES, que apresentaram aspecto liso, retilíneo e com seção constante o que pode sugerir um comportamento de ruptura frágil em decorrência do ensaio.

Com a análise da interação entre a matriz e a fibra realizada utilizando o ensaio no microscópio eletrônico de varredura foi possível verificar que houve coesão

entre a fibra de HMPE e a matriz. As imagens mostram que para as fibras de PES a aderência com a matriz inferior às verificadas no HMPE. Pelas imagens é possível verificar uma redução e uma distorção das fibras de HMPE o que sugere uma possível deformação plástica em decorrência do ensaio. Essas características não foram observadas nas fibras de PES, que presentaram aspecto liso, retilíneo e com seção constante o que pode sugerir um comportamento de ruptura frágil em decorrência do ensaio. Nas imagens não foram verificados sinais de degradação após decorridos 450 dias da realização do ensaio de impacto. Além do HMPE possuir propriedades mecânicas superiores às do PES, acredita-se que a melhor adesão do HMPE com a matriz foi relevante para seu melhor desempenho de reforço na tração e tenacidade na flexão.

O levantamento comparativo do coeficiente de condutividade térmica mostrou não haver modificação nessa propriedade do compósito cimentício devido a adição das fibras de PES. Contudo os resultados mostraram que a adição de fibras de HMPE eleva a condutividade térmica do compósito.

Com tudo que foi avaliado, julga-se que adição das fibras pesquisadas contribuíram para melhoria das propriedades mecânicas avaliadas. Com grande destaque aos ganhos de tenacidade obtidos com a fibra de HMPE disposta na forma concentrada. Essa contribuição se mostrou relevante uma vez que mudou o comportamento de fratura do compósito na flexão. Essa alteração conferiu ao material frágil um comportamento pseudo-dúctil com uma significativa resistência residual e uma capacidade elevada de deflexão e absorção de energia na flexão.

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CONCLUSÕES

O comportamento mecânico de compósitos cimentícios reforçados com fibras poliméricas de alto desempenho é superior que compósitos cimentícios sem reforço de fibras, apresentando elevação da resistência à compressão e possível redução do consumo de cimento nas dosagens de compósitos. Entretanto, o reforço com fibras de polietileno de alto módulo (HMPE) e poliéster (PES) não influencia significativamente a resistência à flexão e o módulo de elasticidade do compósito cimentício, mas afeta significativamente de forma positiva a tenacidade na flexão, resistência residual e resistência ao impacto de compósito cimentício reforçado com as fibras de alta resistência mecânica.

Ambas as fibras proporcionaram reforço mecânico nos compósitos, principalmente nas propriedades relacionada ao impacto e pós-primeira fratura, tenacidade na flexão e resistência residual, contudo as fibras de HMPE se apresentaram superiores nesse quesito. Esse comportamento se deve a melhor aderência percebida e a deformação plástica sofrida pela fibra de HMPE, uma vez que as fibras de PES não apresentaram a mesma aderência pós-ruptura e nem deformação apreciável.

A adição de fibras HMPE aumenta a condutividade térmica de compósito cimentício e o mesmo não ocorre com a adição de PES, sendo que para a inserção das fibras distribuídas, o PES reduz a condutividade do compósito cimentício. Contudo, este trabalho não avaliou a real influencia destas diferenças no conforto térmico de um edifício ou obras de infraestrutura fabricadas com os compósitos cimentícios reforçados com fibras poliméricas de alto desempenho. Com isso, conclui-se que o reforço com fibras poliméricas de alta resistência mecânica em compósitos cimentícios de média e alta resistência mecânica é viável e positivo, principalmente no que diz respeito ao uso de HMPE. Sendo possível, inclusive, reduzir o consumo de cimento para o mesmo nível de resistência à compressão dos compósitos.

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TRABALHOS FUTUROS

Em decorrência da presente pesquisa e de acordo com os resultados encontrados, julga-se relevante avaliar os possíveis impactos provenientes do emprego de maiores volumes de fibra. Também se julga relevante aprofundar as pesquisas na durabilidade do compósito cimentício reforçado com as fibras de HMPE e PES. As propriedades de fluência e fadiga necessitam serem abordadas em trabalhos futuros. Outra linha de pesquisa que requer estudos refere-se ao comportamento a elevadas temperaturas dos compósitos reforçados com as fibras de HMPE e PES.

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