• Nenhum resultado encontrado

Este subitem do estudo tem por objetivo realizar a comparação dos resultados obtidos e sua discussão com estudos correlacionados.

A Tabela 20 mostra uma síntese dos resultados obtidos para cada célula durante as estações em que a pesquisa foi realizada (outono, inverno e verão). Em negrito estão os resultados de maior relevância.

Tabela 20 – Síntese de resultados da pesquisa

ANÁLISES TÉRREA SEMIENTERRADA ENTERRADA

(CC) (CT1) (CT2) O UT O NO 9 d ia s de m e d içã o

Desconforto para Frio (%) 63,8% 22,8% 2,1%

Desconforto para Calor (%) 100,0% 50,6% 42,7% Valores Absolutos Média (ºC) 19,8 20,4 21,2 Máxima (ºC) 33,9 32,4 31,7 Mínima (ºC) 13,7 15,6 14,5 Atraso Térmico (h) 1 0 9 Redução da Amplitude dos sensores Parede 0% 23% 34% Centro 0% 18% 28% Piso 0% 28% 62% Fator decremental Parede 1,59 1,16 0,61 Centro 1,48 1,22 1,07 Piso 1,48 1,14 0,97 INV E RNO 10 di as d e m edição

Desconforto para Frio (%) 76,5% 72,3% 69,2%

Desconforto para Calor (%) N/A N/A N/A

Valores Absolutos Média (ºC) 17,0 15,1 15,8 Máxima (ºC) 20,5 20,1 18,8 Mínima (ºC) 12,3 12,6 14,6 Atraso Térmico (h) 4 4 10 Redução da Amplitude dos Sensores (%) Parede 30% 0% 45% Centro 0% 77% 92% Piso 0% 46% 83% Fator decremental Parede 1,27 1,40 1,35 Centro 1,13 1,00 1,01 Piso 1,82 1,44 1,22 V E R ÃO 2 dias de med içã o

Desconforto para Frio (%) 52,2% 13,1% 1,9%

Desconforto para Calor (%) 100,0% 63,2% 0,0%

Valores Absolutos Média (ºC) 24,3 24,6 20,3 Máxima (ºC) 33,5 32,0 21,4 Mínima (ºC) 17,6 19,4 18,8 Atraso Térmico (h) 0 0 1 Redução da Amplitude dos Sensores (%) Parede 50% 0% 67% Centro 0% 71% 81% Piso 0% 69% 72% Fator decremental Parede 0,94 1,12 0,91 Centro 1,36 1,10 0,81 Piso 1,42 1,13 0,69 Fonte: A autora (2018).

Como pode ser notado, a célula-teste enterrada possui os menores índices de desconforto para frio e para calor em todas as estações medidas. Dentre seus

resultados, a estação que aparece em maior porcentagem de desconforto para frio foi a de inverno (69,2%) e de desconforto para calor (42,7%) foi a estação de outono, sendo que esta é a única estação medida em que a célula apresentou desconforto para calor. Os resultados são seguidos pela célula-teste semienterrada, com porcentagens para desconforto mais elevadas que as da CT2, porém menores dos que as auferidas na célula controle térrea, sendo esta última a que possui as maiores porcentagens de desconforto em todas as estações.

Quanto aos valores absolutos, foram negritados os maiores valores de temperatura média que encontravam-se na faixa de conforto térmico (18ºC ≤ Tconforto ≤ 29ºC) ou que estivessem mais próximos a esta, pois isto significa um menor gasto energético com o uso de métodos ativos para a manutenção do conforto. Novamente, para todas as estações a CT2 (enterrada) apresentou os melhores resultados, com a maior temperatura média, que esteve dentro da faixa de conforto, na estação de outono (21,2ºC) e com a maior temperatura média na estação de inverno (15,9ºC) e menor temperatura média na estação de verão (20,3ºC).

Quanto às temperaturas máximas e mínimas, elas podem ter efeito positivo ou negativo nos resultados de eficiência térmica de uma célula. Para que os resultados sejam interpretados corretamente, deve ser levado em conta em qual estação do ano as máximas e mínimas foram auferidas em uma determinada célula e qual tipo de desconforto – para frio ou para calor – o período apresentou.

Para o períodos de outono e inverno, a célula controle térrea apresentou as temperaturas máximas mais altas e as mínimas mais baixas, sendo a célula com maior instabilidade térmica devido a sua grande amplitude. No período de verão, a temperatura máxima interna foi medida na CC (térrea) – com 33,5ºC, acima da faixa de conforto; a mínima também foi auferida na CC (térrea) – com 17,6ºC, um pouco abaixo da faixa de conforto térmico. Vale salientar que, na estação de verão, a célula- teste enterrada foi a única que se manteve dentro da faixa de conforto térmico tanto quando avalia-se a média de temperatura mínima (18,8ºC) como na análise da média de temperatura máxima (21,4ºC), o que justifica a ausência de desconforto para calor nesta célula para este período.

Quanto ao atraso térmico, é explícito que em todas as estações auferidas a célula-teste enterrada possui a maior quantidade de horas, reafirmando o aumento da estabilidade térmica proveniente da inércia térmica do solo.

As reduções das amplitudes dos sensores em cada célula, apresentadas em porcentagem, mostram que as maiores reduções são apresentadas pelas CT2 (enterrada), em todos os sensores para todas as estações medidas. O sensor da CT2, que estava locado no centro da célula durante a estação de inverno, foi o que apresentou a maior porcentagem de redução da amplitude (92%) entre todos os sensores locados e entre todos as estações medidas. A estação de verão também teve o sensor da CT2 locado no centro da célula como a maior redução da amplitude para o período (81%), já a estação de outono aponta o sensor locado no piso da CT2 (62%) como maior porcentagem de abatimento da amplitude no período. Observa-se que, embora ocorra a redução da amplitude, devido ao maior contato com o solo, os sensores locados no piso nem sempre possuem os maiores abatimentos comparados aos sensores de parede e de centro.

Os fatores decrementais auferidos durante este estudo apresentaram os menores valores em todos os sensores locados (parede, centro e piso) na CT2 (enterrada), nas estações de outono e verão. Os sensores locados na CT2 durante a estação de outono tiveram valores crescentes da parede (0,61), piso (0,97) e centro (1,07). Na estação de verão a ordem crescente foi: piso (0,69), centro (0,81) e parede (0,91). No inverno obteve-se resultados diferentes das demais estações auferidas pois os melhores resultados de fatores decrementais ocorreram em células diferentes para cada sensor locado. O que esteve no centro das células mostrou menor fator decremental (1,00) na célula-teste semienterrada. Na célula-teste enterrada foi o sensor do piso que apresentou o menor fator (1,22) e na célula controle térrea foi o sensor da parede (1,27). Observa-se também que o menor fator decremental do sensor da parede ocorreu na estação de outono, já os menores fatores decrementais para os sensores de centro e piso ocorreram na estação de verão.

5 CONCLUSÕES

Conforme prevê a NBR 15220 (ASSOCIAÇÃO..., 2005), e previsto pelos estudos de Alves e Schmid (2015) e Hyden e Winquist (1981) – todos localizados na mesma classificação Cfb de Köppen-Geiger, o condicionamento passivo para a zona bioclimática 1 do Brasil, onde está situada a cidade de Curitiba, será insuficiente para manter os níveis de conforto térmico durante os períodos mais frios. Já os antigos povos indígenas da região utilizavam fogões ou fogareiros para a manutenção do conforto térmico do ambiente interno durante o inverno (CHMYZ, et al. 2003; CHMYZ,

et al. 2008; CHMYZ, et al. 2009). Este estudo reforça esta afirmativa, tendo em vista

que os resultados para o período do inverno apresentaram os maiores índices de desconforto dentre todas as estações auferidas. Salienta-se porém, que a utilização de método passivo que utilize a massa térmica do solo, tal como a célula-teste enterrada, pode ser aplicada para reduzir os gastos com energia para manter o conforto no ambiente interno.

A pesquisa apresentou algumas limitações, pois a célula-teste enterrada teve infiltração de água advinda da drenagem do subsolo do terreno 1, tendo que ser relocada para o terreno 2 entre as estações de outono e inverno do ano de 2017. Isso fez com que a leitura e tratamento dos resultados ficasse mais complexa e com menor precisão pois todas as células não estiveram expostas, nas estações de inverno e verão, às mesmas oscilações das variáveis externas. A composição do subsolo da cidade de Curitiba é basicamente de solos argilosos e, conforme previsto por Carmody e Sterling (1984) e reafirmado por Felipe (2011), locais com solo argiloso devem ser descartados para a implantação de edificações subterrâneas por serem pouco permeáveis.

Portanto, destaca-se que para a utilização de método passivo do uso da capacidade térmica do solo em edificações, sejam enterradas ou semienterradas, se faz necessário um estudo acurado de seu solo para verificar a viabilidade de implantação do método.

Este estudo conclui que a célula-teste enterrada apresenta a melhor eficiência térmica quando comparada a uma célula controle térrea durante os períodos de verão, outono e inverno na cidade de Curitiba – PR.

Este posicionamento foi embasado no comparativo de desempenho térmico de modelos em escala reduzida de células semienterrados e enterradas a uma térrea.

Os padrões e análises de desempenho apresentados na Tabela 20, com a síntese dos resultados, ressaltam as vantagens da célula-teste enterrada, que apresentou os melhores resultados em diversas análises realizadas durante as estações de outono, inverno e verão e que mostrou-se mais eficiente em todas quando comparada às demais. Em sequência, a célula semienterrada também demonstrou- se mais eficiente que a célula controle térrea. Com este dado, conclui-se também que, como já argumentado por Anselm (2008) e Barbero-Barrera et al. (2014), quanto maior a área de contato do invólucro com o solo, maior é a eficiência térmica da célula.

Juntamente com os demais estudos apresentados no referencial teórico, o estudo apresentado vem colaborar para o desenvolvimento de métodos passivos que contribuam na eficiência térmica e energética de edificações para a cidade de Curitiba. Pesquisas futuras ainda podem explorar:

 A mitigação da umidade presente nas células enterradas e semienterradas através de métodos passivos como a ventilação cruzada ou uso de torres de ventilação;

 A relação da profundidade e sua melhora no conforto térmico em construções enterradas;

 Fontes de calor em espaços internos enterrados e sua manutenção de conforto quando comparados a espaços internos térreos;

 A utilização de diferentes materiais e sua correlação com a eficiência térmica em construções enterradas;

 A influência de diferentes tipos de cobertura superficial e seus

coeficientes de reflexão (albedo) correlacionados à eficiência térmica de construções enterradas;

 A utilização de impermeabilizantes para construções enterradas e sua influência na umidade relativa interna e consequentemente no conforto.

REFERÊNCIAS

ALKAFF S. A. et al. A Review of Underground Building Towards Thermal Energy Efficiency and Sustainable Development. Renewable and Sustainable Energy

Reviews, v. 60, p. 692–713. 2016.

ALVES, A. B. M.; SCHMID, A. L. Cooling and Heating Potential of Underground Soil According to Depth and Soil Surface Treatment in the Brazilian Climatic Regions.

Energy and Buildings, v. 90, p. 41-50. 2015.

ANSELM A. J. Earth Shelters: a review of energy conservation properties in earth sheltered housing. Energy Conservation, v. 31, p.125–48. 2012.

ANSELM, A. J. Passive Annual Heat Storage Principles in Earth Sheltered Housing, a Supplementary Energy Saving System in Residential Housing. Energy and

Buildings, v. 40, p. 1214–1219. 2008.

ASAN, H. Effect of Wall´s Insulation Thickness and Position on Time Lag and Decrement Factor. Energy and Buildings, v. 28, p. 299–305. 1998.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS [ABNT]. NBR 15220 - Desempenho Térmico de Edificações. Rio de Janeiro; 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS [ABNT]. NBR 15575 - Edificações Habitacionais - Desempenho. Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas — SVVIE. Rio de Janeiro; 2013.

AULICIEMS, A.; SZOKOLAY, S. V. Thermal Comfort. 2ª ed. Passive and Low Energy Architecture International, 2007.

BARBERO-BARRERA, M. M. et al. Historical Development and Environment Adaptation of Traditional Cave-Dwelling in Tajuña’s Valley, Madrid, Spain. Building

and Environment, v. 82, p. 536–545. 2014.

BARKER, M. B. Using the Earth to Save Energy: Four Underground Building.

Tunneling and Underground Space Technology, v. 1, p. 59

65. 1986.

BENARDOS, A. et al. Modern Earth Sheltered Constructions: a paradigm of green engineering. Tunneling and Underground Space Technology, v. 41, p. 46–52. 2014.

BRUNDTLAND, G. H. Our common future: The World Commission on

Environment and Development. Oxford: Oxford University,1987.

BUTTI, K.; PERLIN, J. K. A Golden Thread – 2500 year of solar architecture and technology. Cheshire Books, 1980.

CARMODY, J.; STERLING,R. Design Considerations for Underground Buildings.

Underground Space, v. 8, p. 252–362. 1984.

CASTRO, A. et al. Estudo do ganho de calor em vidros planos e refletivos através de células-teste. In: ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 9., 2007, Ouro Preto. Anais… Ouro Preto: ANTAC, 2007.

CASTRO, A. et al. Desempenho térmico de películas poliméricas em fachadas envidraçadas. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 12., 2008, Fortaleza. Anais… Fortaleza: ENTAC, 2008.

CASTRO, A. et al. Análise do comportamento de vidros refletivos pirolíticos em relação às temperaturas superficiais através de medições em células-teste. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 13., 2010, Canela. Anais... Canela: ANTAC, 2010. p. 1-10.

CHMYZ, I. et al. A Arqueologia da Área do Aterro Sanitário da Região

Metropolitana de Curitiba, em Mandirituba, Paraná. Curitiba: CEPA, 2003.

CHMYZ, I. et al. A Arqueologia da Área da LT 750kV Ivaiporã – Itaberá III, Paraná

– São Paulo. Curitiba: CEPA, 2008.

CHMYZ, I. et al. A Arqueologia da Área da Mina Dois Irmãos, Em São Mateus do

Sul – Paraná. Curitiba: CEPA, 2009.

COPÉ, S. M. A Gênese da Paisagens Culturais do Planalto Sul Brasileiro. Estudos

Avançados, São Paulo, v. 29, n.83, p. 149-171, jan/abr. 2015.

CUCE, E. et al. Renewable and Sustainable Energy Saving Strategies for Greenhouse Systems: a comprehensive review. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 64, p 34–59. 2016.

DE MARQUE, L. M. Arquitetura Pré-Histórica: um estudo sobre a estrutura de cobertura das casas subterrâneas dos Jê Meridionais. 2015. 98 f. Dissertação (Mestrado em Ambiente e Desenvolvimento) – Curso de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Lajeado, 2015.

DERRADJI, M.; AICHE, M. Modeling the soil surface temperature for natural cooling of buildings in hot climates. Procedia Computer Science, v. 32, p. 615–621. 2014.

FELIPE, R. S. Características Geológico-Geotécnicas na Formação Guabirotuba. 1 ed. Curitiba: MINEROPAR, 2011.

FERNANDES, L. C. et al. Estimativa de temperaturas internas horárias de pequenas edificações a partir de temperaturas externas: proposta de método alternativo. In: ENCONTRO LATINO-AMERICANO DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 13., 2015, Campinas. Anais... Campinas: ENCAC, 2015.

FERNANDES, L. C.; LANGE, S. C.; KRÜGER, E. L. Estudo do Potencial de um Sistema de Resfriamento Evaporativo Indireto no Clima de Curitiba. In: ENCONTRO LATINO-AMERICANO DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 13., 2015, Campinas. Anais... Campinas: ENCAC, 2015.

FERNANDES, L. C. et al. Revisão de estudos baseados no uso de células teste no Brasil. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS, 4., 2015, Passo Fundo. Anais... Passo Fundo: 2015.

GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

GILMAN, P. A. Architecture as Artifact: Pit structures and Pueblos in the American Southwest. American Antiquity. v. 53(3). p. 538-564. 1987.

GIVONI, B. Man, climate and architecture. Amsterdam: Elsevier, 1969.

GIVONI, B. Performance and Applicability of Passive and Low-Energy Cooling Systems. Energy and Buildings, v. 17, p. 177–199. 1991.

GIVONI, B. Comfort climate analysis and building design guidelines. Energy and

Buildings, v. 18, p. 11–23. 1992.

GOULART, S. Sustentabilidade nas Edificações e no Espaço Urbano. Florianópolis, 2008. (Apostila)

GOULART, S. et al. Dados Climáticos para Projeto e Avaliação Energética de Edificações para 14 Cidades Brasileiras, 2. Ed. Florianópolis: Núcleo de Pesquisa em Construção/UFSC, 1998.

HAIT, J. Passive Annual Heat Storage: improving the design of earth shelters. 3…

ed. Chino Valley: Rocky Mountain Research Center, 2013.

HYDEN, H.; WINQVIST, T. The Energy Consumption of an Earth-Sheltered Dwelling in Scandinavia. Subsurface Space, v. 2, p. 639-646. 1981.

JENTZSCH, R. Estudo de Modelos Reduzidos Destinados à Predição de

Parâmetros Térmicos Ambientais em Instalações Agrícolas. 2002. 113 f. Tese

(Doutorado em Engenharia Agrícola) – Curso de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2002.

JIAYIN, Z.; TONG, L. Experimental study on the Thermal Performance of Underground Cave Dwellings with Coupled Yaokang. Renewable Energy, v. 108, p. 156–168. 2017.

KEELER, M.; BURKE, B. Fundamentos de Projeto de Edificações Sustentáveis. Porto Alegre: Bookman, 2010.

KENNETH, I. P.; MILLER, A. Thermal Behavior of an Earth-sheltered Autonomous Building – The Brighton Earthship. Renewable Energy, v.34, p. 2037–2043. 2009.

KÖLTZSCH, P., WALDEN, F. Ähnlichkeitstheorie und modelltechnik. Heft 1. Freiberg: TU Bergakademie Freiberg, 1990.

KÖPPEN, W. Versuch einer Klassifikation der Klimate, vorzugsweise nach ihren Beziehungen zur Pflanzenwelt. Geographische Zeitschrift. v. 6, p. 593–611, 657–

679. 1900.

KOTTEK, M.; J. GRIESER, C. BECK; B. RUDOLF; F. RUBEL. World map of the Köppen-Geiger climate classification updated. Meteorologische Zeitschrift, v. 15, p. 259–263. jun. 2006.

KRÜGER, E. L. et al. O uso de protótipos experimentais de baixo custo para avaliação de materiais de vedações quanto ao seu desempenho térmico. In: I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS E X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO. Anais... São Paulo: ANTAC, 2004.

KRÜGER, E. L. et al. Proposition of a simplified method for predicting hourly indoor temperatures in test cells. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 17, n. 3, p. 57-70, jul./set. 2017.

KUMAR, R. et al. Dynamic Earth-Contact Building: a Sustainable Low-Energy Technology. Building and Environment. v. 42, p. 2450–2460. 2007.

LAMBERTS, R. et al. Eficiência Energética na Arquitetura. 3.ed. Rio de Janeiro, 2014.

LANGE, S. C. Avaliação de um Sistema de Resfriamento Passivo para o Clima

de Curitiba. Curitiba, 2016. 88 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil)

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

LA SALVIA, F. A habitação subterrânea: uma adaptação ecológica. In: WEIMER, Günter (Org.). A arquitetura no Rio Grande do Sul. 2. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto,1987. p. 7–26.

LITTLER, J. Test cells: Do we need them? Building and Environment, v. 28, n. 2, p. 221–228. 1993.

LOPES, E.; LABAKI, L. C. Desempenho Térmico da Espuma Poliuretana à Base de Óleo de Mamona Utilizada em Componentes da Edificação (Subcoberturas), Estudo em Ilha Solteira - SP. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 14., 2012, Juiz de Fora. Anais... Juiz de Fora: ENTAC, 2012.

MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MICHELATO, R. et al. Desempenho térmico de vidros: avaliação em protótipos. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 8.,

ENCONTRO LATINO-AMERICANO SOBRE CONFORTO NO AMBIENTE

CONSTRUÍDO, 4., 2005, Maceió. Anais… Maceió: ANTAC, 2005. p. 1183-1192. MILANI, A. P.; ANDREASI, W.; LABAKI, L. C. Monitoramento térmico de edificação- protótipo construída com sistema de paredes maciças de solocimento-cinza de casca de arroz. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 10., 2009, Natal. Anais... Natal: ENTAC, 2009.

MORELLI, D.; LABAKI, L. C. Paredes verdes: vegetação como qualidade ambiental no espaço construído. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 10., 2009, Natal. Anais… Natal: ENTAC, 2009.

OLGYAY, V. Arquitectura y clima: manual de diseño bioclimático para

arquitectos y urbanistas. 1 ed. Espanha: Gustavo Gili, 2008.

PAPST, A. L. Uso de inércia térmica no clima subtropical. Estudo de caso em

Florianópolis – SC. 1999. 165 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Curso

de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1999.

PORRAS-AMORES, C. et al. Energy Efficient Underground Construction: Natural Ventilation During Hot Periods. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON

PETROLEUM AND SUSTAINABLE DEVELOPMENT. Anais... Singapore: IPCBEE, v. 26, 2011.

RIO DE JANEIRO (Estado). Ministério de Minas e Energia. Empresa de Pesquisa Energética. Balanço Energético Nacional 2016 - Relatório Síntese (Ano Base

2015). Rio de Janeiro, 2016. 62 p.

RIVERO, R. Arquitetura e Clima: acondicionamento térmico natural. 2ª edição. D.C. Luzzatto Editores, Porto Alegre, 1986.

ROGGE, J. H. A ocupação pré-colonial do planalto: Projeto Vacaria. Revista do Cepa, Santa Cruz do Sul: UNISC, v. 23, n. 29, p.155–207, jan-jun. 1999.

RORIZ, M. Conforto e Desempenho Térmico de Edificações. 2008. 63f. Apostila da Disciplina – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal de São Carlos, São Paulo.

SCHURING, D. J. Scale Models in Engineering – Fundamentals and Applications. New York: Calspan Corporation, 1977.

STANIEC M.; NOWAK H. Analysis of the Earth-Sheltered Buildings' Heating and Cooling Energy Demand Depending on Type of Soil. Archives of Civil and

Mechanical Engineering, v. 11, n. 1, p. 221–235. 2011.

STERLING R. L.; NELSON S. Planning the Development of Underground Space.

Underground Space, v. 7, p. 86–103, 1982.

STRACHAN, P. A.; BAKER, P. H. Outdoor testing, analysis and modelling of building components. Building and Environment, v. 43, n. 2, p. 127–128. 2008.

TALAMINI NETO, E. Caracterização Geotécnica do Subsolo de Curitiba para o

Planejamento de Ocupação do Espaço Subterrâneo. 2001. 223 f. Dissertação

(Mestrado em Geotecnia) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2001.

TUNDREA, H. et al. Environmental Impact Assessment and Thermal Performance of Modern Earth Sheltered Houses. Environmental Engineering and Management

Journal, v. 13, n. 10. 2014.

UNIVERSITY OF MINNESOTA – UM. Earth Sheltered Housing Design: guidelines, examples, and references. New York: Van Nostrand Reinhold Company University of Minnesota, The Underground Space center, 1979. 318p.

VECCHIA, F. et al. Utilização de Resíduos Sólidos, Tetra Pak, na Construção de

Edificações Sustentáveis: Análise do Comportamento Térmico de Subcoberturas na

Situação Transicional Primavera – Verão. In: NUTAU: SUSTENTABILIDADE, ARQUITETURA, DESENHO URBANO, 4., 2002, São Paulo. Anais... São Paulo: USP,

2002. p. 1518–1526.

WEIMER, G. Origem e Evolução das Cidades Rio-Grandenses. 1. ed. Porto Alegre: Livraria do Arquiteto, 2004. v. 1. 212p.

WEIMER, G. Arquitetura Popular Brasileira. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

WEIMER, G. et al. Arquitetura indígena brasileira: suas origens remotas. In: (Org.).

Arquitetura & Urbanismo: posturas, Tendências e Reflexões. Porto Alegre: Livraria

do Arquiteto, 2008, v. 1, p. 27–46.

YANNAS, S. et al. Designing for Summer Comfort. London: Pascool Handbook,