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DISCUSSÃO SOBRE O FORMATO

No documento ESTRATÉGIAS DE SUPERAÇÃO: (páginas 55-62)

Auxílios prestados pelas instituições

3. DISCUSSÃO SOBRE O FORMATO

Nosso produto será um site voltado para instituições que desenvolvam práticas socioeducativas, voluntários que atuem ou desejem atuar como educadores sociais e estudiosos que tenham interesse no tema.

Escolhemos o formato de site por este propiciar uma permanência maior dos dados, o que não acontece nas redes sociais em que o conteúdo vai sendo atualizado cotidianamente e acaba se perdendo nas postagens antigas.

Esta permanência favorecerá o uso do site como uma fonte de pesquisa de materiais, tanto para o preparo de aulas quanto para estudo do educador, bem como para a troca de experiências vivenciadas pelos educadores em suas práticas. Para o pesquisador, representará um banco de dados atualizado periodicamente, com as instituições e suas práticas, além do acesso indireto às práticas socioeducativas a partir dos relatos compartilhados.

Teremos assim um ambiente dinâmico e ao mesmo tempo passível de funcionar como repositório de materiais práticos e teóricos para todos os interessados no assunto, além de se apresentar também como banco de dados para pesquisa no tema.

Pensamos em criar a versão tradicional do site e também uma versão mais ‘leve’ que possa facilmente ser acessada através de celular.

objetivar em roteiro mais aprofundado, mas que conhecemos as práticas pelo convívio ao longo de determinado tempo.

56 4. APRESENTAÇÃO DO PRODUTO

O site será desenvolvido de modo a permitir às instituições e aos educadores sociais interessados realizarem seus cadastros, bem como estará disponível a pesquisadores que desejem estudar as práticas destas organizações. Pensamos no nome inicial “Superação” para este site.

58 “As instituições” – este será o campo para cadastro e acesso às instituições:

59 Ao cadastrar as redes sociais, a ideia é que os links de acesso fossem disponibilizados para compor o banco de dados e que também já entrassem automaticamente nas divulgações que tais instituições promovessem no site.

Ainda neste campo, incluiríamos uma aba opcional com o item “breve histórico de sua instituição”.

No campo “Os educadores” teremos o cadastro em padrão semelhante em relação aos voluntários:

Nome: Idade: E-mail:

Realiza ou já realizou trabalho voluntário? Atua ou já atuou com projetos socioeducativos? Formação acadêmica:

Área de atuação profissional:

Qual sua disponibilidade de tempo semanal? Quais os bairros mais acessíveis para você?

A ideia seria ter um programa que realizasse o cruzamento das informações, oferecendo ao visitante do site as opções de instituições nos locais próximos ao que ele indicar como mais acessíveis. Do mesmo modo, ao enviarem suas divulgações para o site, estas instituições seriam direcionadas a estas pessoas, além de permanecerem no campo de divulgação do próprio site.

No campo “O pensador” e no campo “Material de apoio” teremos materiais postados pelas instituições e educadores para acesso de todos. No primeiro campo teríamos os referenciais teóricos e no segundo as atividades práticas já experimentadas, relatos de atividades, exercícios, etc.

No campo “Parcerias” pensamos preferencialmente em universidades. Há cursos da área de educação que já exigem o cumprimento de horas em instituições de ensino não formais – já tivemos essa experiência com voluntários assim no Instituto Paulo e Estêvão. É uma oportunidade para o estudante cumprir suas horas e para as instituições a de ter alguém trazendo atualizações, contribuindo com novas ideias e experiências. Estágios supervisionados em áreas

60 nas quais a instituição disponha do profissional também são interessantes, como por exemplo estágios em assistência social ou em psicologia.

No campo “Cursos e encontros” a ideia seria abrir um painel com divulgações diversas, com espaço para formatos como cartazes e/ou pequenos vídeos, nos quais as instituições fariam suas divulgações.

Ao realizarem o cadastro, os dados de cada instituição passariam a compor um banco de dados que poderiam ser acessados por pesquisadores interessados neste estudo. As informações poderiam ser catalogadas de modo a permitir o acesso por diferentes critérios: área de atuação, período de constituição das organizações, atividades realizadas, quantitativo ou tipo de mão-de-obra utilizada, etc.

A manutenção e administração do site ficaria a cargo do Instituto Paulo e Estêvão, mas a alimentação do mesmo poderia ser feita por instituições ou colaboradores cadastrados, havendo antes uma liberação do conteúdo por parte do administrador, para não haver postagens indevidas.

Público alvo e os potenciais modos de circulação do produto.

O público alvo serão as instituições do terceiro setor que desenvolvam projetos socioeducativos, seus voluntários e gestores; pessoas interessadas em atuar como educadores sociais, ou que já atuem como tal; pesquisadores interessados no estudo do tema das práticas socioeducativas.

O modo de circulação será por divulgação nas redes sociais e junto às instituições parceiras, bem como nas redes sociais do Instituto Paulo e Estêvão, contando com a divulgação de seus voluntários.

61 5.APLICAÇÃO DO PRODUTO

Formas de aplicação do produto.

As instituições que se cadastrarem na plataforma e/ou as que acompanharem as publicações poderão:

- ter um espaço para a troca de experiências no campo dos projeto socioeducativos;

- ter um espaço a mais para divulgação de seu trabalho e ter assim maior visibilidade;

- buscar soluções para as dificuldades encontradas em suas práticas a partir de relatos bem sucedidos de outras instituições;

- contar com uma rede de cadastro de voluntários;

- participar de encontros presenciais ou cursos para aperfeiçoamento de suas práticas, os quais poderão ser disponibilizados pelo site;

- estabelecer parcerias com outras instituições.

Os voluntários que se cadastrarem poderão:

- ter acesso a materiais para estudo e aprofundamento na área da educação;

- ter acesso a exercícios e práticas pedagógicas realizadas e comentadas;

- trocar experiências com outros participantes;

- receber as divulgações de cursos e eventos das instituições cadastradas e de outras, voltados para o tema;

- encontrar com maior facilidade os espaços que precisam de sua atuação.

Os pesquisadores poderão:

- contar com um banco de dados atualizado com frequência, sobre as instituições e suas práticas;

- ter acesso aos relatos das práticas desenvolvidas por estas instituições;

- entrar em contato com as instituições a partir de critérios seletivos, de acordo com seu campo específico de interesse.

62 Caráter de inovação do produto elaborado.

O diferencial deste produto está em sua especificidade: em geral os sites/mídias de conteúdo didático/pedagógico são elaborados por profissionais da área da educação e são mais voltados para as demandas da educação formal regular. A maioria do voluntariado nesta área de atuação não possui uma formação específica neste campo; além disso, como exposto anteriormente, esta prática do terceiro setor exige uma amplitude maior de envolvimento familiar ou mesmo comunitário, demandando deste voluntário muitas vezes estratégias outras, que não apenas as pedagógicas tradicionais. Neste aspecto, a troca de experiências e a realização de encontros podem ser pontos bastante positivos para auxiliar a todos que estão nesta atuação no terceiro setor.

No documento ESTRATÉGIAS DE SUPERAÇÃO: (páginas 55-62)

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