• Nenhum resultado encontrado

Este capítulo procura dar sentido aos resultados encontrados na secção anterior, discutindo aqueles que se consideram mais pertinentes para responder às questões de investigação colocadas no presente estudo, por um lado, e procurando relacionar estes resultados com o que foi encontrado

na literatura no âmbito do comportamento organizacional, por outro. A consecução destas duas finalidades irá ocorrer conjuntamente, estabelecendo-se as relações possíveis. De igual modo, são indicadas algumas implicações do estudo relacionadas directamente com o quadro teórico adoptado,

os aspectos metodológicos e os objectivos aplicados. Por último, são apresentadas as limitações e algumas sugestões para orientações de futuras investigações nesta área.

Numa era caracterizada por um ambiente altamente competitivo, globalizado e em constante mudança, as organizações vêem-se forçadas a se adaptarem e responderem aos desafios com uma postura empreendedora e aberta para percepcionar novas oportunidades (Hayton, 2005). Todavia, se por um lado a acção empreendedora pode surgir a partir da iniciativa de alguns colaboradores,

por outro, estes precisamde sentir apoioporparte das estruturasformais da organização (Hornsbyet al, 2002). Na realidade, paralelamente ao elevado clima concorrencial visando a maximização dos lucros e a vantagem competitiva, a preocupação com o bem-estar dos colaboradores deve merecer uma importância jamais negligenciadapor parte das empresas. Deste modo, o interesse neste estudo

passou por conhecer a relevância do empenhamento organizacional como variável moderadora no processo de influência do cumprimento do contrato relacional sobre o CE. Adicionalmente, constitui-se como um dos objectivos deste nosso trabalho contribuir para a literatura em contexto organizacional, ao examinar o impacto do contrato psicológico e do empenhamento no CE.

Neste estudo, hipotetizou-se que o contrato psicológico relacional temum impacto positivono

empenhamento, no sentido em que quando os indivíduos consideram que a empresa potencialmente

lhes propicia desenvolvimento pessoal e oportunidades de aprendizagem e quepela sua parte oferece

lealdade e envolvimento com os objectivos organizacionais, responderão exibindo comportamentos

positivos, aumentando a probabilidade da organização, pela sua parte, cumprir com o fornecimento desses recursos (Chambel & Castanheira, 2005). Isto sugere que a percepção de que o empregador está a cumprir com as suas obrigações faz com que os colaboradores se sintam mais predispostos a investir emocionalmente na relação,demonstrando maiores níveis de empenhamento organizacional. Em oposição, quando esperam receber menos recursos socio-emocionais contribuem reciprocamente

exibindo menos comportamentos positivos face à empresa (Restuboget al, 2004).

Os resultados obtidos neste estudo evidenciam esta relação, tendo-se encontrado uma relação positiva significativa (ρ<0,01). A análisede regressão múltiplapermitiu apurar queas variáveiscom

53

maior poder explicativo sobre o empenhamento organizacional são o contrato psicológico relacional e o equilibrado. Por outro lado, pela análise de correlações, verificou-se que o contrato relacional apresenta correlações mais fortes com a componente afectiva do empenhamento organizacional (ρ<0,01). Este resultado é consistente com outros estudos que mostram que os indivíduos com um contrato psicológico de natureza relacional tendem a estabelecer um vínculo de carácter emocional com a organização, denotando maiores probabilidades de nela permanecerem e de se empenharem na realização do seu trabalho e na concretização dos objectivos organizacionais (Raja, et al, 2004, Millward & Hopkins, 1998). Assim, tal como esperado, a hipótese 1 foi confirmada e sustenta os vários modelos teóricos encontrados.

No que se refere ao impacto do empenhamento sobre o CE, assume-se na literatura que as pessoas mais empenhadas e devotas ao seu trabalho, principalmente se o vínculo que as une à organização for de carácter afectivo, tendem a exibir comportamentos empreendedores (Holt et al, 2007). Tal como esperado, foi confirmado o impacto significativo do empenhamento organizacional no CE (ρ<0,01), contribuindo a variável componente afectiva com um maior poder explicativo.

A hipótese 3, referente ao estudo da relação entre o contrato psicológico relacional e o CE, defende que quando a relação entre trabalhador e empregador se baseia num contrato de natureza mais relacional, este tende a estar mais predisposto a exibir atitudes positivas, existindo maior possibilidade de gerar comportamentos empreendedores nos indivíduos. Os resultados deste estudo revelaram uma relação positiva significativa (ρ<0,01) entre estas duas variáveis, pelo que se pode confirmar a hipótese.

Por fim, na avaliação do efeito de moderação do empenhamento organizacional no contrato psicológico relacional e CE (hipótese 4), verificou-se a não existência de uma interacção significativa (ρ<0,01) entre o contrato psicológico relacional e o empenhamento, ou seja, que a

relação entre o CE e o contrato de natureza relacional não é moderada pela variável empenhamento organizacional. Desta forma, o efeito de moderação inicialmente previsto não se verifica neste estudo, pelo que a nossa hipótese não se confirma.

54

Após reflexão sobre os resultados encontrados, surgem algumas implicações a vários níveis, aliadas a limitações e sugestões para futuros estudos. A hipotetização sobre o impacto do contrato psicológico relacional no CE foi realizada neste estudo em apenas uma instituição. Atendendo que a matéria que relaciona estas duas variáveis é muito escassa, estudos futuros devem abordar esta relação, bem como testar se o modelo de moderação se aplica em outros contextos organizacionais.

Em termos metodológicos, este estudo revelou escalas de medida com boas qualidades métricas. Contudo, uma das limitações a este nível assenta no facto do instrumento de medida do CE ainda não estar adaptado e validado para a população portuguesa, apenas tendo sido utilizada uma versão traduzida do questionário. Isto poderá levantar alguns problemas na explicitação e interpretação dos itens por parte dos indivíduos.

O design correlacional é outra limitação, que não possibilita um pressuposto de causalidade,

sendoque empiricamente apenas se pode concluir que as variáveis consideradas neste estudoestão associadas, sendo a relação de causalidade meramente de cariz teórico. Um estudo experimental ou quasi-experimental é sugerido para colmatar estas limitações (Freixo, 2010).

Independentemente das suas limitações, a presente investigação revelou-se pertinente, na medida em que abordou uma temática contemporânea e de grande aplicabilidade para as empresas no actual contexto económico, na medida em que responde a um paradigma emergente para alcançar a vantagem competitiva e valor acrescentado. Ao sustentar empiricamente um modelo teórico, contribuiu para um conhecimento sobre os condicionantes que influenciam o desencadear de um processo empreendedor, com importantes repercussões positivas para as organizações.

Como nota final, realçar a importância do CE na sua forma de criar sucesso, dotando a organização de um capital dinâmico que permite reforçar a sua segurança na envolvente externa, bem como o alcance de valor acrescentado.

55

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Akehurst, G., Comeche, J.M. & Galindo, M.A. (2009). Job satisfaction and commitment in the entrepreneurial SME. Small Business Economics, 32, 277-289.

Allen, N.J. & Meyer, J.P. (1996). Affective, continuance and normative commitment to the organization: An examination of construct validity. Journal of Vocational Behavior, 49 (3), 252-276.

Anderson, N. & Schalk, R. (1998). The psychological contract in retrospect and prospect.

Journal of Organizational Behavior, 19, 637-647.

Antoncic, B. & Hisrich, R.D. (2001). Intrapreneurship: Construct Refinement and Cross-cultural Validation. Journal of Business Venturing, 16 (5), 495-527.

Antoncic, B. & Hisrich, R.D. (2004). Corporate entrepreneurship contingencies and organizational wealth creation. Journal of Management Development, 23 (6), 518-550.

Baêta, A.M., Borges, C.V. & Tremblay, D.G. (2006). Empreendedorismo nas incubadoras: Reflexões sobre tendências actuais. Comportamento Organizacional e Gestão, 12 (1), 7-18.

Beard, K.M. & Edwards, J.R. (1995). Employees at Risk: Contingent Work and the Psychological Experience of Contingent Workers. In C.L. Cooper & D.M. Rousseau (Eds.), Trends in Organizational Behavior (2). Chichester: John Wiley & Sons.

Biggadike, R. (1979). The Risky Business of Diversification. Harvard Business Review, 57 (3), 103-111.

Block, Z. & MacMillan, I.C. (1993). Corporate Venturing: Create New Businesses in Your Firm. Boston, MA: Harvard Business School Press.

Bosma, N., Jones, K, Autio, E. & Levie, J. (2007). Global Entrepreneurship Monitor. GEM Executive Reports. Babson College: London Business School.

Bragança, N.A. (2006). Contrato Psicológico. In J. Gomes, Comportamento Organizacional e

Gestão: 21 Temas e Debates para o Século XXI. Lisboa: Editora RH.

Bucha, A.I. (2009). Empreendedorismo: Aprender a saber ser empreendedor. Lisboa: Editora RH.

56

Caetano, A. & Tavares, S. (2000). Determinantes da implicação organizacional em cinco países europeus. In M.V. Cabral, J. Vala & J. Freire (Orgs.). Atitudes Sociais dos Portugueses:

Trabalho e Cidadania. Lisboa: ICS.

Carochinho, J.A., Matos, S. & Pinto, D. (2004). Estudo Psicométrico do “Psychological

Contract Inventory” (PCI) de Denise Rousseau. Revista de Psicologia Militar, 15, 181-192.

Carochinho, J.A, Neves, J.G. & Jesuíno, J.C. (1998). Organizational Commitment – O conceito e sua medida: Adaptação e validação do “Organizational Commitment Questionnaire (OCQ)” para a cultura organizacional portuguesa. Psicologia: Teoria, Investigação e

Prática, 3, 269-284.

Carrier, C. (1996). Intrapreneurship in Small Businesses: An Exploratory Study.

Entrepreneurship: Theory & Practice, 21 (1), 5-20.

Cassell, C. & Symon, G. (1994). Qualitative methods in organizational research: a practical

guide. London: Sage Publications.

Castanheira, L. & Caetano, A. (1999). Dimensões do Contrato Psicológico. Psicologia, XIII (1- 2), 99-125.

Cavanaugh, M.A. & Noe, R.A. (1999). Antecedents and consequences of relational components of the new psychological contract. Journal of Organizational Behavior, 20 (3), 323-340.

Chambel, M.J. & Castanheira, F. (2005). Características dos contratos psicológicos dos trabalhadores temporários na indústria. Psychologica, 38, 65-82.

Comissão Europeia (2007). Observatory of European SMEs.

Covin, J.G. & Slevin, D.P. (1991). A Conceptual Model of Entrepreneurship as Firm Behaviour.

Entrepreneurship: Theory & Practice, 16 (1), 7-25.

Covin, J.G. & Miles, M.P. (2007). Strategic Use of Corporate Venturing. Entrepreneurship:

Theory & Practice, 31 (2), 183-207.

Coyle-Shapiro, J.A. & Kessler, I. (2002). Contingent and non-contingent working in local government: contrasting psychological contracts. Public Administration, 80 (1), 77-101.

57

Coyle-Shapiro, J.A. & Neuman, J. (2004). The psychological contract and individual differences: the role of exchange and creditor ideologies. Journal of Vocational Behavior, 64, 150-164.

Cullinane, N. & Dundon, T. (2006). The Psychological Contract: A critical review. International

Journal of Management Review, 8 (2), 113-129.

Cunha, M.P., Rego, A., Cunha, R.C. & Cabral-Cardoso, C. (2006). Manual de Comportamento

Organizacional e Gestão. Lisboa: Editora RH.

Cunningham, B. & Lischeron, J. (1991). Defining Entrepreneurship. Journal of Small Business

Management, 29 (1), 45-61.

D’Annunzio-Green, N. & Francis, H. (2005). Human resource development and the psychological contract: Great expectations or false hopes?. Human Resource Development International, 8 (3), 327-344.

De Clercq, D. & Rius, I.B. (2007). Organizational Commitment in Mexican Small and Medium- Sized Firms: The Role of Work Status, Organizational Climate and Entrepreneurial Orientation. Journal of Small Business Management, 45 (4), 467-490.

De Clercq, D. & Dirnov, D. & Thongpapanl, N. (2010). The moderating impact of internal social exchange processes on the entrepreneurial orientation-performance relationship. Journal of

Business Venturing, 25 (1), 87-103.

De Meuse, K.P., Bergmann, T.J. & Lester, S.W. (2001). An Investigation of the Relational Component of the Psychological Contract across Time, Generation and Employment Status. Journal of Managerial Issues, 13 (1), 102-118.

Dess, G.G. & Lumpkin, G.T. (2005). The Role of Entrepreneurial Orientation in Stimulating Effective Corporate Entrepreneurship. Academy of Management Executive, 19 (1), 147-156.

Dunahee, M.H. & Wangler, L.A. (1974). The Psychological Contract: A Conceptual Structure for Management/Employee Relations. Personnel Journal, 53 (7), 518-526.

Finegan, J.E. (2000). The impact of person and organizational values on organizational commitment. Journal of Occupational and Organizational Psychology, 73 (2), 149-169.

58

Freixo, M.J. (2010). Metodologia Científica: Fundamentos, Métodos e Técnicas. Lisboa: Instituto Piaget.

Garvin, D. & Levesque, L. (2006). Meeting the Challenge of Corporate Entrepreneurship.

Harvard Business Review, 84 (10), 102-112.

Glisson, C. & Durick, M. (1988). Predictors of job satisfaction and organizational commitment in Human Service Organizations. Administrative Science Quarterly, 33 (1), 61-81.

Guba, E. & Lincoln, Y. (1994). Competing paradigms in qualitative research. In N.K. Denzin & Y.S. Lincoln (Eds.), Handbook of Qualitative Research. Thousand Oaks, CA: Sage.

Guest, D.E. (2004). The Psychology of the Employment Relationship: An Analysis Based on the Psychological Contract. Applied Psychology: An International Review, 53 (4), 541-555.

Guth, W.D. & Ginsberg, A. (1990). Guest editors’ introduction: Corporate Entrepreneurship.

Strategic Management Journal, 11 (4), 5-15.

Guzzo, R.A., Noonan, K.A., & Elron, E. (1994). Expatriate Managers and the Psychological Contract. Journal of Applied Psychology, 79 (4), 617-626.

Hall, D.T. & Moss, J.E. (1998). The New Protean Career Contract: Helping Organizations and Employees Adapt. Organizational Dynamics, 26 (3), 22-37.

Hayton, J.C. (2003). Strategic human capital management in SMEs: An empirical study of entrepreneurial performance. Human Resource Management Journal, 42 (4), 375–391.

Hayton, J.C. (2005). Promoting corporate entrepreneurship through human resource management

practices: A review of empirical research. Human Resource Management Review, 15, 21-41.

Hill, M.M. & Hill, A. (2002). Investigação por questionário. Lisboa: Edições Sílabo.

Hiltrop, J.M. (1995). The changing psychological contract: The human resource challenge of the 1990’s. European Management Journal, 13 (3), 286-294.

Hisrich, R. (1990). Entrepreneurship/Intrapreneurship. American Psychological Association, 45 (2), 209-222.

59

Hitt, M. & Ireland, D. (2000). The Intersection of Entrepreneurship and Strategic Management. In D. Sexton & H. Landstrom, The Blackwell Handbook of Entrepreneurship. Malden, MA: Blackwell.

Holt, D.T., Rutherford, M.W. & Clohessy, G.R. (2007). Corporate Entrepreneurship: An Empirical Look at Individual Characteristics, Context and Process. Journal of Leadership

& Organizational Studies, 13 (4), 40-54.

Hopenhaym, H. (1992). Entry, Exit and Firm Dynamics in Long Run Equilibrium.

Econometrica, 60 (5), 1127-1150.

Hornsby, J.S., Naffziger, D.W., Kuratko, D.F. & Montagno, R.V. (1993). An Interactive Model of the Corporate Entrepreneurship Process. Entrepreneurship: Theory & Practice, 17 (2), 29-37.

Hornsby, J.S., Kuratko, D.F. & Zahra, S.A. (2002). Middle managers’ perception of the internal environment for corporate entrepreneurship: assessing a measurement scale. Journal of

Business Venturing, 17 (3), 253-273.

Hrebiniak, L.G. & Alutto, J.A. (1972). Personal and Role-Related Factors in the Development of Organizational Commitment. Administrative Science Quarterly, 17, 555-573.

Hulin, C. (1990). Adaptation, persistence and commitment in organizations. In M. Dunnette & L.M. Hough, Handbook of Industrial and Organizational Psychology (2). California: Consulting Psychologists Press.

Jones, G.R. & Butler, J.E. (1992). Managing Internal Corporate Entrepreneurship: An Agency Theory Perspective. Journal of Management, 18 (4), 733-749.

Kanter, R.M. (1985). Supporting innovation and venture development in established companies.

Journal of Business Venturing, 1 (1), 47-60.

Kickul, J. & Liao-Troth, M.A. (2003). The Meaning Behind the Message: Climate Perceptions and the Psychological Contract. Mid-American Journal of Business, 18 (2), 23-32.

Knight, G.A. (1997). Cross-cultural reliability and validity of a scale to measure firm entrepreneurial orientation. Journal of Business Venturing, 12 (3), 213-225.

60

Konovsky, M.A. & Cropanzano, R. (1991). Perceived Fairness of Employee Drug Testing as a Predictor of Employee Attitudes and Job Performance. Journal of Applied Psychology, 76 (5), 698-707.

Kuratko, D.F. & Montagno, R.V. (1989). The Intrapreneurial Spirit. Training and Development

Journal, 43 (10), 83-85.

Kuratko, D.F., Montagno, R.V. & Hornsby, J.S. (1990). Developing an Intrapreneurial Assessment Instrument for an Effective Corporate Entrepreneurial Environment. Strategic

Management Journal, 11 (Special Issue), 49-58.

Leiria, A.C., Palma, P.J. & Cunha, M.P. (2006). O Contrato psicológico em organizações empreendedoras: Perspectivas do empreendedor e da equipa. Comportamento

Organizacional e Gestão, 12 (1), 67-94.

Ling, Y., Simsek, Z., Lubatkin, M.H. & Veiga, J.F. (2008). Transformational Leadership’s Role in Promoting Corporate Entrepreneurship: Examining the CEO-TMT Interface. Academy

of Management Journal, 51 (3), 557-576.

Lumpkin, G.T. & Dess, G.G. (1996). Clarifying the Entrepreneurial Orientation Construct and Linking it to Performance. Academy of Management Review, 21 (1), 135-172.

Marôco, J. (2010). Análise Estatística com o PASW Statistics (Ex-SPSS). Pêro Pinheiro: Report Number.

Marques, C.A. (1996). Comportamento organizacional e gestão: perspectivas e aplicações. In C.A. Marques & M.P. Cunha, Comportamento Organizacional e Gestão de Empresas. Lisboa: Publicações D. Quixote.

Mathieu, J.E. & Zajac, D.M. (1990). A Review and Meta-analysis of the Antecedents, Correlates and Consequences of Organizational Commitment. Psychological Bulletin, 108 (2), 171-194.

McInnis, K.J., Meyer, J.P. & Feldman, S. (2009). Psychological contracts and their implications for commitment: A feature-based approach. Journal of Vocational Behavior, 74, 165-180.

Meyer, J.P. & Allen, N.J. (1997). Commitment in the workplace: Theory, research and

61

Miguez, J. (1987). Satisfação no trabalho e comportamentos de ausência. Revista de Psicologia e

de Ciências da Educação, 2, 17-35.

Millward, L.J. & Brewerton, P.M. (1999). Contractors and their Psychological Contract. British

Journal of Management, 10 (3), 253-274.

Millward, L.J. & Hopkins, L.J. (1998). Psychological Contracts, Organizational and Job Commitment. Journal of Applied Social Psychology, 28 (16), 1530-1556.

Monteiro, A.S., Palma, P.J. & Lopes, M.P. (2009). Como os gigantes aprendem a dançar: O

papel mediador do capital empreendedor na relação entre cultura de inovação e desempenho. Working Paper INTEC & ISPA.

Morris, M.H., Davis, D.L. & Allen, J.W. (1994). Fostering Corporate Entrepreneurship: Cross- cultural Comparisons of the Importance of Individualism versus Collectivism. Journal of

International Business Studies, 25 (1), 65-89.

Mowday, R.T., Steers, R.M. & Porter, L.W. (1979). The measurement of organizational commitment. Journal of Vocational Behavior, 14 (2), 224-247.

Naman, J.L. & Slevin, D.P. (1993). Entrepreneurship and the concept of fit: A model and empirical tests. Strategic Management Journal, 14 (2), 137-153.

Nascimento, J.L., Lopes, A. & Salgueiro, M.F. (2008). Estudo sobre a validação do “Modelo de Comportamento Organizacional” de Meyer e Allen para o contexto português.

Comportamento Organizacional e Gestão, 14 (1), 115-133.

Ng, T.W. & Feldman, D.C. (2008). Can you get a better deal elsewhere? The effects of psychological contract replicability on organizational commitment over time. Journal of

Vocational Behavior, 73 (2), 268-277.

Niehoff, B.P., Enz, C.A. & Grover, R.A. (1990). The Impact of Top-Management Actions on Employee Attitudes and Perceptions. Group & Organizational Studies, 15 (3), 337-352.

O’Leary-Kelly, A.M. & Schenk, J.A. (1999). An examination of the development and consequences of psychological contracts. Paper presented at the Annual Meeting of the Academy of Management, Chicago.

62

O’Reilly, C. & Chatman, J. (1986). Organizational Commitment and Psychological Attachment: The Effects of Compliance, Identification and Internalization on Prosocial Behavior. Journal

of Applied Psychology, 71 (3), 492-499.

Palma, P.J. (2007). Capital Empreendedor: Ferramenta Estratégica para a Competitividade. In J. Bancaleiro, Movimento RH21: Reflexões e Contributos para a GRH em Portugal. Lisboa: Editora RH.

Palma, P.J. & Cunha, M.P. (2006). New Challenges in Entrepreneurship: Introduction to the Special Issue. Comportamento Organizacional e Gestão, 12 (1), 3-7.

Palma, P.J. & Cunha, M.P. (2008). Estratégias para o desenvolvimento do Capital Empreendedor Organizacional. Working Paper INTEC & ISPA.

Palma, P.J., Cunha, M.P. & Lopes, M.P. (2007). Comportamento organizacional positivo e empreendedorismo: Uma influência mutuamente vantajosa. Comportamento Organizacional

e Gestão, 13 (1), 93-114.

Pate, J. & Malone, C. (2000). Post-psychological contract violation: the durability and transferability of employee perceptions – the case of Tim’ Tec. Journal of European

Industrial Training, 24 (2,3,4), 158-166.

Pestana, M.H. & Gageiro, J.N. (2008). Análise de Dados para Ciências Sociais: A

Complementariedade do SPSS. Lisboa: Edições Sílabo.

Premack, S.L. & Wanous, J.P. (1985). A Meta-analysis of Realistic Job Previews Experiments.

Journal of Applied Psychology, 70 (4), 706-719.

Raja, U., Johns, G. & Ntalianis, F. (2004). The Impact of Personality on Psychological Contracts. Academy of Management Journal, 47 (3), 350-367.

Randall, D.M. (1993). Cross-cultural research on organizational commitment: A review and application of Hofstedes’s Value Survey Module. Journal of Business Research, 26, 91-110.

Rego, A. & Carvalho, M.T. (2002). Enfermeiros empenhados nas suas organizações: a relevância das “rosas”. Revista de Administração Pública, 36 (6), 959-979.

63

Rego, A., Souto, S. & Cunha, M.P. (2007). Espiritualidade nas organizações, positividade e desempenho. Comportamento Organizacional e Gestão, 13 (1), 7-36.

Rego, A., Carvalho, M.T., Leite, R., Freire, C. & Vieira, A. (2004). Empenhamento(s) organizacional(is): Dois laços afectivos, dois instrumentais, um normativo e um de ausência. Comportamento Organizacional e Gestão, 10 (2), 207-226.

Restubog, S.L., Bordia, P. & Tang, R.L. (2006). Effects of psychological contract breach on performance of IT employees: The mediating role of affective commitment. Journal of

Occupational and Organizational Psychology, 79, 299-306.

Robinson, S.L. (1996). Trust and Breach of the Psychological Contract. Administrative Science

Quarterly, 41, 574-599.

Robinson, S.L. & Rousseau, D.M. (1994). Violating the psychological contract: Not the exception but the norm. Journal of Organizational Behavior, 15 (3), 245-259.

Robinson, S.L., Kraatz, M.S., & Rousseau, D.M. (1994). Changing Obligations and the Psychological Contract: A Longitudinal Study. Academy of Management Journal, 37 (1), 137-152.

Robson, C. (2002). Real world research. Oxford: Blackwell Publishers.

Rousseau, D.M. (1990). New hire perceptions of their own and their employer’s obligations: A study of psychological contracts. Journal of Organizational Behavior, 11 (5), 389-400.

Rousseau, D.M. (2000). Psychological Contract Inventory. Technical Report (2). Pittsburgh, PA: Carnegie Mellon University.

Rousseau, D.M. (2004). Psychological contracts in the workplace: Understanding the ties that motivate. Academy of Management Executive, 18 (1), 120-127.

Rousseau, D.M., Hui, C. & Lee, C. (2004). Psychological Contract and Organizational Citizenship Behavior in China: Investigating Generalizability and Instrumentality. Journal

64

Schalk, R. & Freese, C. (1997). New Facets of Commitment in Response to Organizational Change: Research Trends and the Dutch Experience. In C.L. Cooper & D.M. Rousseau (Eds.), Trends in Organizational Behavior (4). Chichester: John Wiley & Sons.

Schuler, R.S. (1986). Fostering and Facilitating Entrepreneurship in Organizations: Implications for Organization and Structure and Human Resource Management Practices. Human

Resource Management Journal, 25 (4), 607-629.

Sharma, P. & Chrisman, J.J. (1999). Toward a Reconciliation of the Definitional Issues in the Field of Corporate Entrepreneurship. Entrepreneurship, Concepts, Theory & Perspective, 23 (3), 11-27.

Simões, V.C. & Dominguinhos, P.M. (2006). Empreendedor, Oportunidade, Projecto: O Trinómio do Empreendedorismo. In J. Gomes, Comportamento Organizacional e Gestão:

21 Temas e Debates para o Século XXI. Lisboa: Editora RH.

Shore, L.M, Tetrick, L.E., Lynch, P. & Barksdale, K. (2006). Social and economic exchange:

construct developmentandvalidation. Journal of Applied Social Psychology, 36 (4), 837-867.

Sommer, S., Bae, S. & Luthans, F. (1996). Organizational Commitment Across Cultures: The Impact of Antecedents on Korean Employees. Human Relations, 49 (7), 977-993.

Stopford, J.M. & Baden-Fuller, C.W. (1994). Creating Corporate Entrepreneurship. Strategic

Management Journal, 15 (7), 521-536.

Sturges, J., Conway, N., Guest, D. & Liefooghe, A. (2005). Managing the career deal: the

Documentos relacionados