• Nenhum resultado encontrado

O protocolo de privação hídrica de 24 horas condiciona o animal a uma desidratação mista (intracelular e extracelular). Levando a um quadro de hipovolemia e aumento da osmolaridade plasmática, ativando regiões centrais como o OSF, AV3V (Fitzsimons et al., 1998). Também aumenta a atividade da renina plasmática, ocasionando um aumento na concentração de ANG II, resultando em um aumento na ingestão de água (Formenti & Colombari, 2011). Em nosso estudo observamos que os animais treinados ingerem menos sódio após período de reidratação parcial do que os animais sedentários. Diante deste achado podemos afirmar que os rins têm um papel efetivo no controle dos eletrólitos. Se, por exemplo, uma pessoa ingerir 250 mEq de sal (cloreto de sódio), os rins normalmente excretarão 250 mEq desses eletrólitos para manter constante o conteúdo do organismo.

É a primeira vez que um protocolo de exercício aeróbio na esteira de baixa intensidade em ratos mostra uma diminuição no apetite ao sódio. Dados recentes mostram que exercício de baixa intensidade em ratos hipertensos é capaz de diminuir a ação do sistema renina angiotensina (SRA) mostrando diminuição da formação de angiotensina II (Ang II) (Silva Jr et al., 2015). Porém, nossos animais treinados, que não eram hipertensos e mostraram uma diminuição na ingestão de sódio e uma menor natriurese. Uma hipótese deste protocolo pode ser que o sistema renina angiotensina estava mais ativado nos animais sedentários por terem uma ingestão de sódio aumentada, e é possível sugerir que tanto a Ang II aumentada quanto a maior formação e consequente liberação do mineralocorticoide aldosterona poderia contribuir tanto para o aumento do apetite ao sódio, quanto para uma possível perca de sódio pelos rins, um efeito bem conhecido da aldosterona quando agindo no sistema renal.

Outro dado observado foi que houve um menor volume urinário nos ratos treinados após as 24h de privação, constatando que provavelmente os animais treinados desidrataram menos e estocaram mais sódio. Alguns autores observaram que durante uma competição, a produção de urina em atletas saudáveis normalmente diminui e a perda de sódio (via suor) aumenta, delineando o quadro da hiponatremia se houver um excesso na ingestão ou retenção de fluidos (Marins, Dantas, & Navarro, 2003). Este efeito também foi verificado por (Freitas, 2007) .

Durante o exercício e principalmente durante o exercício no calor, a produção de urina é 20-60% menor que os valores basais por causa de uma redução no fluxo sanguíneo renal, o que resulta na diminuição da produção de urina. Paralelamente, os rins estão reabsorvendo tanto sódio como água em resposta ao estímulo dos nervos simpáticos e ao aumento da aldosterona, induzida pelo exercício. Esse órgão de extrema importância na manutenção da homeostase do corpo humano, os rins além de eliminar produtos de degradação do sangue e regular os níveis de água, também regulam o conteúdo de eletrólitos do organismo. A produção de urina é outra fonte e principal via de perda de eletrólitos (Martins Nobrega et al., 2007). Durante o repouso, eles são excretados na urina conforme for necessário para a manutenção de níveis homeostáticos. Para manter esse equilíbrio durante o exercício a perda de água corporal aumenta, contudo, a taxa de produção de urina diminui consideravelmente num esforço para conservar a água. Consequentemente, há diminuição na produção de urina resultando na minimização da perda de eletrólitos por essa via (Martins Nobrega et al., 2007).

Em outro protocolo podemos observar que quando os animais são submetidos a uma depleção de sódio (desidratação extracelular), através da administração do diurético furosemida e mantidos com uma dieta pobre em sódio por 24 horas, são ativados mecanismos de apetite ao sódio, para que possa ser reestabelecido o volume plasmático perdido. Ocorre também uma grande liberação de ANG II tanto periférica para retenção de Na+ plasmático quanto central, para estimular a ingestão sódio, uma medida para retornar a volemia para os níveis normais. Porém em nosso estudo verificamos que os animais treinados quando comparados com os sedentários, demonstram que não houve alterações na ingestão cumulativa de sódio e água durante os 120 min e no volume urinário.

Alguns autores com Stricker et al., 2002 demonstraram que os osmorreceptores hepáticos contribuem para a ingestão de água induzida pela sobrecarga de salina hipertônica (NaCl 2 M) intragástrica. Além de também ativar osmorreceptores centrais situados em regiões prosencefálicas. Esta sobrecarga de sódio leva a um aumento na osmolaridade plasmática (desidratação intracelular), consequentemente inicia-se a busca pela água para corrigir essa hiperosmolaridade (Blanch et al., 2013; Freiria-Oliveira et al., 2015). Porém nosso experimento demonstrou não haver diferença significativa na busca pela água quando comparamos o grupo treinado com o sedentário. Mas podemos colaborar com estes

autores que nossos animais de ambos os grupos ingerem uma quantidade significativa de água para corrigir a osmolaridade.

Podemos observar também em nosso estudo, onde mostrou que o grupo treinado apresentou uma bradicardia de repouso, o que vem de encontro com a literatura, onde estudos sugerem que indivíduos bem treinados ou bem condicionados fisicamente possuem FC de repouso mais baixa, sugerindo maior atividade parassimpática (Almeida & Araújo, 2003), ou menor atividade simpática, como a explicação fisiológica para esse fato. Essa bradicardia induzida pelo exercício pode ainda ser consequência de adaptação intrínseca no nódulo sinusal (Almeida & Araújo, 2003). A FC de repouso mais baixa pode ocorrer ainda em função de outros fatores decorrentes de um programa de treinamento, como o aumento do retorno venoso e do volume sistólico. Com a melhora da função do retorno venoso, ocorre um consequente aumento do volume sistólico e a lei de Frank-Starling sugere que, quando há aumento no volume de sangue em suas cavidades, o coração aumenta também sua contratilidade (Almeida & Araújo, 2003). Para manter o débito cardíaco em repouso constante, há diminuição da FC em resposta a um volume sistólico aumentado, sendo estas adaptações previstas em indivíduos com melhor condicionamento aeróbico, independentemente da função autonômica (Almeida & Araújo, 2003). Corroborando com a literatura onde afirmam que exercício é capaz de diminuir PAM e frequência cardíaca (FC) de repouso (Figueiredo e cols, 2014, 2015; Bentes e cols, 2015).

Como resultado, as pessoas praticantes de exercícios aeróbios têm uma capacidade de desidratação menor que as sedentárias, pois, nossos estudos demonstram que o treinamento pode estar agindo como uma ação protetora a desidratação. Como acima citado o exercício poderá contribuir para que haja uma reabsorção renal do sódio, onde o corpo retém mais sódio do que o usual durante horas ou dias que sucedem um período de exercício prolongado e consequentemente a produção de urina será menor para conservar a água e minimizar a perda de eletrólitos.

11. CONCLUSÃO

Nossos resultados mostram que animais submetidos ao treinamento aeróbio na esteira apresentaram um menor apetite ao sódio, com uma menor excreção urinária sendo capaz de corrigir a hipovolemia com esta quantidade de sódio ingerida, sugerindo por uma menor sinalização central. Assim, pela primeira vez, é mostrado que o treinamento pode preservar o organismo a quadros de desidratação e assim melhorar e prolongar a performance. No entanto, mais experimentos e análises são necessárias para definir por quais mecanismos este evento atua.

12. REFERÊNCIAS

Almeida, M. B., & Araújo, G. S. (2003). Efeitos do treinamento aeróbico sobre a freqüência cardíaca. 9, 104–112.

Amaral, N. O., Naves, L. M., Ferreira-Neto, M. L., Freiria-Oliveira, A. H., Colombari, E., Rosa, D. A., … Pedrino, G. R. (2014). Median preoptic nucleus mediates the cardiovascular recovery induced by hypertonic saline in hemorrhagic shock. Scientific World Journal, 2014. https://doi.org/10.1155/2014/496121

Antunes-Rodrigues, J., De Castro, M., Elias, L. L. K., Valença, M. M., & McCann, S. M. (2004). Neuroendocrine Control of Body Fluid Metabolism. Physiological Reviews, 84(1), 169–208. https://doi.org/10.1152/physrev.00017.2003

Antunes-Rodrigues, J., Giusti-Paiva, A., Júnior, D. B.-P., Gomes, D. A., Margatho, L. O., Laguna, M. T. C., & Ventura, R. R. (n.d.). Regulação Neuroendócrina e Comportamental da Homeosytase dos Líquidos Corporais. 12.

Benelam, B., & Wyness, L. (2010). Hydration and health: A review. Nutrition Bulletin, 35(1), 3–25. https://doi.org/10.1111/j.1467-3010.2009.01795.x

Blanch, G. T., Freiria-Oliveira, A. H., Murphy, D., Paulin, R. F., Antunes-Rodrigues, J., Colombari, E., … Colombari, D. S. A. (2013). Inhibitory mechanism of the nucleus of the solitary tract involved in the control of cardiovascular, dipsogenic, hormonal, and renal responses to hyperosmolality. American Journal of Physiology - Regulatory Integrative and Comparative Physiology, 304(7), 531–542. https://doi.org/10.1152/ajpregu.00191.2012

Colombari, E., Formenti, S., Bassi, M., Nakamura, N. B., Schoorlemmer, G. H. M., & Menani, J. V. (2013). Hindbrain mineralocorticoid mechanisms on sodium appetite. American Journal of Physiology - Regulatory Integrative and Comparative Physiology, 304(3), 252–259. https://doi.org/10.1152/ajpregu.00385.2011

Da, A. I., Em, H., & Coletivos, E. (2018). UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA NÚCLEO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE Givanilson Ivanildo Miguel A IMPORTÂNCIA DA HIDRATAÇÃO EM ESPORTES COLETIVOS VITÓRIA DE SANTO ANTÃO 2018. Retrieved from https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27452/1/MIGUEL%2C G. I..pdf

Da, E., Hipersódica, D., Período, D. O., Sobre, N., Induzida, A. I., & Sódio, D. E. Á. E. (2016). UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS EFEITOS DA DIETA HIPERSÓDICA DURANTE O PERÍODO PÓS-.

Delmas, A., Leone, M., Rousseau, S., Albanèse, J., & Martin, C. (2005). Clinical review: Vasopressin and terlipressin in septic shock patients. Critical Care, 9(2), 212– 222. https://doi.org/10.1186/cc2945

Em, P. D. E. P., Fisiológicas, C., Laurival, P., & Jr, A. D. L. (2006). ESPECIFICIDADE DO APETITE AO SÓDIO : UMA POSSÍVEL CONTRIBUIÇÃO HORMONAL ESPECIFICIDADE DO APETITE AO SÓDIO : UMA POSSÍVEL CONTRIBUIÇÃO HORMONAL.

Fitzsimons, J. T., Introduction, I., Appetite, S., Comment, F., Amphibians, D., Comment, F., … Drinking, A. (1998). Angiotensin , Thirst , and Sodium Appetite. 78(3), 583–686.

Formenti, S., & Colombari, E. (2000). Neuro-hormonal mechanisms involved within sodium appetite: some aspects. 36(3), 160–167. Retrieved from https://www.portalnepas.org.br/abcs/article/viewFile/56/55

Formenti, S., & Colombari, E. (2011). Mecanismos neuro-hormonais envolvidos na regulação do apetite ao sódio: alguns aspectos. Arquivos Brasileiros de Ciências Da Saúde, 36(3). https://doi.org/10.7322/abcs.v36i3.56

Freiria-Oliveira, A. H., Blanch, G. T., Pedrino, G. R., Cravo, S. L., Murphy, D., Menani, J. V, & Colombari, D. S. A. (2015). Catecholaminergic neurons in the comissural region of the nucleus of the solitary tract modulate hyperosmolality- induced responses. American Journal of Physiology. Regulatory, Integrative and

Comparative Physiology, 309(9), R1082-91.

https://doi.org/10.1152/ajpregu.00432.2014

Freitas, W. Z. de. (2007). O grau de desidratação entre os exercícios aeróbios realizados na esteira e bicicleta ergométrica. RBONE - Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, 1(6), 8. Retrieved from http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=4837762

Gomes, M. F. P., Borges, M. E., Rossi, V. de A., Moura, E. de O. C. de, & Medeiros, A. (2017). The Effect of Physical Resistance Training on Baroreflex Sensitivity of Hypertensive Rats. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 539–545. https://doi.org/10.5935/abc.20170065

Holmes, C. L., Landry, D. W., & Granton, J. T. (2003). Science review: Vasopressin and the cardiovascular system part 1 - Receptor physiology. Critical Care, 7(6), 427– 434. https://doi.org/10.1186/cc2337

Holmes, C. L., Patel, B. M., Russell, J. A., & Walley, K. R. (2001). Physiology of vasopressin relevant to management of septic shock. Chest, 120(3), 989–1002. https://doi.org/10.1378/chest.120.3.989

Jiang, Y., King, J. M., Prinyawiwatkul, W., Godois, A. da M., Raizel, R., Rodrigues, V. B., … Humana, P. (2013). Avaliação da taxa de sudorese de atletas de judô e sua associação com escores subjetivos de fome e apetite. Revista Brasileira de Medicina Do Esporte, 6(1), 1–10. https://doi.org/10.1016/j.jamda.2008.03.006

Johnson, A. K., & Thunhorst, R. L. (1997). The neuroendocrinology of thirst and salt appetite: Visceral sensory signals and mechanisms of central integration. Frontiers in Neuroendocrinology, 18(3), 292–353. https://doi.org/10.1006/frne.1997.0153

Leshem, M., & Rudoy, J. (1997). Hemodialysis increases the preference for salt in soup. Physiology and Behavior, 61(1), 65–69. https://doi.org/10.1016/S0031- 9384(96)00319-8

Logan-Sprenger, H. M., Heigenhauser, G. J. F., Jones, G. L., & Spriet, L. L. (2015). The effect of dehydration on muscle metabolism and time trial performance during prolonged cycling in males. Physiological Reports, 3(8), 1–13. https://doi.org/10.14814/phy2.12483

Lopes, P. R., Moreira, M. C. S., Marques, S. M., Pinto, I. S. J., Macedo, L. M., Silva, C. C., … Pedrino, G. R. (2016). Association of exercise training and angiotensinconverting enzyme 2 activator improves baroreflex sensitivity of spontaneously hypertensive rats. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, 49(9), 1–8. https://doi.org/10.1590/1414-431X20165349

Marins, J. C. B., Dantas, E. H. M., & Navarro, S. Z. (2003). Diferentes tipos de hidratação durante o exercício prolongado e sua influência sobre o sódio plasmático Different types of hydration during a lenghened exercise and their influence on plasmatic sodium Material e Método. Revista Brasileira Ciencia e Movimento, 11(1), 13–21.

Martins Nobrega, M., Tumiski, J., Jorge, K., Worms, R., Mendes Rosa, W., Bohn Zanoni, J., & Coppi Navarro, A. (2007). A desidratação corporal de atletas amadores de futsal. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia Do Exercício (RBPFEX), 1(5), 4.

Masson, G. S., Nair, A. R., Paulo, P., Soares, S., Michelini, L. C., & Francis, J. (2015). Exercise Training in Cardiovascular Disease : Mechanisms and Aerobic training normalizes autonomic dysfunction , HMGB1 content , microglia activation and inflammation in hypothalamic paraventricular nucleus of SHR. 4(29), 1115–1122. https://doi.org/10.1152/ajpheart.00349.2015

McCann, S. M., Gutkowska, J., & Antunes-Rodrigues, J. (2003). Neuroendocrine control of body fluid homeostasis. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, 36(2), 165–181. https://doi.org/10.1590/S0100-879X2003000200003 Noakes, T. D., Sharwood, K., Speedy, D., Hew, T., Reid, S., Dugas, J., … Weschler, L. (2005). Three independent biological mechanisms cause exercise-associated hyponatremia: evidence from 2,135 weighed competitive athletic performances. Proc

Natl Acad Sci U S A, 102(51), 18550–18555.

https://doi.org/10.1073/pnas.0509096102

Pereira-Derderian, D. T. B., Vendramini, R. C., Menani, J. V, Chiavegatto, S., & De Luca, L. A. J. (2016). Water deprivation-partial rehydration induces sensitization of sodium appetite and alteration of hypothalamic transcripts. American Journal of Physiology. Regulatory, Integrative and Comparative Physiology, 310(1), R15-23. https://doi.org/10.1152/ajpregu.00501.2014

Pessoa, U. F. (2014). Hidratação e exercício físico.

Sawka, M. N., Cheuvront, S. N., & Kenefick, R. W. (2015). Hypohydration and Human Performance: Impact of Environment and Physiological Mechanisms. Sports Medicine, 45(1), 51–60. https://doi.org/10.1007/s40279-015-0395-7

Schrier, R. W., Berl, T., & Anderson, R. J. (1979). Osmotic and nonosmotic control of vasopressin release. American Journal of Physiology - Renal Fluid and Electrolyte Physiology, 5(4). https://doi.org/10.1152/ajprenal.1979.236.4.f321

Silva Jr, S. D., Zampieri, T. T., Ruggeri, A., Ceroni, A., Aragão, D. S., Fernandes, F. B., … Michelini, L. C. (2015). Downregulation of the vascular renin-angiotensin system by aerobic training: focus on the balance between vasoconstrictor and vasodilator axes. Circulation Journal : Official Journal of the Japanese Circulation Society, 79(6), 1372–1380. https://doi.org/10.1253/circj.CJ-14-1179

Stachenfeld, N. S. (2010). NIH Public Access. Sports Medicine, 7. https://doi.org/10.1249/JSR.0b013e31817f23fc.Acute

Stivanin, S. C. B. (2014). Desequilíbrio eletrolítico: sódio, potássio e cloro. Programa de Pós-Graduação Em Ciências Veterinárias Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul, 1–10.

Takamata, a, Mack, G. W., Gillen, C. M., & Nadel, E. R. (1994). Sodium appetite, thirst, and body fluid regulation in humans during rehydration without sodium replacement. AJP: Regulatory, Integrative, & Comparative Physiology, 266(5 Pt 2), R1493–R1502.

Tanabe, A., Naruse, M., Arai, K., Naruse, K., Yoshimoto, T., Seki, T., … Demura, H. (1998). Angiotensin II stimulates both aldosterone secretion and DNA synthesis via type 1 but not type 2 receptors in bovine adrenocortical cells. Journal of Endocrinological Investigation, 21(10), 668–672. https://doi.org/10.1007/BF03350796 Thornton, S. N. (2010). Thirst and hydration: Physiology and consequences of dysfunction. Physiology and Behavior, 100(1), 15–21. https://doi.org/10.1016/j.physbeh.2010.02.026

Thunhorst, R. L., & Johnson, A. K. (2003). Thirst and salt appetite responses in young and old Brown Norway rats. American Journal of Physiology-Regulatory, Integrative and Comparative Physiology, 284(2), R317–R327. https://doi.org/10.1152/ajpregu.00368.2002

Tsunoda, K., Abe, K., Yasujima, M., Imai, Y., Sato, M., & Kudou, K. E. I. (1989). SHOUNAN FANG and KAORU YOSHINAGA The Second Department of Internal Medicine , and * Department of Clinical Biology and Hormonal Regulation , Tohoku University School of Medicine , Sendai. 179–186.

Wald, N., & Leshem, M. (2003). Salt conditions a flavor preference or aversion after exercise depending on NaCl dose and sweat loss. Appetite, 40(3), 277–284. https://doi.org/10.1016/S0195-6663(03)00013-8

hypertension, and cardiac fibrosis. Journal of Clinical Investigation, 93(6), 2578– 2583. https://doi.org/10.1172/JCI117269

Documentos relacionados