• Nenhum resultado encontrado

DISCUSSÕES E CONCLUSÕES A disposição geométrica das bandas de deformação revela-se cada vez mais complexa à medida que novos trabalhos são publicados sobre o tema Têm-se estruturas

Bandas de deformação cisalhantes paralelas ao acamamento sedimentar na Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil.

6.6 DISCUSSÕES E CONCLUSÕES A disposição geométrica das bandas de deformação revela-se cada vez mais complexa à medida que novos trabalhos são publicados sobre o tema Têm-se estruturas

normais, inversas ou transcorrentes, obedecendo ao padrão de Riedel, e sistemas geométrico-espaciais paralelas ao acamamento sedimentar (como apresentado por Aydin & Ahmadov 2009 e Eichhulbl et al. 2010). Nesse contexto, o presente estudo enfoca afloramentos na região do Vale do Cariri, porção leste da Bacia do Araripe, que hospedam conjuntos de bandas de deformação dispostas paralelamente aos planos de acamamento sedimentar. Os dados mostrados aqui sugerem que as BPA podem ser classificadas, do

ponto de vista cinemático, como bandas cisalhantes, devido à presença de macro e micro feições indicativas de movimentação. Além disso, a presença de intensa cominuição granular no núcleo dessas estruturas indica que o mecanismo deformacional atuante durante seu desenvolvimento foi o fluxo cataclástico, sendo assim são também bandas cataclásticas.

Figura 6.7 - Evolução esquemática das bandas de deformação paralelas ao acamamento associadas a movimentos normais: a) perfil esquemático, baseado em seção sísmica interpretada por Cardoso (2010), mostrando falha normal (F) provocando o “arrasto” das camadas (S0) próximo a ela, gerando o

sinclinal na região do Graben de Serrote das Cacimbas-Palestina. O basculamento das camadas gera um fluxo sedimentar/tectônico (deslizamento flexural) que induz a formação de bandas de deformação paralelas ao acamamento (BPA). A cinemática sintética-normal (acompanhando o sentido de

deslizamento) é reforçada por c) “microfoliações” em seções delgadas. d) As BPA seriam as primeiras a

serem formadas, e posteriormente seriam cortadas por bandas sintéticas e antitéticas (BAM) à falha

principal como mostrado em „e‟. f) Finalmente, a contínua rotação do bloco baixo acarretaria em uma falsa cinemática inversa às bandas normais sintéticas.

58

Araújo Netto, J.M. Dissertação de Mestrado. PPGG/UFRN. 2011

Capítulo 6: Artigo Científico** Figura 6.8 - Bandas de deformação paralelas ao acamamento (BPA) associadas a bandas transcorrentes

de alto ângulo (BAA): a) visão geral do afloramento e detalhes de b) BPA e c) BAA (predominantemente

sinistral). Fotografias mostrando: d) superfície de deslizamento (plano claro) das bandas paralelas ao acamamento; e) paralelismo entre as bandas de deformação e o acamamento sedimentar (S0) em amostra

Figura 6.9 - Evolução esquemática das bandas de deformação paralelas ao acamamento (BPA)

associadas a bandas de deformação com movimentos transcorrentes (BAA): a) Superfície de deslizamento

mergulhando para E exibindo b) lineação de estria (LE) de alto „rake‟. c) visão em perfil da BPA com

cinemática inversa (observada na fotomicrografia „d‟). A geração e o desenvolvimento das BPA sintética-

inversas se dá através da interação entre a direção de máxima compressão local (TL, inferida através da

movimentação sinistral das BAA) e a disposição geométrico-espacial do acamamento (S0). A

compatibilidade geométrico-cinemática entre as BAA e BPA com o estilo “gaveta” pode ser visualizado

60

Araújo Netto, J.M. Dissertação de Mestrado. PPGG/UFRN. 2011

Capítulo 6: Artigo Científico** As BPA cisalhantes, apresentadas nesse estudo, exibem duas cinemáticas distintas: normal e

inversa. O primeiro conjunto está relacionado ao deslizamento inter-estratal produzido arrasto de camadas devido falhas normais enquanto o segundo conjunto está associado à interação entre a disposição dos planos de S0 e a direção do eixo de máxima compressão local. Nesse contexto, foi possível mostrar que

BPA cisalhantes podem ser nucleadas, em arenitos porosos, por tensões (figura 6.10) que desenvolvam

cisalhamento localizado em zonas paralelas aos planos de acamamento sedimentar. Esse cisalhamento pode ser produzido por diversos fatores geológicos, tais como deslizamento flexural, basculamento/arrasto de camadas por falhas normais, interação entre campo de tensão local e mergulho do acamamento, entre outros.

Figura 6.10 - Representação esquemática da formação de bandas de deformação cisalhantes paralelas

ao acamamento (S0): a) camadas de arenitos porosos não-deformadas com zonas

petrofisicamente/reologicamente favoráveis à geração de bandas de deformação (B); b) conjuntos de bandas de deformação cisalhantes (Bs) paralelas a subparalelas ao acamamento com movimentação sintética ao cisalhamento principal (s) que podem ser produzidas devido à tensão local (TL) derivado do

campo de tensão regional ou ocasionada por algum outro tipo de perturbação tectônica.

Uma vez que o desenvolvimento das bandas de deformação pode ser controlado por diversos fatores, tais como granulometria, selecionamento, porosidade (Hadizadeh et al. 2010) e grau de litificação (Ferreira & Alves da Silva 2005), além de serem desenvolvidas em diversos contextos tectônicos ou atectônicos (Fossen et al., 2007), o presente trabalho adiciona a possível influência da disposição geométrico-espacial do acamamento sedimentar na geometria e cinemática de bandas de deformação em arenitos poroso. Apesar das interpretações lançadas sobre a nucleação de bandas cisalhantes paralelas ao acamamento, não foi possível diagnosticar qual ou quais características petrofísicas/reológicas seriam necessárias aos arenitos estudados para que determinadas zonas paralelas ou subparalelas ao seu acamamento sejam mais propícias ao desenvolvimento desse tipo de estrutura, ficando para trabalhos futuros pesquisar a respeito.

Embora não tenha sido quantificado neste trabalho, é possível deduzir que a trama geometricamente complexa de bandas de deformação com diversos arranjos espaciais (mergulho forte, moderado e suave) em um mesmo volume de rocha, aliado à perda de permo-porosidade (pelo grau de cataclase), possa dificultar significativamente a movimentação de fluidos através dessas estruturas, atuando como possíveis barreiras ou selos à migração de água e hidrocarbonetos. Nesse caso, as diversas bandas de deformação cisalhantes com caráter cataclástico talvez funcionem como barreira hidrodinâmica para a migração de fluidos em porções onde os arenitos das formações Maurití, Missão Velha e Abaiara apresentam densos arranjos geométrico-espaciais dessas estruturas.

Agradecimentos Os autores agradecem a Capes, pela bolsa de iniciação científica, e aos projetos de

pesquisa pelo apoio financeiro.

Referências

Ahlgren S. G., 2001. The nucleation and evolution of Riedel shear zones as deformation bands in porous sandstone. Journal of Structural Geology, 23:1203-1214.

Almeida C., Antunes A.F., Alves da Silva F.C. 2009. Estilos deformacionais nas minas de gesso na bacia do Araripe (NE do Brasil). In: SBG, Simpósio Nacional de Estudos Tectônicos/International Symposium on Tectonics, 12/6, Resumos, p. 81.

Antonellin M. & Aydin A. 1994. Effect of faulting on fluid flow in porous sandstones: petrophysical properties. American Association of Petroleum Geologists Bulletin, 78:355-377.

Antonellini M.A., Aydin A., Pollard D.D. 1994. Microstructure of deformation bands in porous sandstones at Arches National Park, Utah. Journal of Structural Geology, 16:941-959.

Aquino M.M. 2009. A Formação Abaiara e o arcabouço tectonoestratigráfico da região de Abaiara-Brejo Santo, Bacia do Araripe, NE do Brasil. Monografia (Relatório de Graduação), Departamento de Geologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 103 p.

Arai M. 2006. Revisão estratigráfica do Cretáceo Inferior das bacias interiores do Nordeste do Brasil. Revista Geociências, 25:7-15.

Araújo Netto J.M. & Alves da Silva F.C. 2009. Análise meso e microscópica de bandas de deformação na Formação Maurití, Bacia do Araripe, NE do Brasil. In: SBG, Simpósio de Geologia do Nordeste, 23, 1 CD-ROM.

Araújo Netto J.M. & Alves da Silva F.C. 2011. Bandas de deformação cisalhantes paralelas ao acamamento sedimentar: o exemplo na Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil. In: SBG, Simpósio Nacional de Estudos Tectônicos/International Symposium. on Tectonics, 13/7, 1 CD-ROM. Araújo Netto J.M. 2009. Análise meso e microscópica de bandas de deformação na Bacia do Araripe,

Nordeste do Brasil. Monografia (Relatório de Graduação), Departamento de Geologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 120 p.

Assine M.L. 1992. Análise estratigráfica da Bacia do Araripe. Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Geociências, 22:289-300.

Assine M.L. 1994. Paleocorrentes e Paleogeografia na Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Geociências, 24:223-232.

Assine M.L. 2007. Bacia do Araripe. Boletim de Geociências da Petrobras, 15:371-389.

Aydin A. & Ahmadov R. 2009. Bed-parallel compaction bands in aeolian sandstone: Their identification, characterization and implications. Tectonophysics, 479:277-284.

Aydin A. 1978. Small faults formed as deformation bands in sandstone. Pure and Applied Geophysics, 116:913-930.

Aydin A., Borja R.I., Eichhubl P. 2006. Geological and mathematical framework for failure modes in granular rock. Journal of Structural Geology, 28:83-98.

Berg S.S. & Skar T. 2005. Controls on damage zone asymmetry of a normal fault zone: outcrop analyses of a segment on the Moab Fault, SE Utah. Journal of Structural Geology, 27:1803-1822.

62

Araújo Netto, J.M. Dissertação de Mestrado. PPGG/UFRN. 2011

Capítulo 6: Artigo Científico** Braathen A., Tveranger J., Fossen H., Skar T., Cardozo N., Semshuang S.E., Bastesen E., Sverdrup E.

2009. Fault facies and its application to sandstone reservoirs. American Association of Petroleum Geologists Bulletin, 93:891-917.

Cardoso F.M.C. 2010. O Graben de Palestina: contribuição à estratigrafia e estrutura do estágio rifte da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 107 p.

Cardoso F.M.C., Jardim de Sá E.F., Alves da Silva, F.C. Scherer C.M.S. 2009. O Graben Serrote das Cacimbas-Palestina (Sub-bacia Cariri - Bacia do Araripe, NE do Brasil): Geometria e estilo estrutural. In: SBG, Simpósio de Geologia do Nordeste, 23, 1 CD-ROM.

Castro D.L. & Castelo Branco R.M.G. 1999. Caracterização da arquitetura interna das bacias do Vale do Cariri (NE do Brasil) com base em modelagem gravimétrica 3-D. Brazilian Journal of Geophysics, 17:129-144.

Draganits E., Grasemann B., Hager C. 2005. Conjugate deformation band faults in the Lower Devonian Muth Formation (Tethyan Zone, NW India): evidence for pre-Himalayan deformation structures. Geological Magazine, 142:765-781.

Du Bernard X., Eichhubl P., Aydin A. 2002. Dilation bands: a new form of localized failure in granular media. Geophysical Research Letters, 29:2176-2179.

Eichhulbl P., Hooker J.N., Laubach S.E. 2010. Pure and shear-enhanced compaction bands in Aztec Sandstone. Journal of Structural Geology 32:1873-1886.

Ferreira T.S. & Alves da Silva F.C. 2005. Microstructural characterization of deformation bands: Insights from sandstones of the Potiguar, Sergipe-Alagoas and Tucano Basins - Northeast of Brazil. In: SBG, Simpósio Nacional de Estudos Tectônicos/International Symposium on Tectonics, 10/4, Anais, p. 530-532.

Fossen H. & Bale A. 2007. Deformation bands and their influence on fluid flow. American Association of Petroleum Geologists Bulletin, 91:1685-1700.

Fossen H., Schultz R.A., Shipton Z.K., Mair K. 2007. Deformation bands in sandstones: a review. Journal of the Geological Society, 164:755-769.

Françolin J.B.L. & Szatmari P. 1987. Mecanismo de rifteamento da porção oriental da margem brasileira. Revista Brasileira de Geociências, 17:196-207.

Hadizadeh J., Sehhati R., Tullis T. 2010. Porosity and particle shape changes leading to shear localization in small-displacement faults. Journal of Structural Geology, 32:1712-1720.

Hesthammer J., Johansen T.E.S., Watts L. 2000. Spacial relationship within fault damage zones in sandstone. Marine and Petroleum Geology, 17:873-893.

Holcomb D., Rudnicki J.W., Issen K.A., Sternlof K. 2007. Compaction localization in the Earth and the laboratory: state of the research and research directions. Acta Geotechnica, 2:1-15.

Jardim de Sá E.F., Lins F.A.P.L., Alves da Silva F.C., Costa P.R.C., Medeiros W.E., Sena E.S., Antunes A.F., Sousa D.C., Córdoba V.C., Sousa A.A.T., Santana F.L., Andrade P.R.O. 2007. As Bacias Interiores do Nordeste: integração de dados estruturais e gravimétrico. In: SBG, Simpósio Nacional de Estudos Tectônicos/International Symposium on Tectonics, 11/5, Anais, p. 70. Johansen T.E.S., Fossen H., Kluge R. 2005. The impact of syn-faulting porosity reduction on damage

zone archtecture in porous sandstone: an outcrop example from the Moab Fault, Utah. Journal of Structural Geology, 27:1469-1485.

Katz Y., Ram W., Aydin A. 2004. Geometry and kinematic evolution of Riedel shear structures, Capitol Reef National Park, Utah. Journal of Structural Geology, 26:491-501.

Kim Y.S., Peacock D.C.P., Sanderson D.J. 2003. Mesoscale strike-slip faults and damage zones at Marsalforn, Gozo Island, Malta. Journal of Structural Geology, 25:793-812.

Kim Y.S., Peacock D.C.P., Sanderson D.J. 2004. Fault damage zones. Journal of Structural Geology, 26:503-517.

Kolyukhin D., Schueller S., Espedal M.S., Fossen H. 2010. Deformation band population in fault damage zone-impact on fluid flow. Computational Geosciences, 14:231-248.

Mair K., Main I., Elphyck S. 2000. Sequential growth of deformation bands in laboratory. Journal of Structural Geology, 22:25-42.

Matos R.M.D. 1992. The Northeast Brazilian Rift System. Tectonics, 11:766-791.

Matos R.M.D. 2000. Tectonic evolution of the Equatorial South Atlantic. In: Mohriak W. & Talwani M. (eds.). Atlantic rifts and continental margins. Geophysical Monograph, 115:331-354.

McGrath A.G. & Davison I. 1995. Damage zone geometry around fault tips. Journal of Structural Geology, 17:1011-1024.

Medeiros R.A., Ponte F.C., Ponte Filho F.C. 2001. Análise estratigráfica da Bacia do Araripe: Parte 1 - Análise de sequências. In: Campos D.A., Viana M.S.S., Brito P.H., Beurlen G. (eds.). I e II Simpósios sobre a Bacia do Araripe e Bacias Interiores do Nordeste - Coleção Chapada do Araripe, Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Universidade Regional do Cariri (URCA), Sociedade Brasileira de Paleontologia (SBP), 1:83-92.

Medeiros W.E., do Nascimento A.F., Alves da Silva F.C., Destro N., Demétrio J.G.A. 2010. Evidence of hydraulic connectivity across deformation bands from field pumping tests: Two examples from Tucano Basin, NE Brazil. Journal of Structural Geology, 32:1783-1791.

Menéndez B., Zhu W., Wong T.F. 1996. Micromechanics of brittle faulting and cataclastic flow in Berea sandstone. Journal of Structural Geology, 18:1-16.

Mollema P.N. & Antonellini M.A. 1996. Compaction bands: a structural analog for anti-mode I cracks in aeolian sandstone. Tectonophysics, 267:209-228.

Parry W.T., Marjorie A.C., Beitler B. 2004. Chemical bleaching indicates episodes of fluid flow in deformation bands in sandstones. American Association of Petroleum Geologists Bulletin, 88:175-191.

Ponte F.C. & Appi C.J. 1990. Proposta de revisão da coluna litoestratigráfica da Bacia do Araripe. In: SBG, Congresso Brasileiro de Geologia, 36, Anais, p. 211-226.

Ponte Filho F.C. 1996. Análise estratigráfica e estrutural das bacias do Iguatu, Estado do Ceará. Tese de Doutorado, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 184 p.

Rawling G.C. & Goodwin L.B. 2003. Cataclasis and particulate flow in faulted, poorly lithified sediments. Journal of Structural Geology, 25:317-331.

Rawling G.C., Goodwin L.B., Wilson J.L. 2001. Internal architecture, permeability structure, and hydrologic significance of contrasting fault zone types. Geology, 29:43-46.

Sénant J. & Popoff M. 1991. Early Creataceous Extension in Northest Brazil related to the South Atlantic opening. Tectonophysics, 198:35-46.

64

Araújo Netto, J.M. Dissertação de Mestrado. PPGG/UFRN. 2011

Capítulo 6: Artigo Científico** Shipton Z.K., & Cowie P.A. 2001. Damage zone and slip-surface evolution over µm to km scales in high-

porosity Navajo Sandstone, Utah. Journal of Structural Geology, 23:1825-1844.

Shipton Z.K., Evans J.P., Robeson K.R., Forster C.B., Snelgrove S. 2002. Structural heterogeneity and permeability in eolian sandstone: implications for subsurface modeling of faults. American Association of Petroleum Geologists Bulletin, 86:863-883.

Silva Júnior J.M.F. 1997. Um regime rúptil, Pós-Siluro-Devoniano no Domínio Transversal, Província Borborema - Nordeste do Brasil. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 137 p. Tindall S.E. & Davis G.H. 2003. Joint spacing and distribution in deformation band shear zones.

C

APÍTULO

7

65

Araújo Netto, J.M. Dissertação de Mestrado. PPGG/UFRN. 2011