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3.1. Enquadramento e objetivos

A disfunção eréctil (DE) tem repercussões não só na vida sexual do doente, mas também no seu bem-estar e qualidade de vida.

O mecanismo fisiológico da ereção é um fenómeno complexo, que envolve fatores neurovasculares e hormonais, mas também psicológicos, podendo ser iniciado através de apenas estímulos visuais, olfativos ou mentais.

Vários transmissores estão envolvidos no controlo erétil, sendo o óxido nítrico (NO) o principal. Este transmissor, ao sofrer estímulos externos, vai ativar a enzima guanililciclase, que é responsável pela produção de monofosfato cíclico de guanosina (GMPc). Este vai interagir com a proteína cinase G (PKG) desencadeando um aumento da permeabilidade dos canais de cálcio e potássio, diminuindo os níveis de cálcio, contribuindo para o relaxamento do músculo liso e dilatação dos corpos cavernosos, que por sua vez, vão-se encher de sangue, aumentando de volume e produzindo a rigidez característica deste mecanismo. [48,49]

Figura 6 – Esquema do mecanismo da ereção.

A DE ocorre quando existe uma incapacidade recorrente ou constante de manter e/ou conseguir uma ereção que permita um desempenho sexual satisfatório.

A DE é uma das perturbações masculinas mais usuais e, embora seja um sintoma benigno, este pode ter importantes consequências físicas e psicológicas na qualidade de vida dos doentes e dos seus parceiros, além de estar associada a alguns fatores de risco comuns com doenças cardiovasculares, apresentando por isso um potencial interessante na identificação de DCV e de outras situações clínicas que frequentemente acompanham esta patologia. [57,58,62]

As disfunções sexuais masculinas atingem, segundo os resultados de um estudo elaborado por Vendeira et al., aproximadamente 840 mil portugueses, praticamente 24% da população masculina adulta, sendo que 13% admitem mesmo ter algum grau de perda da capacidade erétil. [57]

Adicionalmente, de acordo com um estudo de Teles et al., em Portugal existe uma maior prevalência de DE em homens entre os 40 e os 49 anos (29%), sendo que este valor aumenta com a idade, passando a 50% entre 50 e os 59 anos e para 74% dos 60 aos 69 anos, considerando estas faixas etárias mais suscetíveis aos fatores de risco da doença. [58] Estímulo sexual Libertação de NO Ativação Guanililciclase Produção GMPc Interação Proteína cinase Diminuição de Ca2+ Relaxamento do músculo liso e Dilatação corpos cavernosos Ereção

Os fatores que podem contribuir para o aparecimento da doença, tanto podem ser de índole psicológica, como resultado do stress, depressão e ansiedade, ou de índole biológica, como desordens nos vasos sanguíneos (colesterol, diabetes, pressão arterial entre outros), problemas no sistema nervoso (lesões espinais, esclerose múltipla, Parkinson), alguns medicamentos (tais como anti-hipertensivos (diuréticos tiazídicos e β-bloqueadores), anti-depressivos tricíclicos, anti-androgénicos, anti-histamínicos H2 e barbitúricos) ou mesmo problemas como o uso abusivo de álcool, o tabagismo, e algumas lesões relacionadas com nervos associados ao pénis, podem contribuir para a doença. [57,59,60]

Apesar de ser difícil e existirem muitas barreiras sociais sobre a doença, os doentes com sintomas sugestivos de DE devem ser sempre avaliados por um urologista, não bastando os conselhos que muitas vezes são fornecidos na farmácia.

O tratamento depende sempre da causa e gravidade da disfunção. Quando a DE é de origem física, estes podem ser farmacológicos (hormonoterapia ou uso de inibidores da fosfodiesterase-5), mecânicos (dispositivos de ereção por vácuo) ou cirúrgicos, ou se for de origem emocional, existem métodos não farmacológicos.

Existem vários fármacos disponíveis no mercado, cuja forma de atuação se baseia fundamentalmente no aumento do fluxo sanguíneo do pénis, responsável pela melhoria na capacidade de atingir e manter uma ereção satisfatória.

Os inibidores da fosfodiesterase-5, são administrados por via oral, e como o próprio nome indica vão interferir na produção da enzima fosfodiesterase. Esta enzima acaba por metabolizar o GMPc, interrompendo assim o mecanismo de ereção. Existem diversas marcas comercializadas em Portugal, tais como o Viagra®, o Cialis® e o Levitra®, diferindo entre si apenas na duração do efeito pretendido. Existem alternativas terapêuticas mais invasivas, em que o fármaco pode ser administrado por injeção intra- cavernosa ou até mesmo tratamento cirúrgico, utilizado principalmente em doentes graves que não correspondem a nenhum tratamento. O tratamento cirúrgico mais comum consiste na colocação de próteses penianas. [63,64,65,66]

O tratamento não farmacológico deve ser sempre a prioridade no aconselhamento farmacêutico, e na DE não é exceção. A implementação de novos hábitos mais saudáveis, como a prática de exercício físico, alimentação, controlo do stress e redução

de álcool é determinante para diminuir os fatores de risco associados à DE, contribuindo indiretamente para o tratamento da doença.

O aconselhamento psicológico e a terapia sexual são aconselháveis também como complemento de outras formas de tratamento da DE, sobretudo quando existe stress, ansiedade ou depressão associadas. [64,65]

Dado o impacto da disfunção eréctil na autoestima dos homens afetados, muitos preferem não procurar ajuda, escondendo e preferindo não falar sobre o tema, o que tende a agravar o problema. Na FQF por diversas vezes, fui abordado ao balcão com perguntas relacionadas com a DE, tendo-me apercebido da completa falta de informação que os utentes possuem, apesar de até muitas vezes, realizarem o tratamento farmacológico, sem saber muito bem o porquê.

3.2. Métodos

Ao longo do meu percurso, e principalmente quando comecei o processo de atendimento ao público notei uma especial e crescente procura da população masculina, com respetiva prescrição médica, para medicamentos alusivos à disfunção erétil.

Sendo um assunto sensível e poucas vezes abordado tanto na farmácia como até no consultório médico, decidi aprofundar mais este tema, bem como realizar uma intervenção mais ativa na comunidade que frequenta a FQF.

Por ser um assunto sensível, muitas das pessoas nem sequer o abordam, apesar de sentirem necessidade de o fazer. Por estes motivos decidi intervir na comunidade da FQF com a elaboração de um panfleto informativo, onde inclui possíveis causas, e sintomas, dando um pouco mais de relevância aos fatores de risco, de forma a alertar os utentes que para além dos fatores físicos, os fatores psicológicos também contribuem e muito para o agravar da doença. (Anexo 9)

De forma a estarem mais visíveis, coloquei os panfletos em todos os balcões da farmácia, inclusive também dentro dos sacos dos utentes que levavam medicação para esta patologia.

3.3. Resultados, discussão e conclusão

A recetividade foi muito boa por parte dos utentes, com muitos homens, e também mulheres interessadas pelo tema e por algumas das informações que constavam no folheto, o que me surpreendeu pela positiva, dado a sensibilidade do tema.

Por vezes penso que é mais fácil quando a informação se encontra assim exposta e ao alcance dos utentes, partindo deles a iniciativa de iniciar a comunicação com o farmacêutico, sentindo-se assim mais relaxados e tranquilos relativamente à abordagem. Com esta intervenção, penso ter alertado a comunidade de utentes da FQF para esta temática, e aos poucos ter mudado algumas perceções e preconceitos que inicialmente se manifestavam, sobretudo no momento do atendimento, abrindo possivelmente uma porta, para que todos os doentes “silenciosos” se manifestem e procurem ajuda.

Considerações finais

Após o fim destes 3 meses de estágio, o sentimento é o de dever cumprido. Inicialmente, o preconceito era forte, esta área comunitária das Ciências Farmacêuticas era talvez das que menos me atraia a nível profissional, uma área onde nunca me imaginava a trabalhar. Findo o período de estágio, a opinião não poderia ser a mais oposta. O contato com os utentes, o trabalho de equipa realizado, o trabalho infindável no back office e principalmente o sentimento que ainda há muito que aprender e melhorar, mudou completamente a minha perceção.

O farmacêutico comunitário, é um profissional fundamental no SNS, sendo diferenciado pela especificidade que reserva a cada utente, promovendo o uso racional do medicamento.

Para terminar, só assinalar que o sucesso de uma farmácia, muito se deve a quem nela trabalha, e o espirito de grupo que predomina na FQF, bem como a qualidade e profissionalismo de cada serviço, destacam-na das restantes, sendo uma das melhores farmácia do Grande Porto, e que muito orgulho de a ter representado nestes 3 meses.

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Anexos

Anexo 1 – Estrutura da farmácia Queija Ferreira

- Zona do Atendimento

- Armazém Secundário

- Laboratório

- Gabinete de Preparação de “Qpack´s”

Anexo 3 – Qpack

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Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto

Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Relatório de Estágio Profissionalizante

Ospedali Riuniti Villa Sofia - Cervello

Janeiro a Abril de 2018

Cátia Filipa Rodrigues Barbosa

Jorge Daniel Nunes da Conceição

Tiago Luís Neves Tavares

Orientador : Dott. Igor Daniele Aleo

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Declaração de Integridade

Declaro que o presente relatório é de minha autoria e não foi utilizado previamente noutro curso ou unidade curricular, desta ou de outra instituição. As referências a outros autores (afirmações, ideias, pensamentos) respeitam escrupulosamente as regras da atribuição, e encontram-se devidamente indicadas no texto e nas referências bibliográficas, de acordo com as normas de referenciação. Tenho consciência de que a prática de plágio e auto-plágio constitui um ilícito académico.

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, 30 de Setembro de 2018 Cátia Filipa Rodrigues Barbosa

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previamente noutro curso ou unidade curricular, desta ou de outra instituição. As

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Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, 30 de Setembro de 2018

Jorge Daniel Nunes da Conceição

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Tiago Luís Neves Tavares

Agradecimentos

Findo este período das nossas vidas, torna-se importante particularizar e

agradecer todos aqueles que tiveram um impacto na preparação e na vivência

do nosso dia-a-dia no Sul de Itália. Trabalhar e viver em Palermo foi uma

oportunidade única concedida pela Universidade do Porto ao abrigo do programa

Erasmus + que, em colaboração com a Faculdade de Farmácia da Universidade

do Porto, nos permitiu abraçar este projeto.

A todas as pessoas do Hospital Cervello que nos ensinaram e nos fizeram

crescer enquanto pessoas e profissionais, seja através do trabalho propriamente

dito, ou mesmo da adaptação a um novo país e realidade, o nosso profundo

obrigado.

Ao Doutor Igor Aleo, pela sua capacidade de resolução de problemas e

disponibilidade para nos escutar, preterindo muitas vezes objetivos diários para

nos instruir.

À Doutora Gemma Cipolla, a primeira pessoa com quem trabalhamos e que

incansavelmente se dedicava a ensinar ajudando-nos a ultrapassar a barreira

linguística. Com ela, aprendemos as funcionalidades da farmácia de

ambulatório.

À Doutora Antonella, que nos instruiu em todos os pormenores directa ou

indirectamente relacionados com os anticancerígenos e às folhas de formulação

de terapia antitumoral, e por contribuir com muitos sorrisos ao nosso dia-a-dia.

A todas as pessoas fantásticas que fizeram parte do nosso dia-a-dia. À

equipa de enfermeiros - o Vito, o Giacomo e o Antonino, por todos os dias nos

facilitarem o trabalho ou por nos proporcionarem momentos de descontração. A

todo o pessoal da distribuição farmacêutica – Giacomo, Patrício e Gaetano por

nos ajudarem na logística necessária entre o nosso hospital e o hospital Villa

Sofia. Um agradecimento à Rossana, à signora Eleonora Durante, ao Mimo e

à Germana por nos receberem como família, perguntando-nos todos os dias se

precisamos de algum tipo de ajuda, ao trazer-nos pequeno almoço e explicando-

nos como fazer da melhor forma a comunicação intra-hospitalar.

Aos portugueses de Palermo e a todos os Erasmus em Palermo por nos

criarem um sentimento de nostalgia mesmo antes de sairmos de Itália e por nos

criarem a vontade de um dia regressarmos a Palermo.

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Índice de abreviaturas

AIFA – Agenzia Italiana del Farmaco

RAM – Reacções Adversas Medicamentosas

EMA – Agência Europeia do Medicamento

SSN – Servizio Sanitario Nationale

UFA – Unità Farmaci Antitumorali

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Resumo

O percurso académico de cada estudante apoia-se numa base formativa

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