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TÍTULO VII DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 63. O Reitor poderá delegar ao Vice-Reitor, aos Pró-

Reitores e aos Diretores de Unidades de Administração Setorial, a gestão financeira e respectiva ordenação de despesa, sendo a eles atribuída a responsabilidade pelos atos de gestão praticados, cabendo-lhes as penalidades por eventuais irregularidades cometidas.

Art. 63. O Reitor poderá delegar ao Vice-Reitor, aos Pró-

Reitores e aos Diretores das Agências e das Unidades de Administração Setorial, a gestão financeira e a respectiva ordenação de despesa, sendo a eles atribuída a responsabilidade pelos atos de gestão praticados, cabendo-lhes as penalidades por eventuais irregularidades cometidas.

Art. 64. A UFMS terá, mediante adesão e contribuição

financeira voluntária de servidores ativos e inativos, Programa de Assistência à Saúde, cujos benefícios se estenderão aos seus dependentes e pensionistas.

Art. 64. A UFMS terá, mediante adesão e contribuição

financeira voluntária de servidores ativos e inativos, um Programa de Assistência à Saúde.

§ 1º O Programa de Assistência à Saúde terá seu Regulamento aprovado pelo Conselho Universitário, ouvido o Conselho Diretor.

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Parágrafo único. O Programa de Assistência à Saúde, com orçamento e recursos próprios, terá seu Regulamento aprovado pelo Conselho Universitário, ouvido o Conselho Diretor. (Res. 12/2012)

§ 2º O Programa de Assistência à Saúde, com orçamento e recursos próprios, será mantido pela contribuição exclusiva dos servidores que fizeram adesão ao Programa.

Art. 65. Os representantes docentes, técnico-

administrativos e discentes, indicados ou eleitos, somente poderão integrar, de cada vez, um Conselho Superior e/ou um Conselho de Unidade de Administração Setorial.

Parágrafo único. Os representantes mencionados neste

artigo terão suplentes escolhidos da mesma forma que os titulares.

Art. 65. Os representantes docentes, técnico-

administrativos e discentes, indicados ou eleitos, somente poderão integrar, de cada vez, um Conselho Superior e/ou um Conselho de Unidade de Administração Setorial.

Parágrafo único. Os representantes mencionados neste artigo terão suplentes escolhidos da mesma forma que os titulares.

Art. 66. Garantida a proporcionalidade docente prevista em

lei, a representação técnico-administrativa e discente nos órgãos colegiados consultivos e deliberativos poderá ser ampliada pelo Conselho Universitário.

Art. 66. Cada Órgão Colegiado se instalará com a presença

da maioria absoluta de seus membros e deliberará pelo voto da maioria simples, ressalvados os casos de quórum especial previstos neste Estatuto, no Regimento Geral e nos Regimentos Internos respectivos.

§ 1º Os Órgãos Colegiados funcionarão ordinariamente conforme o previsto neste Estatuto, no Regimento Geral e no Regimento Interno respectivo, mediante convocação por seu Presidente e, em caráter extraordinário, quando convocados pela mesma autoridade, de ofício, ou a requerimento de um terço de seus membros.

32 § 2º O comparecimento dos membros às reuniões dos Órgãos Colegiados é prioritário em relação a outra atividade institucional.

Art. 67. Os Órgãos Colegiados observarão o mínimo de

setenta por cento de membros do corpo docente no total de sua composição.

Parágrafo único. Caso o quórum estabelecido no caput não

seja atingido, o Conselho Universitário definirá critérios de preenchimento da representação docente complementar, a ser eleita entre seus pares.

Art. 67. Os Órgãos Colegiados observarão o mínimo de

setenta por cento de membros do corpo docente no total de sua composição.

Art. 68. O Colégio Eleitoral, para efeito de normatização e

homologação dos resultados de consulta à comunidade universitária, para a elaboração da lista tríplice, visando à escolha do Reitor e do Vice-Reitor, nos termos da lei, será composto pelos integrantes dos Conselhos Superiores.

§ 1º Fica vedada a candidatura ao cargo de Reitor ou Vice-

Reitor de membro empossado no Colégio Eleitoral.

§ 2º Os membros dos Conselhos Superiores que pretendem

se candidatar ao cargo de Reitor ou de Vice-Reitor devem comunicar seu impedimento ao Presidente de seu respectivo conselho antes da instalação do Colégio Eleitoral.

§ 3º A presidência do Colégio Eleitoral será exercida:

Art. 68. O Colégio Eleitoral deverá ser instituído

especificamente para normatização do Processo de Consulta à Comunidade Universitária e da Organização da Lista Tríplice para a escolha do Reitor e do Vice-Reitor da UFMS.

§ 1º O Colégio Eleitoral é composto pelos membros dos Conselhos Superiores da UFMS.

§ 2º O Colégio Eleitoral será presidido pelo Reitor, e, na sua ausência, pelo Vice-Reitor, e na ausência deste, por um Pró- Reitor da Carreira de Magistério Superior.

§ 3º Fica vedada a candidatura ao cargo de Reitor ou Vice- Reitor de membro empossado no Colégio Eleitoral.

33 I – pelo Reitor;

II – no impedimento do Reitor pelo Vice-Reitor; e

III – no impedimento do Vice-Reitor, por membro do Colégio Eleitoral, eleito dentre seus membros.

§ 4º A lista tríplice de Reitor deverá ser enviada ao Conselho Universitário para aprovação do encaminhamento ao MEC, para nomeação.

§ 5º A lista tríplice de Vice-Reitor deverá ser enviada ao Conselho Universitário para aprovação do encaminhamento ao Reitor da UFMS, para nomeação.

Art. 69. Nas consultas à comunidade universitária para

Reitor, Vice-Reitor e Diretor de Unidade de Administração Setorial, e nas eleições para Colegiado e Coordenador de Curso, o peso dos votos dos docentes será igual ao percentual mínimo previsto na legislação vigente.

Art. 69. Nas Consultas à Comunidade Universitária para

Reitor, Vice-Reitor e Diretor de Unidade de Administração Setorial, e nas eleições para Colegiado e Coordenador de Curso, o peso dos votos dos professores será igual ao percentual mínimo previsto na legislação federal vigente.

ORIGEM ARTIGO 66.

§ 1º O processo de consulta e de organização da lista

tríplice para escolha do Diretor da Unidade da Administração Setorial é de competência do Conselho da Unidade, de acordo com Portaria do Reitor.

§ 2º O gestor reeleito para o segundo mandato

consecutivo fica impedido de concorrer ao mesmo cargo no pleito subsequente, independentemente de ter renunciado antes do vencimento do segundo mandato.

Art. 70. Cada Órgão Colegiado deliberativo funciona com a

presença de, no mínimo, a maioria simples de seus membros e

Art. 70. Os Conselhos Superiores atuarão como instância de

recursos, dos assuntos pertinentes à sua área de competência.

34 delibera pelo voto da maioria dos presentes, ressalvados os casos de

quórum especial. (Res. 12/2012)

§ 1º Os Órgãos Colegiados funcionarão ordinariamente

conforme o previsto neste Estatuto, no Regimento Geral ou no Regimento Interno respectivo, mediante convocação por seu Presidente e, em caráter extraordinário, quando convocados pela mesma autoridade, de ofício, ou a requerimento de um terço de seus membros.

§ 2º As reuniões de caráter solene dispensam a exigência de

quórum.

§ 3º As reuniões extraordinárias serão convocadas, por

escrito, com antecedência mínima de quarenta e oito horas dispensado o prazo em caso de justificada urgência, indicando-se a pauta a ser examinada.

§ 4º O voto será sempre pessoal, não sendo admitido voto

por procuração ou por representação.

§ 5º As deliberações dos Colegiados são tomadas por

votação simbólica, nominal, por escrutínio secreto ou por aclamação.

§ 6º O comparecimento às reuniões dos Colegiados é

obrigatório e precederão as demais atividades.

Parágrafo único. Das decisões do Conselho Diretor,

Conselho de Graduação e do Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação, caberá recurso ao Conselho Universitário, por estrita arguição de ilegalidade, no prazo de dez dias da data de publicação do ato correspondente.

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Art. 71. Em situações de urgência e no interesse da UFMS, o

Presidente poderá tomar decisões ad referendum de seu Colegiado.

Parágrafo único. O respectivo Colegiado apreciará o ato na

primeira sessão ordinária subsequente, e a sua não ratificação, acarretará a nulidade da decisão.

Art. 71. Em situações de interesse institucional, o Presidente

poderá tomar decisões ad referendum de seu respectivo Órgão Colegiado.

Parágrafo único. O respectivo Órgão Colegiado apreciará o

ato na primeira sessão ordinária subsequente, e a sua não ratificação, acarretará a nulidade da decisão.

Art. 72. Os presidentes de Órgãos Colegiados têm poder de

veto às decisões do respectivo Colegiado tomadas por maioria simples.

Art. 72. Os presidentes de Órgãos Colegiados têm poder de

veto às decisões do respectivo Colegiado.

Art. 73. Os atos deliberativos dos Órgãos Colegiados

deverão ser publicados no prazo máximo de dez dias úteis da data de sua emissão.

Art. 73. Os atos normativos dos Órgãos Colegiados deverão

ser publicados no Boletim Oficial da UFMS e no Diário Oficial da União no prazo máximo de dez dias úteis da data de sua emissão.

Art. 74. O presente Estatuto somente poderá ser modificado

pelo Conselho Universitário, ouvido o Conselho Diretor.

§ 1º A proposta fundamentada de modificação será

encaminhada pelo Reitor ou por pelo menos um terço dos membros do Conselho Universitário.

§ 2º A proposta deverá ser aprovada por pelo menos dois

terços dos integrantes do Conselho Universitário.

Art. 74. O presente Estatuto somente poderá ser modificado

pelo Conselho Universitário, ouvido o Conselho Diretor.

§ 1º A proposta fundamentada de modificação será encaminhada pelo Reitor ou por pelo menos um terço dos membros do Conselho Universitário.

§ 2º A proposta deverá ser aprovada por pelo menos dois terços dos integrantes do Conselho Universitário.

Art. 75. No prazo de sessenta dias da publicação do presente

Estatuto, o Conselho Universitário adaptará o Regimento Geral da UFMS aos seus dispositivos.

Art. 75. No prazo de até sessenta dias da publicação do

presente Estatuto, o Conselho Universitário deverá adaptar e aprovar o Regimento Geral da UFMS.

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Parágrafo único. O Regimento Geral deverá ser aprovado

por pelo menos dois terços de seus integrantes.

Parágrafo único. O Regimento Geral deverá ser aprovado por

pelo menos dois terços de seus integrantes.

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS Nº 1-COUN/UFMS

Campo Grande, 1º de abril de 2021

I - INTRODUÇÃO

Trata de proposta de submissão de alteração estatutária, referente ao Estatuto da UFMS, em atendimento ao Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019, que determina a revisão e consolidação dos atos normativos inferiores a decreto, e tendo em vista o disposto no §1º do art. 74 do Estatuto da UFMS.

A proposta ora apresentada é decorrente de situações usuais já utilizadas, de contribuições das Pró-Reitorias, Agências e Unidades da Administração Setorial para aperfeiçoamento de situações constituídas ou que tenha gerado necessidade de conformidade em relação à interpretação, como inovação e empreendedorismo, representatividade nos Conselhos e outros, destacados neste documento.

O Estatuto vigente no âmbito da UFMS observa os normativos estabelecidos e as diretrizes nacionais de educação, destacando as elencadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Enquanto o Estatuto disciplina a organização da Instituição, o Regimento Geral disciplina o funcionamento da Instituição, composição, competências e funcionamento dos Conselhos e Unidades Acadêmicas.

II – DESENVOLVIMENTO:

Apresentamos a seguir um breve histórico sobre o Estatuto e as respectivas alterações para contextualizar a proposta apresentada.

A Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) foi instituída pela Lei Federal nº 6.674, de 5 de julho de 1979, decorrente da transformação da Universidade Estadual de Mato Grosso, e sua concretização ocorreu em novembro de 1979, conforme Portaria MEC publicada no DOU de 07/11/1979.

Ao longo dos últimos anos ocorreram transformações significativas nas Instituições Federais de Ensino Superior. A Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul acompanhando esse processo de evolução, bem como a construção do novo estado de Mato Grosso do Sul, participou dessa transformação ofertando novos cursos; ampliando as vagas e matriculas nos cursos de graduação e pós-graduação, investindo em pesquisa, extensão, empreendedorismo e inovação e adaptando seus normativos as diretrizes nacionais.

Conforme determinado na Lei de criação, a Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul reger-se-ia pelo Estatuto e Regimento aprovados na forma da legislação vigente e a administração superior exercida, no âmbito de suas respectivas competências, definidas no Estatuto.

Art. 1º É o Poder Executivo autorizado, de acordo com o disposto no artigo

39 da Lei Complementar nº 31, de 11 de outubro de 1977, a transformar a

Universidade Estadual de Mato Grosso em Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Parágrafo único. A Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul reger-se-á por Estatuto e Regimento aprovados na forma da legislação em vigor, no prazo máximo de doze meses.

...

Art. 10 - A administração superior da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul será exercida, no âmbito de suas respectivas competências, a serem definidas no Estatuto, pelo Reitor, pelo Conselho Diretor e pelo Conselho Universitário.

Parágrafo único. O Conselho Diretor e o Conselho Universitário serão constituídos na forma que dispuser o Estatuto.

E assim, o primeiro Estatuto da UFMS foi aprovado e registrado no Cartório do 4º Oficio, em 28 de novembro de 1979.

Em 1996, decorrente da Lei nº 9.394, de 1996, que institui a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, foi aprovado novo Estatuto, conforme Resolução nº 36, Coun, de 17 de agosto de 1998.

O Estatuto da UFMS foi alterado em 2003, pela Resolução nº 31, Coun, de 19 de agosto de 2003, em consonância as diretrizes emitidas pelo Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, conforme Parecer CES/CNE 282/2002, homologado em 21/10/2002, que aprovou as normas gerais para análise e aprovação de Estatutos de Universidades. Conforme o citado Parecer, o Estatuto das Universidades Federais deve ser aprovado pelo Conselho Nacional de Educação - CNE, mediante parecer sujeito à homologação ministerial. A aprovação final é por meio de portaria do ministro da Educação. As Universidades têm autonomia para deliberação, em instância final, sobre os seus Regimentos Gerais e Regimentos Internos.

O parecer orienta, ainda, que o Estatuto de Universidade deve conter, pelo menos: informações básicas da instituição, como: objetivos institucionais, organização administrativa, organização acadêmica e organização

patrimonial e financeira. Os objetivos institucionais devem atender ao

disposto no art. 43 da LDB e a estrutura organizacional deve descrever os Órgãos Colegiados, composição, atribuições e funcionamento “observado o princípio da gestão democrática conforme art. 206, VI, CF/88” , em todos os níveis hierárquicos.

Posteriormente, o Estatuto da UFMS foi alterado pela Resolução nº 35, Coun, de 13 de maio de 2011, e revisão de artigos pelas Resoluções do Coun: Resolução nº 67, de 22 de setembro de 2011; Resolução nº 12, de 22 de março de 2012; Resolução nº 61, de 25 de setembro de 2013; Resolução nº 17, de 25 de março de 2014; Resolução nº 12, de 23 de março de 2016; Resolução nº 4 de 20 de janeiro de 2017; e

Resolução nº 55, de 4 de julho de 2018.

Em relação ao Regimento Geral da UFMS, tal documento aprovado também foi sendo adaptado e alterado pelo Coun, conforme Resolução nº 18, de 24 de maio de 2000, Resolução nº 55, de 30 de agosto de 2004; Resolução nº 78/2011; Resolução nº 5, de 20 de janeiro de 2017 e Resolução nº 72, de 13 de setembro de 2017.

Ao longo da história da UFMS ocorreram mudanças estruturais em relação à gestão pública, bem como em relação à educação. Em 1988, foi aprovada a nova Constituição Federal, e inúmeras Emendas já foram inseridas à Constituição. Instituído o Regime Jurídico Único para os servidores públicos pela Lei n. 8.111, em 1990, aprovada a Carreira para os docentes da Carreira do Magistério Superior e para os Técnico-Administrativo. Somado a toda essa situação, a evolução tecnológica alterou toda a rotina de trabalho, obrigando as Instituições públicas a repensar e inovar com frequência seus métodos de trabalho.

As políticas nacionais para a educação superior foram sendo editadas, ora num processo de consolidação, ora na expansão. Nesses últimos anos foram aprovados e instituídos:

Lei de Diretrizes de Base da Educação, em 1996; Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), em 2001;

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes, em 2004;

Sistema Unificado de Seleção para ingresso no ensino superior – Sisu; Exame Nacional do Ensino Médio – Enem, em 1998;

Programa de reestruturação e expansão das Instituições Federais de Ensino Superior – Reuni, a partir de 2007;

Programa Nacional de Assistência Estudantil – Pnaes, em 2008; Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei nº 10.172, em 2001; Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei nº 13.005, em 2014; Normativos sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação das instituições de educação superior e dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação no sistema federal de ensino, Decreto nº 9.235, de 2017.

Seguindo as diretrizes nacionais, o Estatuto e o Regimento Geral da UFMS foram sendo alterados e adaptados, inclusive para recepcionar as alterações na estrutura organizacional da Universidade como a criação das Unidades da Administração Central e Setorial, destacando mais recentemente em 2017:

Faculdade de Artes, Letras e Comunicação;

Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Alimentos e Nutrição; Faculdade de Ciências Humanas;

Faculdade de Educação; Instituto de Biociências;

Instituto Integrado de Saúde

Feitas estas considerações, é necessário justificar a motivação da proposta para a revisão do Estatuto vigente.

O Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019 determina a revisão e a consolidação dos atos normativos inferiores a Decreto, editados por órgãos e entidades da administração pública federal, estipulando prazos para que esses atos sejam publicados. As revisões estatutárias deverão ser encaminhada para a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), do Ministério da Educação, responsável pela regulação e supervisão de Instituições de Educação Superior. O Conselho Universitário deve aprovar o encaminhamento da proposta de alteração do Estatuto para aprovação do Ministério da Educação.

Neste processo de atualização dos normativos e conceitos emanados das diretrizes nacionais, são apresentados ajustes ao Estatuto seja de teor legal, de atualização conceitual ou mesmo redacional. Destacamos nesta Nota as principais propostas:

Incluir inovação e empreendedorismo como principio fundamental a ser adotado nas ações da Instituição;

Incluir na origem dos recursos de financiamento da Instituição os fundos patrimoniais;

Incluir as Agências (Agecom, Agead, Agetic e Aginova) como Unidades da Administração Central, com características de transversalidade e atuação em todas as áreas, seja no ensino, pesquisa, extensão, inovação e na gestão, assim como competência para atuação no nível estratégico de Pró-Reitoria, situação impedida no momento, por falta de Cargos de Direção equivalente. Conforme art. 15 do Estatuto, Unidades Suplementares são aquelas com finalidades culturais, técnicas, assistenciais, desportivas, recreativas, para prestação de serviços e apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão;

Reorganizar na estrutura do texto as situações de recursos aos conselhos em uma única Seção;

Atualizar a nomenclatura da composição dos Conselhos de Graduação, Conselho de Pesquisa e Pós-graduação, Conselho de Extensão, Cultura e Esporte, substituindo o termo Coordenador por Diretor, nova nomenclatura vigente na Instituição. A atualização da nomenclatura faz se necessário para que não haja dúvida quanto à composição dos respectivos Conselhos;

Atualizar a redação referente à competência da Assembleia Universitária, de forma a resumir o termo utilizado no Estatuto com descrição de todos Conselhos substituindo por membros dos Conselhos Superiores da UFMS;

Atualizar a redação referente a composição do Conselho da Unidade da Administração Setorial para incluir representante dos cursos de pós-graduação stricto sensu e Coordenadores ou Secretários Administrativos e Acadêmicos da Unidade da Administração Setorial, quando houver estas funções;

Atualizar o texto referente à transferência de estudantes regulares Exposição de Motivos 1 (2490761) SEI 23104.007261/2021-21 / pg. 57

Atualizar o texto referente à transferência de estudantes regulares para seus cursos, excluindo o termo homônimo. O texto vigente limita a transferência para os cursos homônimos e a exclusão deste termo, garantirá melhor aproveitamento e preenchimento das vagas remanescentes;

Atualizar a redação referente às competências do Coordenador de Curso e dos Colegiado de Cursos; Coordenador de Curso de Pós- Graduação stricto sensu. O Coordenador de Curso de EAD segue as mesmas orientações de um Coordenador de Curso de Graduação; Atualizar o Capítulo que trata sobre Diplomas, Certificados e Títulos Honoríficos, especificamente em relação outorgar de títulos;

Incluir a redação referente ao Colégio Eleitoral;

Atualizar a redação do artigo que trata sobre a publicação dos atos normativos dos Órgãos Colegiados que deverão ser publicados no Boletim Oficial da UFMS e no Diário Oficial da União no prazo máximo de dez dias úteis da data de sua emissão.

Conforme texto vigente, o Estatuto poderá ser modificado pelo Conselho Universitário, ouvido o Conselho Diretor e a proposta fundamentada de modificação será encaminhada pelo Reitor ou por pelo menos um terço dos membros do Conselho Universitário.

Art. 74. O presente Estatuto somente poderá ser modificado pelo Conselho

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