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Artigo 112. – O Município manterá Plano de Seguridade Social para o servidor e sua família, a ser estabelecido em Lei.

Parágrafo Único: O servidor ocupante de cargo em comissão que não seja, simultaneamente ocupante do cargo ou emprego efetivo na Administração Pública, terá direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social.

Artigo 113. – O Plano de Seguridade Social visa dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos o servidor e sua família, e compreende um conjunto de benefícios e ações que atendam às seguintes finalidades:

I – garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, velhice, acidente em serviço, inatividade, falecimento e reclusão;

II – proteção à maternidade, à adoção e à paternidade; III – assistência à saúde.

Parágrafo Único: Os benefícios serão concedidos nos termos e condições definidos em regulamento, observadas as disposições desta Lei.

Artigo 114. – Os benefícios do Plano de Seguridade Social do Servidor compreendem:

I – quanto ao servidor: a) aposentadoria; b) auxílio natalidade; c) salário família;

d) licença para tratamento de saúde;

e) licença à gestante, à adotante, e licença paternidade; f) licença por acidente em serviço;

g) assistência à saúde;

h) garantia de condições individuais e ambientes de trabalho satisfatórias;

II – quanto ao dependente:

a) pensão vitalícia e temporária; b) auxílio funeral;

c) auxílio reclusão; d) assistência à saúde.

Parágrafo Único: O recebimento indevido de benefícios havidos por fraude, dolo ou má fé, implicará devolução ao erário do total auferido, sem prejuízo da ação penal cabível.

CAPÍTULO II

Dos Benefícios

SEÇÃO I Da Aposentadoria

I – por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificada em Lei, e

proporcionais nos demais casos;

II – compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço;

III – voluntariamente, observados os limites de idade fixados na Constituição Federal ou em Emenda Constitucional futura, combinando idade mínima de 60 (sessenta) anos e 35 (trinta e cinco) anos de serviço para homem e idade mínima de 55

(cinqüenta e cinco) anos e 30 (trinta) anos de serviços para mulher.

§ 1º - Considerem-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, a que se refere o inciso I deste artigo, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave, doença de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante, espondiolartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados do mal de Paget (osteíte deformante), Síndrome de Imunodeficiência Adquirida – AIDS, e outras que a Lei indicar, com base na medicina especializada.

§ 2º - Nos casos de exercício de atividades consideradas insalubres ou perigosas, a aposentadoria de que trata o inciso III, observará o disposto em Lei específica.

Artigo 116. – A aposentadoria compulsória será automática, e declarada por ato, com vigência a partir do dia imediato aquele em que o servidor atingir a idade limite de permanência no serviço ativo.

Artigo 117.- A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará a partir da data da publicação do respectivo ato.

§ 1º - A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por período não excedente a 24 (vinte e quatro) meses.

§ 2º - Expirado o período de licença e não estando em condições de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o servidor será aposentado. § 3º - O lapso de tempo compreendido entre o término da licença e a publicação do ato da aposentadoria será considerado como de prorrogação da licença.

Artigo 118. – O provento da aposentadoria será calculado com observância do disposto no § 3º, do artigo 48, e revisto na mesma data e proporção, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade.

Parágrafo Único: São estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria.

Artigo 119. – O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de serviço, se acometido de qualquer das moléstias especificadas no artigo 115, § 1º, passará a receber provento integral.

Artigo 120. – Quando a aposentadoria por invalidez for proporcional ao tempo de serviço, o provento não será inferior a 1/3 (um terço) da remuneração da atividade.

Artigo 121. – O servidor com mais de 05 (cinco) anos de efetivo exercício, que tenha exercido ou venha exercer, a qualquer título, cargo ou função que lhe proporcione remuneração superior à do cargo de que seja titular, ou função para a qual foi admitido, incorporará um décimo dessa diferença, por ano, até o limite de dez décimos.

Artigo 122. – A comprovação do tempo de serviço prestado a órgãos públicos, entidades privadas e rurais, deverá ser feita por meio de anotações e registro em carteira de trabalho e previdência social, certidão ou documento equivalente, expedido por órgão público federal, estadual, municipal, empresas públicas, autárquicas e fundacionais. Parágrafo Único: O servidor que não possuir o tempo de serviço prestado a empresas privadas e rurais, conforme o prescrito, deverá apresentar, para efeito de contagem de tempo de serviço, certidão de tempo de serviço expedido pelo Instituto de Previdência Oficial ou equivalente.

Artigo 123. – Ao servidor aposentado será paga a gratificação natalina, em valor equivalente ao respectivo provento.

SEÇÃO II

Artigo 124. – O auxílio natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho e adoção legal, em quantia equivalente ao menor vencimento do serviço público inclusive no caso de natimorto.

§ 1º - Na hipótese de parto múltiplo, o valor será acrescido de 50% (cinqüenta por cento) por nascituro.

§ 2º - O auxílio natalidade será pago ao cônjuge ou companheiro servidor público, quando a parturiente não for servidora.

SEÇÃO III

Do Salário Família

Artigo 125.- O salário família é devido ao servidor, ativo ou inativo, por dependente econômico.

Parágrafo Único: Consideram-se dependentes econômicos, para efeito de percepção do salário família:

I – com até 14 (catorze) anos de idade: filhos, enteados e menor sob guarda judicial;

II – sem limite de idade se inválido;

Artigo 126. – Não se configura a dependência econômica quando o dependente do beneficiário do salário família perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento da aposentadoria, em valor igual ou superior ao salário mínimo.

Artigo 127. – Quando pai e mãe forem servidores públicos e viverem em comum, o salário família será pago a um deles; quando separados, será pago a um e outro, de acordo com a distribuição dos dependentes.

Parágrafo Único: Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes legais dos incapazes.

Artigo 128. – O salário família não está sujeito a qualquer tributo, nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive para a Previdência Social.

Parágrafo Único: O valor do salário família será calculado com percentual de 4% (quatro por cento) do salário piso vigente no município, por dependente.

Artigo 129. – O salário família será pago mesmo nos casos em que o servidor deixar de perceber temporariamente, vencimento ou provento. Artigo 130. – Será cassado o salário família, quando:

I – verificada a falsidade ou inexatidão de declaração de dependência;

II – o dependente deixar de viver às expensas do servidor, passar a exercer atividade lucrativa ou vier a dispor de economia própria;

III – falecer o dependente;

IV – comprovadamente, o servidor descuidar da guarda e sustento dos dependentes.

§ 1º - A inexatidão ou falsidade de declaração de dependência acarretará a restituição do salário família indevidamente recebido, sem prejuízo da penalidade cabível;

§ 2º - Ressalvado o disposto no parágrafo anterior, a suspensão ou redução relativa a cada dependente ocorrerá no mês seguinte ao ato ou fato que a determinar.

§ 3º - O servidor, sob pena disciplinar, será obrigado a comunicar á Seção de Recursos Humanos, dentro de 15 (quinze) dias, toda e qualquer alteração que possa acarretar a supressão ou redução do salário família.

SEÇÃO IV

Da Licença para Tratamento de Saúde

Artigo 131. – Será concedida ao servidor licença para tratamento de saúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, sem prejuízo da remuneração a que fizer jus.

Artigo 132. – Para licença de até 30 (trinta) dias, a inspeção será feita por médico do setor de assistência do órgão de pessoal e, se por prazo superior, por junta médica oficial.

§ 1º - Sempre que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se

§ 2º - Inexistindo médico do órgão ou entidade no local onde se encontra o servidor, será aceito atestado passado por médico particular.

§ 3º - No caso do parágrafo anterior, o atestado só produzirá efeitos depois de homologado pelo setor médico do respectivo órgão ou entidade.

Artigo 133. – Findo o prazo da licença, o servidor será submetido a nova inspeção médica, que concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria.

§ 1º - O atestado e o laudo da junta médica não se referirão ao nome ou natureza da doença, salvo quando se tratar de lesões produzidas por acidente em serviço, doença profissional ou qualquer das doenças especificadas neste Estatuto.

§ 2º - Considerado apto em exame médico, o Servidor reassumirá imediatamente o exercício do cargo, sob pena de serem consideradas como faltas injustificadas os dias de ausência.

Artigo 134. – O servidor que apresentar indícios de lesões orgânicas ou funcionais será submetido a inspeção médica.

SEÇÃO V

Da Licença à Gestante, à Adotante e da Licença Paternidade

Artigo 135. – Será concedida licença a servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração.

§ 1º - A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo antecipação por prescrição médica.

§ 2º - No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto.

§ 3º - No caso de natimorto, decorrido 40 (quarenta) dias do evento, a servidora será submetida a exame médico, e se julgada apta, reassumirá o exercício.

§ 4º - No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 20 (vinte) dias de repouso remunerado.

Artigo 136. – Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença paternidade de 05 (cinco) dias consecutivos.

Artigo 137. – Para amamentar o próprio filho, até a idade de seis meses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada em dois períodos de meia hora.

Artigo 138. – À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança de até 01 (um) ano de idade, serão concedidos 120 (cento e vinte) dias de licença remunerada.

Parágrafo Único: No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 01 (um) ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30 (trinta) dias.

SEÇÃO VI

Da Licença por Acidente em Serviço

Artigo 139. – Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.

Artigo 140. – Configura acidente em serviço o dano físico ou mental, sofrido pelo servidor, que se relaciona, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido.

Parágrafo Único: Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

I – decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício do cargo;

II – sofrida no percurso da residência para o trabalho e vice- versa;

III – sofrida pelo servidor, mesmo quando fora de sua sede de exercício, e de horário útil, desde que esteja participando de cursos, simpósios ou outros de interesse da Municipalidade e que tenha, para tanto, sido

formalmente indicado ou nomeado.

Artigo 141. – O servidor acidentado em serviço, que necessite de tratamento especializado, poderá ser tratado em instituição privada, à

dispuser dos meios necessários ao tratamento especializado, indicado por Junta Médica.

Parágrafo Único: O tratamento recomendado por junta médica oficial constitui medida de exceção e somente será admissível quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição pública.

Artigo 142. – A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogável quando as circunstâncias o exigirem.

SEÇÃO VII

Da Pensão

Artigo 143. – Por morte do servidor, os dependentes fazem jus a uma pensão mensal de valor correspondente a 80% ( oitenta por cento) da respectiva remuneração ou provento, a partir da data do óbito, observado o limite estabelecido no artigo 49.

Parágrafo Único – O valor mínimo da pensão não poderá ser inferior ao valor do vencimento do Piso da Prefeitura Municipal de Pitangueiras. Artigo 144. – As pensões distinguem-se, quanto à natureza, em vitalícias e temporárias.

§ 1º - A pensão vitalícia é composta de cota ou cotas permanentes, que somente se extinguem ou revertem com a morte de seus beneficiários. § 2º - A pensão temporária é composta de cota ou cotas que podem se extinguir ou reverter por motivo de morte, cessação de invalidez ou maioridade do beneficiário.

Artigo 145. – São beneficiários das pensões: I – vitalícia:

a) cônjuge;

b) a pessoa desquitada, separada judicialmente ou divorciada, com percepção de pensão alimentícia;

c) o companheiro ou companheira designado que comprove união estável como entidade familiar;

d) a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor;

e) a pessoa designada, maior de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora de deficiência, que vivam sob a dependência econômica do servidor.

II – temporária:

a) os filhos ou enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez;

b) o menor, sob guarda ou tutela, até 21 (vinte e um) anos de idade;

c) o irmão, até 21 (vinte e um) anos, ou se inválido, enquanto durar a invalidez, que comprovem a dependência econômica do servidor;

d) a pessoa designada que viva na dependência econômica do servidor, até 21 (vinte e um) anos ou, se inválida, enquanto durar a invalidez.

§ 1º - A concessão de pensão vitalícia aos beneficiários de que tratam as alíneas “a” e “c”, do inciso I deste artigo, exclui desse direito os demais beneficiários referidos nas alíneas “d” e “e”.

§ 2º - A concessão da pensão temporária aos beneficiários de que tratam as alíneas “a” e “b”, do inciso II deste artigo, exclui desse direito os demais beneficiários referidos nas alíneas “c” e “d”.

Artigo 146. – A pensão será concedida na proporção de 80% ( oitenta por cento) sobre o vencimento, do cargo ativo, ao titular da pensão vitalícia, exceto se existirem beneficiários da pensão temporária.

§ 1º - Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão vitalícia, o seu valor será distribuído em partes iguais entre os beneficiários habilitados. § 2º - Ocorrendo habilitação às pensões vitalícia e temporária, metade do valor caberá ao titular ou titulares da pensão vitalícia, sendo a outra metade rateada em partes iguais, entre os titulares da pensão temporária.

§ 3º - Ocorrendo habilitação somente à pensão temporária, o valor integral da pensão será rateada, em partes iguais, entre os que se habilitarem.

Artigo 147. – A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão somente as prestações exigíveis há mais de 05 (cinco) anos.

Parágrafo Único: Concedida a pensão, qualquer prova posterior ou habilitação tardia que implique exclusão de beneficiários ou redução de pensão, só produzirá efeitos a partir da data em que forem oferecidas. Artigo 148. – Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado a morte do servidor.

Artigo 149. – Será concedida pensão provisória por morte presumida do servidor, nos seguintes casos:

I – declaração de ausência, pela autoridade judiciária competente;

II – desaparecimento em desabamento, inundação, incêndio ou acidente não caracterizado como em serviço; III – desaparecimento no desempenho das atribuições do cargo ou em missão de segurança. (revogado Lei 2.489/06) Parágrafo Único: A pensão provisória será transformada em vitalícia ou temporária, conforme o caso, decorridos 05 (cinco) anos de sua vigência, ressalvado o eventual reaparecimento do servidor, hipótese em que o benefício será automaticamente cancelado.

Artigo 150. – Acarreta perda da qualidade de beneficiário: (revogado Lei 2.489/06)

I – o seu falecimento;

II – a anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após a concessão da pensão do cônjuge;

III – a cessação de invalidez, em se tratando de beneficiário invalido;

IV – a maioridade de filho, irmão ou pessoa designada, aos 21 (vinte e um) anos de idade;

V – a acumulação de pensão na forma do artigo 153; VI – a renúncia expressa.

VII – o casamento ou a união estável do cônjuge;

Artigo 151. – Por morte ou perda da qualidade de beneficiário, a respectiva cota reverterá: (revogado Lei 2.489/06)

I – da pensão vitalícia, para os remanescentes desta pensão ou para os titulares da pensão temporária, se não houver pensionista remanescente da pensão vitalícia;

II – da pensão temporária, para os co-beneficiários ou, na falta destes, para o beneficiário da pensão vitalícia.

Artigo 152. – As pensões serão automaticamente atualizadas na mesma data e na mesma proporção dos reajustes dos vencimentos dos servidores. (revogado Lei 2.489/06)

Artigo 153. – Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepção cumulativa de mais de uma pensão. (revogado Lei 2.489/06)

SEÇÃO VIII

Do Auxílio Funeral

Artigo 154. – O auxílio funeral é devido à família do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente aos serviços funerários apresentados, à urna funerária e taxa municipal. (revogado Lei 2.489/06)

§ 1º - Ao servidor que recebe até 05 (cinco) salários mínimos será concedido auxílio funeral aos filhos, de ambos os sexos, falecidos com até 21 (vinte e um) anos e sem limite de idade aos portadores de deficiência.

§ 2º - O auxílio funeral será pago, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família que houver custeado o funeral.

Artigo 155. – Se o funeral for custeado por terceiro, este será indenizado, observado o disposto no artigo anterior. (revogado Lei 2.489/06)

SEÇÃO IX

Do Auxílio Reclusão

Artigo 156. – À família do servidor ativo é devido o auxílio reclusão, nos seguintes valores:

I – dois terços da remuneração, quando afastado por motivo de prisão flagrante ou preventiva, determinada pela autoridade competente, enquanto perdurar a prisão; II – metade da remuneração, durante o afastamento, em virtude de condenação, por sentença definitiva, a pena que não determine a perda de cargo;

§ 1º - Nos casos previstos no inciso I deste artigo, o servidor terá direito à integralização da remuneração, desde que absolvido.

§ 2º - O pagamento do auxílio reclusão cessará a partir do dia imediato aquele em que o servidor for posto em liberdade, ainda que condicional. (revogado Lei 2.489/06)

“SEÇÃO X”.

DO AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

Art. 156 -A. O Poder Executivo disporá sobre a concessão mensal do auxílio- alimentação por dia trabalhado, aos servidores públicos municipais civis, ativos, inativos e pensionistas, celestistas e estatutários, da Administração Pública Municipal direta, autárquica e fundacional.

§ 1º. A concessão do auxílio-alimentação será feita em pecúnia e terá caráter indenizatório.

§ 2º. O servidor que acumule cargo ou emprego na forma da Constituição fará jus à percepção de um único auxílio-alimentação, mediante opção.

§ 3º. O auxílio-alimentação não será:

a) incorporado ao vencimento, remuneração, provento ou pensão;

b) configurado como rendimento tributável e nem sofrerá incidência de contribuição para o Plano de Seguridade Social do servidor público;

c) caracterizado como salário-utilidade ou prestação salarial in natura.

§ 4º. O auxílio-alimentação será custeado com recursos do órgão ou entidade em que o servidor estiver em exercício, ressalvado o direito de opção pelo órgão ou entidade de origem.

§ 5º. O auxílio-alimentação é inacumulável com outros de espécie semelhante, tais como auxílio para a cesta básica ou vantagem pessoal originária de qualquer forma de auxílio ou benefício alimentação.

§ 6º. Considerar-se-á para o desconto do auxílio-alimentação, por dia não trabalhado, a proporcionalidade de 22 dias.

§ 7º. Para os efeitos deste artigo, considera-se como dia trabalhado a participação do servidor em programa de treinamento regularmente instituído, conferências, congressos, treinamentos, ou outros eventos similares, sem deslocamento da sede.

§ 8º. As diárias sofrerão desconto correspondente ao auxílio-alimentação a que fizer jus o servidor, exceto aquelas eventualmente pagas em finais de semana e feriados, observada a proporcionalidade prevista no § 6º.

§ 9º. O Poder Executivo Municipal, através de Decreto, instituirá a cada período de 12 (doze) meses, o valor do presente benefício, consignando dotações para atendimento do mesmo nos respectivos orçamentos anuais.

§ 10º. A critério do Executivo, o benefício poderá deixar de ser instituído em relação à toda a coletividade de servidores comissionados, como forma de contenção de gastos.”

(incluído Lei Complementar 2.307 – 24/03/2004)

CAPÍTULO III

Da Assistência à Saúde

Artigo 157. – A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e de sua família, compreende assistência médica, hospitalar, odontológica, psicológica e farmacêutica, prestada pelo Sistema Único de Saúde, ou diretamente pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor, ou ainda, mediante convênio firmado pelo Poder Público, com empresas privadas, através de plano coletivo de saúde.

Artigo 158. – O Plano de Seguridade Social do servidor será custeado com produto da arrecadação de contribuições sociais obrigatórias dos

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