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21.1. O operador de aeródromo que processou em 2008 até 100.000 (cem mil) passageiros (embarcados + desembarcados) e que não dispunha em 06 de janeiro de 2010 de proteção contraincêndio, ou operava com proteção contraincêndio inadequada, tem até 31 de dezembro de 2011 para que atenda aos requisitos especificados neste Anexo.

21.2. Não são autorizadas aos operadores de serviços aéreos novas frequências de voos comerciais regulares ou voos charters que tenham como origem, escala ou destino aeródromos com nível de proteção contraincêndio incompatível com a operação da aeronave objeto da solicitação, segundo os critérios estabelecidos neste Anexo.

21.2.1. Permanecem em vigor até 31 de dezembro de 2011 as autorizações de frequências de voos comerciais regulares ou voos charters concedidas.

21.2.2. As solicitações de alterações de horários de frequência de voos e/ou de origem, escala ou destino de rotas concedidas antes de 06 de janeiro de 2010 não sofrem restrição até 31 de dezembro de 2011, desde que não ocorra aumento na categoria contraincêndio da aeronave considerada para determinar o NPCR do aeródromo.

21.2.3. As solicitações de novos operadores para frequências de vôos, com alteração ou não de origem, escala ou destino, de rotas concedidas até 06 de janeiro de 2010 não sofrem restrição até 31 de dezembro de 2011, desde que não ocorra aumento na categoria contraincêndio da aeronave considerada para determinar o NPCR do aeródromo e do número total de freqüências autorizadas para aquela categoria de aeronave.

21.3. As autorizações e isenções de restrições referidas no item 21.2 não se sobrepõem às demais normas estabelecidas pela ANAC quanto à autorização de frequências de voos comerciais ou voos charters e são aplicáveis, apenas, no âmbito da segurança operacional do aeródromo.

21.4. Os requisitos contidos nos itens a seguir passam a ter aplicação compulsória a partir de 01 de janeiro de 2012:

21.4.1. Item 13.8 – Programa de Treinamento Recorrente para Bombeiros de Aeródromo (PTR- BA).

21.5. Até 31 de dezembro de 2012 a ANAC aceitará como válidos os EPI referenciados nos itens 10.1.4.2 e 10.1.4.5 (balaclava e bota), comprovadamente adquiridos anteriormente a vigência desta Resolução, e que não cumpram, integralmente, os requisitos especificados para estes componentes do EPI.

21.6. Até 31 de dezembro de 2012 os BA-MC e BA-MA, enquanto no interior dos CCI ou veículos de apoio, não necessitam utilizar o EPI completo, necessitando manter no interior dos veículos para uso imediato, caso necessária saída do veículo, os EPI descritos no item 10.1.4.

21.7. Os requisitos contidos nos itens listados a seguir passam a ter aplicação compulsória a partir de 01 de janeiro de 2013:

21.7.1. Itens 8.5 e 9.7 – Manutenção de CCI, veículos de apoio às operações do SESCINC e demais equipamentos, exceto Embarcação de Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos (ESCI).

21.7.2. Item 9 – Veículos de apoio às operações do SESCINC, exceto Embarcação de Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos (ESCI) para aeródromos Classe IV, III e II.

21.7.3. Item 17.2 – Vias de acesso de emergência.

21.8. Os certificados relativos aos cursos e estágios de adaptação abaixo relacionados, emitidos até 31 de dezembro de 2013, são reconhecidos pela ANAC como válidos sendo seus portadores considerados habilitados ao exercício das funções operacionais do SESCINC, mantidas as demais condições estabelecidas neste Anexo:

21.8.1. CEOCIS – Curso de Especialização para Oficiais em Contraincêndio e Salvamento (sob responsabilidade da Autoridade Aeronáutica);

21.8.2. CATCIS - Curso de Atualização Técnica em Contraincêndio e Salvamento (sob responsabilidade da Autoridade Aeronáutica);

21.8.3. CECIS – Curso de Especialização em Contraincêndio e Salvamento (sob responsabilidade da Autoridade Aeronáutica);

21.8.4. EABA – Estágio de Adaptação de Bombeiros para Aeródromos (sob responsabilidade da Autoridade Aeronáutica);

21.8.5. CECIA – Curso Elementar em Contraincêndio e Salvamento (sob responsabilidade da Autoridade Aeronáutica);

21.8.6. CACI – Curso de Administração em Contraincêndio e Salvamento (sob responsabilidade da Autoridade Aeronáutica);

21.8.7. FTBA – Formação Técnica de Bombeiro de Aeródromo (ministrado pela INFRAERO, realizado em caráter emergencial, sob autorização da ANAC); e

21.8.8. EPB – Estágio de Padronização de Bombeiros para Aeródromos (sob responsabilidade da Autoridade Aeronáutica).

21.9. A ANAC considera as equivalências entre habilitações contidas no Quadro 21.9:

Quadro 21.9 – Equivalência entre habilitações. Habilitações Existentes [1] Habilitações Equivalentes [2] CECIA BA-1 EABA FTBA CECIS EPB BA-2 CATCIS BA-C2 CACI CEOCIS BA-GS

21.10. O operador de aeródromo, independente da classe em que se enquadre, pode, até 31 de dezembro de 2013, admitir no efetivo operacional do SESCINC até 10% (dez por cento) de profissionais oriundos das corporações de bombeiros militares ou com formação de bombeiro civil não habilitados como bombeiro de aeródromo, desde que atendidas as condicionantes abaixo:

21.10.1. A atuação de bombeiros não habilitados deve ser efetuada sempre em conjunto com bombeiros habilitados;

21.10.2. A atuação de bombeiros não habilitados é limitada ao exercício das funções operacionais de BA-1, BA-2 e BA-OC; e

21.10.3. Não é permitida que a equipagem de cada CCI em linha seja composta por mais de um bombeiro não habilitado.

21.11. O requisito contido no item listado a seguir passa a ter aplicação compulsória a partir de 01 de janeiro de 2014:

21.11.1. Item 6.3.3.1 do Apêndice 1 a este Anexo – Simulador de cenários de emergências.

21.12. Os requisitos contidos nos itens listados a seguir passam a ter aplicação compulsória a partir de 01 de janeiro de 2015:

21.12.1. Item 9 – Veículos de apoio às operações do SESCINC, exceto Embarcação de Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos (ESCI), para aeródromos Classe I.

21.12.2. Item 13.4 – Atestado de Capacidade Psicofísica de Bombeiro de Aeródromo (ACP) para os bombeiros de aeródromo em exercício das funções operacionais do SESCINC.

21.12.3. Item 13.5 – Certificado de Aptidão Profissional de Bombeiro de Aeródromo (CAP-BA) para os bombeiros de aeródromo em exercício das funções operacionais do SESCINC em aeródromo Classe IV.

21.13. Até 31 de dezembro de 2015 a ANAC aceita que as funções operacionais/supervisionais de BA-C1 e BA-C2 sejam exercidas por bombeiros de aeródromos habilitados até 31 de dezembro de 2013 nos cursos ou estágios de adaptação relacionados neste Anexo e com experiência mínima de 2 (dois) anos na função de Chefe de Equipe de Serviço, evidenciada por declaração formal emitida pelo operador de aeródromo.

21.14. Até 31 de dezembro de 2015 a ANAC aceita que a função operacional/gerencial de BA-GS seja exercida por bombeiros de aeródromos habilitados até 31 de dezembro de 2013 nos cursos ou estágios de adaptação relacionados neste Anexo e com experiência mínima de 1 (um) ano na função de Chefe de SCI, evidenciada por declaração formal emitida pelo operador de aeródromo.

21.15. Os requisitos contidos nos itens listados a seguir passam a ter aplicação compulsória a partir de 01 de janeiro de 2016:

21.15.1. Item 13.5 - Certificado de Aptidão Profissional de Bombeiro de Aeródromo (CAP-BA) para os bombeiros de aeródromo em exercício das funções operacionais do SESCINC em aeródromos Classes III e II.

21.15.2. Itens 4.2.3.1.d e 4.3.1.4 do Apêndice I a este Anexo – Certificado de Atualização de Instrutor de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromo Civil.

21.16. Os requisitos contidos nos itens listados a seguir passam a ter aplicação compulsória a partir de 01 de janeiro de 2017:

21.16.1. Itens 9 e 9.5 – Embarcação de Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos (ESCI). 21.16.2. Item 9.7 – Manutenção de Embarcação de Salvamento e Combate a Incêndio em

Aeródromos (ESCI).

21.17. O requisito contido no item listado a seguir passa a ter aplicação compulsória a partir de 01 de janeiro de 2018:

21.17.1. Item 13.5 – Certificado de Aptidão Profissional de Bombeiro de Aeródromo (CAP-BA) para os bombeiros de aeródromo em exercício das funções operacionais do SESCINC em aeródromo Classe I.

21.18. Até a data de 31 de dezembro de 2019, a ANAC aceita que a equipagem mínima para o CRS em aeródromos Classe I poderá ser composta por 3 (três) bombeiros de aeródromo, sendo 1 (um) bombeiro de aeródromo motorista de veículo de apoio, 1 (um) bombeiro de aeródromo líder de equipe de resgate e 1 (um) bombeiro de aeródromo socorrista.

21.19. O requisito contido no item listado a seguir passa a ter aplicação compulsória a partir de 01 de janeiro de 2020:

21.19.1. Item 14.6.14.b – Equipagem completa para CRS em aeródromos Classe I.

21.20. Sempre que houver a impossibilidade de cumprimento de qualquer requisito constante deste Anexo, o operador de aeródromo deve solicitar à ANAC isenção do requisito regulamentar, nos moldes definidos no RBAC 11 – “Procedimentos e normas gerais para a elaboração de regras e emendas aos Regulamentos Brasileiros de Aviação Civil” ou norma que o substitua ou atualize.

21.20.1. A ANAC pode deferir ou indeferir o pedido após avaliar todas as informações disponibilizadas pelo operador de aeródromo no pedido de isenção.

21.20.2. O solicitante deve sempre ser informado da decisão proferida.

21.20.3. Deferindo-se o pedido, deve o Operador de Aeródromo, a critério da ANAC, providenciar a divulgação da informação nas publicações aeronáuticas correspondentes.

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