• Nenhum resultado encontrado

4 MATERIAIS E MÉTODOS

5.4 Diversidade Beta

A diversidade beta para o circuito da Salina Miramar/NORSAL não apresentou variação significativa ao longo do período de amostragem (Figura 9),

R² = 0,3547 -20 0 20 40 60 80 100 0 10 20 30 Δ Salinidade

sendo o turnover a variável que mais contribuiu para a variação das comunidades em detrimento o aninhamento (Figura 9).

Restrições ambientais, como temperatura e alto grau de salinidade podem ser considerados importantes na estruturação da comunidade, definindo a distribuição dos organismos e moldando a diversidade biológica do local, favorecendo determinada espécie em detrimento de outras e, consequentemente mudanças de densidade e dominância numa população (SANTOS, 2008), conforme observado preliminarmente em nossos dados.

As espécies divergem em suas necessidades e tolerâncias fisiológicas, de modo que determinadas condições e gradientes podem caracterizar-se como extremos para algumas espécies, contudo, outras espécies podem tolerar essas mesmas condições, gerando assim a substituição das espécies (turnover) (BASELGA, 2010).

Figura 9: Variação na diversidade beta (βSor) e suas variantes (turnover – βSim; Aninhamento-βSNE) em seis pontos no circuito da Salina

Miramar/NORSAL nos meses de janeiro, julho e novembro de 2018 Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Para compreensão da distribuição das espécies frente a modificação das condições ambientais deve-se ter em mente que o valor de uma característica é dependente do contexto na qual a combinação particular de traços reflete o desempenho da comunidade diante das alterações, portanto, o uso de traços

funcionais apresenta-se como um forte preditor das adaptações e estratégias realizadas pela comunidade as condições do ambiente (DOUGLAS e MATTHEWS, 1992; PERES-NETO, 2004; DOLBETH et al., 2015; WINEMILLER et al., 2015).

6 CONCLUSÃO

Este estudo é um dos pioneiros a fazer comparações da riqueza e abundância zooplanctônica em tanques com distintas salinidades em uma salina solar no Brasil. O padrão encontrado no circuito da Salina Miramar/NORSAL mostra o quão importante é incorporar os ambientes hipersalinos, áreas geralmente negligenciadas em pesquisas limnológicas e nos estudos que tem por objetivo a descrição e o entendimento do padrão geral da comunidade zooplanctônica. Devido à escassez de estudos voltados aos ambientes hipersalinos, é provável que a biodiversidade zooplanctônica tenha sido subestimada ao longo das pesquisas desses ecossistemas artificiais.

Levando em consideração os índices de diversidades tradicionais, constatou-se que a estrutura das comunidades zooplanctônica da salina, devido ao gradiente de salinidade, progride de forma significativa com o aumento da salinidade, desde que não exceda a 12,3 ºBé. Acima desse valor, há uma mudança na composição taxonômica e uma clara redução no número total de espécies que ocorrem. Isso acontece devido ao alto grau de salinidade, onde só as espécies mais tolerantes a esse fator limitante conseguem sobreviver. Tal constatação corrobora a hipótese deste estudo. Mas se tratando de ambientes com características extremas, que foram poucos estudados, pode-se dizer que essas medidas tradicionais de diversidade não sejam tão adequadas quantos as novas, que é o caso da diversidade beta que foi a melhor que condiz com a realidade dos ambientes hipersalinos.

A variação espacial, como a promovida pelo gradiente de salinidade dos tanques da salina, produz mosaicos e gradientes capazes de permitir a coexistência de diferentes espécies, adaptadas às condições específicas destes ambientes extremos. Tais aspectos em conjunto contribuíram para que cada tanque possua condições específicas, capazes de abrigar comunidades biológicas diferenciadas, o que gerou um ganho na diversidade beta, que teve o aninhamento como a força mais importante, uma vez que houve a substituição de espécies.

De acordo com as relações filogenéticas, os resultados mostraram que na medida que o teor de salinidade aumenta, a diversidade de espécies cresce. A salinidade da salmoura funciona como um filtro para as espécies; uma vez que ela vai selecionando espécies que apresentam características e funções diferentes umas das outras, acaba gerando uma maior variabilidade.

Conclui-se que, devido ao grande teor de salinidade, as espécies apresentam características singulares, com funções de grande importância para os ambientes que estão inseridas, como é o caso da Artemia sp. que esteve presente nos pontos P5 (12,3 °Bé) e P6 (23,7 ºBé). Tal fato se deu devido ao sistema de regulação osmótica, onde lhe possibilita a habitar tanto em águas com baixos níveis de salinidade como também em salinidades extremas, tornando-se um excelente bioindicador, além de um ótimo filtro biológico para as salinas.

Portanto, com os resultados obtidos nesta pesquisa, foi tomado um dos primeiros passos rumo ao estabelecimento de estratégias de manejo e conservação dos ambientes hipersalinos do Rio Grande do Norte.

7 REFERÊNCIAS

ACKERLY, D.D. Community assembly, niche conservatism and adaptive evolution in changing environments. Int. J. Plant. Sci. 164(3 Suppl.):S165- S184, 2003.

ALONSO, M. Anostraca, Cladocera, Copepoda of Spanish saline lakes. Hydrobiologia, v. 197, p. 221-231, 1990.

AMARO, V.E.; ARAÚJO, A.B. Análise Multitemporal da Morfodinâmica da Região Costeira Setentrional do Nordeste do Brasil entre os municípios de Grossos e Tibau, Estado do Rio Grande do Norte. Revista da Gestão Costeira Integrada, v. 8, n. 2, 2008.

AMAT, F. Biología de Artemia. Informes tecnicos del Instituto de Investigaciones Pesqueras. Barcelona: Imprenta Juvenil S. A, 1985.

AMDOUNI, R. The salt deposit that can de precipitated from free brines of Sfax Saline (S. E. of Tunisia). In: 1st International Conference on the Ecological Importance of Solar Saltworks (CEISSA 06). Santorini Island, Greece, 2006. APHA. Compendium of methods for the examination of foods. 3rd ed. Washington: American Public Health Association, 1992.

ARAÚJO, P.M.H.; LUCAS, O.P.A. Zooplâncton do Estuário do Rio Sergipe: Caracterização e Avaliação da Qualidade Ambiental. Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Biologia, Anais do Seminário de Pesquisa FAP-SE, 2003.

BAAS-BECKING L.G.M. Historical notes on salt and salt-manufacture. Scient. Mon. 32:434-446, 1931.

BASELGA, A. Partitioning the turnover and nestedness components of beta diversity. Global Ecology and Biogeography, 19, 134–143, 2010.

BASELGA, A.; ORME, C.D.L. Betapart: an R package for the study of beta diversity. Methods in Ecology and Evolution, 3, 808–812, 2012.

BAYLY, I.A.E. Salinity tolerance and osmotic behaviour of animal in athalasic saline and marine hypersaline waters. Annual Review of Ecology and Systematics v. 3, p. 223-268, 1972.

BAYLY, I.A.E. The body fluids of some centropagid copepods: total concentration and amounts of sodium and magnesium. Comparative Biochemestry and Physiology, v. 28, p.1403-1409, 1969.

BEADLE, L.C. The Inland Waters of Tropical Africa. London and New York: Langman, 1981.

BEAUDROT, L., REJMANEK, M.; MARSHALL, A.J. Dispersal modes affect tropical forest assembly across trophic levels. Ecography, 36, 984–993, 2013.

BEGON, M., TOWNSEND, C. R.; HARPER, J. L. Ecologia de Indivíduos a Ecossistemas. 4ªed, Artmed, Porto Alegre. 2007. (2005, 4ª ed. Blackwell, Oxford ou 3a ed., 1996).

BELGRANO, A., SHARLER, U.M., DUNNE, J.; ULANOWICZ, R.E. Aquatic Food Webs. An Ecosystem Approach. New York: Oxford University Press, 2005. BHATT R.B., BHATT R.M., CHITNIS U.V., JESALPURA P.S., ESHADRI K. Manufacture of common salt by series feeding system. Salt Res. & Ind. 11(2): 9-12, 1975.

BOATMAN C.D.; MURRAY J.W. Modeling Exchangeable Nh4+ Adsorption in MarineSediments - Process and Controls of Adsorption. Limnology and Oceanography, 27, 99- 110, 1982.

BONADA, N.; PRAT, N.; RESH, V.H.; STATZNER, B. Developments in aquatic insect biomonitoring: a comparative analysis of recent approaches. Annu. Rev. Entomol. 51, 495– 523, 2006.

BOND, W.J., SMYTHE, K.-A.; BALFOUR, D.A. Acacia species turnover in space and time in an African savanna. Journal of Biogeography, 28, 117–128, 2001.

BOS, D. G.; CUMMING, B.F.; WATTERS, C.E.; SMOLL, J.P. The relationship between zooplankton, conductivity and lakewater ionic composition in 111 lakes from the Interior Plateau of British Columbia, Canada. International Journal of Salt Lake Research, v. 5, p. 1- 15, 1996.

Bremer J.I. Solar salt production at Exportadora de Sal. In: Salt Institute (ed.), Proceedings of the 6th International Symposium on Salt, May 24 – 28, 1983. CÂMARA, M. R.; DE MEDEIROS ROCHA, R. Artemia Culture In Brazil: An Overview. Artemia Research and its Applications. Universa Press. Wetteren, v.3, p. 0195-0199, 1987.

CAMERON, W.M.; PRITCHARD, D. W. ESTUARIES. The Sea – Ideas and Observations on Progress in the Study of the Seas. In: HILL, M. N. (Eds.). New York: Interscience, 1963.

CAMPBELL, G.; PHINN, S.R.; DANIEL, P. The specific inherent optical properties of three sub-tropical and tropical water reservoirs in Queensland, Australia. Hydrobiologia, 658, 233-252, 2011.

CAMPBELL, N.; NEAT, F.; BURNS, F.; KUNZLIK, P. Species richness, taxonomic diversity, and taxonomic distinctness of the deep-water demersal fish community on the Northeast Atlantic continental slope (ICES Subdivision VIa) ICES J. Mar. Sci. 68 (2): 365-376, 2011.

CARDOSO, P.; RIGAL, F.; CARVALHO, J.C.; FORTELIUS, M., BORGES, P.A.V.; PODANI, J.; SCHMERA, D. Partitioning taxon, phylogenetic and functional beta diversity into replacement and richness difference components. Journal of Biogeography, 41, 749–761, 2014.

CARPELAN, L. H. Hidrobiology of Alviso salt ponds. Ecology 38 (3): 375-390, 1957.

CARPELAN. Invertebrates in relation to hypersaline habitats. Texas Univ. Contrib. Mar. Sci., 12: 219-229, 1967.

CHAMPALBERT, G. & PAGANO, M. Copepod feeding in a tuna fishery area of the tropical Atlantic Ocean. C. R. Biologies, 325: 171-177, 2002.

CIANCIARUSO, M.V.; BATALHA, M.A.; GASTON, K.J.; PETCHEY, O.L. Including intraspecific variability in functional diversity. Ecology. 90(1):81- 89, 2009.

CLARKE, K.R.; WARWICK, R.M. A taxonomic distinctness index and its statistical properties. J. Appl. Ecol. 35(4):523-531, 1998.

COETZEE, J.C.; ADAMS, J.B.; BATES, G.C. A botanical importance rating system for estuaries. Journal of Coastal Conservation, v. 2, p. 131-138, 1996. COLBURN, E.A. Factors influencing species diversity in saline water of Death Valley, USA. Hydrobiologia, 158, p. 215-226, 1988.

CONDIT, R., et al. Beta-diversity in tropical forest trees. Science, 295: 666- 669, 2002.

COPELAND, B. J. Enviromental characteristics of hypersaline lagoons. Publ. Univ. Texas Mar. Sci., 12: 207-218, 1967.

COTNER, J.B.; SUPLEE, M.W.; CHEN, N.W.; SHORMANN, D.E. Nutrient, sulfur and carbon dynamics in a hypersaline lagoon. Estuarine, Coastal and Shelf Science, v. 59, p. 639-652, 2004.

DAJOZ, Roger. Princípios de ecologia. 7. Ed. – Porto Alegre: Artmed, 2005. DAME, R. F.; ALLEN, D. M. Between estuaries and the sea. J. Exp. Mar. Biol. Ecol., 200: 169-185, 1996.

Davis J. Biological communities of a nutrient enriched salina. Aquat. Bot. 4: 23-42, 1978.

DAVIS, J. S. Biological managements in solar saltworks. In: 5° Int. Symp. on Salt, 265-268,1979.

DAVIS, J. S. Experiences with Artemia at solar saltworks: The brine shimp Artemia. Vol. 3. Ecology, Culturing, use in aquaculture. G. PERSOONE, P.

SORGELOOS, O. ROELS, E. JASPER (Eds). Universa Press, Wetteren, 156pp, 1980.

DAVIS, J. S. Importance of microorganisms in solar salt production. In: Fourth Symposium on salt, Northern Ohio Geological Society and Kent University, Cleveland, USA. 3: 369-372, 1974.

DAVIS, J. S. Management of biological systems for continuously operated solar saltworks. Global Nest Journal, v. 11, n. 1, p. 73-78, 2009.

DAVIS, J. S. Structure, Function, and Management of the Biological System for Seasonal Solar Saltworks. Global Nest. Greece. Vol 2, No 3, pp 217-226, 2000.

DE FLERS P. Solar Salt Production. Paris: (UnPub). Compagnie des Salins uu Midi et des Salines de Djibouti, 51 Rue d’Anjou, 1967.

DE MEDEIROS ROCHA, R.; CAMARA, M. R. Prediction, Monitoring and Management of Detrimental Algal Blooms on Solar Salt Production in North-East Brazil. In: 7° Symposium on Salt, 1993, Kioto. 7° Symposium on Salt. Amsterdam: Elsevier Science Publishes B. V. v. 1. 1993.

DE MEDEIROS ROCHA, R.; CAMARA, M.R. Prediction, monitoring and management of detrimental algal blooms on solar saltworks. In: Salt Institute (ed.), 7th International Symposium on Salt. Anais…, 6 - 9 de abril, p. 657-660, 1992.

DE MEDEIROS ROCHA, R.; Fatores determinantes na estratégia de cultivo de Asteromonas gracilis Artari (Chlorophyceae, Dunaliellales). Tese (Doutorado em Biotecnologia) - Rede Nordestina de Biotecnologia. Universidade Tiradentes, Aracajú, 2011.

DE MEDEIROS ROCHA, R.; XAVIER-FILHO, L.; AMAT, F.; HONTORIA, F.; VIEIRA, M. N. R.; COSTA, D. F. S. Characterization and ecological importance of the brazilian solar saltwork ponds: a review. In: 11° ISSLR, 2011, Cordoba. 11° ISSLR, 2011.

DE MEDEIROS ROCHA. Brazilian solar saltworks: ancient uses and future possibilities. Aquatic Biosystems. 8:8, 2012.

DERRY, A.M.; PREPAS, E.E.; HEBERT, P.D.N. A comparison of zooplankton communities in saline lakewater with variable anion composition. Hydrobiologia, v. 505, p. 199-215, 2003.

DOLBETH, M., DOLÉDEC, S., PARDAL,M.A. Relationship between functional diversity and benthic secondary production in a disturbed estuary. Mar. Ecol. Prog. Ser. 539, 33–46, 2015.

DOUGLAS, M. E. & W. J. MATTHEWS. Does morphology predict ecology? Hypothesis testing within a freshwater stream fish assemblage. Oikos, 65: 213-224, 1992.

ELMOOR-LOUREIRO, L.M.A. Manual de identificação de cladóceros límnicos do Brasil. Brasília: Universa, 1997.

ESKINAZI, S.A.; TUNDISI, J.G. Zooplâncton do estuário do Rio Pina (Recife, Pernambuco, Brasil): composição e distribuição temporal. Revista Brasileira de Oceanografia, v. 44, 1996.

ESTEVES, F. A. 2011. Fundamentos de limnologia. 3 ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2011.

ESTEVES, F.A. Fundamentos de limnologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 1998.

FAITH, D.P. Conservation priorities and phylogenetic pattern. Conserv. Biol. 10(4):1286-1289, 1996.

FERDOUS, Z. & MUKTADIR, A.K.M. A Review: Potentiality of Zooplankton as Bioindicator. Am. J. Appl. Sci. 6(10):1815-1819, 2009.

FLOTEMERSCH, J. E.; STRIBLING, J. B. & PAUL, M. J. Concepts and Approaches for Bioassessment of Non-wadeable streams and rivers. EPA 600-R-06-127. US Environmental Protection Agency, Cincinnati, Ohio, 2006. FONSECA, A. C. T. Artemia. Natal: Relatorio de estagio supervisionado em aquicultura. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 1987.

Garrett D.E. Factors in the design of solar salt plants. Part 1. Pond layout and construction. In: Salt Institute (ed.), Proceedings of the 3rd Symposium on Salt, April 21-24, 1969: 168-175, 1969.

GASTON, K.J.; BLACKBURN, T.M. Pattern and process in macroecology. Blackwell Science, Oxford, 2000.

GIBSON, R.N. Go with the flow: tidal migration in marine animals. Hydrobiologia. 503: 153–161, 2003.

HAMMER, U.T. Saline Ecosystems of the World. Dordrecht: Junk Publishers, 1986.

HAMMER, U.T. Zooplankton distribution and abundance in saline lakes of Alberta and Saskatchewan, Canada. International Journal of Salt Lake Research, v. 2, p. 111-132, 1993.

HARRIS, R., WIELBE, P., LENZ, J., SKJOLDAL, H. R. & HUNTLEY, M. Zooplankton Methodology Manual. San Diego: ICES Academic, 2000.

HARVEY, P.H.; RAMBAUT, A. Comparative analyses for adaptive radiations. Phil. Trans. R. Soc. Lond. B. 355:1599-1606, 2000.

HOEKSTRA, J. M., BOUCHER, T. M., RICKETTS, T. H. & ROBERTS, C. Confronting a biome crisis: global disparities of habitat loss and protection. Ecol. Lett. 8, 23–29, 2005.

HONTORIA, F. Caracterización de tres poblaciones originarias del área levantina española del crustáceo branquiópodo Artemia: Aplicación em acuicultura. Bellaterra: Instituto de Acuicultura de Torre de la Sal, 1990.

IDEMA - Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte. Perfil do Rio Grande do Norte. Natal: IDEMA, 2012.

JAVOR, B. J. Hypersaline environments microbiology and biogeochemistry. New York: Springer-Verlag, 1989.

JAVOR, B.J. Industrial microbiology of solar salt production. Journal of Industrial Microbiology & Biotechnology, v. 28, p. 42–47. 2002.

JAVOR. Nutrients and ecology of He western salt and exportadora de sal salterns brines. Scrips Institution of oceanography, A-002, University of California at San Diego La Jolla, California, U.S.A., 1983.

JOYE S.B.; HOLLIBAUGH J.T. Influence of Sulfide Inhibition of Nitrification on Nitrogen Regeneration in Sediments. Science, 270, 623-625, 1995.

KARR, J. R.; FAUSCH, K. D.; ANGERMEIER, P. L.; YANT, P. R.; SCHLOSSER, I. J. Assessment of biological integrity in running water: a method and its rationale. Illinois Natural History Survey Special Publication 5, Champaign, Illinois, USA, 28 pp, 1986.

KOSTE, W. Rotatoria. Berlin: Gebruder Borntraeger, 1978.

KRAFT, N.J.B.; COMITA, L.S.; CHASE, J.M.; SANDERS, N.J.; SWENSON, N.G.; CRIST, T.O.; STEGEN, J.C.; VELLEND, M.; BOYLE, B.; ANDERSON, M.J.; CORNELL, H.V.; DAVIES, K.F.; FREESTONE, A.L.; INOUYE, B.D.; HARRISON, S.P.; MYERS, J.A. Disentangling the drivers of b diversity along latitudinal and elevational gradients. Science, 333, 1755–1758, 2011.

LAMBERTH, S.J.; TURPIE, J.K. The role of estuaries in South African fisheries: economic importance and management implications. African Journal of Marine Science, v. 25, p. 131-157, 2003.

LANSAC-TÔHA, F. A.; BONECKER, C. C.; VELHO, L. F. M. Composition, species richness and abundance of the zooplankton community. In: THOMAZ, S. M.; AGOSTINHO, A. A.; HAHN, N. S. (Ed.). The upper Paraná river and its floodplain: physical aspects, ecology and conservation. Leiden: Backhuys Publishers, p. 145-190, 2004.

LANSAC-TÔHA, F.A.; LIMA, A.F. Ecologia do zooplâncton do estuário do rio Una do Prelado (São Paulo, Brasil). Acta Limnologica Brasiliensia, v. 6, p. 82- 96, 1993.

LARGIER, J. Low-inflow estuaries: hypersaline, inverse, and thermal scenarios. In: VALLE-LEVINSON, A. (Ed.) Contemporary issues in estuarine physics. New York: Cambridge University Press, 2010.

LIU, Z; LI, P.; LIU, X. Culturing artificial algal mats to improve the salt yield and quality in saltworks. Ecological Engineering, v. 18, p. 379-383, 2002. LO, W. T.; CHUNG, C. L. C.; SHIH, C. T. Seasonal distribution of copepods in Tapong Bay. Zoological Studies 43: 464-474, 2004.

LÓPEZ, E.; AGUILERA, P.A.; SCHMITZ, M.F.; CASTRO, H.; PINEDA F.D. Selection of ecological indicators for the conservation, management and monitoring of Mediterranean coastal salinas. Environmental Monitoring and Assessment, v. 166, p. 241-256, 2010.

LOREAU, M. Biodiversity and ecosystem functioning: current knowledge and future challenges. Science 294, 804–808, 2001.

LUCAS, O.A.P. Variação sazonal do zooplâncton nos estuários dos Rios Boatafogo e Siriji, Litoral Norte de Pernambuco, Brasil. Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE, Dissertação de Mestrado, 2006.

MAGURRAN, A. E.; DORNELAS, M. Biological diversity in a changing world. Philos. T. R. Soc. B. 365, 3593–3597, 2010.

MAGURRAN, A.E. Measuring biological diversity. Blackwell Publishing, Oxford, 2004.

MARGALEF, R. Ecologia. Ed. Omega, AS: Barcelona. 1983.

MASERO, J. A. Assessing alternative anthropogenic habitats for conserving waterbirds: salinas as buffer areas against the impact of natural habitat loss for shorebirds. Biodiversity and Conservation, 12:1157-1173, 2003. MATSUMURA-TUNDISI, T.; TUNDISI, J.G. Calanoida (Copepoda) species composition changes in the reservoirs of São Paulo State (Brazil) in the last twenty years. Hydrobiologia, v. 504, p. 215-222, 2003.

MAY, R.M. Taxonomy as destiny. Nature, 347:129-130, 1990.

McLUSKY, D.S.; ELIOTT, M. The estuarine ecosystem: ecology, threats and management. London: Oxford University Press, 2004.

MEDEIROS, D.H.M. Ambientes Hipersalinos do litoral semiárido brasileiro: zona estuarina do Rio Apodi/Mossoró (RN). Dissertação (Mestrado acadêmico) – Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciência e Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Fortaleza, 2016.

MEDEIROS, D.H.M. Influência de fatores abióticos no processo de cristalização do cloreto de sódio em uma salina solar do Rio Grande do

Norte/Brasil.2012. Monografia (Graduação em Geografia) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Caicó-RN, 2012.

MEDEIROS, G.F. Variacao anual do zooplâncton no Estuario Potengi, Natal, RN (com referência especial aos Copepoda, Crustacea). Universidade Federal do Paraná, Paraná, PR, Dissertação de Mestrado, 1983.

MEDEIROS, G.F. Variacao anual do zooplâncton no Estuario Potengi, Natal, RN (com copepodo exotico Pseudodiaptomus trihamatus (Wright, 1937) no litoral do Rio Grande do Norte, Brasil. Resumo do I Simposio Brasileiro de Oceanografia, São Paulo, 2002.

MEDEIROS, G.F.; FAUSTINO, G.V.B.; MEDEIROS, L.S.; HENRIQUES, D.M.F.; MENDONÇA, K.R.; MENDONÇA, J.M.S.; LUCAS, F.D.; SILVA, M.P. Dispersao do copepodo exotico Pseudodiaptomus trihamatus (Wright, 1937) no litoral do Rio Grande do Norte, Brasil. Resumo do I Simposio Brasileiro de Oceanografia, São Paulo, 2002.

MEDEIROS, G.F.; FAUSTINO, G.V.B.; MEDEIROS, L.S.; HENRIQUES, D.M.F.; MENDONÇA, K.R.; MENDONÇA, J.M.S.; LUCAS, F.D.; SILVA, M.P. Dispersao do copepodo exotico Pseudodiaptomus trihamatus (Wright, 1937) no litoral do Rio Grande do Norte, Brasil. Resumo do I Simposio Brasileiro de Oceanografia, São Paulo, 2002.

MELO JR., M. Padrões dinâmicos de transporte e migração do zooplâncton, com ênfase nos Decapoda planctônicos, da Barra de Catuama, Pernambuco – Brasil. Brasil: Dissertação de Mestrado - UFPE, 2005.

MILLENNIUM ECOSYSTEM ASSESSMENT – MEA. Ecosystem and Human Well-Being: Synthesis. Washington, DC: Island Press, 2005.

MITSCH, W.J.; NAHLIK, A.M.; WOLSKI, P.; BERNAL, B.; ZHANG, L.; RAMBERG, L. Tropical wetlands: seasonal hydrologic pulsing, carbon sequestration, and methane emissions. Wetlands Ecol Manage 18:573–586, 2010.

NEWELL, G.E.; NEWELL, R.C. Marine Plankton: a practical guide. London: Hutchinson Educational, 1963.

ODUM, E.P. Ecologia. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.

OKSANEN, J.; BLANCHET, F.G.; KINDT, R.; LEGENDRE, P.; MINCHINI, P.R., O’HARA, R.B.; SIMPSON, G.L.; SOLYMOS, P.; STEVENS, M.M.H., WAGNER, H. Vegan: community ecology package version 2.0 – 10, 2013.

OLIVEIRA, Marcos Antônio de; QUEIROZ, Raimundo Alberto Costa. A poluição do rio Mossoró (RN) e a ação intervencionista do Ministério Público. In: IV Encontro Nacional da Anppas 4,5 e 6 de jun. 2008 – Brasília (DF). Disponível em: http://www.anppas.org.br/encontro4/cd/ARQUIVOS/GT6-518-1004- 20080517230550.pdf. Acesso em: 05/10/2019.

OREN, A. Halophilic microorganisms and their environments. Springer- Verlag, p. 575. 2003.

OREN, A. Saltern evaporation ponds as model systems for the study of primary production processes under hypersaline conditions. Aquatic Microbial Ecology, v. 56, p. 193- 204, 2009.

PARANAGUÁ, M.N.; NEUMANN-LEITÃO, S.; GUSMÃO, L.M.O. O Zooplâncton. In: BARROS, H. M.; ESKINAZI-LEÇA, E.; MACEDO, S.J.; LIMA, T. Gerenciamento Participativo de Estuários e Manguezais. Recife: Ed. Universitária da UFPE, p. 89-102, 2000.

PARSONS, T.R.; TAKAHASHI, M.; HARGRAVE, B. Biological oceanographic processes. Oxford: Pergamon Press, 1984.

PERES-NETO, P.R. Patterns in the co-occurrence of fish species in streams: the role of site suitability, morphology and phylogeny versus species interactions. Oecologia, 140: 352-360, 2004.

PETCHEY, O.L.; GASTON, K.J. Functional diversity: back to basics and looking forward. Ecol. Lett. 9(6):741-758, 2006.

PETTA, R. A.; GOMES, R. C.; ERASMI, S.; CAMPOS, T. F. C.; NASCIMENTO, P. S. R. Análise da bacia hidrográfica do Rio Apodi-Mossoró no contexto de alterações ambientais e socioeconômicas ligadas a exploração do petróleo. 4º PDPETRO, Campinas, 2007.

PINHEIRO, L.S. Riscos e Impactos Ambientais no Estuário do Rio Malcozinhado, Cascavel-CE. Tese (Doutorado em Oceanografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.

PINHEIRO, L.S. Riscos e Impactos Ambientais no Estuário do Rio Malcozinhado, Cascavel-CE. Tese (Doutorado em Oceanografia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003.

POLASKY, S.; CSUTI, B.; VOSSLER, C.A.; MEYERS, S.M. A comparison of taxonomic distinctness versus richness as criteria for setting conservation priorities for North American birds. Biol. Conserv. 97(1):99-105, 2001.

PRADO-POR, A.M.S.; LANSAC-TÔHA, F.A. The distribution of brackish water Calanoida (Copepoda) along the coasts of Brazil. Hydrobiologia, v. 113, p. 147-150, 1984.

QIAN, H.; RICKLEFS, R.E.; WHITE, P.S. Beta diversity of angiosperms in temperate floras of eastern Asia and eastern North America. Ecology Letters, 8, 15–22, 2005.

R Core Team. R: a language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria, 2013.

RÉ, P. Biologia marinha. Lisboa: Universidade de Lisboa - Faculdade de Ciências. 94 p, 2000.

REMANE, A.; SCHLIEPER, C. The biology of brackish waters. New York: Wiley Interscience, 1971.

RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza. 5ª ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003.

ROCHA, A. P. B. Expansão urbana de Mossoró/RN (período de 1980 a 2004): geografia, dinâmica e reestruturação do território. (Dissertação de mestrado em Geografia). Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN, 2005. ROCHA, A.P.B. Expansão urbana de Mossoró: coleção Mossoroense. Mossoró: Série C, 2007.

RYSGAARD, S.; THASTUM, P.; DALSGAARD, T.; CHRISTENSEN, P.B.; SLOTH, N.P. Effects of salinity on NH4+ adsorption capacity, nitrification, and denitrification in Danish estuarine sediments. Estuaries, 22, 21-30, 1999. SANTOS, T. G. D. Zooplâncton como indicador de qualidade ambiental nos estuários dos rios Carrapicho e Botafogo, Itamaracá, PE. Recife: Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco. CTG. Programa de Pós- Graduação em Oceanografia, 2008.

SAVENIJE, H.H.G. Salinity and tides in alluvial estuaries. Amsterdam: Elsevier Science, 2006.

SCHIPP, G.R.; BOSMANS, J.M.P.; MARSHALL, A.J. A method for hatchery culture of tropical calanoid copepods Acartia spp. Aquaculture 174: 81–88, 1999.

SCHWAMBORN, R. Influence of mangroves on community structure and nutrition of macrozooplankton in Northeast Brazil. Alemanha: Tese (Doutorado) - University of Bremen, 1997.

SILVA, Ana Maria Alves da. Atributos espaciais e temporais do zooplâncton (rotifera, cladocera) em um estuário tropical hipersalino, Rio Grande do Norte, Brasil. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental) - Centro de Ciências e Tecnologias, Universidade Estadual da Paraíba, 2009. SILVA, L.T.D.da. Zooplâncton como indicador de estado trófico em reservatórios no semiárido. Dissertação (Mestrado em Ecologia e Conservação) – Universidade Estadual da Paraíba, Pró-Reitoria de Pós-

Documentos relacionados