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Em paralelo com a atividade de pesquisa, o primeiro semestre de 2016 foi dedicado à elaboração de artigos científicos para a Revista Brasileira de Ensino de Física. O objetivo é introduzir aos alunos de graduação, pós-graduação e pesquisadores alguns conceitos e temas relavantes na área de Geofísica Espacial.

O primeiro artigo elaborado é intitulado como “Conceitos físicos envolvidos na construção matemática de um modelo magneto-hidrodinâmico”. Os autores são, em ordem, Flavia Reis Cardoso, Edio da Costa Junior, Pedro Pires Ferreira, Fernando Jaques Ruiz Simões Junior, Maria Virgínia Alvez e Daiki Koga. Esse artigo tem o objetivo principal apresentar aos leitores os conceitos envolvidos na construção de um modelo magneto-hidrodinâmico para tratamento de plasmas. Nesse trabalho são apresentados os modelos de plasma frio, plasma morno, plasma quente e o modelo MHD ideal, além de exemplos de aplicação da simulação MHD em Física Espacial e a utilização do modelo numérico. Este artigo foi submetido para a revista e esta em processo de avaliação.

O segundo artigo elaborado é intitulado como “Conceitos básicos sobre a fí- sica da reconexão magnética e da formação de tubos de fluxo magnético nas proximidades da Terra”. Os autores são, em ordem, Pedro Pires Ferreira, Marcos Vinícius Dias Silveira, Flavia Reis Cardoso, Vitor Moura Cardoso e Silva Souza, Daiki Koga, Germán Fariñas Pérez e Luis Eduardo Antunes Vieira. Esse artigo comporta uma explicação geral e introdutória sobre os principais conceitos da interação entre o vento solar e a magnetosfera terrestre, e da reconexão magnética. Também são apresentados os principais modelos teóricos que explicam qualitati- vamente os eventos de transferência de fluxo e os principais trabalhos e as mais recentes conclusões e estudos que surgiram após o trabalho pioneiro de Russel e Elphic. Este artigo foi submetido para a revista e esta em processo de avaliação.

6 CONCLUSÕES

Esse trabalho apresenta resultados de uma simulação magneto-hidrodinâmica em três dimensões da interação entre o vento solar e a magnetosfera terrestre. Foi observado a ocorrência de um FTE no ponto subsolar em x=8.5 Rt, y=0 Rt e z=0 Rt, em um período de simulação compreendido entre 31:00 e 32:45. Pérez (2014) observou o mesmo evento de transferência de fluxo estudado neste trabalho utilizando o software Kameleon no ponto x=8.5 Rt y=-0,3 Rt e z=0.7 Rt em um período de simulação entre 31:30 e 34:30, porém o autor não entrou em detalhe sobre a estrutura desse FTE.

A estrutura gerada foi identificada, no início de sua formação, como tubos de fluxo interligados. Nossos resultados conferem com a topologia obtida no trabalho de (HESSE et al.,1990), que também obtiveram tubos de fluxo interligados. Outros autores como (CARDOSO et al., 2013) investigaram a ocorrência de tubos de fluxo interligados, chegando à conclusão que o fenômeno observado correspondia aos modelos propostos por (RUSSELL; ELPHIC, 1978), pelo formato dos tubos de fluxo, e (LEE; FU, 1985), pelas múltiplas linhas de reconexão. Em seu trabalho, (CARDOSO et al., 2013) concluiram que os tubos de fluxo interligados são gerados por duas linhas X de reconexão.

Nossos resultados conferem com o modelo de (SOUTHWOOD et al., 1988) para eventos de transferência de fluxo que propõe o surgimento de protuberâncias na pressão de plasma se propagando na magnetopausa e baseia-se numa única linha de reconexão que gera uma perturbação no campo criando tubos de fluxo. Entretanto, a topologia proposta por (SOUTHWOOD et al., 1988) prevê a formação de dois tubos que contém um lado conectado com a Terra e o outro com o campo magnético interplanetário, sendo que o tubo de cima está conectado como Hemisfério Norte e o tubo de baixo com o Hemisfério Sul, não configurando em tubos de fluxo interligados. Uma possível explicação para a discrepância entre o único ponto de reconexão encontrado para o nosso evento (em concordância com o Southwood), e as múltiplas linhas observadas por (CARDOSO et al., 2013), já que a topologia magnética é mais precisa que os dados de velocidade, é que a alta intensidade do fluxo do vento solar pode ter induzido nossos resultados de velocidade para encontrar uma única linha de reconexão. A alta velocidade do vento solar pode esconder os fluxos provenientes de outros pontos de reconexão com valores de velocidades bem inferiores.

Porém, desconsiderando a hipótese de que a intensidade do vento solar tenha mascarado linhas X de reconexão, os resultados tendem para o modelo de Southwood em todos os aspectos analisados, excluindo a topologia, que confere com os resultados de (HESSE et al.,1990). Nossos resultados conferem com a afirmação de (DING et al.,1991) que FTEs gerados por uma única linha de reconexão apresentam sinal bipolar assimétrico.

Através da análise da densidade de corrente, foi constatado que o formato da magnetopausa pode variar consideravelmente durante o processo de reconexão e a ocorrência de tubos de fluxo magnético. Essas oscilações, consequentemente, podem afetar na análise dos dados para o estudo de eventos de transferência de fluxo. No nosso caso, foi verificado que as variações na magnetopausa não influen- ciaram diretamente nas medidas de campo feitas pelo satélite virtual. Por outro lado, observou-se que através da análise da distância da magnetopausa, pode-se di- recionar as regiões à serem investigadas para identificar fenômenos na magnetosfera.

Foi verificado que para identificar um FTE é necessário um sistema de co- ordenadas normal à magnetopausa, o qual a simulação não fornecia em suas ferramentas padrões. Trabalhos como o de Pérez (2014) utilizaram a mesma simulação em conjunto com o software Kameleon, desenvolvido pela CCMC para otimizar a análise das simulações e proporcionar formatos de saída diferentes, que possibilitam o uso desse sistema de coordenadas normal à magnetopausa através do desenvolvimento de rotinas programáveis.

Pode-se sintetizar as principais conclusões e considerações sobre estes resulta- dos da seguinte forma:

• Foi observado um evento de transferência de fluxo apresentando variação bipolar na componente normal ao campo e outras características encontra- das na literatura.

• As assinaturas do campo magnético dos FTEs são intimamente relaciona- das com a utilização de um sistema de coordenadas normal à magneto- pausa.

• As características do modelo de (SOUTHWOOD et al., 1988) e do trabalho de (HESSE et al.,1990) em conjunto explicam as assinaturas do campo mag- nético e a topologia magnética dos tubos de fluxos interligados observados.

• Características como resolução da simulação podem afetar os dados apurados e consequente o estudo de eventos de transferência de fluxo.

• A reconexão magnética e outros fenômenos na magnetosfera, como eventos de transferência de fluxo, podem modificar o formato da magnetopausa.

Nosso trabalho obteve importantes resultados para o estudo sobre FTEs. Os re- sultados obtidos estão em concordância com a literatura, porém a topologia obser- vada apresenta uma estrutura incomum entre trabalhos já publicados que também assemelham-se com o modelo de (SOUTHWOOD et al.,1988), mostrando ser um evento com grande potencial para novas descobertas. Sabe-se muito pouco ainda sobre as características dos FTEs, porque eles surgem, como eles se propagam, e a relação deles com a reconexão magnética na magnetopausa diurna, e Cardoso, orientadora deste trabaho, em seu artigo também observou tubos de fluxo interligados utili- zando a mesma ferramenta da NASA CCMC utilizada neste trabalho, mostrando que essa ferramenta é uma rica fonte de estudo para eventos de transferência de fluxo e reconexão magnética. Em paralelo à atividade de pesquisa, e não menos im- portante, a participação de eventos e congressos científicos, junto com o trabalho de desenvolvimento de artigos científicos, mostrou-se uma experiência enriquecedora e extremamente importante para a formação de um cientista.

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