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A aplicação do questionário se deu pela disponibilização do mesmo na página da Internet: http://dayse.freehostia.com/. No anexo II é possível ver alguns extractos da versão on-line do questionário. Assim, o visitante do site que recebeu o link vinculado à pesquisa e o acedeu, ao fazê-lo, visualizou um texto introdutório que contextualizava a importância do estudo e apontava seus principais objectivos, convidando o visitante a responder ao questionário.

Ao clicar em Responder, este visitante acedia ao primeiro grupo de perguntas, como descrito acima, depois ao segundo e ao terceiro sucessivamente. No final da resposta ao questionário, o respondente visualizava um endereço electrónico para quaisquer contactos acerca do trabalho, especialmente, no que se refere aos resultados da pesquisa.

A divulgação do questionário foi feita pelo envio de mensagens de correio electrónico a potenciais respondentes, contendo uma carta de apresentação da pesquisa, suas justificativas e objectivos, assim como o link para o questionário. Na mensagem, disponível no anexo III, convidava-se o usuário da web a contribuir para a pesquisa, ressaltando sua importância para o mercado da informação e para o conhecimento.

Para facilitar a comunicação e aumentar as taxas de respostas foram empregues no convite e no próprio questionário uma linguagem informal e um layout descontraído e “arejado”, buscando dar a ambos um dado grau de atractividade, objectivando chamar a atenção do m aior número possível de potenciais inquiridos para a resposta ao questionário.

Outra forma de divulgação do questionário on-line desta pesquisa se deu na página da web do jornal Mantiqueira da cidade brasileira de Poços de Caldas.

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4.4 – População e Amostra

Configuram a população-alvo e, por evidência, o objecto de estudo da pesquisa, os consumidores de jornais impressos e on-line do Brasil. Dependendo das proporções da população em estudo, por vezes é praticamente impossível pesquisar todo o universo, pelo que é normal e vantajoso, como refere Barros (2002), recorrer às amostras.

No intuito de melhor compreender as formas de abordagem e sondagem destes, tornou-se, então, necessário recorrer a uma pesquisa secundária, que veio a reunir artigos científicos, estudos anteriores e literatura específica sobre a leitura de materiais jornalísticos tanto da imprensa on-line como da escrita. A partir daí, foi possível caracterizar previamente os principais traços do perfil do leitor/consumidor da imprensa brasileira, e efectuar o enquadramento do tema, com vista a analisar possíveis alterações ocorridas e vindouras ao transcorrer dos anos.

A pesquisa é feita com uma parte representativa da população, denominada “amostra”, e não com a totalidade dos indivíduos (Cervo e Bervian, 1983).

Para Minayo (2002), a boa amostragem é aquela que possibilita abranger a totalidade do problema investigado em suas múltiplas dimensões. E perceber quais os indivíduos sociais que têm uma vinculação mais significativa para o problema a ser investigado.

Uma vez definido um universo, qualquer parcela de indivíduos retirada desse universo é chamada de amostra. A amostra deve funcionar como um retrato do universo e para tanto cabem duas considerações: quantas pessoas devem ser estudadas (tamanho da amostra) e como selecionar cada uma delas (Basta et al. 2005).

Richardson (1999) afirma que, em geral, as amostras são classificadas e divididas em dois grandes grupos: amostras probabilísticas e não probabilísticas, sendo que as amostras não probabilísticas são os sujeitos escolhidos por determinados critérios, podendo ser acidentais e intencionais ou de seleção racional, e, as amostras probabilísticas, quando os sujeitos da população têm a mesma probabilidade de serem incluídos na amostra.

De acordo com Gil (1991), as amostras não-probabilísticas podem ser classificadas em:

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amostras acidentais: compostas por acaso, com pessoas que vão aparecendo;

amostras por quotas: o pesquisador procura uma amostra que se identifique em alguns aspectos com o universo. Esta identificação pode estar ligada ao género, idade etc., e a quantidade a ser entrevistada é aleatória.

amostras intencionais: escolhidos casos para a amostra que representem o “bom julgamento” da população/universo.

No que tange à definição da amostra do presente estudo, foi tomada a opção de utilizar a técnica de amostragem não probabilística acidental. O universo dos inquiridos não se restringiu a um determinado grupo de pessoas, uma vez que a pesquisa está disponibilizada em página da Internet aberta a visitas. Consideram-se inquiridos válidos todos aqueles que preencheram satisfatoriamente o questionário. Segundo Hill et al (2002), este tipo de amostragem não é representativo da população. Ocorre quando a participação é voluntária ou os elementos da amostra são escolhidos por uma questão de conveniência (muitas vezes, os amigos e os amigos dos amigos). Deste modo, o processo amostral não garante que a amostra seja representativa, pelo que os resultados desta só se aplicam a ela própria. Pode ser usada com êxito em situações nas quais seja mais importante captar ideias gerais, identificar aspectos críticos do que propriamente a objectividade científica. Contudo, o método tem a vantagem de ser rápido, barato e fácil.

Na fase da selecção dos inquiridos o problema e o objectivo de investigação já estão definidos e o instrumento de recolha desenvolvido, sendo agora as preocupações ao nível da determinação dos indivíduos que vão ser alvo do estudo (Silvério, 2003).

A selecção das amostras para análise teve como prioridade a separação do grupo de respondentes que validaram seu questionário respondendo-o na íntegra e não cometendo evasão, do grupo que evadiu a página electrónica referente à pesquisa, sem respondê-lo na íntegra.

Após definido tal critério de selecção, o grupo das amostras consideradas válidas foi disponibilizado para a análise dos dados expressos pelos seus respectivos inquiridos.

61 À medida que o inquirido segue respondendo o questionário, ele pode acompanhar a porcentagem de questões já respondidas e mensurar o tamanho de sua jornada ao longo das perguntas, através de um quadro situado na parte inferior do questionário. Esta informação situa no espaço e tempo o inquirido sobre a sua contribuição para a pesquisa, visando reduzir o número de evasões e desistências durante o preenchimento do inquérito.

Os métodos de análise de dados de estatística descritiva e multivariada serão apresentados no capítulo seguinte, juntamente com a interpretação e análise dos dados.

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Capítulo 5 - Análise e Discussão dos

Resultados

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