• Nenhum resultado encontrado

Capitulo VIII

Do Procedimento Penal na Falência

Art. 189. Compete ao juiz da falência ou da recuperação judicial conhecer da ação penal pelos crimes previstos nesta lei.

Parágrafo único. Oficia, na ação penal, o representante do Ministério Público que atuar no processo de falência.

Art. 188. Oficia, na ação penal, o representante do Ministério Público que atuar no - processo de falência.

Art. 103. Nas vinte o quatro horas seguintes ao vencimento do dôbro do prazo marcado pelo juiz para os credores declararem os seus créditos (artigo 14, parágrafo único, n° V) o síndico apresentará em cartório, em duas vias, exposição circunstanciada, na qual, considerando as causas da falência, o procedimento do devedor, antes e

Projeto de lei n. 4.376-B/93, PL 205/95 apensado

(Projeto Biolchi)

Emenda Substitutiva Global de autoria do

Deputado Beto Albuquerque (Governo) Decreto-Lei n. 7.661/45 (Legislação em vigor)

depois da sentença declaratória, e outros elementos ponderáveis, especificará, se houver, os atos que constituem crime falimentar, indicando os responsáveis e, em relação a cada um, os dispositivos penais aplicáveis.

§ 1° Essa exposição, instruída com o laudo do perito encarregado do exame da escrituração do falido (art. 63, n° V), e quaisquer documentos, concluirá, se fôr caso, pelo requerimento de inquérito, exames e diligência destinados à apuração de fatos ou circunstâncias que possam servir de fundamento à ação penal (Código de Processo Penal, art. 509).

§ 2º As primeiras vias da exposição e do laudo e os documentos formarão os autos do inquérito judicial e as segundas vias serão juntas aos autos da falência.

Art. 104. Nos autos do inquérito judicial, os credores podem, dentro dos cinco dias seguintes ao da entrega da exposição do síndico, não só requerer o inquérito, caso o síndico o não tenha feito, mas ainda alegar e requerer o que entenderem conveniente à finalidade do inquérito pedido.

Art. 105. Findo o prazo do artigo anterior, os autos serão feitos, imediatamente, com vista ao representante do Ministério Público, para que, dentro de três dias, opinando sôbre a exposição do síndico, as alegações dos credores e os

Projeto de lei n. 4.376-B/93, PL 205/95 apensado

(Projeto Biolchi)

Emenda Substitutiva Global de autoria do

Deputado Beto Albuquerque (Governo) Decreto-Lei n. 7.661/45 (Legislação em vigor)

requerimentos que hajam apresentado, alegue e requeira o que fôr conveniente à finalidade do inquérito, ainda que êste não tenha sido requerido pelo síndico ou por credor.

Art. 106. Nos cinco dias seguintes, poderá o falido contestar as argüições contidas nos autos do inquérito e requerer o que entender conveniente.

Art. 107. Decorrido o prazo do artigo anterior, os autos serão imediatamente conclusos ao juiz, que, em quarenta e oito horas, deferirá ou não as provas requeridas, designando dia e hora para se realizarem as deferidas, dentro dos quinze dias seguintes, que não poderão ser ultrapassados, determinando expediente extraordinário, se necessário.

Art. 108. Se não houver provas a realizar ou realizadas as deferidas, os autos serão imediatamente feitos com vista ao representante do Ministério Público, que, no prazo de cinco dias, pedirá a sua apensação ao processo da falência ou oferecerá denúncia contra o falido e outros responsáveis.

Parágrafo único. Se o representante do Ministério Público não oferecer denúncia, os autos permanecerão em cartório pelo prazo de três dias, durante os quais o síndico ou qualquer credor poderão oferecer queixa.

Projeto de lei n. 4.376-B/93, PL 205/95 apensado

(Projeto Biolchi)

Emenda Substitutiva Global de autoria do

Deputado Beto Albuquerque (Governo) Decreto-Lei n. 7.661/45 (Legislação em vigor)

sido oferecida, decorrido o prazo do parágrafo único do artigo anterior, haja ou não queixa, o escrivão fará, imediatamente, conclusão dos autos. O juiz, no prazo de cinco dias, se não tiver havido oferecimento de denúncia ou de queixa ou se não receber a que tiver sido oferecida, determinará que os autos sejam apensados ao processo da falência.

§ 1° Não tendo sido oferecida queixa, o juiz, se considerar improcedentes as razões invocadas pelo representante do Ministério Público para não oferecer denúncia, fará remessa dos autos do inquérito judicial ao procurador geral, nos têrmos e para os fins do art. 28 do Código de Processo Penal. A remessa será feita pelo escrivão, no prazo de quarenta e oito horas, e o procurador geral se manifestará no prazo de cinco dias, contados do recebimento dos autos. § 2° Se receber a denúncia ou a queixa, o juiz, em despacho fundamentado, determinará a remessa imediata dos autos ao juízo criminal competente para prosseguimento da ação nos têrmos da lei processual penal.

§ 3° Antes da remessa dos autos ao juízo criminal, o escrivão extrairá do despacho cópia que juntará aos autos da falência.

Art. 110. Recebida a denúncia ou queixa por fato verificável mediante simples inspeção nos livros do falido, ou nos autos, e omitido na

Projeto de lei n. 4.376-B/93, PL 205/95 apensado

(Projeto Biolchi)

Emenda Substitutiva Global de autoria do

Deputado Beto Albuquerque (Governo) Decreto-Lei n. 7.661/45 (Legislação em vigor)

exposição do síndico, o juiz o destituirá por despacho proferido nos autos da falência.

Art. 111. O recebimento da denúncia ou da queixa obstará, até sentença penal definitiva, a concordata suspensiva da falência (art. 177). Parágrafo único. Na falência das sociedades, produzirá o mesmo efeito o recebimento da denúncia ou da queixa contra seus diretores, administradores, gerentes ou liquidantes.

Art. 112. O recurso do despacho que não receber a denúncia ou a queixa, não obstará ao pedido de concordata, desde que feito antes de seu provimento; e a concordata, uma vez concedida na pendência do recurso, prevalecerá até sentença condenatória definitiva.

Art. 113. A rejeição da denúncia ou da queixa, observado o disposto no art. 43, e seu parágrafo único, do Código de Processo Penal, não impede o exercício da ação penal (art. 194), quer esta se refira aos mesmos fatos nela argüidos, quer a fatos dêstes distintos.

Parágrafo único. O recebimento da denúncia ou da queixa, nesses casos, não obstará à concordata.

Art. 190. Os crimes previstos nesta lei são de ação penal pública incondicionada.

Parágrafo único. Decorrido o prazo referido no art. 196, sem que o representante do Ministério Público ofereça denúncia, qualquer credor

Art. 187. Os crimes previstos nesta lei são de ação pública.

§ 1° Decorrido o qüinqüídio referido no art. 194 desta lei, sem que o Ministério Público tome quaisquer das providências ali previstas, caberá

Projeto de lei n. 4.376-B/93, PL 205/95 apensado

(Projeto Biolchi)

Emenda Substitutiva Global de autoria do

Deputado Beto Albuquerque (Governo) Decreto-Lei n. 7.661/45 (Legislação em vigor)

habilitado ou o administrador judicial poderá oferecer queixa, no prazo decadencial de 6 (seis) meses.

ação privada subsidiária.

§ 2° Terão legitimidade para a propositura desta ação penal o administrador judicial, o Comitê.ou qualquer credor habilitado, no prazo decadencial de 6 (seis) meses.

Art. 191. Recebida a denúncia ou a queixa, observar-se-á o rito previsto nos arts. 531 a 540 do Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).

Parágrafo único. O administrador judicial, qualquer credor habilitado ou terceiro interessado podem intervir como assistentes, nos termos do Código de Processo Penal, em qualquer fase do processo.

Art. 189. O administrador judicial, qualquer credor habilitado ou terceiro interessado podem intervir como assistentes, nos termos do Código de Processo Penal, em qualquer fase do processo.

Art. 192. Os prazos prescricionais dos crimes previstos nesta lei são os estipulados nos arts. 109 a 110 do Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal).

§ 1º Não sendo conhecida a data de ocorrência do fato delituoso, começa a correr o prazo referido no caput:

I – na falência, da decretação desta;

II – na recuperação judicial, do deferimento, pelo juiz, do plano de recuperação.

§ 2º Nos crimes definidos nesta lei aplicam-se as causas interruptivas da prescrição previstas no Código Penal.

Art. 190. A ação penal não pode iniciar-se antes de decretada a falência do devedor e se extingue havendo reforma da sentença que a tiver decretado.

Art. 193. Decretada a falência, deve o administrador judicial apresentar em cartório, até

Art. 191. Decretada a falência, deve o administrador judicial requerer, em até 30 (trinta)

Projeto de lei n. 4.376-B/93, PL 205/95 apensado

(Projeto Biolchi)

Emenda Substitutiva Global de autoria do

Deputado Beto Albuquerque (Governo) Decreto-Lei n. 7.661/45 (Legislação em vigor)

30 (trinta) dias após a entrega do relatório da situação da empresa, em autos apartados, exposição circunstanciada, considerando as causas da falência, o procedimento do devedor, antes e depois da sentença declaratória e outras informações detalhadas a respeito da conduta do devedor e de outros responsáveis, se houver, por atos que possam constituir crime, relacionado com a recuperação judicial ou com a falência, ou delito comum conexo a estes.

§ 1º Com base nas conclusões decorrentes de sua exposição, o administrador judicial poderá requerer ao juiz a abertura de inquérito judicial, quando indicará os responsáveis e, em relação a cada um, descreverá o respectivo tipo legal aplicável.

§ 2º O pedido será instruído com laudo do perito- contador, encarregado do exame da escrituração da empresa falida.

§ 3º Ao representante do Ministério Público incumbirá requerer os meios de prova e as diligências necessárias à apuração dos fatos.

dias após a entrega do relatório da situação da empresa, em autos apartados, perante o juízo da falência, inquérito sobre a conduta do devedor e de outros responsáveis, por atos que possam constituir crime, relacionado com a recuperação judicial ou com a falência, ou delito comum conexo a este.

§ 1° A petição que requerer o inquérito indicará os responsáveis e, em relação a cada um, descreverá o respectivo tipo legal.

§ 2° O pedido será instruído com laudo do perito- contador, encarregado do exame da escrituração da empresa falida.

§ 3° Ao representante do Ministério Público incumbirá requerer os meios de prova e as diligências necessárias à apuração dos fatos

Art. 194. O falido ou qualquer responsável envolvido deverão ser notificados das argüições contidas nos autos do inquérito judicial, para apresentar contestação ou requerer o que entender conveniente, no prazo de 5 (cinco) dias.

Art. 192. O devedor, ou qualquer envolvido, deverá ser cientificado das argüições contidas nos autos do inquérito judicial, cabendo manifestação no prazo de 5 (cinco) dias.

Art. 195. Decorrido o prazo do artigo anterior, os autos serão, de imediato, conclusos ao juiz que,

Art. 193. Decorrido o prazo do artigo anterior, os autos serão, de imediato, conclusos ao juiz que,

Projeto de lei n. 4.376-B/93, PL 205/95 apensado

(Projeto Biolchi)

Emenda Substitutiva Global de autoria do

Deputado Beto Albuquerque (Governo) Decreto-Lei n. 7.661/45 (Legislação em vigor)

em 48 (quarenta e oito) horas, deferirá, ou não, as provas requeridas, designando dia e hora para se realizarem as deferidas, dentro dos 15 (quinze) dias seguintes.

em 48 (quarenta e oito) horas,., deferirá, ou não, as provas requeridas, designando dia e hora para se realizarem as admitidas, dentro dos 30 (trinta) dias seguintes, que não poderão ser prorrogados. Art. 196. Se não houver provas a produzir ou

realizadas as deferidas, será de imediato concedida vista dos autos ao representante do Ministério Público que, no prazo de 5 (cinco) dias, pedirá sua apensação ao processo de falência ou oferecerá denúncia contra o falido e outros responsáveis.

§ 1º A ação penal será intentada no juízo da falência pelo representante do Ministério Público ou por qualquer interessado mediante queixa, nos termos do art. 190, parágrafo único.

§ 2º A denúncia ou a queixa será sempre acompanhada do inquérito e das cópias necessárias dos autos do processo de falência.

Art. 194. Se não houver provas a produzir ou realizadas as deferidas, de imediato, será aberta vista dos autos ao Ministério Público que, no prazo de 5 (cinco) dias, oferecerá denúncia ou requererá apensamento.

§ 1° A ação penal será intentada no juízo da falência pelo Ministério Público ou por qualquer interessado mediante queixa.

§ 2° A denúncia ou a queixa será sempre acompanhada do inquérito e das cópias necessárias dos autos do processo de falência.

Art. 197. Decorrido o prazo previsto no § 1º do art. 196, oferecida ou não a denúncia, apresentada ou não queixa, o escrivão fará, imediatamente, conclusão do autos ao juiz.

Parágrafo único. Caso não tenha sido oferecida denúncia ou apresentada queixa, o juiz determinará que os autos do inquérito sejam apensados ao processo de falência.

Art. 198. O despacho que receber ou a decisão que rejeitar a denúncia ou a queixa será sempre fundamentado.

Art. 195. O despacho que receber ou a decisão que rejeitar a denúncia ou a queixa será sempre fundamentado.

Projeto de lei n. 4.376-B/93, PL 205/95 apensado

(Projeto Biolchi)

Emenda Substitutiva Global de autoria do

Deputado Beto Albuquerque (Governo) Decreto-Lei n. 7.661/45 (Legislação em vigor)

§ 1º Convencido da materialidade e da autoria em tese, sem vínculo com a ordem de apensamento dos autos do inquérito ao processo de falência, no prazo de 5 (cinco) dias, contados do seu recebimento, o juiz determinará sua remessa ao Procurador Geral de Justiça, observado o disposto no art. 28 do Código de Processo Penal. § 2º No prazo de 48 (quarenta e oito) horas, contado do despacho do juiz, o escrivão fará a remessa ao Procurador Geral de Justiça, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias, contados do recebimento dos autos.

§ 1° Da decisão que rejeitar a denúncia ou queixa caberá apelação.

§ 2° Convencido da materialidade e da autoria em tese, sem vínculo com o pedido de arquivamento, determinará o juiz a remessa do processo -ao Procurador Geral de Justiça, observado o disposto no art. 28 do Código de Processo Penal.

Art. 196. Recebida a denúncia ou a queixa, o procedimento assumirá o rito comum, atendida a complexidade da causa.

Art. 199. Os princípios e regras gerais do Código Penal, especialmente os seus arts. 69 a 71, e do Código de Processo Penal aplicam-se aos crimes comuns e conexos disciplinados nesta lei.

Art. 197. Os princípios e regras gerais dos Códigos Penal e de Processo Penal se aplicam aos fatos disciplinados nesta lei, salvo disposição em contrário. Capítulo IX Dos Crimes Seção I Disposições Especiais Capitulo IX

Dos Crimes Falimentares Seção I

Disposições Especiais

Art. 200. Na falência e na recuperação judicial de sociedades, os seus diretores, administradores, controladores, conselheiros e sócio oculto equiparam-se ao devedor ou falido, para todos os efeitos penais decorrentes desta lei, na medida de sua culpabilidade.

Art. 198. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas.

Art. 201. A existência e validade da sentença que defere a recuperação judicial ou decreta a falência é condição objetiva de procedibilidade

Art. 199. A existência e validade da sentença declaratória da falência ou, quando for o caso, do deferimento da recuperação judicial, é condição

Projeto de lei n. 4.376-B/93, PL 205/95 apensado

(Projeto Biolchi)

Emenda Substitutiva Global de autoria do

Deputado Beto Albuquerque (Governo) Decreto-Lei n. 7.661/45 (Legislação em vigor)

das infrações penais descritas nesta lei. objetiva de procedibilidade das infrações penais descritas nesta lei.

Art. 202. São efeitos da condenação, por crime relacionado com esta lei:

I - a inabilitação para o exercício de atividade empresarial;

II - a impedimento para o exercício de cargo ou função em conselho de administração, diretoria ou gerência das empresas sujeitas a esta lei; III - a impossibilidade de gerir a empresa por mandato ou gestão do negócio.

§ 1º Os efeitos de que trata este artigo são automáticos e terão a duração de 5 (cinco) anos, cessando, contudo, com a reabilitação penal.

§ 2º Transitada em julgado a sentença condenatória, serão notificadas todas as juntas comerciais dos Estados, o Banco Central do Brasil e os cartórios de registros de pessoas jurídicas.

Art. 200. São efeitos da condenação, por crime relacionado com a falência:

I - a inabilitação para o exercício de atividade empresarial;

II - a incapacidade para o exercício de cargo ou função em conselho de administração, diretoria ou gerência das empresas sujeitas a esta lei; e III - a impossibilidade de gerir a empresa por mandato ou gestão do negócio.

§ 1º - Os efeitos de que trata este artigo são decorrência automática da condenação por crime previsto nesta lei, tendo duração de 5 (cinco) anos, cessando, contudo, com a reabilitação penal.

§ 2°- Transitada em julgado a sentença condenatória, devem ser notificadas todas as juntas comerciais dos Estados.

Art. 201. O prazo prescricional começa a correr da data em que deveria estar encerrada a falência ou do trânsito em julgado da sentença que a encerrar.

Seção II

Dos Crimes em Espécie

Seção II

Dos Crimes em Espécie

Art. 203. Praticar ato fraudulento de que resulte ou possa resultar prejuízo aos credores da massa falida, com o fim de obter ou assegurar, para si ou para outrem, vantagem ilícita,

Art. 202. Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo dos credores ou da massa falida, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou por via dos

Projeto de lei n. 4.376-B/93, PL 205/95 apensado

(Projeto Biolchi)

Emenda Substitutiva Global de autoria do

Deputado Beto Albuquerque (Governo) Decreto-Lei n. 7.661/45 (Legislação em vigor)

Pena - reclusão, de 3 (três) a 7 (sete) anos, e multa.

§ 1º Nas mesmas penas incorre quem, por meios fraudulentos, concorrer para a:

I – elaboração de escrituração contábil ou balanço com dados inexatos ou omissão da publicação deste;

II - omissão na escrituração contábil de lançamento que dela devia constar ou alteração da escrituração verdadeira;

III - fraude de dados contábeis ou negociais, armazenados em suporte informático;

IV - simulação de despesas, dívidas ativas ou passivas, ou perdas, para obtenção de crédito; V - simulação de capital social;

§ 2º A pena é aumentada de um terço até metade se o devedor manteve ou movimentou recurso ou valor paralelamente à contabilidade exigida pela legislação.

§ 3º Incidirão nas mesmas penas os contadores, auditores, técnicos contábeis e outros profissionais que concorrerem para as condutas descritas nos incisos I a IV deste artigo.

§ 4º Tratando-se de falência de microempresa ou de empresa de pequeno porte e não se constatando prática habitual de condutas fraudulentas por parte do falido, poderá o juiz reduzir a pena de reclusão de um a dois terços e convertê-la a pena alternativa consistente na

seguintes meios fraudulentos:

I - elaboração de escrituração mercantil ou balanço com dados inexatos ou. omissão da publicação deste;

II - omissão na escrituração contábil de lançamento que dela devia constar ou alteração da escrituração verdadeira;

III - fraude de dados contábeis ou negociais, armazenados em suporte informático;

IV - simulação de despesas, dívidas ativas ou passivas, ou perdas, para obtenção de crédito; V - simulação de capital social;

VI - despesas gerais do negócio ou da empresa injustificáveis, por sua natureza ou vulto, em relação ao capital, ao gênero do negócio, ao movimento das operações e a outras circunstâncias análogas;

VII - emprego de meios ruinosos para obter recursos e retardar a declaração da falência, como vendas, nos seis meses a ela anteriores, por menos do preço corrente, ou a sucessiva reforma de títulos de crédito;

VIII - abuso de responsabilidade de mero favor; IX - prejuízos vultosos em operações arriscadas, inclusive jogos de Bolsa.

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

§ 1º A pena é aumentada de um terço até metade se o devedor manteve ou movimentou recurso ou

Projeto de lei n. 4.376-B/93, PL 205/95 apensado

(Projeto Biolchi)

Emenda Substitutiva Global de autoria do

Deputado Beto Albuquerque (Governo) Decreto-Lei n. 7.661/45 (Legislação em vigor)

perda de bens ou na prestação de serviços à comunidade.

valor paralelamente à contabilidade exigida pela legislação.

§ 2° Incidirão nas mesmas penas os contadores, auditores, técnicos contábeis e outros profissionais que concorrerem para as condutas descritas nos incisos I a V deste artigo.

Art. 204. Violar, sem justa causa, sigilo empresarial, operação ou serviço, contribuindo para a condução da empresa a estado de inviabilidade econômica ou financeira.

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Art. 203. Violar, sem justa causa, sigilo empresarial, operação ou serviço, contribuindo para a condução da empresa a estado de inviabilidade econômica ou financeira.

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Art. 205. Gerir fraudulentamente a empresa. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se da gestão fraudulenta resultar a falência da empresa.

Art. 204. Gerir fraudulentamente a empresa. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se da gestão fraudulenta resultar a falência da empresa.

Art. 206. Divulgar informação falsa, por qualquer meio, sobre empresa em recuperação judicial, com o fim de levá-la à falência ou obter vantagem.

Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Art. 205. Divulgar informação falsa, por qualquer meio, sobre empresa em recuperação judicial, com o fim de levá-la à falência ou obter vantagem.

Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Art. 207. Prestar informações falsas, com o fim de induzir a erro o juiz, o Ministério Público, a assembléia geral de credores, o Comitê ou o administrador judicial.

Pena - Reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos , e

Art. 206. Prestar informações falsas, com o fim de induzir a erro o juiz, o Ministério Público, a assembléia geral de credores, o Comitê ou o administrador judicial.

Projeto de lei n. 4.376-B/93, PL 205/95 apensado

(Projeto Biolchi)

Emenda Substitutiva Global de autoria do

Deputado Beto Albuquerque (Governo) Decreto-Lei n. 7.661/45 (Legislação em vigor)

multa.

Parágrafo único. Sonegar ou recusar informações no procedimento de recuperação judicial ou falência.

Pena - Detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) e multa.

multa.

Parágrafo único: Sonegar ou recusar informações no procedimento de recuperação judicial ou

Documentos relacionados