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DO PROCESSO DE SELEÇÃO, DE PROMOÇÃO NA CARREIRA E DE AVALIAÇÃO CONTINUA

CAPÍTULO III DA MATRÍCULA

DO PROCESSO DE SELEÇÃO, DE PROMOÇÃO NA CARREIRA E DE AVALIAÇÃO CONTINUA

Art. 107. A admissão inicial do professor será feita por processo seletivo, solicitado pela Coordenação do Curso e aberto por meio de edital publicado pelo Diretor Geral da Faculdade, com divulgação interna e externa (ou só interna) à Faculdade.

§1º. Será constituída comissão de seleção composta ao menos por 3 (três) membros que será aprovada pelo Diretor Geral da Faculdade.

§2º. A comissão responsável pelo processo seletivo efetuará a aprovação e a classificação dos candidatos, com validade exclusiva para as vagas constantes do edital.

§3º. A comissão responsável pelo processo seletivo efetuará relatório das atividades que deverá ser submetido à apreciação do Diretor Geral da Faculdade, para final efetivação da contratação do docente.

Art. 108. Os professores aprovados assumirão as funções que lhe forem destinadas, em edital, no prazo ali fixado, sob pena de perda da classificação para os candidatos aprovados em ordem subseqüente.

Art.109. Os professores admitidos em processo de seleção deverão integrar, necessariamente, o quadro provisório, para o fim de cumprir o prazo probatório.

Art. 110. O edital a que se refere o artigo 107 deverá ser publicado com antecedência de 15 (quinze) dias e deverá conter a área de interesse para contratação, os critérios do processo seletivo, o número de vagas, a modalidade do exercício, a duração do exercício, a carga horária, bem como outras informações pertinentes e de interesse para a seleção, além dos documentos que deverão ser apresentados, as datas do período de inscrição, da realização das avaliações e das provas, o prazo de sua validade.

Parágrafo Único. As inscrições efetivadas, após averiguação, serão deferidas pelo Coordenador do Curso, para final processamento.

Art. 111. A progressão no quadro de carreira do docente ocorrerá por ascensão e por promoção, de acordo com os requisitos estabelecidos no Plano de carreira Docente.

Art. 112. A ascensão no quadro de carreira do docente ocorrerá na forma de progressão funcional horizontal para o nível salarial imediatamente superior, no mesmo cargo, a cada três anos, mediante avaliação de desempenho.

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§ 1o – A avaliação de desempenho para o fim da progressão funcional horizontal incluirá as atividades de publicações de artigos, capítulos de livros, livros, participação em congressos, apresentações de trabalhos em congressos, simpósios, conferências, bem como a participação em pesquisas, grupos de pesquisas, em pesquisas institucionais e suas atribuições naquelas atividades, conforme Plano de Carreira Docente.

§ 2o – A avaliação de desempenho para o fim da progressão funcional horizontal será realizada

por comissão composta ao menos por três membros, indicada pela Coordenação do Curso e aprovada pelo Diretor Geral da Faculdade.

SEÇÃO III

DOS DIREITOS, DEVERES E REGIME DISCIPLINAR Art. 113. São direitos dos membros do corpo docente:

I – dispor de condições adequadas para a realização de trabalho eficaz e produtivo;

II – dispor do material didático necessário para cumprir a programação e para ministrar os conteúdos sob sua responsabilidade;

III – participar da elaboração dos projetos educacionais e de ensino a serem desenvolvidos; IV – apresentar à Coordenação do Curso e à Direção sugestões para a solução de questões laborais que possam contribuir para a manutenção de ambiente de trabalho sadio e tranqüilo; V – votar, podendo ser votado para representante de sua classe nos órgãos colegiados da Faculdade FIA; e

VI – recorrer de decisões dos órgãos deliberativos ou executivos. Art. 114. São deveres dos membros do corpo docente:

I – manter coerência ética e moral e demais características próprias de educador; II – respeitar, acatar e difundir os princípios filosóficos e educacionais da instituição;

III – distinguir-se pela competência profissional e pedagógica com ênfase no conhecimento dos conteúdos a serem ministrados e na habilidade metodológica e didática;

IV – manter-se atualizado em técnicas pedagógicas e nos conteúdos específicos da sua especialidade e área profissional;

V – primar pela pontualidade e pela integralização dos seus horários de trabalho;

VI – elaborar e manter atualizado o plano de ensino de sua disciplina, submetendo-o á aprovação do Colegiado do Curso;

VII – apresentar e discutir com os alunos o programa da disciplina no início do período letivo; VIII – explicar aos alunos a metodologia de ensino que será utilizada;

IX – orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo-lhe integralmente o programa e carga horária;

X – esclarecer os critérios, quantas e como serão feitas as avaliações, formalizando as datas de suas aplicações;

XI – organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e julgar os resultados apresentados pelos alunos;

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XIII – entregar à Secretaria Acadêmica os resultados das avaliações do aproveitamento acadêmico, assim como os registros de freqüência, nos prazos fixados em Calendário Acadêmico;

XIV – observar o regime acadêmico e disciplinar na Faculdade FIA; XV – elaborar e executar projetos de pesquisa;

XVI – participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer e de comissões para as quais for designado;

XVII – exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e neste Regimento.

Art. 115. É obrigatória a freqüência docente, bem como a execução integral do seu programa de ensino aprovado pelo Colegiado de Curso.

Parágrafo Único. Na eventualidade de que o docente preveja sua ausência em aula, deverá comunicá-la à coordenação do curso, para que a mesma tome as providencias cabíveis de programar a reposição.

Art. 116. Será passível de sanção disciplinar o professor que, sem motivo aceito como justo pelo órgão competente, deixar de cumprir o programa a seu encargo e o horário de trabalho a que esteja obrigado, importando a reincidência, nessas faltas, em motivo bastante para sua demissão ou dispensa.

Parágrafo Único. Ao professor é garantido o direito de defesa. CAPÍTULO II DO CORPO DISCENTE

Art. 117. O Corpo Discente da Faculdade FIA é constituído pelos alunos regulares e pelos alunos não regulares, duas categorias que se distinguem pela natureza dos cursos aos quais estão vinculados.

Parágrafo Único. Aluno regular é o aluno regularmente matriculado em curso de graduação e o aluno não regular é aquele matriculado em disciplinas isoladas de curso oferecido regularmente. Art. 118. São direitos e deveres dos membros do Corpo Discente:

I – freqüentar as aulas e demais atividades curriculares aplicando a máxima diligência no seu aproveitamento;

II – receber a orientação necessária para a realização de todas as atividades acadêmicas e de ensino;

III – apresentar à coordenação do curso sugestões que visem o aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem;

IV – usufruir do ensino e dos benefícios de caráter educacional, recreativo e social ofertados pela Faculdade FIA;

V – apresentar à coordenação do curso sugestões que visem o aperfeiçoamento do processo ensino-aprendizagem;

VI – tomar conhecimento das avaliações a que será submetido;

VII – utilizar os serviços administrativos e técnicos oferecidos pela Faculdade FIA; VIII – recorrer de decisões dos órgãos deliberativos ou executivos;

IX – observar o regime acadêmico e disciplinar e comportar-se dentro e fora da Faculdade FIA, de acordo com princípios éticos condizentes;

35 X – zelar pelo patrimônio da Faculdade FIA; e

XI – ter livre acesso a informações, antes de cada período letivo, sobre a oferta de cursos, programas e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação.

Art. 119. O Corpo Discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico, regido por Estatuto próprio, por ele elaborado e aprovado conforme a legislação vigente.

§1º. A representação tem por objetivo promover a cooperação da comunidade acadêmica e o aprimoramento da Faculdade FIA.

§2º. Compete ao Diretório Acadêmico indicar os representantes discentes, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados da Faculdade FIA, vedada a acumulação.

§3º. Aplicam-se aos representantes estudantis nos órgãos colegiados as seguintes disposições: I – são elegíveis os alunos regulares, regularmente matriculados importando a perda dessas condições em perda do mandato; e

II – o exercício da representação não exime o aluno do cumprimento de suas obrigações acadêmicas.

Art. 120. A Faculdade FIA dentro da sua filosofia de proporcionar uma formação abrangente aos seus acadêmicos, instituirá monitoria, nela admitindo alunos regulares que demonstrem suficiente domínio da área de conhecimento, bem como aptidão para as atividades auxiliares de ensino, pesquisa e de extensão.

§1º. A admissão dos monitores far-se-á mediante a seleção por disciplina, a cargo da coordenação do curso, sendo que todos os trâmites serão organizados segundo Regulamento específico, a ser aprovado pelo Conselho Superior.

§2º. A monitoria não implica vínculo empregatício e será exercida sob a orientação de um professor, vedada a utilização de monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas correspondentes a carga horária regular de componente curricular, bem como o lançamento de notas e freqüência em sistema de registro eletrônico.

Art. 121. A Faculdade FIA pode instituir prêmios, com estímulo à produção intelectual de seus alunos na forma regulada pelo Conselho Superior.

CAPÍTULO III

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