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Documento de Casos de Teste

No documento 2008.2Monografia Milton Cerqueira 2004.1 (páginas 49-56)

4 Desenvolvimento e Resultados

4.3 ipProcess – Verifica¸ c˜ ao

4.3.2 Documento de Casos de Teste

O Documento de Casos de Teste define e especifica os casos de teste que ser˜ao utili- zados na verifica¸c˜ao funcional. Para isso, devem ser analisados os fluxos de trabalho dos casos de uso, tanto os principais como secund´arios, a fim de escolher os fluxos que ser˜ao testados e definir as entradas, as sa´ıdas, os procedimento da verifica¸c˜ao, as condi¸c˜oes, as pr´e-condi¸c˜oes e as p´os-condi¸c˜oes. Al´em disso, ele aborda os crit´erios de cobertura, tanto a cobertura funcional, como a cobertura de c´odigo.

Os casos de testes s˜ao divididos pelo tipo de est´ımulo que geram, dentre os quais figuram:

Teste Direcionado (Compliance Testing) - Verifica situa¸c˜oes mencionadas na espe- cifica¸c˜ao.

Caso Extremo (Corner Case) - Verifica situa¸c˜oes cr´ıticas (extremas) do projeto.

C´odigo Real (Real Code) - Utiliza est´ımulos reais da aplica¸c˜ao. Como exemplo, para o decodificador de ´audio um fragmento de um arquivo de ´audio aac contem est´ımulos reais.

Aleat´orio (Random) - Cria situa¸c˜oes “inusitadas”. Cobertura tipicamente melhor do que os outros tipos, j´a que pode gerar cen´arios que seriam esquecidos.

O Documento de Casos de Teste agrupa casos de teste que geram os seguintes est´ımulos: Teste de Direcionados, Casos Extremos e Aleat´orios.

4.3.2.1 Controlador Principal

A Tabela 4 evidencia a quantidade de tarefas executadas pelo CP - cada tarefa deve ser testada, levando em considera¸c˜ao a sincroniza¸c˜ao dos diversos m´odulos. O caso de teste apresentado nessa tabela ´e um teste direcionado, de acordo com a especifica¸c˜ao (docu- mentos ipProcess - Apˆendices Ae B) levantada previamente. A an´alise minuciosa do fluxo do teste, permite compreender todo o processamento, quer dizer, toda a decodifica¸c˜ao de uma unidade de ´audio, na perspectiva de controle.

Tabela 4: Caso de Teste Direcionado relacionado ao Con- trolador Principal

Nome: [CA 002] Teste de Acionar

Descri¸c˜ao: O objetivo desse caso de teste ´e testar o fluxo principal dos casos de uso [UC 001], [UC 003], [UC 004], [UC 006], [UC 008], [UC 010], [UC 012], [UC 014], [UC 017] e [UC 018]. Para isso, streams de audio aac v´alidos s˜ao gerados como est´ımulos para verificar se o Controlador Principal apresenta os resultados esperados.

Casos de uso relacionados: [UC 001] Acionar Deformatador [UC 003] Acionar Huffman

[UC 004] Decodificar Fatores de Escala [UC 006] Acionar Dequantizador [UC 008] Acionar Reescalador [UC 010] Acionar IMDCT [UC 012] Acionar Janelamento [UC 014] Acionar Sobreposi¸c˜ao

[UC 016] Disponibilizar Amostras PCM [UC 017] Ler

[UC 018] Escrever

continua¸c˜ao da p´agina anterior Pr´e-condi¸c˜oes:

• Stream armazenado e buffer de entrada do De- formatador sendo realimentado.

• Streams enviados devem ser streams aac v´alidos.

P´os-condi¸c˜oes:

• Posi¸c˜oes da mem´oria do sistema, corresponden- tes `as amostras PCM reproduzidas, liberadas.

Procedimento de teste:

• O Controlador Principal envia parte do arquivo .aac para o buffer de entrada do Deformatador de Bits- tream.

• O Controlador Principal envia um sinal de ativa¸c˜ao de deformata¸c˜ao.

• O Deformatador de Bitstream identifica o sinal envi- ado e lˆe o buffer de entrada serialmente, at´e identificar um elemento sint´atico AAC v´alido.

• O Controlador Principal rep˜oe os bits consumidos pelo Deformatador de Bitstream, de acordo com a taxa de bits identificada.

• Ao encontrar o identificador correspondente ao fim da unidade de acesso de ´audio (frame de ´audio), o Deformatador informa o final da deformata¸c˜ao de tal unidade ao Controlador Principal.

• O Decodificador de Huffman sinaliza o final da de- codifica¸c˜ao dos coeficientes espectrais da unidade de acesso de ´audio atual ao Controlador Principal. • O Controlador Principal envia um sinal de ativa¸c˜ao para iniciar o processo de dequantiza¸c˜ao de coeficien- tes espectrais quantizados e n˜ao-escalados.

continua¸c˜ao da p´agina anterior

• O Dequantizador recebe o sinal de ativa¸c˜ao e prepara-se para o processo de dequantiza¸c˜ao.

• O Controlador Principal repassa coeficientes espec- trais quantizados e n˜ao-escalados para o Dequantiza- dor. Repetindo o processo enquanto houver coeficien- tes espectrais quantizados e n˜ao-escalados na unidade de acesso de ´audio.

• O Controlador Principal desabilita o sinal de ativa¸c˜ao.

• O Dequantizador envia coeficientes dequantizados e n˜ao-escalados para o Controlador Principal.

• O Controlador Principal envia um sinal de ativa¸c˜ao para iniciar o processo de aplica¸c˜ao de fatores de es- cala aos coeficientes espectrais dequantizados e n˜ao- escalados.

• O Reescalador recebe o sinal de ativa¸c˜ao e prepara-se para o processo de reescalamento.

• O Controlador Principal repassa informa¸c˜oes de se- cionamento e de janelamento ao Reescalador.

• O Controlador Principal repassa um fator de escala e os correspondentes coeficientes espectrais dequanti- zados e n˜ao-escalados para o Reescalador. Repetindo o processo enquanto houver coeficientes espectrais de- quantizados e n˜ao-escalados na unidade de acesso de ´

audio.

• O Controlador Principal desabilita o sinal de ativa¸c˜ao.

• O Reescalador envia os coeficientes dequantizados e n˜ao-escalados para o Controlador Principal.

• O Controlador Principal envia um sinal de ativa¸c˜ao para iniciar o processo de restaura¸c˜ao de amostras PCM a partir dos coeficientes espectrais de uma ja- nela de ´audio.

continua¸c˜ao da p´agina anterior

• A IMDCT recebe o sinal de ativa¸c˜ao e prepara-se para o processo restaura¸c˜ao de amostras.

• O Controlador Principal repassa grupos de coefici- entes espectrais `a IMDCT. Repetindo o processo en- quanto n˜ao forem repassados 1024 coeficientes espec- trais (correspondentes a uma janela longa ou a 8 jane- las curtas).

• O Controlador Principal desabilita o sinal de ativa¸c˜ao.

• A IMDCT envia valores das amostras PCM para o Controlador Principal.

• O Controlador Principal envia um sinal de ativa¸c˜ao para iniciar o processo de janelamento de amostras PCM.

• O Windowing/Block Switching recebe o sinal de ativa¸c˜ao e prepara-se para o processo de dequan- tiza¸c˜ao.

• O Controlador Principal repassa informa¸c˜oes sobre o tipo de fun¸c˜ao de janelamento a ser aplicada (seno ou KBD) e o tipo de seq¨uˆencia de janelas para o Win- dowing/Block Switching.

• O Controlador Principal repassa grupos de amostras PCM para o Windowing/Block Switching. Repetindo o processo enquanto n˜ao forem repassadas 2048 amos- tras PCM (correspondentes a uma janela longa ou a 8 janelas curtas).

• O Controlador Principal desabilita o sinal de ativa¸c˜ao.

• Controlador Principal recebe valores das 2048 amos- tras PCM ap´os a aplica¸c˜ao da fun¸c˜ao de janelamento. • O Controlador Principal envia um sinal de ativa¸c˜ao para iniciar o processo de sobreposi¸c˜ao de amostras relativas as janelas adjacentes.

continua¸c˜ao da p´agina anterior

• O Overlapping/Adding recebe o sinal de ativa¸c˜ao e prepara-se para o processo de sobreposi¸c˜ao.

• O Controlador Principal repassa dois grupos de amostras PCM janeladas, cada qual associado a uma das duas seq¨uˆencias de janelas, para o Overlap- ping/Adding. Repetindo o processo enquanto n˜ao fo- rem repassadas 2048 amostras PCM janeladas (corres- pondentes a 50% de cada uma das duas seq¨uˆencias de janelas consideradas).

• O Controlador Principal desabilita o sinal de ativa¸c˜ao.

• O Controlador Principal aguarda at´e que uma uni- dade de acesso de ´audio seja inteiramente decodifi- cada, isto ´e, at´e que se obtenha os valores finais das amostras PCM para ambos os canais de ´audio es- querdo (primeiro a ser decodificado) e direito (´ultimo a ser decodificado).

• O Controlador Principal envia simultaneamente duas amostras PCM de 16 bits, cada qual relacionada a um canal, de acordo com a temporiza¸c˜ao necess´aria para a reprodu¸c˜ao a 44.100 amostras/s por canal. • Repetir o procedimento acima para outros streams v´alidos.

4.3.2.2 Controlador de Mem´oria

O caso de teste do CMS, conforme Tabela 5, possui est´ımulos aleat´orios. Nele s˜ao ve- rificadas todas as tarefas de gerenciamento e as opera¸c˜oes de leitura e escrita na mem´oria. A aleatoriedade na verifica¸c˜ao permite maior seguran¸ca, pois permite que uma quantidade maior de cen´arios sejam verificados.

Tabela 5: Caso de Teste Aleat´orio para o Controlador de Mem´oria do Sistema

Nome: [RA02] Teste do Controlador de Mem´oria do

Sistema

Descri¸c˜ao: O objetivo desse caso de teste ´e verificar o fluxo prin- cipal dos casos de uso [UC019] a [UC021]. Para isso, sinais de comando de leitura e escrita, juntamente com dados e endere¸co s˜ao gerados como est´ımulos para ve- rificar se o Controlador de Mem´oria do Sistema apre- senta os resultados esperados.

Casos de uso relacionados: [UC 0019] Executar Opera¸c˜ao [UC 0020] Inicializar Mem´oria [UC 0021] Auto Refresh Pr´e-condi¸c˜oes:

• A Mem´oria do Sistema deve estar energizada corretamente, isto ´e, a fonte de energia e as tens˜oes de referˆencia devem estar estabilizadas.

• Os sinais gerados devem respeitar temporiza¸c˜ao do padr˜ao SDRAM DDR (JEDEC, 2005).

P´os-condi¸c˜oes:

• Mem´oria pronta para opera¸c˜ao

• Dados dispon´ıveis no barramento ou gravados com sucesso

• Dados na mem´oria s˜ao mantidos corretamente

continua¸c˜ao da p´agina anterior Procedimento de teste:

• Iniciar procedimento de inicializa¸c˜ao da mem´oria.

• A cada 64 ms enviar comando de refresh

• Gerar aleatoriamente comando de leitura ou escrita, fornecendo os endere¸cos e dados aleat´oriamente

• Caso leitura, esperar sinal dados v´alidos

• Por fim, esperar sinal de t´ermino de opera¸c˜ao.

No documento 2008.2Monografia Milton Cerqueira 2004.1 (páginas 49-56)

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