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Documentos da Sessão de formação sobre: Comunicar em Cuidados

Objetivos Conteúdos Estratégias/Recursos

1. Solidificar conhecimentos acerca da comunicação;

 Definição de comunicação;

 Explicação dos mecanismos intervenientes da comunicação;  Explicação dos diversos tipos de comunicação:

o Verbal o Não-verbal

Método expositivo; Apresentação em Power Point. 2. Apresentar algumas das competências básicas na

comunicação em cuidados paliativos;

 Enumeração das competências defendidas por Querido, Salazar e Neto (2010): o Escuta ativa

o Compreensão empática o Feedback

3. Identificar um dos principais problemas na prática de cuidados paliativos: comunicar vs informar;

 Reflexão acerca da Conspiração do Silêncio;

 Reflexão acerca do informar ou não o doente sobre o seu diagnóstico/prognóstico:

o De acordo com a agenda do doente, as suas necessidades de informação, as suas preocupações e expectativas.

4. Nomear as necessidades da família do doente terminal;

 Exposição de algumas das necessidades da família do doente terminal, identificadas na literatura;

5. Identificar as intervenções de enfermagem na abordagem à família.

 Enumeração de algumas das atividades que os enfermeiros devem ter em conta na abordagem à família do doente terminal.

No final da apresentação, a Enfermeira Graça irá dar o seu parecer sobre o assunto abordado, remetendo para a sua experiência ao nível da comunicação em cuidados paliativos.

Por: Sandra Afonso nº192011029 1 Professora Orientadora: Patrícia Pontífice 1 Enfermeira Orientadora: Graça Santos

TEMA: Comunicar em Cuidados Paliativos – Que intervenções para melhorar a qualidade

assistencial?

GRUPO A QUE SE DESTINA: Enfermeiros

LOCAL: Sala de apresentações do serviço de Cirurgia II DATA: 09/01/2013 às 15:00

DURAÇÃO: 20 minutos

TEMA: Comunicar em Cuidados Paliativos – Que intervenções para melhorar a qualidade

assistencial?

GRUPO A QUE SE DESTINA:

Enfermeiros

LOCAL: Sala de apresentações do serviço

de Cirurgia II

DURAÇÃO: 20 minutos

Profª Orientadora: Patrícia Pontífice

Formador: Sandra Afonso

DATA: 09/01/2013 às 15:00

Enfermeira Orientadora: Graça Santos

AVALIAÇÃO DA SESSÃODE FORMAÇÃO

Categoria Profissional e serviço onde trabalha:

Anos de Profissão:

Na sua avaliação, utilize a seguinte Escala de Likert:

1 2 3 4

Insuficiente Suficiente Bom Excelente

1 2 3 4 1. Ao apresentar-se nesta formação os seus conhecimentos sobre a temática

abordada eram:

2. Esta formação correspondeu às suas expectativas, tendo sido útil? 3. Os objetivos da formação eram claros?

4. Os Meios audiovisuais utilizados foram adequados? 5. A duração da formação foi adequada?

6. O formador transmitiu com clareza o tema abordado? 7. O formador domina o assunto que expôs?

8. No final da apresentação, considera os seus conhecimentos sobre o tema: 9. Classifica a Sessão de Formação em:

RESULTADO DA FORMAÇÃO: COMUNICAR EM CUIDADOS PALIATIVOS

OBJETIVO: Com esta sessão de formação pretendíamos sensibilizar a equipa de enfermagem para a problemática da comunicação com as pessoas em fim de vida e seus familiares, uma vez que esta foi uma necessidade identificada e referida por alguns colegas e pelo Enfermeiro Chefe.

MÉTODO: Expositivo

QUESTIONÁRIO: Foi baseado na escala de Likert, com quatro níveis de classificação (insuficiente, suficiente, bom e excelente) e nove perguntas.

RESULTADOS

O tema do trabalho apresentado teve a duração de 20 minutos e centrou-se na dificuldade em comunicar com as pessoas em cuidados paliativos e a sua família/cuidador.  Total de Enfermeiros presentes: 16 (num total de 28) (87,5% Licenciados + 12,5%

Especialistas)

 Média de anos de profissão: 6,43 anos

Pergunta\Nível 1 2 3 4 1 3 (18,75%) 5 (31,25%) 6 (37,5%) 2 (12,5%) 2 1 (6,25%) 5 (31,25%) 11 (68,75%) 3 2 (12,5%) 13 (81,25%) 4 1 (6,25%) 5 (31,25%) 10 (62,5%) 5 2 (12,5%) 14 (87,5%) 6 1 (6,25%) 1 (6,25%) 14 (87,5%) 7 1 (6,25%) 1 (6,25%) 14 (87,5%) 8 10 (62,5%) 6 (37,5%) 9 1 (6,25%) 2 (12,5%) 13 (81,25%)

A sessão teve uma adesão de 87,5% de enfermeiros licenciados e 12,5% de enfermeiros especialistas (num total de 28), sendo que a média de anos de serviço foi de 6,43 anos. Após a sessão foi realizada uma avaliação que permitiu identificar as necessidades formativas na área de especialização, compreendendo a sua importância e pertinência. Quando questionados relativamente aos conhecimentos prévios sobre a temática abordada, 37,5% dos enfermeiros responderam que era “Bom” e 31,25% que era “Suficiente”; no que toca ao corresponder às espectativas e à utilidade, 68,75% responderam “Excelente” e 31,25% “Bom”. A questão relacionada com a clareza dos objetivos foi classificada como “Excelente” por 81,25%. Os meios audiovisuais utilizados foram classificados como “Excelente” por 62,5% dos enfermeiros. No que concerne à duração da formação, segundo 87,5% dos enfermeiros classificou como “Excelente”, tendo decorrido dentro do tempo previsto. No que toca ao formador, 87,5%

referiram que este transmitiu com clareza o tema abordado e que domina o assunto, tendo classificado como “Excelente”. No final da apresentação, 62,5% classificou os conhecimentos como “Bom” e 37,5% como “Excelente”, sendo que isto indica que a formação foi importante e que contribuiu para a aquisição de conhecimentos, uma vez que houve uma melhoria significativa entre os resultados antes da formação e os após a formação. 81,25% classificaram a formação de maneira geral como “Excelente”.

DISCUSSÃO

A pertinência do tema centrou-se na dificuldade em comunicar com este tipo de doentes e com a sua família. Perante um doente terminal, e quando questionados sobre diversos aspetos do processo de saúde/doença do individuo, os enfermeiros não deverão mentir ao doente em fase terminal. Na sessão foram abordadas algumas das competências básicas usadas na comunicação, a importância de comunicar “com base na agenda do doente, isto é, de acordo com as suas necessidades de informação, as suas preocupações e expectativas” (p.464) e a importância de averiguar a necessidade de informação, equacionando a verdade e adequando- a à capacidade que a pessoa tem de a interiorizar e incorporar na experiencia de vida (Querido, Salazar e Neto, 2010), ocultando aquela informação que poderá naquele momento ser-lhe prejudicial (Ordem dos Enfermeiros, 2010). Há que ter em conta o contexto e a pergunta que é realizada pelo doente, nomeadamente se ele perguntar “vou ficar bem?”, ele poderá, naquele momento estar a referir a um determinado sintoma, e não ao estado geral, pelo que se deve averiguar exatamente ao que ele se refere (Stedeford, 2000). Foram ainda abordadas algumas das competências básicas usadas na comunicação, aspeto já refletido na reflexão anterior.

A média de anos de serviço (6,43 anos) aponta para o facto de esta ser uma equipa bastante jovem e como tal, com pouca experiência. Esta experiência limitada pode interferir com os cuidados prestados às pessoas, sendo que Benner (2001) refere que a experiência profissional e contextual acarreta o desenvolvimento de competências. Esta avaliação da sessão permitiu compreender quais eram os conhecimentos dos colegas enfermeiros relativamente à comunicação antes da sessão e após esta, compreendendo a sua importância e pertinência. No entanto, a comunicação em cuidados paliativos é uma área muito abrangente, sendo que apenas foi abordada uma pequena parte, fazendo a ponte com algumas das situações vivenciadas. Foi também fornecido um dossiê para consulta, com a sessão de formação, bem como toda a informação considerada pertinente acerca do tema desenvolvido, promovendo o desenvolvimento pessoal e profissional dos colegas de trabalho.

Referências Bibliográficas

• BENNER, Patrícia – De Iniciado a Perito. Coimbra: Quarteto Editora, 2001. ISBN 972- 8535-97-X.

• ORDEM DOS ENFERMEIROS – Parecer CJ 194/2010: Segurança da Informação em Saúde e Sigilo Profissional em Enfermagem [Em linha]. Conselho Jurisdicional, 2010.

[Consult. 30 Nov. 2012] Disponível em WWW:<URL:

http://www.ordemenfermeiros.pt/documentos/CJ_Documentos/Parecer%20%20194%20- %20seguran%C3%A7a%20da%20informa%C3%A7%C3%A3o%20em%20sa%C3%BAde. pdf

• QUERIDO, Ana; SALAZAR, Helena; NETO, Isabel – Comunicação. In BARBOSA, António; NETO, Isabel – Manual de Cuidados Paliativos. Lisboa: Centro de Bioética da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, 2010. ISBN 978-972-9349-21-8. p. 461-485. • STEDEFORD, Averil – A comunicação em caso de doença terminal e de morte. In

CORNEY, Roslyn – O desenvolvimento das perícias de comunicação e aconselhamento em medicina. 2ªed. Lisboa: Climepsi Editores, 2000. ISBN 972-95908-2-6. p. 81-100.