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E DOCUMENTOS PREVISIONAIS DE

ANEXO AO ORÇAMENTO E DOCUMENTOS PREVISIONAIS DE 2021 Introdução

De acordo com as regras estabelecidas pelo Decreto-Lei n.º 192/2015, de 11 de setembro na Norma de Contabilidade Pública (NCP) 1 - Estrutura e Conteúdo das Demonstrações Financeiras, ponto 6 – Com- ponentes das demonstrações financeiras, em que se refere que,

«17 — As entidades públicas devem ainda preparar demonstrações financeiras previsionais, designada- mente balanço, demonstração dos resultados por natureza e demonstração dos fluxos de caixa, com o mesmo formato das históricas, que devem ser aprovadas pelos órgãos de gestão competentes.»

e NCP 26 - Contabilidade e Relato Orçamental, ponto 11 - Componentes das demonstrações orçamen- tais, onde se estabelece que,

«46 — Um conjunto completo de demonstrações orçamentais compreende os pontos 1 e 2 para as entida- des obrigadas a apresentar demonstrações orçamentais individuais e, também, o 3 para as entidades que estão obrigadas a apresentar demonstrações orçamentais separadas e consolidadas:

1 — Demonstrações previsionais:

(a) O orçamento, enquadrado num plano orçamental plurianual; (b) O plano plurianual de investimentos;»

construímos o orçamento para 2021 e seguintes dos Serviços Municipalizados de Almada, integrando as seguintes demonstrações financeiras previsionais:

• Orçamento previsional e Plano Orçamental Plurianual previsional de 2021 a 2025; • Plano Plurianual de Investimento previsional de 2021 a 2026;

• Balanço previsional Individual Inicial de 2021;

• Demonstração Individual dos Resultados por Natureza previsional de 2021; • Demonstração Individual dos Fluxos de Caixa previsional de 2021;

• Balanço previsional Individual Final de 2021.

ORÇAMENTO PREVISIONAL E PLANO ORÇAMENTAL PLURIANUAL PREVISIONAL Resumo do Orçamento Previsional de 2021

O ponto 47 da NCP 26 estabelece que:

«….As demonstrações previsionais são assim o reflexo financeiro das políticas públicas que se prevê apli- car, traduzindo de que forma e em que montante se prevê arrecadar recursos e os fins previstos para a sua utilização.»

Assim na elaboração do orçamento para 2021 e do plano orçamental plurianual previsional para os anos futuros, no que se refere às receitas correntes e despesas correntes, foram utilizadas as mesmas metodo- logias previsionais utilizadas em POCAL, tal como a legislação em vigor indica.

No orçamento para 2021, prevemos arrecadar um total de receitas de 26.853.000,00€, que somado ao saldo de gerência consolidado transitado de exercícios anteriores, no valor de 6.300.000,00, acomodará todas as despesas correntes e de investimento previstas para 2021 no valor de 33.127.921,00€, gerando

RECEITAS DESPESAS

Correntes 25.610.000,00 Correntes 22.128.000,00

Capital Efetiva 1.242.000,00 Capital Efetiva 10.736.921,00 Capital não Efetiva 1.000,00 Capital não Efetiva 263.000,00

TOTAL 26.853.000,00 TOTAL 33.127.921,00

OPÇÕES DO PLANO 2021 40 O orçamento de SNC-AP integra alguns conceitos importantes que devem ser mencionados e descritos, a saber:

Receitas correntes incidem sobre o património não duradouro da entidade, provêm de ganhos do período orçamental e esgotam -se no período de um ano. São aquelas que, regra geral, se renovam em todos os períodos de relato.

Rendimentos de propriedade, como sejam juros e rendas, vendas de bens e serviços correntes com redu- ções no património não duradouro, constituem exemplos de receitas correntes.

Receitas de capital alteram o património duradouro da entidade; são receitas cobradas ocasionalmente, isto é, que se revestem de caráter transitório e que, regra geral, estão associadas a uma diminuição do património duradouro ou aumento dos ativos e passivos de médio/longo prazos. São exemplos de recei- tas de capital as que resultam da venda de imóveis e empréstimos.

Receita efetiva corresponde às quantias recebidas que aumentam caixa e equivalentes de caixa, sem gerarem obrigações orçamentais.

Receita total corresponde à receita efetiva adicionada da receita resultante de ativos e passivos financei- ros orçamentais e do saldo da gerência anterior expurgado da componente de operações de tesouraria. Reposição aplica-se nas circunstâncias em que ocorra por parte de uma entidade pública um pagamen- to a uma pessoa singular ou coletiva efetuado indevidamente ou por um valor que se revele excessivo. Nestes casos, aquela entidade deverá proceder ao pedido de reposição do valor pago indevidamente ou em excesso através da emissão de uma nota de débito. Após a emissão da nota de débito duas situações podem ocorrer:

• A pessoa singular ou coletiva procede à devolução do respetivo valor no mesmo período contabi- lístico em que foi efetuado o pagamento (indevido ou em excesso) por parte da entidade pública, então a devolução designa-se “reposição abatida aos pagamentos” (RAP) sendo contabilizada como correção à despesa paga;

• A pessoa singular ou coletiva procede à devolução do respetivo valor num período contabilístico posterior àquele em que foi efetuado o pagamento (indevido ou em excesso) por parte da entidade pública, caso em que a devolução se designa “reposição não abatida aos pagamentos” (RNAP), sen- do contabilizada como receita cobrada associando-se às contas da classe zero aplicáveis o código 11 — Reposições não abatidas aos pagamentos.

Despesa Efetiva - corresponde à despesa total deduzida da despesa com ativos e passivos financeiros de natureza orçamental.

Despesa Corrente - são despesas efetivas que assumem um caráter regular e correspondem à aquisição de serviços e bens a consumir no período orçamental, podendo abranger, pela sua irrelevância material, bens de equipamento.

Despesa de Capital - são despesas efetivas que alteram o património duradouro da entidade, assumem um caráter pontual e contribuem para a formação bruta de capital fixo e para o bem-estar coletivo, como por exemplo quaisquer investimentos.

Despesa total - corresponde à despesa efetiva adicionada da despesa resultante de ativos e passivos financeiros.

Despesa primária - corresponde à despesa efetiva deduzida dos juros pagos.

Saldo corrente - corresponde à diferença entre receitas correntes e despesas correntes. Saldo de capital - corresponde à diferença entre receitas de capital e despesas de capital.

Saldo primário - corresponde à diferença entre a receita efetiva e a despesa efetiva deduzida dos juros. Saldo global - corresponde à diferença entre receita efetiva e despesa efetiva.

As receitas correntes previstas atingem o valor de 25.610.000,00€ e estão discriminadas no quadro seguinte.

Receitas Correntes Previstas em 2021

As receitas de capital previstas alcançam o montante de 1.242.000,00€ e são as que a seguir se apre- sentam.

Receitas de Capital Previstas em 2021

As despesas correntes que se prevê executar são de 22.128.000,00€ e as despesas de investimento 10.736.821,00€. Estas últimas vão ser discriminadas no quadro do plano plurianual de investimentos previsional, apresentado mais á frente.

De realçar que, como é hábito, os investimentos previstos para realizar em 2021, são financiados na quase totalidade com recurso a capitais próprios (89%), gerados na cobrança das receitas correntes e de capital.

As previsões apresentadas no plano orçamental para os anos futuros, até 2025, tanto ao nível de receitas correntes, como de despesas correntes, tiveram por base o histórico existente até à data de hoje, bem como as regras orçamentais que já eram utilizadas na construção dos orçamentos em POCAL.

A partir do ano de 2022 prevemos que os efeitos da pandemia Covid sejam atenuados e que os mecanis- mos de gestão de divida ao nível de cobrança de valores em mora possa ser utilizada na sua plenitude, permitindo uma recuperação de cobrança de receita de venda de bens e serviços e uma estabilização desses valores.

A médio prazo e quando analisado meramente do ponto de vista técnico deveríamos atualizar os tarifários para que os graus de cobertura de custos fossem mais robustos por forma a conseguirmos executar todos os investimentos de substituição e renovação nas infraestruturas de água e esgotos. Esses investimentos são importantes para que se controlem os valores dos gastos de conservação e reparação contabilizados na demonstração de resultados na rubrica de fornecimentos e serviços externos.

No plano orçamental plurianual previsional, apenas se considerou saldo de gerência anterior, até ao ano de 2022, uma vez que esse valor é apurado no mapa de fluxos de caixa previsional e o mesmo só é apresentado para período findo a 31/12/2021.

DESIGNAÇÃO VALOR (€)

Vendas de água e outros bens 12.500.000,00 Prestação de serviços 12.500.000,00 Taxas, multas e outras penalidades 494.000,00 Rendimentos de propriedade 15.000,00 Transferências correntes 1.000,00 Outras receitas correntes 100.000,00

TOTAL 25.610.000,00

(Unidade: euro)

DESIGNAÇÃO VALOR (€)

Vendas de bens de investimento 15.000,00 Transferências de capital APA 590.000,00 Transferências de capital Simarsul 450.000,00 Outras transferências de capital 185.000,00 Outras receitas de capital e RNAP 2.000,00

TOTAL 1.242.000,00

OPÇÕES DO PLANO 2021 42 A concretização dos níveis de investimento previsto para 2022 e seguintes, exige a obtenção de subsídios para investimento, de acordo com o quadro apresentado abaixo:

Investimento versus Subsidios para Investimento

PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS PREVISIONAL

O plano de investimento em SNC-AP é muito semelhante ao que tínhamos em POCAL, apenas diferindo nas fontes de financiamento que em POCAL se evidenciavam caso os projetos fossem financiados com recursos externos á autarquia, AC – Administração Central, AA – Administração Autárquica e FC – Fundos Comunitários e na legislação atual têm de ser sempre evidenciadas, mesmo que o investimento se realize com recurso ás receitas próprias.

Para 2021, prevemos uma realização de investimento de 10.736.821,00€, financiados em 89% por receitas próprias o que equivale a 9.511.821,00€ e com recurso a subsídios para investimento no valor de 1.225.000,00€ (11%).

O plano de investimento por departamento/divisão é o apresentado no quadro abaixo: Valores de Investimento Previsional por Área

A composição dos investimentos previsionais para o próximo ano por objetivo é a seguinte: Investimento Previsto por Objetivo 2021

ANOS INVESTIMENTO PARA INVESTIMENTOSUBSÍDIO SUBSÍDIO% CAPITAL PROPRIO%

2021 10.736.821,00 1.225.000,00 11% 89% 2022 9.402.400,00 1.101.000,00 12% 88% 2023 9.271.000,00 1.701.000,00 18% 82% 2024 8.040.000,00 1.101.000,00 14% 86% 2025 4.906.000,00 1.101.000,00 22% 78% ÁREA 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 CA 241.500 15.000 5.000 0 0 0 0 DAF 11.000 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000 0 DPE 3.500 3.000 3.000 3.000 3.000 3.000 0 DI 1.386.141 477.400 0 0 0 0 0 DO 6.134.500 7.330.000 7.710.000 6.520.000 3.370.000 2.971.000 2.960.000 DA 1.192.800 433.500 393.500 393.500 393.500 393.500 393.500 DR 1.248.980 891.500 907.500 891.500 907.500 882.500 882.500 DT 518.400 242.000 242.000 222.000 222.000 222.000 222.000 TOTAL 10.736.821 9.402.400 9.271.000 8.040.000 4.906.000 4.482.000 4.458.000

TIPO DE INVESTIMENTO VALOR %

Equipamentos informáticos e Software 1.386.141,00 12,91%

Águas 3.359.260,00 31,29% Esgotos Drenagem 2.922.000,00 27,22% Esgotos Tratamento 1.314.400,00 12,24% Viaturas 543.000,00 5,06% Diversos DO 465.000,00 4,33% Diversos DA 102.500,00 0,95% Diversos DR 388.520,00 3,62%

Diversos CA, DAF e DPE 256.000,00 2,38%

Para o próximo ano estão previstos investimentos significativos quer ao nível da atividade de água quer na atividade de saneamento. Os investimentos na atividade água, de renovação das redes e condutas de água, de construção de novos furos de captação, vão permitir graus de eficiência superiores aos atuais, ganhos significativos nos gastos de conservação e manutenção destas redes e uma melhor prestação de serviço aos nossos utentes. O mesmo se passará ao nível da atividade de saneamento drenagem e de saneamento tratamento.

Por outro lado, existe também a necessidade de renovação dos equipamentos informáticos e do parque de viaturas ligeiras e pesadas que atualmente, na sua maioria já ultrapassaram a sua vida útil e já apre- sentam dificuldades em cumprir os seus objetivos. Os gastos de conservação e manutenção avultados, obrigam a pensar em soluções alternativas e a efetuar estes investimentos com uma maior regularidade a fim de diminuir os mesmos gastos.

De seguida apresentamos o quadro com a composição dos investimentos previsionais para os próximos anos, 2022 a 2027, integrados neste documento.

Dada a extensão deste quadro e para que o mesmo seja percetível, atribuímos números a cada um dos tipos de investimento, conforme tabela abaixo:

Equipamentos informáticos e Software – (1) Águas – (2) Esgotos Drenagem – (3) Esgotos Tratamento – (4) Viaturas – (5) Diversos DO – (6) Diversos DA – (7) Diversos DR – (8)

Diversos CA, DAF e DPE – (9)

Investimento Previsto por Objetivo 2022 a 2027

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DE RESULTADOS POR NATUREZA PREVISIONAL PARA 2021 A demonstração previsional de resultados tem como objetivo, a melhoria da transparência dos docu- mentos previsionais, contribuindo para a satisfação das necessidades dos utilizadores da informação do sistema de contabilidade e de relato orçamental e financeiro.

Apresentam-se seguidamente de forma detalhada a explicação das Notas a este documento.

TIPO DE INVESTIMENTO 2022 2023 2024 2025 2026 2027 TOTAL (1) 477.400 0 0 0 0 0 477.400 (2) 3.160.500 2.805.500 2.155.500 1.855.500 1.655.500 1.655.500 13.288.000 (3) 1.865.000 3.485.000 3.710.000 885.000 860.000 860.000 11.665.000 (4) 2.392.000 2.142.000 1.382.000 1.382.000 1.183.000 1.172.000 9.653.000 (5) 140.000 238.000 140.000 238.000 238.000 238.000 1.232.000 (6) 860.000 210.000 160.000 160.000 160.000 160.000 1.710.000 (7) 85.000 85.000 85.000 85.000 85.000 85.000 510.000 (8) 394.500 287.500 394.500 287.500 287.500 287.500 1.939.000 (9) 28.000 18.000 13.000 13.000 13.000 0 85.000 TOTAL 9.402.400 9.271.000 8.040.000 4.906.000 4.482.000 4.458.000 40.559.400

OPÇÕES DO PLANO 2021 44 Nota 1 – Impostos e Taxas

Nota 2 – Vendas

Nota 3 – Prestação de serviços

Em 2021 não se prevê qualquer alteração da estrutura tarifária e a atualização prevista foi a sugerida pela entidade reguladora, ERSAR de 0,8%.

Nota 4 – Outros rendimentos e ganhos

Nota 5 – Fornecimento e serviços externos

DESIGNAÇÃO VALOR (€)

Água – Tarifa fixa 3.400.000,00

Água – Tarifa variável 9.600.000,00

TOTAL 13.000.000,00

DESIGNAÇÃO VALOR (€)

Saneamento – Tarifa fixa 2.400.000,00 Saneamento – Tarifa variável 10.400.000,00 Tarifa de utilização de saneamento 590.000,00 Outras prestações de serviços 110.000,00

TOTAL 13.500.000,00

DESIGNAÇÃO VALOR (€)

Reconhecimento de subsídios para investimento 2.081.000,00 Outros rendimentos e ganhos 143.381,50

TOTAL 2.224.381,50 DESIGNAÇÃO VALOR (€) Eletricidade 2.600.000,00 Combustíveis 260.000,00 Água 200.000,00 Ferramentas e utensílios 20.000,00 Rendas de edifícios 30.000,00 Aluguer de equipamentos 50.000,00 Comunicações - CTT 500.000,00 Comunicações - Outras 110.000,00 Conservação e reparação 1.378.000,00 Vigilância e segurança 300.000,00 Limpeza, Higiene e Conforto 180.000,00 Trabalhos especializados 1.300.000,00 Encargos de cobrança de receita 400.000,00

Seguros 72.000,00

Outros gastos 100.000,00

TOTAL 7.500.000,00

DESIGNAÇÃO VALOR (€)

Taxa de Recursos Hídricos 480.000,00 Juros de Mora e Multas 120.000,00

Nota 6 – Gastos com o pessoal

Nota 7 – Gastos / reversões de depreciações e de amortização

O resultado líquido que se espera obter em 2021 no valor de 2.614.381,50€, é superior ao esperado para 2020, no valor de 383.037,00€. Este aumento resulta do incremento esperado do volume de ne- gócios de 25.741.376,00€ em 2020, para 26.500.000,00€ em 2021, da diminuição dos gastos de fornecimentos e serviços externos de 8.200.000,00€ em 2020 para 7.500.000,00€ em 2021, da dimi- nuição dos gastos com o reforço das provisões de clientes de 500.000,00€ em 2020 para 150.000,00€ em 2021 e ainda da diminuição da rubrica de outros gastos e perdas de 680.000,00€ em 2020 para 550.000,00€ em 2021.

DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DOS FLUXOS DE CAIXA PREVISIONAL

A Norma de Contabilidade Publica 1, no ponto 70, define o objetivo e a utilidade da apresentação de uma demonstração de fluxos de caixa, dizendo:

«A informação acerca dos fluxos de caixa é útil aos utilizadores das demonstrações financeiras que estão geralmente interessados em saber como é que a entidade gera e usa os seus recursos financeiros. Tal acontece independentemente da natureza das atividades da entidade e do dinheiro poder ser visto como o produto da entidade, como pode ser o caso de uma instituição financeira pública. As entidades precisam de dinheiro geralmente pelas mesmas razões, por muito diferentes que sejam as atividades que constituem a principal fonte de rendimento, necessitando de recursos financeiros para pagar os bens e serviços que consomem, para suportar os custos financeiros da sua dívida e, em alguns casos, para reduzir os seus níveis de dívida. Consequentemente, a presente Norma exige que as entidades sujeitas ao SNC-AP apre- sentem uma demonstração de fluxos de caixa.»

DESIGNAÇÃO VALOR (€)

Remunerações base 6.670.000,00

Representação 75.000,00

Subsídio de refeição 530.000,00

Subsídio de férias e natal 1.000.000,00

Horas extraordinárias 400.000,00

Ajudas de custo e abono para falhas 25.000,00

Formação interna 20.000,00

Subsídio de turno 345.000,00

Encargos com a saúde 460.000,00

Subsídio familiar a crianças e jovens 55.000,00 Encargos com a Caixa Geral Aposentações 1.500.000,00 Encargos com a Segurança social 400.000,00 Seguros de acidentes de trabalho 190.000,00 Outros gastos com o pessoal 330.000,00

TOTAL 12.000.000,00

DESIGNAÇÃO VALOR (€)

Depreciações de edifícios e outras construções 4.200.000,00 Depreciações de equipamento básico 1.200.000,00 Depreciações de equipamento de transporte 50.000,00 Depreciações de equipamento administrativo 250.000,00 Depreciações de outros ativos fixos tangíveis 50.000,00 Amortizações de ativos intangíveis 250.000,00

OPÇÕES DO PLANO 2021 46 E no ponto 71 a 74 refere ainda:

«71 — A informação acerca dos fluxos de caixa de uma entidade é útil ao ajudar os utilizadores a prever as futuras necessidades de recursos financeiros, a sua capacidade de gerar fluxos de caixa no futuro e a sua capacidade para financiar as alterações introduzidas no âmbito e natureza das suas atividades. A demonstração de fluxos de caixa também constitui um meio através do qual uma entidade pode prestar contas acerca dos influxos e exfluxos de caixa, durante o período do relato.»

«72 — Uma demonstração de fluxos de caixa, quando usada em conjugação com outras demonstrações financeiras, proporciona informação que habilita os utilizadores a avaliar as alterações no património líqui- do de uma entidade, a sua estrutura financeira (incluindo a sua liquidez e solvabilidade) e a sua capacida- de para modificar as quantias e momento de fluxos de caixa a fim de se adaptar às novas circunstâncias e oportunidades.»

«73 — A informação histórica dos fluxos de caixa é usada muitas vezes como um indicador da quantia, momento e grau de certeza dos fluxos de caixa futuros. É também útil para verificar o rigor das avaliações efetuadas no passado em relação aos fluxos de caixa futuros.»

«74 — A demonstração de fluxos de caixa deve relatar os fluxos de caixa ocorridos durante o período, classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento, conforme modelo constante do Apêndice à presente Norma.»

Também neste caso é importante enunciar alguns conceitos subjacentes a esta demonstração financeira dos fluxos de caixa, como sejam:

Atividades operacionais - São as provenientes das transações que constituem a principal fonte de ge- ração de recursos financeiros da entidade. São exemplos de fluxos de caixa de atividades operacionais: (a) Recebimentos de impostos, contribuições, taxas e multas;

(b) Recebimentos pela venda de bens e prestação de serviços;

(c) Recebimentos de subsídios ou transferências e outras dotações ou autorizações orçamentais atribuídas pelo Governo central ou outras entidades do setor público;

(d) Recebimentos de royalties, honorários, comissões e outros rendimentos;

(e) Pagamentos a outras entidades do setor público para financiar as suas operações (não incluindo empréstimos); (f) Pagamentos a fornecedores de bens e serviços;

(g) Pagamentos a empregados;

(h) Recebimentos e pagamentos de uma entidade seguradora relativos a prémios e indemnizações, anui- dades e outros benefícios da apólice;

(i) Pagamentos de impostos sobre a propriedade ou sobre o rendimento (quando apropriado) em relação às atividades operacionais;

(j) Recebimentos ou pagamentos relativos a contratos celebrados para negociação ou comercialização; (k) Recebimentos ou pagamentos de operações descontinuadas;

(l) Recebimentos ou pagamentos relativos à resolução de litígios.

Atividades de investimento - Só as saídas de caixa que resultem num ativo reconhecido no balanço são elegíveis para se classificarem como atividades de investimento. São exemplos de fluxos de caixa prove- nientes da atividade de investimento:

(a) Pagamentos para adquirir ativos fixos tangíveis, intangíveis e outros ativos de longo prazo. Estes paga- mentos incluem os relativos a custos de desenvolvimento capitalizados e trabalhos para a própria entidade; (b) Recebimentos provenientes da venda de ativos fixos tangíveis, intangíveis e outros ativos de longo prazo; (c) Pagamentos para adquirir instrumentos de capital próprio ou de dívida de outras entidades e interesses em empreendimentos conjuntos (que não sejam pagamentos relativos a instrumentos considerados equi- valentes de caixa ou instrumentos financeiros detidos para negociação);

(d) Recebimentos provenientes da venda de instrumentos de capital próprio ou de dívida de outras entida- des e de interesses em empreendimentos conjuntos (que não sejam recebimentos relativos a instrumentos considerados equivalentes de caixa ou instrumentos financeiros detidos para negociação);

(e) Adiantamentos e empréstimos feitos a outras entidades (que não sejam adiantamentos e empréstimos feitos por uma instituição financeira pública);

(f) Recebimentos provenientes do reembolso de adiantamentos e empréstimos feitos a outras entidades (que não sejam adiantamentos e empréstimos de uma instituição financeira pública);

(g) Pagamentos relativos a contratos de futuros, contratos forward, contratos de opção e contratos swap, exceto quando os contratos forem detidos para negociação, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento;

(h) Recebimentos provenientes de contratos de futuros, contratos forward, contratos de opção e contratos swap, exceto quando os contratos forem detidos para negociação, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento.

Atividades de financiamento – Estes fluxos têm a seguinte proveniência:

(a) Recebimentos provenientes da emissão de títulos de dívida, empréstimos, livranças, obrigações, hipo- tecas e outros empréstimos de curto ou longo prazo;

(b) Reembolsos de empréstimos obtidos;

(c) Pagamentos efetuados por um locatário relativos à redução do passivo em aberto de uma locação financeira, incluindo juros.

Da análise da demonstração de fluxos de caixa apresentada para 2020 e 2021 podemos retirar as se- guintes conclusões:

Para 2020 estimamos que os fluxos de caixa das atividades operacionais atinjam o valor de 5.607.000,00€ e este montante servirá para cobertura dos fluxos gerados nas atividades de investimentos, -3.174.500,00€ e nas atividades de financiamento -266.900,00€.

Em 2020, iniciamos o ano com um saldo de caixa e seus equivalentes no valor de 7.172.010,29€, com- posto por 6.338.722,22, saldo das operações orçamentais e de 833.288,07€, saldo das operações de tesouraria. Prevemos que no final de 2020 esse saldo atinja o montante 9.337.610,29€, composto por 8.437.610,29€ como saldo das operações orçamentais e 900.000,00€ de saldo de operações extraor- çamentais ou de tesouraria. As previsões para 2021, se todo o plano orçamental plurianual for executa- do, são de um saldo de caixa e seus equivalentes na ordem de 3.062.689,29€, correspondendo deste valor 2.162.689,29€ a operações orçamentais e 900.000,00€ a operações de tesouraria.

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