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Percentual de mulheres de 35 a 54 anos que realizaram exames cérvico-vaginais (nº 47)

Dimensão: Saúde sexual e reprodutiva Bloco temático: Doenças do trato reprodutivo Subitem: Diagnóstico

Descrição sucinta do indicador

Percentual de mulheres de 35 a 54 anos que realizaram exames citopatológi- cos cérvico-vaginais.

Principais achados no processo de avaliação

Indicador facilmente calculado com dados disponíveis no SISCOLO desde janeiro de 2000 até dezembro de 2003 e em CD-ROMs desde 2000. Para o propósito da

avaliação, foi selecionado o número de exames feitos através da opção municí- pio de residência da mulher Esta opção implicou buscarem-se, em todas as Ufs, as mulheres de 35 a 54 anos que fi zeram exame e eram residentes em qualquer UF, não necessariamente semelhante àquela onde o exame foi realizado. Em 106 dos 120 municípios selecionados para a experiência-piloto, houve registro deste evento. Um outro fato interessante, que chama a atenção, é o baixo volume de exames realizados em cidades como Campinas, comparativamente à população feminina. Mas o maior problema encontrado nesta base de dados foi a ausência de dados referentes ao número de exames realizados em Curitiba e Foz do Igua- çu, onde se encontram, respectivamente, 184.952 e 25.729 mulheres residentes com idade entre 35 e 54 anos. Vale ressaltar que os três exames realizados em pacientes residentes em Curitiba foram computados como o tendo sido em outros estados. Isto ocorreu, provavelmente, porque o estado do Paraná foi pioneiro na implantação de um Programa para Controle do Câncer de Colo do Ùtero, que contava com um sistema de informação próprio e foi gradativamente adaptado para exportar dados para o SISCOLO. Analogamente, não foram encontrados dados para os municípios paranaenses de Entre-Rios, Pinhais e Ventania (mu- nicípios novos). Por outro lado, o município de Taquarussu, em Mato Grosso do Sul, de porte populacional muito pequeno, apresentou elevada proporção de exames realizados, atingindo 18,6% das mulheres, fato que pareceu bastante improvável. Sugere-se que os cálculos sejam feitos com dados disponíveis na página do Datasus, que já dispõe de versão mais atualizada dos dados. Adicio- nalmente, como o Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo de Útero e de Mama (Viva Mulher) defi ne a população-alvo como a de mulheres com 25 a 59 anos, sugere-se modifi car o denominador do indicador.

Indicação

Modifi car o indicador. Utilizar somente mulheres de 25 a 59 anos no deno- minador.

Percentual de homens que realizaram o exame de próstata nos últimos dois anos (nº 48)

Dimensão: Saúde sexual e reprodutiva Bloco temático: Doenças do trato reprodutivo Subitem: Diagnóstico

Descrição sucinta do indicador

Número de homens que realizaram exame de próstata nos últimos dois anos no total de homens de 40 anos e mais.

Principais achados no processo de avaliação

Da mesma forma que o indicador de tratamento com AZT para mulheres soro- positivo, este indicador não foi avaliado, pois, apesar dos esforços realizados junto aos possíveis fornecedores das fontes de dados, não foi possível obter as informações básicas que permitissem calculá-lo.

Indicação

Retirar o indicador.

Taxa de mortalidade em mulheres por câncer de colo do útero (nº49)

Dimensão: Saúde sexual e reprodutiva Bloco temático: Doenças do trato reprodutivo Subitem: Mortalidade

Descrição sucinta do indicador

Número de óbitos femininos cuja causa de morte tenha sido registrada como câncer de colo de útero da população feminina por 100 mil.

Principais achados no processo de avaliação

Indicador de fácil cálculo15 e acesso aos dados do SIM. Decidiu-se calcular as ta-

xas padronizadas utilizando como padrão a população do Brasil correspondente aos anos de 1991 e 2000, o que permite uma comparação mais consistente entre vários municípios, ou entre período temporal prolongado de um mesmo municí- pio, já que se está controlando o efeito da estrutura etária. Nos dados brutos, ob- serva-se um aumento gradativo no número de casos registrados como óbitos por câncer de colo do útero – porém com uma variabilidade alta entre os municípios de grande e pequeno porte, onde os valores estimados das taxas padronizadas,

15 Para a CID-9, utilizou-se o código “180 – Neoplasia maligna do colo do útero” e, para a CID-10, utilizou-se o código “C53 – Neoplasia maligna do colo do útero”.

para os 120 municípios que compõem a amostra, apresentam variações de zero até 15 por 100 mil mulheres. Constatou-se, também, um aumento do valor das taxas desde o início até o fi m do período, especialmente nos muito pequenos, pequenos e médio baixos que, no início da década, apresentaram uma ou duas mortes por câncer de colo de útero por cada 100 mil mulheres e duplicaram este valor nos últimos anos. Uma outra regularidade observada é que o valor das taxas aumenta na medida em que aumenta o porte dos municípios, porém com valores relativamente próximos entre todas as categorias de porte popula- cionais dos municípios – de 4 a 6 por 100 mil –, valores estes muito similares à média nacional ( 3,9 e 4,4 nos anos de 1991 e 1998). Este aumento deve-se, provavelmente, ao melhor diagnóstico da doença, evidenciado pela diminuição extraordinária dos óbitos declarados como decorrentes de câncer em porção não especifi cada do útero e correspondente aumento na declaração de óbitos por câncer no corpo do útero e no colo do útero, a partir de 1998.16

Indicação

Retirar o indicador.

Taxa de mortalidade em mulheres por câncer de mama (nº 50) Dimensão: Saúde sexual e reprodutiva

Bloco temático: Doenças do trato reprodutivo Subitem: Mortalidade

Descrição sucinta do indicador

Óbitos femininos cuja causa de morte tenha sido registrada como câncer de mama entre o total da população feminina por 100 mil.

Principais achados no processo de avaliação

Com relação aos dados, valem as mesmas observações feitas para o indi- cador anterior (câncer de colo de útero).17 Os dados apresentam-se com um

aumento no registro através dos anos e um aumento nas taxas na medida

16 Brasil. Saúde Brasil 2005: uma análise da situação de saúde no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde,

2005, p. 686.

17 Para os óbitos por câncer de mama, na CID-9 foi utilizado o código “174 – Neoplasia maligna da mama feminina” e, no caso da CID-10, o código “C50 – Neoplasia maligna da mama”.

em que aumenta o porte do município, sendo que, nos menores, a média do indicador fi ca ao redor de cinco óbitos por 100 mil mulheres e, nos grandes, ao redor de dez. Há uma enorme variabilidade nos valores encontrados, de zero até 31 por 100 mil casos, nos municípios da amostra. A raridade da ocorrência deste evento compromete sua avaliação e apreciação em nível municipal.

Indicação

Retirar o indicador.

Taxa de mortalidade por câncer de próstata (nº 51) Dimensão: Saúde sexual e reprodutiva

Bloco temático: Doenças do trato reprodutivo Subitem: Mortalidade

Descrição sucinta do indicador

Óbitos masculinos cuja causa de morte tenha sido registrada como câncer de próstata no total da população masculina por 100 mil.

Principais achados no processo de avaliação

Com relação aos dados, valem as mesmas observações feitas para os dois indi- cadores anteriores.18 As taxas de câncer por próstata calculadas para a amos-

tra de municípios considerada, com diferentes portes populacionais, apresen- tam-se com valores muito próximos (superiores a 5 por 100 mil) naqueles classifi cados como muito pequenos, pequenos, grandes e muito grandes, nos anos 90, sendo os médios (baixos ou altos) os que registram valores relativa- mente inferiores (aproximadamente 3 por 100 mil homens). Nota-se, em todas as categorias, um aumento nos valores das taxas através do tempo apenas nos municípios muito pequenos, onde se constata uma diminuição de quase 50%. Nos restantes, os maiores aumentos apresentaram-se entre pequenos e mui- to grandes. De forma geral, há grande variabilidade nos resultados, de zero ocorrências até 34 por 100 mil. No entanto, estes valores são muito baixos e apresentam problemas na comparação em nível municipal.

18 Para os óbitos por câncer de próstata, na CID-9 utilizou-se o código “185 – Neoplasia maligna da próstata” e, no caso da CID-10, o código “C61 – Neoplasia maligna da próstata”.

Indicação

Retirar o indicador.

Taxa de mortalidade por câncer de pênis (nº 52) Dimensão: Saúde sexual e reprodutiva

Bloco temático: Doenças do trato reprodutivo Subitem: Mortalidade

Descrição sucinta do indicador

Óbitos masculinos cuja causa de morte tenha sido registrada como câncer de pênis no total da população masculina por 100 mil.

Principais achados no processo de avaliação

Novamente, aqui valem as observações para os indicadores anteriores, com relação aos dados básicos.19 No início da década de 90, um total de 90 municí-

pios apresentava-se sem nenhum registro (correspondendo a 76% do total de 120 considerados na amostra). No fi nal da mesma década, o quadro mante- ve-se praticamente com a mesma qualidade desfavorável para o cálculo deste indicador, contabilizando 95 municípios sem registro de óbitos por câncer de pênis (79% do total dos municípios avaliados). A ocorrência deste evento é ainda mais rara que a ocorrência de câncer de próstata. A maioria dos muni- cípios não tem nenhum caso registrado, e os resultados mostram uma varia- bilidade de ocorrência entre zero e 8 por 100 mil homens.

Indicação

Retirar o indicador.

19 Para a CID-9, o código utilizado foi “187 – Neoplasia maligna do pênis” e, no caso da CID-10, “C60 – Neoplasia maligna do pênis”.

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