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III. Resultados

3.4.1 Doses que não apresentaram alterações eletrorretinográficas

A análise dos parâmetros da equação de Hill da dose de 5 µg, Tanto 7 quanto 30 dias após injeção se mostraram perfeitamente dentro do limite estabelecido de não toxicidade (Fig.25). Os valores foram: k=0,001490 e n=0,38908 (7 dias após injeção) e k= 0,00188 e n=0,38101 (30 dias após injeção).

Figura 25: Relação intensidade-resposta da onda b escotópica de animais/olhos injetados com 5µ g de

MPA (símbolos, n=4), ajustada pela função de Hill (linha cinza escuro, 7 dias após injeção e cinza claro, 30 dias após injeção). A função/curva da população controle/não injetada (n=9, linha preta contínua) é mostrada +/- dp (linhas pretas tracejadas) para fins de comparação.

A relação onda b/onda a da maioria dos olhos, tanto para a condição escotópica quanto para a fotópica, se mostraram dentro ou bastante próximas aos limites dos controles (Figs. 26 e 27).

Figura 26: Relação de amplitude de onda b/onda a na condição escotópica máxima. Cada símbolo

representa o registro obtido em um olho. A linha cinza representa a curva de regressão linear e a linha tracejada representa a curva ±dp.

Figura 27: Relação de amplitude de onda b/onda a na condição fotópica. Cada símbolo representa o

registro obtido em um olho. A linha cinza representa a curva de regressão linear e a linha tracejada representa a curva ±dp.

Apesar de algumas respostas ao flicker aparecerem um pouco abaixo dos limites aceitáveis (Fig. 28), na Tabela 5 é possível observar que apenas na resposta fotópica o tempo implícito foi maior que os do grupo controle.

Figura 28: Relação frequência de estimulação luminosa e amplitude de resposta. Cada símbolo

representa o registro obtido em um olho. A linha cinza representa a média e a linha tracejada representa a média ±dp.

Tabela 5: : Comparação das latências das respostas das ondas a e b do grupo controle com o grupo pós- injeção de MPA (5 µg). Os valores máximos e mínimos do grupo controle são as médias +dp e –dp. Valores em vermelho e verde representam latências abaixo do mínimo respectivamente.

MÍNINO MÁXIMO MÉDIA MÍNINO MÁXIMO MÉDIA

Res posta Escotópica

I= 3 cd/m2

Res posta Esc. Máxim a

I= 30 cd/m2 Res posta Fotópica

I= 78 cd/m2 (BG=15 cd/m2)

MÉDIA MÉDIA

Res posta Escotópica

I= 3 cd/m2

Res posta Esc. Máxim a

I= 30 cd/m2 Res posta Fotópica

I= 78 cd/m2 (BG=15 cd/m2)

LATÊNCIA (ms) onda-a onda-b

PRÉ-INJEÇÃO (CONTROLE) 42,23 58,41 50,32 (±8,09) 9,98 14,94 12,46 (±2,48) 31,12 34,48 32,80 (±1,68) 14,99 18,17 16,58 (±1,59) 45,49 61,77 53,63 (±8,14) 15,31 (±0,98) 41,83 (±4,08) OD (MPA) (Dose =5µg) 47,21 (±3,38) 12,79 (±2,44) 36,65 (±2,83)

Para as doses de 50 e 200 µg, os parâmetros da equação de Hill também permaneceram dentro do limite adequado (Figs. 29 e 30). Os valores da dose de 50 µg foram: k=0,00305 e n=0,4244, 7 dias após injeção e k=0,00115 e n=0,42362, 30 dias

após a administração intravítrea da droga. Para a dose de 200 µg foram obtidos: k=0,00448/ n=0,43118 e k=0,00087/ n=0,40527, 7 e 30 dias após injeção, respectivamente.

Figura 29: Relação intensidade-resposta da onda b escotópica de animais/olhos injetados com 50 µg de

MPA (símbolos, n=4), ajustada pela função de Hill (linha cinza escuro, 7 dias após injeção e cinza claro, 30 dias após injeção). A função/curva da população controle/não injetada (n=9, linha preta contínua) é mostrada +/- dp (linhas pretas tracejadas) para fins de comparação.

Figura 30: Relação intensidade-resposta da onda b escotópica de animais/olhos injetados com 200 µg de

MPA (símbolos, n=4), ajustada pela função de Hill (linha cinza escuro, 7 dias após injeção e cinza claro, 30 dias após injeção). A função/curva da população controle/não injetada (n=9, linha preta contínua) é mostrada +/- dp (linhas pretas tracejadas) para fins de comparação.

Nas figuras 31 a 34, de relação onda b/onda a é possível notar que, da mesma forma que a dose de 5 µg, a maioria dos dados concorda com os estabelecidos no grupo controle. Essa observação vale tanto para a condição escotópica máxima quanto para a relação fotópica. Pode-se verificar também que para a resposta ao flicker, a média dos resultados, em sua maioria, encontra-se adequada (Figs. 35 e 36).

Figura 31: Relação de amplitude de onda b/onda a na condição escotópica máxima. Cada símbolo

representa o registro obtido em um olho. A linha cinza representa a curva de regressão linear e a linha tracejada representa a curva ±dp.

Figura 32: Relação de amplitude de onda b/onda a na condição escotópica máxima. Cada símbolo

representa o registro obtido em um olho. A linha cinza representa a curva de regressão linear e a linha tracejada representa a curva ±dp.

Figura 33: Relação de amplitude de onda b/onda a na condição fotópica. Cada símbolo representa o

registro obtido em um olho. A linha cinza representa a curva de regressão linear e a linha tracejada representa a curva ±dp.

Figura 34: Relação de amplitude de onda b/onda a na condição fotópica. Cada símbolo representa o

registro obtido em um olho. A linha cinza representa a curva de regressão linear e a linha tracejada representa a curva ±dp.

Figura 35: Relação frequência de estimulação luminosa e amplitude de resposta. Cada símbolo

representa o registro obtido em um olho. A linha cinza representa a média e a linha tracejada representa a média ±dp.

Figura 36: Relação frequência de estimulação luminosa e amplitude de resposta. Cada símbolo

representa o registro obtido em um olho. A linha cinza representa a média e a linha tracejada representa a média ±dp.

Tabela 6: Comparação das latências das respostas das ondas a e b do grupo controle com o grupo pós- injeção de MPA (50 µg). Os valores máximos e mínimos do grupo controle são as médias +dp e –dp. Valores em vermelho e verde representam latências abaixo do mínimo e do máximo, respectivamente.

MÍNINO MÁXIMO MÉDIA MÍNINO MÁXIMO MÉDIA

Resposta Escotópica

I= 3 cd/m2

Resposta Esc. Máxim a

I= 30 cd/m2 Resposta Fotópica I= 78 cd/m2 (BG=15 cd/m2) MÉDIA MÉDIA Resposta Escotópica I= 3 cd/m2

Resposta Esc. Máxim a

I= 30 cd/m2 Resposta Fotópica I= 78 cd/m2 (BG=15 cd/m2) OD (MPA) (Dose=50µg) 48,62 (±2,12) 15,83 (±0,73) 42,42 (±7,24) 13,13 (±2,37) 33,32 (±3,59)

LATÊNCIA (ms) onda-a onda-b

PRÉ-INJEÇÃO

(CONTROLE)

42,23 58,41 50,32 (±8,09)

14,99 18,17 16,58 (±1,59) 45,49 61,77 53,63 (±8,14)

9,98 14,94 12,46 (±2,48) 31,12 34,48 32,80 (±1,68)

Tabela 7: Comparação das latências das respostas das ondas a e b do grupo controle com o grupo pós- injeção de MPA (200 µg). Os valores máximos e mínimos do grupo controle são as médias +dp e –dp. Valores em vermelho e verde representam latências abaixo do mínimo respectivamente.

MÍNINO MÁXIMO MÉDIA MÍNINO MÁXIMO MÉDIA

Resposta Escotópica

I= 3 cd/m2

Resposta Esc. Máxim a

I= 30 cd/m2 Resposta Fotópica I= 78 cd/m2 (BG=15 cd/m2) MÉDIA MÉDIA Resposta Escotópica I= 3 cd/m2

Resposta Esc. Máxim a

I= 30 cd/m2 Resposta Fotópica I= 78 cd/m2 (BG=15 cd/m2) OD (MPA) (Dose=200µg) 46,93 (±2,9) 16,15 (±1,2) 43,66 (±6,8) 15,09 (±5,6) 37,15 (±5,8)

LATÊNCIA (ms) onda-a onda-b

PRÉ-INJEÇÃO

(CONTROLE)

42,23 58,41 50,32 (±8,09)

14,99 18,17 16,58 (±1,59) 45,49 61,77 53,63 (±8,14)

9,98 14,94 12,46 (±2,48) 31,12 34,48 32,80 (±1,68)

Para valores de latência (Tabelas 6 e 7), as médias que mostraram discreto aumento de tempo de resposta foram as de onda a e onda b de resposta fotópica (10 e 7%).

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