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A dramaturgia: é uma consciência e uma prática (DORT, apud KERKHOVEN, 2016, p.182)

Ao analisar os processos de criação da Cia.Corpocena, identifico a construção de um pensamento dramatúrgico inseparável do trabalho de direção, uma prática criada a cada trabalho, em busca de como materializar as ideias. Essa prática-pensamento dramatúrgico vem consolidando, desde 2010, uma metodologia de pesquisa e criação para a Cia. Corpocena. Muitos procedimentos se repetem, porém, sempre são adaptados ao processo-obra em questão. Mesmo quando trabalhamos com procedimentos já conhecidos da Cia., eles são repensados e reelaborados para aquele momento, o modo de condução, o momento escolhido para explorar cada procedimento também precisa ser coerente com o processo, ou corre-se o risco de virar apenas um exercício.

A Travessia é um bom exemplo, pois, a cada processo, acontece uma seleção de materiais diferente, condizente com aquela criação, bem como o que é proposto como aquecimento poético, fazendo com que o mesmo procedimento gere uma dramaturgia única. Nesse sentido, ao se desenhar uma obra, desenha-se com ela a cartografia metodológica da criação.

No período de 2012 a 201457, a Cia. Corpocena dedicou-se ao aprofundamento nos estudos em Técnica Klauss Vianna, experiência que possibilitou a construção de um vocabulário de movimentos em comum e, com isso, o fortalecimento do coletivo. Essa experiência também contribuiu para ampliar o meu olhar para a dramaturgia, pois a prática da Técnica Klauss Vianna me trouxe parâmetros de mediação para as escolhas de materiais e para a criação de procedimentos, permitindo-me olhar para a dramaturgia não apenas como um modo de organização, mas, principalmente, como uma construção metodológica e

processual; como uma prática que move a criação, mediada por parâmetros criados no processo.

Esse amadurecimento gerou também a necessidade de criar novas metodologias de trabalho. Provocou a reorganização da rotina da Cia., cujos procedimentos foram repensados de acordo com a pertinência de cada um deles no processo de criação: o foco mudou de “o que fazer” para o “como fazer”. As diferenças dos repertórios dos intérpretes deixaram de ser divergências estéticas e passaram a construir as singularidades do corpo coletivo, formando, portanto, a identidade da Cia. Corpocena.

Muitos dos procedimentos criados por mim têm a intenção de incentivar a colaboração entre todos os artistas envolvidos no processo. Costumo fazer solicitações a todos os parceiros de criação, como estratégia metodológica para envolvê-los como propositores de questões, de forma que possamos nos provocar mutuamente, e, principalmente, para que o processo de criação seja de fato compartilhado, como visto no capítulo 2.

Cito, ainda, alguns exemplos de proposições lançadas para além do elenco: em #poéticasderesistência (2016), o músico recebeu a encomenda de trilha sonora, com a orientação de “levar uma trilha para a resistência”, fosse lá o que ele pudesse compreender por “resistência” naquele momento. A mesma trilha era utilizada para uma improvisação acerca do tema, testando a proposta no corpo e devolvendo, em forma de movimento, outras provocações para o músico.

No processo de criação dos figurinos desse mesmo espetáculo, Cristiane Santos e eu (intérpretes) improvisamos as ideias que tínhamos para os figurinos, utilizando materiais de nossos acervos pessoais, como forma de dialogar com a figurinista Patrícia Santos que, em uma segunda etapa, criou os protótipos moldados diretamente em nossos corpos, que foram transformados a partir de testes em cena, até chegar ao desenho final.

Nesses exemplos, o procedimento colocou todas as instâncias de criação da dança em relação, para que todas juntas tecessem a obra. Criar estratégias para incentivar a colaboração é uma escolha e, portanto, intenção, mas o resultado dessa proposição só se dá na relação, sendo, portanto, do campo da

consciente. Já intensionalidade é o aspecto relacional, é ação, não necessariamente consciente”. (NEVES, 2010 p.104)

Quando um procedimento é criado, busca-se algo com ele, seja dar forma a uma ideia, responder a uma questão ou trabalhar uma necessidade técnica. Qualquer procedimento é sempre intencional, não no sentido de antecipar o resultado, mas porque nele há sempre a intenção de mover o processo, mesmo que não se saiba exatamente para qual direção.

Olho para a dramaturgia como uma prática que se constrói processualmente dia após dia na sala de ensaio, como algo que se cria no corpo, em diálogo com toda a equipe de criação, pois, na medida em que todos os elementos da cena compõem a tessitura dramatúrgica, não pode ser tomado como um trabalho de gabinete, onde se criam ideias para serem “coladas” no corpo a posteriori.

Dessa forma, a dramaturgia não é um roteiro prévio, nem o roteiro final, tampouco um roteiro de fórmulas, mas está nas camadas de sentidos tecidas por uma prática movida por desejos de criação. Está em todas as fases da criação: do

procedimento à cena. Os experimentos da Corpocena costumam gerar materiais

cênicos de naturezas diversas, extrapolando a dança para além do movimento. O desejo, impulso inicial de qualquer processo de criação, é indisciplinar, e a forma se revela conforme o assunto é posto em movimento e não a priori. As camadas dramatúrgicas são compostas de referências híbridas, textos, depoimentos, imagens, músicas e tudo mais que fizer sentido para a criação, de modo que, aos poucos, um contexto se desenhe e possamos chamá-lo: obra.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Visitar os processos criativos da Cia. Corpocena requereu-me um desapegar das obras em si e focar nos procedimentos de criação, em um processo de identificar a necessidade que deu origem a cada um deles e estudá-los em seus significados. Essa investigação, inevitavelmente, despertou o olhar para outras possibilidades de escolhas, não apenas do que os materiais poderiam ter sido, mas, principalmente, na direção do que eles ainda podem ser, o que, certamente, ainda vai reverberar nas futuras criações da Cia.

O maior desafio desta pesquisa foi traduzir os registros pessoais, de modo a torná-los legíveis para quem não esteve envolvido nos processos de criação aos quais eles se referem. Como tornar legível e interessante para outros leitores? Quando estou na sala de trabalho, minhas anotações visam a concretizar aquele processo em cena, não existe uma preocupação de escrever para o outro, é como um diário: você vai conversando com suas notas que, não necessariamente, seguem uma linearidade. É um fluxo em que as ideias cruzam-se, repetem-se, mudam completamente de assunto para uma anotação sobre produção, uma questão prática para resolver, um número de telefone e todos os atravessamentos que fazem parte de um processo criativo.

Entretanto, a tradução desse material em forma de escrita buscou situar o leitor diante das dinâmicas de criação aqui estudadas, de forma a extrair, desses processos, princípios compreensíveis e compartilháveis com outros artistas. Busquei criar uma organização que tornasse compreensível cada procedimento, sem, contudo, inventar linearidade para uma história que foi, essencialmente, labiríntica.

Contar do meu ponto de vista uma história que foi vivida coletivamente carrega a constante dificuldade de separar o “eu” e o “nós”. A tentativa de tomar distância para uma leitura crítica de um percurso de que participei visceralmente me acompanhou durante todo o processo, oscilando entre o mergulhar e o emergir, entre memória, imaginação e uma tentativa de análise pragmática de registros do processo. Ficou evidente, para mim, o quanto as funções de diretora e dramaturga caminharam de mãos dadas nesses anos de trajetória da Cia. Corpocena.

Muitos acontecimentos me atravessaram nesses dois anos de mestrado. Entre aqueles que se relacionam diretamente com o contexto desta pesquisa, está o fato de a Cia. Corpocena ter sido contemplada, pela primeira vez, em um edital público, na 23ª edição do Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo e o projeto58 ter sido realizado concomitantemente com esta pesquisa. Este incentivo possibilitou que a Cia. organizasse e registrasse sua história com a criação de um site59 e de um documentário60. Parte desses materiais transformou-se em uma publicação61assinada por Cristiane Santos e por mim, acerca das poéticas da Cia. Corpocena, publicada na Revista TKV.

Em uma via de mão dupla, organizar esses materiais exigiu um mergulho na história da Corpocena, o que contribuiu também para o aprofundamento desta pesquisa, mantendo próxima a trajetória do grupo. Com a mesma pulsão, esta pesquisa devolveu muitas questões para a Cia., enriquecendo o processo de organização dos materiais que contam essa história.

Todas essas experiências me proporcionaram a percepção do meu amadurecimento como diretora e dramaturga, ampliando e fortalecendo minhas perspectivas de realizações futuras nessas funções. É como se a concretização desta pesquisa consolidasse também minha formação nesses campos, uma vez que toda a minha formação especializada sempre esteve voltada para a atuação cênica. Nesse sentido, concretiza-se também a organização ou a apropriação de uma prática-pensamento dramatúrgico e de uma metodologia de criação própria.

No campo específico da dramaturgia, esse objeto de pesquisa, que não apresenta uma definição consensual, reafirmou a pertinência da minha escolha pelo viés processual, que é inerente a essa dramaturgia que se constrói a partir de uma busca movida por desejos de criação, em que erramos em busca de algo de que, quase sempre, temos apenas algumas pistas. É a partir delas que construímos nossas metodologias e, junto delas, a obra. Ou ainda, nas palavras de Lepecki (2016), precisamos de método para lidar com essa “zona de indeterminação”, para “errar com rigor”. No meu modo de olhar, o método está na criação dos

58 Projeto #poéticasderesistência Em Circulação.

Mais informações: https://ciacorpocena.wixsite.com/ciacorpocena/blog

59https://ciacorpocena.wixsite.com/ciacorpocena

60https://www.youtube.com/watch?v=FMnYIYVdtms&t=1191s

procedimentos, eles é que nos lançam em deriva, porém possibilitando as pistas para a cartografia e para a continuidade.

Gostaria, ainda, de retomar uma das questões que impulsionaram minha candidatura ao mestrado no final de 2016: “O que pode ser uma arte política em um contexto político vertiginoso?” Embora, na prática, a pesquisa tenha tomado contornos que, num primeiro momento, parecem se distanciar dessa questão, posso afirmar que ela continua pulsante em mim e se desdobra em novas perguntas que se relacionam com o momento político atual.

Em abril de 2019, um contingenciamento62 de verba do Governo do Estado de São Paulo63 colocou em risco diversos programas e espaços culturais geridos por Organizações Sociais de Cultura, empresas não governamentais que fazem essa gestão. Neste modelo de gestão, o Estado continua sendo o principal responsável pelo planejamento, financiamento e controle da atividade, contando, no entanto, com a parceria da sociedade civil com o objetivo de alcançar melhores resultados e oferecer melhores serviços. Voltando ao contingenciamento, estima-se que mais de 60 mil alunos beneficiados com atividades fiquem desassistidos, além de gerar o desemprego de mais de 1000 trabalhadores da área da cultura, inclusive o meu, que atualmente coordeno o Programa de Qualificação em Artes gerido pela Poiesis Organização Social de Cultura. Esse Programa oferece orientação artística para grupos de teatro e de dança em todo o estado de São Paulo, exceto capital.

Relacionando a trajetória da Cia. Corpocena a esse contexto, pergunto-me: não seria o momento de a Cia. Corpocena voltar para as ruas com novas intervenções? Retomar a pesquisa de dança para crianças não seria uma forma de contribuir para que as próximas gerações compreendam que “cultura é educação”? Quando optei por ingressar no mestrado, estava disposta a olhar para a trajetória da Cia. Corpocena de forma pragmática, com o objetivo de organizar os procedimentos de criação, mas também havia o desejo de colocar minhas questões acerca da dramaturgia em jogo, em relação de alteridade. Porém, ao adentrar

62 ABRAOSC - Associação Brasileira de Organizações Sociais de Cultura divulga em 02 de abril

de 2019 nota acerca do contingenciamento de verba do Governo do Estado.

http://abraosc.org.br/noticias/

https://cultura.estadao.com.br/blogs/joao-luiz-sampaio/para-oss-corte-de-verbas-na-cultura-poe- em-risco-principais-projetos-paulistas/

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2019/03/cortes-na-cultura-em-sp-podem- atingir-mais-de-60-mil-alunos.shtml

nesse processo criativo de escrita, deparei-me comigo mesma em meio às encruzilhadas da criação e todas as possibilidades de vir a ser.

Esta pesquisa buscou evidenciar o viés metodológico de um processo criativo, mesmo que essa metodologia não esteja posta a priori, que seja construída dia após dia, junto com a obra. Nesse sentido, posso afirmar que a criação de uma obra constrói conhecimentos de área, que podem e talvez devam ser compartilhados, tanto quanto a própria obra.

Os procedimentos compartilhados e exemplificados ao longo desta dissertação como consolidação de uma cena, são práticas móveis que podem ir ao encontro de diferentes contextos, desenhando novas dramaturgias e inspirando a criação de outros procedimentos e metodologias. Ao menos, assim o desejo.

Repito as palavras de Clarice Lispector, como sendo eu mesma: “A trajetória não é apenas um modo de ir. A trajetória somos nós mesmos”.

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