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Sugestões para o professor

Páginas 24 e 25 Ponto de partida

1 Leia, em voz alta, o poema Crianças lindas!, enquanto os alunos acompanham o texto em seus livros. Ressalte que ele descreve duas crianças distintas e que as características de cada uma delas são apresentadas, pouco a pouco, ao longo dos versos. Depois, oriente a turma a fechar os olhos e imaginar a aparência das crianças descritas no poema. Enquanto isso, repita a leitura de forma pau- sada e com as devidas entonações. O objetivo desse exercício de imaginação é preparar os alunos para realizar os desenhos solicitados a seguir.

Atividade 1

Os alunos devem fazer os desenhos de acordo com a aparência que imaginaram para cada criança, enquanto ouviam a leitura do poema. O quadro a seguir destaca as características citadas no texto para descrever cada criança (algumas estão acompanhadas de uma interpretação possível).

CAPÍTULO

2

SOMOS TODOS DIFERENTES

Criança 1 Criança 2

Toda desdentada (faltam-lhe dentes) Cheia de dentes

Anda descabelada (anda despenteada) Cheia de pentes (anda bem penteada)

Usa óculos Usa lentes (de contato)

Gosta de gelados Gosta de quentes

Tem cabelos longos Corta os cabelos rentes

Não é necessário que os desenhos espelhem rigorosamente as características mencionadas no texto. O objetivo é revelar como as crianças foram imaginadas pelos alunos, sendo possível encontrar nos desenhos a representação de características subjetivas – além do gosto por “gelados” ou “quentes” –, nas quais, porventura, eles tenham pensado.

Atividade 2

Antes de iniciar uma “roda de conversa”, retome sempre as orientações quanto às atitudes necessárias para a escuta ativa e o respeito à expressão das ideias de cada um.

Com os alunos sentados em círculo, exponha os desenhos que eles fizeram das crianças do poema. Estabeleça um tempo para que essas representações sejam observadas. Então, releia o texto com calma e convide a turma a dialogar sobre a descrição das crianças que é feita nele. Comentem, ainda, as diversas maneiras como elas foram representadas nos desenhos. Em seguida, proponha o diálogo acerca das perguntas indicadas nos itens de “a” a “c”.

O objetivo da atividade é ajudar os alunos a perceber que as pessoas são diferentes umas das outras e que essas diferenças devem inspirar, em cada um de nós, o respeito pelo outro, jamais o precon- ceito (pré-julgamento) e a discriminação.

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2 Antes de ler o texto Meninos de todas as cores, organize os alunos em grupos, os quais irão representar Miguel (e os meninos brancos), os meninos amarelos, os meninos pretos, os meninos vermelhos e os meninos castanhos. Em seguida, leia o texto em voz alta acompanhando a dramatização realizada pela turma. Quando as crianças designadas por uma cor forem mencionadas na leitura, devem caminhar pela sala de aula e, depois, voltar a se sentar. Após a dramatização, repita a leitura em voz alta ou pro- ponha uma leitura silenciosa.

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Conversar e fazer juntos

3 Com os alunos organizados em círculo, inicie a roda de conversa perguntando qual a compreen- são deles acerca do texto lido e dramatizado. Em seguida, estenda o diálogo às questões de 1 a 4. Finalmente, aprofunde a reflexão, indagando-os:

Por que Miguel dizia que era bom ser de todas as cores ao voltar para sua terra?

Por que os meninos brancos continuavam a pintar todas as pessoas de branco depois de Miguel ter dito que era bom ser de todas as cores?

O objetivo dessa reflexão é mobilizar os alunos a conhecer e valorizar as pessoas, sem julgar previa- mente ou discriminar alguém com base em diferenças.

Atividades

4 Ofereça um tempo aos alunos para que realizem a pintura proposta na atividade 1. Depois, organize uma roda de conversa para que exponham e troquem impressões a respeito de suas produções. As conclusões desse diálogo servirão para orientar o registro solicitado na atividade 2. Atividade 1 ©Sh utte rsto ck/I negv in ©Sh utte rsto ck/I negv in

a) Nessa etapa, as crianças devem optar por uma única cor para todos os personagens e seus vestuários, mas podem empregar diferentes tonalidades, como no modelo a seguir.

b) Nessa etapa, os alunos devem empregar di- ferentes cores e tonalidades para caracterizar detalhes da aparência dos personagens (pele, olhos, cabelos) e seus vestuários.

Atividade 2

Esperamos que, após a experiência e o diálogo realizados na atividade anterior, os alunos tenham aprendido que as diferenças entre as pessoas, simbolizadas pela variação nas cores, podem contribuir para um mundo mais belo e rico.

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Conversar e fazer juntos

5 As atividades propostas têm como objetivos resgatar o que os alunos aprenderam no estudo do capítulo anterior e consolidar a ideia de que cada pessoa tem qualidades próprias, ainda que todas sejam diferentes. Ao orientar a turma, evite destacar apenas o que difere na aparência das crianças, apontando também os detalhes em que se assemelham.

Atividade 1

Para essa atividade, os alunos podem ser reunidos em quartetos, a fim de que cada um represente o rosto dos outros três colegas de equipe. Enquanto estiverem produzindo os desenhos, incentive-os a observar detalhes, como os diferentes tipos e cores de cabelos, peles e olhos.

Atividade 2

Organize as crianças em círculo para uma roda de conversa que terá como pauta a observação e a representação dos rostos de alguns colegas produzidas na atividade anterior. Oriente essa conversa fazendo perguntas sobre as semelhanças e diferenças percebidas. Aproveite o momento para destacar a beleza da turma como um todo formado por pessoas com diferentes características e qualidades. Página 30

Atividades

6 No capítulo 1, ressaltamos que as pessoas são conhecidas por seus nomes e sobrenomes. Afirmamos, ainda, que os sobrenomes frequentemente estão relacionados aos lugares de origem dos antepassados de cada pessoa. Então, nas páginas 12 e 13, o aluno registrou seu(s) sobrenome(s) e informações acerca da origem dele(s). Retome essas informações e, em seguida, oriente a realização das atividades propostas.

Atividade 1

Essa atividade deve ser proposta como tarefa de casa. Se julgar necessário, envie indicações com- plementares a fim de orientar os familiares na ajuda que prestarão aos alunos. Além disso, podem ser solicitadas imagens relacionadas aos registros escritos. Ressalte, ainda, que as informações (e possivelmente as imagens) serão objeto de exposição oral das crianças na aula seguinte.

a) Pode ser indicado às famílias que considerem os locais de origem das gerações dos avós e/ou dos bisavós dos alunos.

b) As características mencionadas podem variar, referindo-se, por exemplo, a traços étnicos, religiões, tradições, costumes e outros aspectos culturais.

Atividade 2

Na aula seguinte à proposta da atividade 1, organize uma roda de conversa em que os alunos tenham a oportunidade de expor as informações obtidas junto a seus familiares. Ressalte que elas dizem respeito à história de cada criança e de cada família, sendo, portanto, de grande valor e importância para eles. Então, oriente os alunos a prestar atenção nos relatos dos colegas oferecendo a apreciação e a valorização que desejam receber quando for a vez deles falarem.

7 Na primeira ilustração apresentada, Felipe, que é evangélico, mostra a Manjari uma fotografia de sua apresentação na igreja que frequenta com a família. Esse é um rito praticado nas igrejas cristãs, denominadas protestantes e evangélicas, logo após o nascimento de uma criança. O batismo, por sua vez, ocorre depois da infância, pois, nesse rito, a própria pessoa assume um compromisso de fé. Já os católicos, também cristãos, recebem o batismo ainda bebês. Nesse momento, pais e padrinhos pronunciam-se como representantes do compromisso de fé do indivíduo, o qual será confirmado por ele próprio, depois da infância, em um novo rito denominado crisma.

Informações a respeito desses e de outros ritos religiosos serão transmitidas aos alunos em outros volumes de acordo com as orientações da BNCC. Na atual etapa de estudo, a ilustração proposta tem por objetivo motivar a turma a apresentar e comentar imagens (fotografias e/ou desenhos) que retratem momentos importantes de suas próprias vidas. Com o mesmo objetivo, as demais ilustrações exemplificam alguns momentos importantes da vida dos personagens em contextos não religiosos.

Da yane R av en. 2016. Dig ital .

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Conversar e fazer juntos

8 A atividade 1 deve ser proposta como tarefa de casa. As demais devem ser realizadas em sala, na aula seguinte, com base nas informações registradas.

Atividade 1

O aluno deverá conversar com os familiares e, na aula seguinte, trazer os registros por escrito. Cada um deles representará um momento da história da criança – lembrado por ela ou contado por al- guém de sua família. Os alunos também podem trazer cópias de algumas fotos desses momentos. Atividade 2

Os alunos deverão ouvir as histórias individuais dos colegas, pois essa escuta será fundamental na realização da atividade seguinte. Oriente as apresentações de modo que os alunos tenham a oportu- nidade de comentar sobre as histórias que chamarem a atenção deles. Nesse contexto, não permita que haja qualquer tipo de comentário depreciativo em relação ao que está sendo compartilhado. Ao contrário, as histórias individuais deverão ser valorizadas e apreciadas por todos.

Atividades 3 e 4

A principal orientação para essas atividades é que os alunos possam valorizar tanto as histórias que se assemelharem à sua quanto aquelas que forem distintas. A BNCC, para o Ensino Religioso, ressalta a necessidade de que o aluno do primeiro ano possa desenvolver as suas habilidades de acolhida às semelhanças, mas também às diferenças, bem como o respeito às características físicas e subjetivas de cada um. É nesse aspecto que o professor deverá vincular o respeito à acolhida, à tolerância, à convivência, ao cuidado.

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