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Educação Especial

No documento CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (páginas 42-45)

2.2.2. Critérios específicos definidos em cada Departamento Curricular

2.2.2.5. Departamento de Expressões

2.2.2.5.8. Educação Especial

Em termos de adoção de matriz curricular, a população escolar abrangida pelo Decreto lei 3/2008, alunos com necessidades educativas especiais (NEE), de 7 de janeiro pode beneficiar de duas medidas educativas distintas:

a) Adequações curriculares individuais (artº 18º) b) Currículo Específico Individual (artº21)

Se partirmos do enunciado que as Adequações no processo de avaliação previstas no artº 20 do DL3/08 de 7 de janeiro têm que ser aplicadas no âmbito das duas dimensões curriculares antes identificadas, constatamos que:

Medidas educativas (DL 3/2008)

Adequações no processo de avaliação (artº20º)

a) Adequações

curriculares

individuais (artº 18º)

Permite que estes alunos beneficiem de adequações de avaliação nos termos “a seguir para a avaliação dos progressos das aprendizagens e podem consistir, nomeadamente, na alteração do tipo de provas, dos instrumentos de avaliação e certificação, bem como das condições de avaliação, no que respeita, entre outros aspetos, às formas e meios de comunicação e à periodicidade, duração e local da mesma”.

b)

Currículo Específico

Individual (artº21)

Os alunos com currículos específicos individuais não estão sujeitos ao regime de transição de ano escolar nem ao processo de avaliação característico do regime educativo comum, ficando sujeitos aos critérios específicos de avaliação definidos no respetivo programa educativo

Por outro lado, a articulação do DL 3/2008 com o Despacho normativo n.º 14/2011 de 18 de novembro de 2011 que Republica o Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de janeiro, permite-nos concluir que as normas a aplicar aos alunos NEE, face à avaliação sumativa são:

Medidas Educativas (DL3/08)

Avaliação sumativa (interna e externa) DN n.º 14/2011

1º Ciclo

2º e 3º Ciclos

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º)

No 1.º ciclo, a informação resultante da avaliação sumativa expressa -se de forma descritiva em todas as áreas curriculares;

E expressa-se numa menção qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz e Satisfaz bem, nas áreas curriculares não disciplinares, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.

A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica e deverá ser tomada sempre que o professor titular de turma, ouvido o competente conselho de docentes, no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, considerem:

a) Nos anos terminais de ciclo, que o aluno realizou as aprendizagens e adquiriu os conhecimentos necessários para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente, sem prejuízo do disposto no n.º 40 do presente despacho normativo;

b) Nos anos não terminais de ciclo, que as competências demonstradas pelo aluno permitem o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respetivo ciclo.

Nos 2.º e 3.º ciclos, a informação resultante da avaliação sumativa interna expressa -se:

a) Numa classificação de 1 a 5, em todas as disciplinas, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno;

b) Numa menção qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz e Satisfaz bem, na oferta complementar , CIDADANIA, a qual pode ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.

Os alunos abrangidos pelo n.º 1 do artigo 20.º do Decreto–Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, realizam as provas finais dos 6.º e 9.º anos de escolaridade com as adequações no tipo de prova, instrumentos ou condições de avaliação previstas no seu Programa Educativo Individual.

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(art

º21

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Os alunos com currículos específicos individuais não estão sujeitos ao regime de transição de ano escolar nem ao processo de avaliação característico do regime educativo comum, ficando sujeitos aos critérios específicos de avaliação definidos no respetivo programa educativo (artº 20 DL 3/2008)

A informação resultante da avaliação sumativa expressa –se

a) Numa classificação de 1 a 5, em todas as disciplinas, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno;

b) Numa menção qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz e Satisfaz bem, na oferta complementar, CIDADANIA, e áreas curriculares que não façam parte da estrutura curricular comum, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno Estão dispensados da realização de provas finais nos 6.º e 9.º anos de escolaridade os alunos que estejam abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro.

Ao aluno que atingir a idade limite da escolaridade obrigatória, abrangido pelo artigo 14.º do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, deverá, mediante requerimento do respetivo encarregado de educação ou do próprio aluno, quando maior, ser mandado passar, pela direção do estabelecimento de ensino, um certificado de equivalência à escolaridade obrigatória para efeitos de admissão no mercado de trabalho.

Regista-se, ainda, que o artº 8.º do DL 3/2008 assume que o Programa Educativo Individual é o documento que fixa e fundamenta as respostas educativas e respetivas formas de avaliação, não havendo lugar a qualquer plano de recuperação ou de acompanhamento para o aluno com NEE. Referindo a este propósito que:

1- O programa educativo individual deve ser revisto a qualquer momento e, obrigatoriamente, no final de cada nível de educação e ensino e no fim de cada ciclo do ensino básico.

2 — A avaliação da implementação das medidas educativas deve assumir caráter de continuidade, sendo obrigatória pelo menos em cada um dos momentos de avaliação sumativa interna da escola. 3 — Dos resultados obtidos por cada aluno com a aplicação das medidas estabelecidas no programa educativo individual, deve ser elaborado um relatório circunstanciado no final do ano letivo.

4 — O relatório referido no número anterior é elaborado, conjuntamente pelo educador de infância, professor do 1.º ciclo ou diretor de turma, pelo docente de educação especial, pelo psicólogo e pelos docentes e técnicos que acompanham o desenvolvimento do processo educativo do aluno e aprovado pelo conselho pedagógico e pelo encarregado de educação.

5 — O relatório explicita a existência da necessidade de o aluno continuar a beneficiar de adequações no processo de ensino e de aprendizagem, propõe as alterações necessárias ao programa educativo individual e constitui parte integrante do processo individual do aluno.

Assim sendo, a avaliação dos alunos com NEE é da responsabilidade dos intervenientes no respetivo processo de ensino/aprendizagem Educador ou Professor titular, do grupo ou da turma, ou Conselho de Turma, conforme os ciclos de ensino, com a audição dos técnicos e dos Serviços de Apoio Especializado, de acordo com o definido no seu Programa Educativo Individual (PEI). Desta avaliação resultará, sempre que se considere necessário e pertinente no processo educativo do aluno com NEE, a adequação do seu PEI, numa perspetiva dinâmica de Currículo Escolar.

2.2.3. Critérios específicos definidos para a oferta complementar

No documento CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO (páginas 42-45)

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