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Em particular na EFE, o cuidado do professor na escolha dos conteúdos para os alunos pode originar uma ruptura do esporte hegemônico, demonstrando que cada qual tem sua importância. Gaya (2009) também acredita que o esporte de excelência tem sua contribuição para o contexto educacional. A partir desse pensamento do autor, acreditamos que o esporte de excelência pode ser visto como apenas uma referência para o professor, no sentido de mostrar outras possibilidades que possam favorecer para uma reinvenção da prática esportiva. O esporte de excelência na infância recebeu duras críticas que alegam prejuízos no desenvolvimento físico, emocional e social pelas altas cargas de treino, cobranças e afastamento da escola (Kunz, 1994; Oliveira, 2010). Porém, estudos também indicam que o esporte de excelência não influenciou negativamente a vida escolar de atletas juvenis, ao contrário, por meio da prática esportiva o grupo se mantinha unido para realização das tarefas escolares (Freitas & Stigger, 2016; Gaya, 2009).

Pensemos nas dimensões do conteúdo apresentadas por Darido e Rangel (2005) baseadas em Coll et al. (2000): dimensão conceitual (o que se deve saber), procedimental (o que se deve saber fazer) e atitudinal (como se deve ser), com mais intensidade, analisemos a

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última dimensão. Para que o esporte seja uma prática educacional, as atitudes do professor devem ser substancialmente características de uma aula inclusiva, em que inúmeras possibilidades de recrear as práticas sejam possíveis, e que uma das principais regras é a satisfação coletiva. Dessa maneira, para o professor ―saber ser‖, deve estar ciente que, para que num futuro próximo ou distante, a pessoa continue praticando esporte, ela depende essencialmente da utilização das dimensões conceituais para se preparar com conhecimentos significativos, respeitar todos os procedimentos para a realidade social e cultural do grupo em que se insere.

O processo de ensino/aprendizagem de qualquer jogo requer que alguns objetivos sejam alcançados, como participar ativamente em todas as situações e procurar êxito pessoal e grupal, aceitar o apoio dos outros, apresentar iniciativas, assumir compromissos e responsabilidades, combinar decisões e tarefas em grupo e conhecer e interpretar os fatores de saúde e risco associados à prática da atividade física (Aranha & Coelho, 2008; Iaochite & Filho, 2016)

A seletividade é uma das maiores malesas que o esporte de excelência, inserido no contexto educacional, pode causar, não por apenas selecionar os mais hábeis, mas, principalmente, por estar relacionado às divisões sociais dentro do grupo. Nesse contexto, mesmo alunos que não apresentam habilidades tão afinadas em determinada prática esportiva, têm o poder de excluir socialmente outros, e esta exclusão pode vir acompanhada de rótulos que podem contribuir para criação de agressões físicas e, principalmente, morais durante as aulas.

Alguns alunos podem se denominar como ―os melhores‖, classificados no pronome ―Nós‖ e ―Eles‖; e o pronome que envolve os ―outros‖ são os que ainda serão classificados a partir de uma hierarquização realizada pelos alunos na categoria do pronome ―Nós‖ (Rizzo, 2013).

Um grupo de alunos pautados em princípios do esporte educacional não seleciona os mais habilidosos numa prática esportiva para uma única equipe, eles mesclam as equipes, mostrando bom senso em suas escolhas e ações. Afinal, percebem que todos são diferentes e possuem habilidades distintas e específicas. Nesse campo, eles têm a possibilidade de escolher quem será ou não membro de uma equipe, mas isso não é sinônimo de demarcar uma fronteira do que fica de fora e o que fica dentro, pois todos devem compartilhar experiências no processo de escolha e participação.

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Aqui vemos diferença entre escolher uma equipe e selecionar um time, pois, o segundo visa à seletividade dos mais hábeis em uma única equipe (esporte de excelência), favorecendo para realização de um jogo desigual; a primeira direciona-se com um princípio da equidade, em que todos terão as mesmas oportunidades (esporte educacional).

Na Educação Física ainda é muito forte a perpetuação da ideia de um corpo forte, que supera as habilidades individuais dos outros, um corpo marcado por ser hábil; daí a necessidade da atenção do professor para lidar com situações desta natureza (Rizzo, 2013).

Para desconstruir ideais individualistas dos alunos, precisamos pregar a cooperação entre as habilidades de cada um, explorando e articulando os conhecimentos de cada ator envolvido, pois todos os corpos devem se sentir ativos no processo percepção e aquisição de novas habilidades motoras.

É nesse viés que o corpo é um espaço de conflitos, no qual se manifesta de maneira transformadora. Ele não a única forma de manifestação, mas pode ser o catalisador ou o berço das mutações pelas quais o sujeito individual passa ao longo da vida. Ou seja, deve-se fazer uma leitura mais minuciosa das expressões corporais dos alunos, buscando entender as marcas de cada indivíduo, onde o social ganha voz (Rizzo, 2013).

A visão mecanicista que impera nas análises sobre a influência do esporte sobre a Educação Física escolar, entendendo-a meramente como decorrência das determinações macroestruturais, impede uma reflexão sobre a constituição desta prática social (esporte) como forma cultural construída pelos homens que foi sendo assimilada e valorizada pela sociedade, tornando-se um elemento fundamental da cultura (corporal) e que, por isso, passa a ser apropriada, incorporada pela escola como um conhecimento a ser transmitido. Não há análises do esporte como produção cultural que permitam extrair daí decorrências possíveis para sua inclusão como conteúdo de um componente curricular. Há apenas análises que revelam o caráter exclusivamente utilitário que levou essa prática social a adentrar o currículo (Caparroz, 1997, p. 140).

―Pedagogizar o esporte tornou-se um problema para o sistema esportivo, porque coloca nessa prática elementos que acabam entrando em confronto com os princípios, com a lógica que orienta as ações no âmbito do esporte‖ (Bracht, 2011, p. 82). É, nesse sentido, que Bracht (2011) acredita que para o sistema esportivo interessava que no âmbito educacional, ao incorporar o esporte, o fizesse de maneira que desenvolvesse em uma forma mais próxima possível de como ele acontece no próprio sistema esportivo.

Se a prática esportiva educacional se manifestasse de forma similar ao esporte de excelência, iria se transformar no que já chamamos de ―armazém de atletas‖, trazendo

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consequências para os que não buscam excelência nas práticas esportivas. Gaya (2009) vai ao encontro com essa ideia, e os estudos apresentados pelo autor defendem a reprodução do esporte de excelência para crianças e adolescentes.

O esporte de excelência não deixa de proporcionar a seus praticantes mais jovens aspectos de alto sentido formativo e educacional (Gaya, 2009, p. 62). Na fala a seguir, percebem-se as intenções do autor com o esporte de excelência:

Não devemos esquecer, também, que esses jovens, diferentemente da maioria de seus colegas da mesma idade e de nível econômico mais baixo, convivem em grupo com interesses comuns, compartilham ambientes sociais diversos. Viajam juntos, conhecem amigos novos em cada novo torneio, inclusive muitas vezes se hospedam em casa desses novos amigos, conhecem novas cidades, etc. (Gaya, 2009, p. 65).

Nesse ponto, não discordamos de Gaya. Fazer novas amizades, conhecer novos lugares, viajar, enfim, são pontos que, de fato, o esporte de excelência pode oferecer. Mas como já abordamos, o esporte não tem sentido único e, talvez, as facetas negativas que estão por trás dessas realizações, sejam maiores que as positivas, pois, para algumas crianças e adolescentes chegarem até esse ponto de concretização e reprodução do esporte de excelência, muitos outros tiveram que pagar um preço muito alto, que, às vezes está intimamente relacionado à exclusão e opressão.

Contanto, o autor ainda esclarece uma ideia que caminha em sentido contrário ao nosso pensamento:

E, é importante que se diga, diferentemente do que muitos apregoam normalmente, nossas crianças e nossos jovens não são submetidos a cargas excessivas de treino. Pelo contrário, nossos estudos com participantes dos Jogos da Juventude e atletas jovens em várias modalidades esportivas sugerem que seus níveis de aptidão física referenciados à saúde são satisfatórios, enquanto a maioria dos estudantes que apenas pratica a educação física escolar se encontra em condições precárias (Gaya, 2009, p. 65).

Essas diferenças de pensamentos sobre as possibilidades de atuação do esporte mostram a complexidade do fenômeno. Contudo, defendemos que o esporte de excelência não é o mais indicado para crianças, pois estas primeiramente precisam entender o(s) significado(s) do(s) esporte(s) e, posteriormente, poderão escolher o que fará com seu conhecimento sobre ele(s).

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Falar de esporte e relacionar ao termo social pode parecer redundante, mas não é, pois toda prática esportiva envolve interação social. Ao falar de um esporte social, acredita-se na existência de um esporte não excludente, que envolva várias pessoas num processo coletivo, por uma nova ética no esporte (Turino, 2004, p. 68).

O esporte em si não é inclusivo ou social. Pelo contrário, a ideia do amadorismo tão presente no início das práticas esportivas foi, sobretudo, uma tentativa de distinção de classe, evitando que trabalhadores manuais se envolvessem com os jogos desportivizados; ou seja, a regra esportiva previa a exclusão social. Do mesmo modo, a sobrevalorização do alto rendimento, com a busca das performances exageradas, do culto aos vitoriosos e as vitórias a qualquer custo, pregando o triunfo do indivíduo sobre a sociedade, são características muito presentes na prática esportiva e refletem a ideologia predominante (Turino, 2004, p. 68).

As vitórias a qualquer custo podem vir carregadas de valores negativos, pois não tem limites para tal objetivo ser alcançado. Na verdade, muitos valores são dados a determinadas práticas esportivas a partir da realidade de quem as pratica.

A ideia equivocada de que o esporte combate a violência surgiu na Inglaterra, e o esporte cumpriu seu papel pacificador. Entretanto, essa pacificação foi muito mais o resultado de um desejo coletivo do que o esporte em si (Turino, 2004).

Percebe-se que o esporte com fins em si mesmo tem possibilidades nulas de atingir níveis consideráveis de inclusão social, não estimo uma teoria controversa à competição esportiva, visto que há possibilidades de realizar competições controladas e direcionadas. Nesse sentido o respeito à vida é um elemento fundamental para superação de qualquer obstáculo, especialmente relacionado a crianças e adolescentes advindos de classes marginalizadas.

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