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Efeito da ação dos AH em plantas de arroz em condições de estresse hídrico

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6.5.4.1 Atividade das POX, conteúdos de H A Figura 41

nos tecidos das plantas. A atividade das enzimas POX mostrou um comportamento semelhante nos órgãos foliares e radiculares. Em ambos os órgãos, a partir das duas horas de indução do estresse e adição dos AH, a atividade POX nos tratamentos foi superior ao tratamento controle, indicando a presença de estresse oxidativo nas plantas. A atividade POX foi inferior nos três tratamentos com AH a partir das

e até as 24 horas, comparados com o tratamento +P

Caracterização CP-MAS 13C RMN dos AH adicionados e os AH em interação com o sistema radicular. Região com sombreamento cinza sinaliza a região característica de estruturas aromáticas.

ncias estruturais constituem provas que reafirmam o observado na microscopia sobre a interação entre os AH e o sistema radicular

em interação com as raízes apresentam estruturas menos condensadas e menos complexas, onde predominam características alifáticas e alifáticas substituídas oxigenadas. A interação dos AH com as raízes pode ser através de ligações de hidrogênio ou interações eletrostáticas, propiciadas pelas características químicas das paredes celulares. Neste sentido, a hipótese sobre um estresse coloidal, enunciada por Asli e Neumann (2010), poderia se justificar com estes resultados. O estresse coloidal proposto por estes autores poderia ser uma das explicações das respostas antioxidativas nas plantas quando aplicados os AH.

Efeito da ação dos AH em plantas de arroz em condições de estresse hídrico induzido com PEG

Atividade das POX, conteúdos de H2O2 e peroxidação de lipídeos (MDA)

41 mostra a atividade das enzimas POX, conteúdo de H

nos tecidos das plantas. A atividade das enzimas POX mostrou um comportamento semelhante nos órgãos foliares e radiculares. Em ambos os órgãos, a partir das duas horas de indução do estresse e adição dos AH, a atividade POX nos tratamentos foi or ao tratamento controle, indicando a presença de estresse oxidativo nas plantas. A atividade POX foi inferior nos três tratamentos com AH a partir das

, comparados com o tratamento +P-AH. Às oito horas, foi observad 92 dos AH adicionados e os AH em interação com o sistema radicular. Região com sombreamento cinza sinaliza a

ncias estruturais constituem provas que reafirmam o observado na microscopia sobre a interação entre os AH e o sistema radicular das plantas. Os AH em interação com as raízes apresentam estruturas menos condensadas e menos erísticas alifáticas e alifáticas substituídas oxigenadas. A interação dos AH com as raízes pode ser através de ligações de hidrogênio ou interações eletrostáticas, propiciadas pelas características químicas das e sobre um estresse coloidal, enunciada por Asli e Neumann (2010), poderia se justificar com estes resultados. O estresse coloidal proposto por estes autores poderia ser uma das explicações das respostas

Efeito da ação dos AH em plantas de arroz em condições de estresse e peroxidação de lipídeos (MDA) mostra a atividade das enzimas POX, conteúdo de H2O2 e MDA

nos tecidos das plantas. A atividade das enzimas POX mostrou um comportamento semelhante nos órgãos foliares e radiculares. Em ambos os órgãos, a partir das duas horas de indução do estresse e adição dos AH, a atividade POX nos tratamentos foi or ao tratamento controle, indicando a presença de estresse oxidativo nas plantas. A atividade POX foi inferior nos três tratamentos com AH a partir das 8 horas s oito horas, foi observada

93 maior atividade POX em todos os tratamentos e posterior manutenção ou queda da atividade constante ou diminuição até às 24 horas. A aplicação de AH a plantas com estresse hídrico induzido provocou uma atenuação da atividade POX em ambos os órgãos vegetais.

Figura 41. Atividade das POX, conteúdo de H2O2 e peroxidação de lipídeos medidos

pelo conteúdo de MDA. (A), (C) e (E): análises em folhas. (B), (D) e (F): análises em raízes. Letras maiúsculas para as oito horas e minúsculas para as 24 horas. Letras diferentes representam diferencias estatísticas entre as medias dos tratamentos segundo o teste de Tukey, p<0,05. A barra de erro representa o valor da media ± erro padrão (s.e.m) para três repetições.

O conteúdo de H2O2às8 e 24 horas foram maiores em ambos os órgãos de

plantas tratadas quando comparados ao tratamento controle, inidcando o funcionamento dos mecanismos oxidativos pela indução do estresse com PEG-6000. O conteúdo de H2O2 em folhas e raízes nos tratamentos +P-AH foi maior ás 8 horas

que às 24 horas, o que pode ser resultado da eliminação deste H2O2 pela constante

94 uma diminuição do conteúdo de H2O2 comparado a +P-AH às 8 e 24 horas. Nas raízes

houve também diminuição do conteúdo de H2O2 ás oito horas comparado com +P-AH,

no entanto, às 24 horas o conteúdo de H2O2 diminuiu só no tratamento +P+AH20.

A peroxidação de lipídeos em folhas e raízes das plantas estressadas foi superior ao restante dos tratamentos tanto às8 quanto às 24 horas, sendo que, às 8 horas esta peroxidação teve o maior valor. Os tratamentos com +P+AH apresentaram os menores valores de peroxidação de lipídeos comparados com +P-AH. Nas folhas, a peroxidação de lipídeos não teve diferenças estatísticas com o tratamento controle.

Os resultados indicam que embora a atividade das POX nos tratamentos +P+AH seja menor que a encontrada para +P-AH, os conteúdos de H2O2 nas plantas

com indução de estresse com PEG e tratadas com AH foram menores em folhas e raízes as oito e 24 horas (exceto para +P+AH40 e +P+AH80 ás 24 horas). Encontraram-se menores níveis de peroxidação de lipídeos nos tecidos das plantas em estresse e tratadas com AH. Estas são evidências que indicam uma atenuação da intensidade do estresse produzido nas plantas por PEG mediante a adição de AH.

Alguns trabalhos relatam os efeitos dos AH nos mecanismos antioxidativos em plantas de milho, indicando um aumento na atividade de CAT e geração de ROS (Cordeiro et al., 2011). Tem-se, entretanto, mostrada a capacidade protetora de AH de vermicompostos em plantas de arroz sob estresse hídrico, resultando em diminuições dos conteúdos de H2O2, peroxidação lipídica, proteção da permeabilidade da

membrana e do crescimento quando comparado com plantas estressadas (Hernández et al., 2012).

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