• Nenhum resultado encontrado

Controles:

O grupo que recebeu o veículo propilenoglicol (PPG) não apresentou diferença significativa contra o grupo salina (q0,05(1);4,29 = 2,911; p>0,05), bem como,

o grupo tratado com colchicina (2mg/kg) (q0,05(1);4,29 = 1,772; p>0,05). Já o grupo que

recebeu morfina (10 mg/kg) apresentou a redução significativa na média do delta do tempo em relação ao grupo salina (q0,05(1);4,29 = 7,772; p<0,001). O grupo que

recebeu morfina + naloxona (5mg/kg), também apresentou uma redução significativa da média do delta (q0,05(1);4,29 = 5,43; p<0,01), e não apresentou reversão significativa

do efeito do grupo morfina (q0,05(1);4,29 = 2,342; p>0,05).

Tabela 5 – Efeito do veículo PPG e das drogas-padrão Colchicina e Morfina, no tempo de latência ao calor em ratos

Tratamento dose (mg/kg) ∆ T Média ± EPM Redução do ∆ T (%)

Controle (Salina) 4,85 ± 0,62 -

PPG 2,99 ± 0,66 38,35

Colchicina 2 3,72 ± 0,85 23,29

Morfina 10 -0,1 ± 0,57 a 102,06

Morfina 10 + Naloxona 5 1,38 ± 0,45 b 71,54

ANOVA: [F 0,05(1); 4,29 = 9,382; p < 0,0001]; a p<0,001; b p<0,01; n=6. Teste de Tukey.

Extrato Aquoso:

Foi detectada redução significativa na média do delta apenas no grupo experimental E.A. 50 (q0,05(1);4,29 = 7,329; p<0,001), que teve um efeito altamente

significativo. Esse efeito foi revertido significativamente quando tratado com o antagonista opióide Naloxona (5mg/kg) (q0,05(1);4,29 = 1,158; p>0,05). Demonstrou-se

ainda, uma diferença significativa quando comparando os grupos E.A.50 e E.A.50 + Naloxona (q0,05(1);4,29 = 6,17; p<0,01).

Tabela 6 – Efeito do E.A. de H. pectinata no tempo de latência ao calor em ratos

Tratamento / dose (mg/kg) Média ± EPM Redução do ∆ T (%)

Controle (Salina) 4,85 ± 0,62 -

E.A. 50 0,07 ± 0,59 a 98,55

E.A. 50 + Naloxona 5 4,09 ± 0,83 15,7

E.A. 100 3,93 ± 0,68 18,96

E.A. 200 3,17 ± 0,45 34,63

Óleo Essencial:

Não foram detectadas reduções significativas nas médias dos deltas. A única alteração significativa observada foi a do grupo experimental O.E. 100, que apresentou aumento significativo da sua média para acima da média do controle (q0,05(1);3,23 = 4,79; p<0,05).

Tabela 7 – Efeito do O.E. de H. pectinata no tempo de latência ao calor em ratos

Tratamento / dose (mg/kg) Média ± EPM Redução do ∆ T (%)

Controle (PPG) 2,99 ± 0,66 -

O.E. 50 1,1 ± 0,4 63,21

O.E. 100 5,3 ± 0,56 c -77,25

O.E. 200 2,22 ± 0,27 25,75

6. Discussão

No estudo de toxicidade aguda, o extrato aquoso da H. pectinata não levou a óbito nenhum dos camundongos que receberam a solução do extrato na dose de 5 g/kg (v.o.), não sendo possível determinar a sua DL50. Segundo

DIETRICH (1983), uma droga que não apresente letalidade a animais de laboratório na dose de 5 g/kg, possui baixa toxicidade. Esse dado confirma a baixa toxicidade do extrato aquoso da H. pectinata já relatado por BISPO e col. (2001); corroborando com o conhecimento popular que não atribui qualquer efeito tóxico ao chá de sambacaitá.

O óleo essencial da H. pectinata, ao contrário do seu extrato aquoso, apresentou efeito tóxico. A partir da percentagem de óbitos provocados pelo óleo essencial nas três doses inicialmente utilizadas (1 g/kg: 33,33% de mortos, 3 g/kg: 83,33% e 5 g/kg: 100%), foram escolhidas outras duas doses para completar o número de doses necessárias para o cálculo da DL50, através do método dos

probitos. A provável localização da DL50 entre as doses 1 e 3 g/kg levou à escolha

das doses 1,5 e 2 g/kg. A DL50 estimada pelo método dos probitos foi de 1,1 g/ kg.

Não foi objetivo do trabalho estudar a causa mortis dos animais, nem avaliar as alterações comportamentais ocorridas após a administração do óleo essencial; no entanto, chamou a atenção logo após a administração deste, um quadro de letargia na maioria dos camundongos, seguido de perda de reflexo postural e perda da consciência, seguindo-se na dose mais alta por apnéia e morte em um período inferior a uma hora após a administração; sugerindo um efeito depressor do óleo essencial.

A triagem fitoquímica do extrato aquoso revelou a presença de alcalóides, taninos e flavonóides. Não foi revelada a presença de saponinas, nem de esteróides e/ou terpenóides, no caso dos terpenóides, por serem extremamente voláteis o próprio processo de obtenção do extrato aquoso pode ter influenciado a sua ausência na amostra.

Para a análise da composição química do óleo essencial, os seus constituintes foram separados no cromatógrafo a gás (CG) e, em seguida, o espectrômetro de massa (MS) informou a estrutura de cada um dos componentes. Foram obtidos noventa e um constituintes isolados, destes, apenas quinze apresentaram concentração acima de 1% na amostra, os que se encontraram abaixo desta percentagem foram descartados para evitar que possíveis ruídos do aparelho fossem tratados como constituintes químicos.

Para a identificação dos componentes do óleo essencial foram necessários os índices de retenção fornecidos pelo cromatógrafo a gás, e os padrões de espectro de compostos isolados dos bancos de dados do espectrômetro de massa, o cruzamento entre esses dados forneceu a identificação dos compostos químicos. A ausência de um padrão correspondente a um determinado composto prejudicara a identificação do mesmo. Quatro dos quinze constituintes relatados não foram identificados, pela ausência de seus respectivos padrões nos bancos de dados do espectrômetro de massa.

Os constituintes identificados em maior quantidade foram o ß-cariofileno e o germacreno-D, eles apresentaram percentagem de 29.28% e 16.84%, respectivamente. O ß-cariofileno, é um sesquiterpeno que faz parte do mecanismo de defesa nas plantas, apresenta efeito repelente contra insetos e antifúngico (CAI,2002). Em estudos in vivo e in vitro demonstrou atividade analgésica local (GHELARDINI, 2001), e também alérgena (SKÖLD,2006). O germacreno-D, outro sesquiterpeno, é um poderoso ferormonio que exerce quimioatração a várias classes de insetos (MOZURAITIS, 2002).

Para a análise dos dados do estudo antinociceptivo foi utilizado análise estatística paramétrica, por se tratar de uma pesquisa quantitativa e por ter variáveis não-ordinais. Os dados obtidos obedeceram à distribuição gaussiana, sendo submetidos, em seguida, ao Teste de Kolmogorov-Sminov (Teste da Normalidade) e ao pós-Teste de Tukey. O Teste de Tukey é a alternativa mais indicada nos estudos em que há a comparação com um grupo controle, para os efeitos de um dado experimento (BARROS e REIS, 2003).

Na avaliação do efeito antinociceptivo dos controles, o propilenoglicol não apresentou efeito antinociceptivo, como já era esperado, isso permitiu o uso dele como veículo para a administração do óleo essencial e conseqüentemente como controle negativo do mesmo.

A colchicina não apresentou efeito antinociceptivo. Relatos na literatura a respeito do emprego da colchicina em modelos de artrite, induzida por cristais de urato de sódio, em humanos e animais, demonstraram essa ausência de antinocicepção, indicando que a ação analgésico não ocorre quando ela é administrada como pré-tratamento de um quadro de artrite ainda não totalmente estabelecido, mas apenas como tratamento da artrite já estabelecida (CODERRE e WALL, 1987).

Em uma condição clínica, a ação analgésica da colchicina se dá de forma indireta, pela redução do processo inflamatório. Ela se liga à tubulina, principal proteína que constitui o citoesqueleto celular, promovendo a sua despolimerização, impedindo assim, a diapedese de leucócitos para o foco inflamatório articular e periarticular (CANNELLA et al, 2005). Com isso, diminui a liberação pelos leucócitos de prostaglandinas no local da inflamação. As prostaglandinas in loco agem sobre receptores para bradicinina, nas terminações nervosas, sensibilisando-os para potencializar a ação da própria bradicinina. (RANG et al, 2001).

A morfina diminuiu significativamente o delta do tempo de retirada de pata, do grupo em que foi administrada, indicando um efeito antinociceptivo central, o qual não foi revertido significativamente pela naloxona.

O extrato aquoso demonstrou uma significante resposta antinociceptiva na dose de 50 mg/kg de animal, apresentando uma redução no delta do tempo de latência, em relação ao controle, de 98,55% (p<0,001). Esse efeito foi revertido significativamente quando animais tratados com esta mesma dose do extrato aquoso foram pós-tratados com um antagonista opióide (naloxona), sugerindo uma possível via de ação através de receptores opióides, de um ou mais constituintes do extrato aquoso.

O óleo essencial da H. pectinata não apresentou efeito antinociceptivo em nenhuma das doses utilizadas, apesar de estudos anteriores indicarem esse efeito nos modelos: contorção abdominal induzida por ácido acético a 0,6 %, e hot plate (BLANK,2005).

Este trabalho contribui para a compreensão dos efeitos do óleo essencial e extrato aquoso da Hyptis pectinata L. e sugere a necessidade de se obter novos conhecimentos em estudos complementares futuros para o uso seguro como fitoterápico. Contudo, outros estudos complementares deverão ser realizados para melhor elucidação dos mecanismos de ação das substâncias que compõem o óleo essencial e extrato aquoso da planta em estudo.

7. CONCLUSÃO

Conforme os resultados obtidos na presente investigação, foi possível concluir que:

- As principais classes de metabólitos identificados na amostra de extrato aquoso foram alcalóides, taninos, e flavonóides;

- Os principais constituintes químicos identificados na amostra do óleo essencial foram ß-cariofileno e germacreno-D, ambos de estrutura terpênica;

- O extrato aquoso da Hyptis pectinata (L.) Poit. apresentou baixa toxicidade, na administração por via oral, não sendo possível determinar sua DL50;

- O Óleo essencial da Hyptis pectinata (L.) Poit. apresentou alta toxicidade quando administrado por via oral. DL50 1,1 g/Kg;

- O extrato aquoso da Hyptis pectinata (L.) Poit. apresentou efeito antinociceptivo central no modelo utilizado;

- O óleo essencial da Hyptis pectinata (L.) Poit. não apresentou efeito antinociceptivo no modelo proposto;

- A ação do extrato aquoso da Hyptis pectinata (L.) Poit. sugere envolver a participação de receptores opióides.

8. REFERENCIAL TEÓRICO

ADAMS, R. P. Identification of the essencial oil components by gas chromatography/mass spectroscopy. Alured Publishing Corporation, Carol Stream, Illinois USA. 1995.

BARROS, M. G.V.; REIS, R. S. Análise de dados em atividade física e Saúde: demonstração da utilização do SPSS. Midiograf, Curitiba-PR. 2003.

BERG, J. M.; TYMOCZKO, J. L.; STRYER, L. Bioquímica, 5 º ed. Guanabara- Koogan, Rio de Janeiro. 2004.

BIER, O. Microbiologia e Imunológica. Ed. Melhoramentos, São Paulo.1984.

BISPO MD, MOURAO RH, FRANZOTTI EM, BOMFIM KB, ARRIGONI-BLANK MF, MORENO MP, MARCHIORO M, ANTONIOLLI AR. Antinociceptive and antiedematogenic effects of the aqueous extract of Hyptis pectinata leaves in experimental animals. The journal of Ethnopharmacology; v. 76, n. 1, p. 81-6. 2001.

BLANK, M. F. A. Estudos agronômicos, químico do óleo essencial, anti- edematogênico, antinociceptivo e perfil isoenzimático de Hyptis pectinata L. POIT. Tese apresentada ao Programa em química e biotecnologia, da Universidade Federal de Alagoas. Maceió-AL. 2005

BOALINO, D.M.; CONNOLLY, J. D.; MCLEAN, S.; REYNOLDS, W. F.; TINTO, W. F. Alpha-pyrones and a 2(5H)-furanone from Hyptis pectinata. Phytochemistry; v. 64 n. 7, p.1303-7. 2003

BOMFIM, K. B. R. Farmacologia de plantas medicinais analgésicas de uso popular da caatinga. Poço Redondo / SE. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos do Semi-Árido, da Universidade Federal de Sergipe. São Cristóvão - SE . 2001

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução- RDC nº 48 de 16.03.2004. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. Diário Oficial da União, 18.03.2004. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/e- legis>. Acesso em: 05.10.2005

CAI, Y.; JIA, J.W.; CROCK, J.; LIN, Z.X.; CHEN, X.Y.; CROTEAU, R. A cDNA clone for beta-caryophyllene synthase from Artemisia annua. Phytochemistry; v. 61, n. 5, p. 523-9. 2002.

CALIXTO, J. B. Biodiversidade como fonte de medicamentos. Ciência e Cultura; v. 55, n. 3 p. 37-39. São Paulo . 2003.

CANELLA, A. C.; MIKULS, T. R. Understanding Treatments for gout. The American Journal of Managed Care; v. 11, s. 15, p. S451-8. 2005

CARVALHO, I.B.M. de. O uso popular de plantas medicinais da caatinga do povoado de Curituba: município de Canindé do São Francisco, Sergipe. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos do Semi- Árido, da Universidade Federal de Sergipe. São Cristóvão - SE . 1999

CARVER J. D.; WALKER, W. A. The role of nucleotides in human nutricion. Nutricional Biochemistry; v. 6, p. 58-72. 1995

CHOI, H. K.; MOUNT, D. B.; REGINATO, A. M. Pathogenis of Gout. Annals of Internal Medicine; v. 143, n.7 p. 499-516. 2005.

CODERRE, T.J.; WALL, P.D. Ankle joint urate arthritis (AJUA) in rats: an alternative animal model of arthritis to that produced by Freund's adjuvant. Pain; v. 28, n. 3, p. 379-93. 1986.

CODERRE, T.J.; WALL, P.D. Ankle joint urate arthritis in rats provides a userful tool for the evaluation of analgesic and anti-arthritic agents. Pharmacology Biochemistry & Behavoir; v. 29, p. 461-6. 1987

CROTEAU, R.; KUTCHAN, T. M.; LEWIS, N. G. Natural products (secondary metabolites). In : BUCHANAN, B.; GRUISSEM, W.; JONES, R. (eds.). Biochemistry & molecular biology of plants. Rockville: American Society of Plant Physiologists,2000.

CSURHES, S.; EDWARDS, R. Potential Environmental Weeds in Australia. National (Weeds Program) Queensland. Department of Natural Resources, January 1998 - Australian Government Department of the Environment and Heritage. Disponivel em: <http://www.deh.gov.au/biodiversity/invasive/publications/weeds- potential/appendix-c-h.html > Acesso em: 20.11.2004.

CUNHA, M. C. Populações tradicionais e a convenção da diversidade biológica. Estudos Avançados, v.13, n.36, p.147 – 163, 1999

DALBETH, N.;HASKARD,D.O. Mechanisms of inflammation in gout. Rheumatology; v. 44, p. 1090-96, 2005.

DIETRICH, L. A new approach to practical acute toxicity testing. Archives of Toxicology, v. 54, p. 275–287, 1983

DOHRELY, M.; WHICHER J. T.; DIEPPER, P. A. Activation of the alternative pathway of complement by monosodium urate monohydrate crystals and other inflammatory particles. Annals Rheumatic Diseases; 42: 285-291, 1983

ELISABETSKY, E. Etnofarmacológica como ferramenta de busca de novas substâncias ativas in SIMÕES, C. M. Farmacognosia: da planta ao medicamento, 2ª ed. Ed. UFSC. Florianópolis-SC. Ed. Universidade/UFRGS, Porto Alegre-RS. 2000.

EUA. UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE (USDA). Natural

resources conservation service. Disponivel em: < http://plants.usda.gov/java/profile?symbol=HYPE3> Acessado em 11.11.2005.

FALCÃO, D.Q.; MENEZES, F.S. Revisão etnofarmacológica, farmacológica e química do gênero Hyptis. Revista Brasileira de Farmacognosia; v. 84, n. 3, p. 69- 74, 2003.

FRAGOSO-SERRANO M, Gibbons S, Pereda-Miranda R. Anti-staphylococcal and cytotoxic compounds from Hyptis pectinata. Planta Medica; v. 71, n. 3, p.278-80. 2005.

FREIRE, T. N. ; COELHO, R. M. ; ANTONIOLLI, A. R. ; BATISTA, J. S. ; SILVA, O. C. Atividade gastroprotetora do extrato aquoso das folhas de Hyptis pectinata (Lamiaceae). In: XVI Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil, 2000, Recife, 2000.

GHELARDINI, C.; GALEOTTI, N.; DI CESARE MANNELLI, L.; MAZZANTI, G.; BARTOLINI, A. Local anaesthetic activity of β-caryophyllene. Il Farmaco. 56(5-7), 387-389.2001.

GICLAS, P. C.; GINSBERG, M. H.; COOPER, N.R. Immunoglobulin G independent activation of the classical complement pathway by monosodium urate crystals. The Journal of Clinical Investigation; v. 63, p. 759-68, 1979.

GOLDSBY, R. A.;KINDT, T. J.; OSBORNE, B. A. Kuby imunologia 4º ed. Ed. Revinter, Rio de Janeiro. 2002.

HALL, A. P.; DAWBER, P. E.; McNAMARA, P. M. Epidemology of gout and hyperuricemia. A long-term population study. American Journal Mededicine; v. 42, p. 27-37, 1967.

HASKARD, D. O.; LANDIS, R. C. Interactions between leucocytes and endothelial cells in gout: lessons from a self-limiting inflammatory response. Arthritis Reserch; v. 4, s. 3, p. S91-S97, 2002.

KAYS, S.S.J. Postharvest physiology of perishable plants products. New York, EUA. Ed. Van Nostrand Reinnhold, 1991.

KELLEY, W.; WORTMANN, R. Gouty and Hyperuricemia in KELLEY, W et al Textbook of Rheumatology. Cap. 80, 5º ed. Philadelphia, EUA. 1997.

KISSMAN, K; GROTH, D. Plantas Infestantes e Nocivas. Tomo III. Ed. BASF, São Bernardo do Campo, SP. 1995.

LANDIS, R. C.; YAGNIC, D. R.; MARSHAL, D. Safe disposal of inflammatory monosodium urate monohydrate crystals by differentiated macrophages. Arthritis & Rheumis. V. 46, p. 3026-33. 2002.

LAPLANTINE, F; RABEYRON, P.L. Medicinas Paralelas, São Paulo, Ed. Brasiliense, 1989.

LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Lehninger Princípios de Bioquímica 3ª ed. Ed. Sarvier, São Paulo. 2002

LOPES, R. C.; CASALI, V. W. D.; BARBOSA, L. C. A.; CECON, P. R. Caracterização isoenzimática de oito acessosde erva-de-bicho. Horticultura Brasileira, v. 1 n. 3, p. 433-37, 2003.

LUK, A. J.; SIMKIN. P. A. Epidemiology of hiperuricemia and gout. The American Journal of Managed Care, v. 11, n. 15, p. 435-442. 2005.

MALAN K, PELISSIER Y, MARION C, BLAISE A, BESSIERE JM. The essential oil of Hyptis pectinata. Planta Medica; v. 54, n. 6, p. 531-2, 1988.

MANN, J. Secondary metabolism. 2 ed. Clarendon Press, Oxford, UK. 1987.

MARTINS, E. R.; CASTRO, D. M.; CASTELLANI, D.C.; DIAS, J.E. Plantas Medicinais. Editora UFV. Viçosa, MG. 1998.

MATOS, F. J. A. Introdução à fitoquímica experimental. 2ª ed. Edições UFC. Fortaleza-CE, Brasil, 1997.

MELO,G.B.; SILVA, R. L.; MELO, V. A.; ANTONIOLLI, A. R.; LIMA, S.O.; SILVA, P.M.; CASTRO-E-SILVA O. JR. Efeitos do extrato aquoso da Hyptis pectinata sobre a regeneração hepática após hepactomia parcial de 70%. Resultados preliminares. Acta Cirúrgica Brasileira; v. 16, s. 1, 2001.

MELO,G.B.; SILVA, R. L.; MELO, V. A.; ANTONIOLLI, A. R.; SOUZA, M.E.J.; JORDANI,M.C.; CASTRO-e-SILVA, O. Effect of aqueous extract of Hyptis pectinata on liver mitochondrial. Phytomedicine; v. 12, p. 359-362. 2005.

MELO GB, SILVA RL, MELO V.A., LIMA S.O., ANTONIOLLI A.R., CASTRO-E- SILVA T., MARCASSA L.G., BAGNATO V.S., ZUCOLOTO S., RAMALHO L.N., RAMALHO F.S., CASTRO-E-SILVA O. JR. Enhancement of liver regeneration by the association of Hyptis pectinata with laser therapy. Digestive Disseases Sciences; v. 50, n.5, p. 949-54. 2005

MILKUSLS, T. R.; FARRAR, J. T.; BILKER, W. B. The treatament of asymptomatic hyperuricemia: results from the population-based general practice research database (GPRD). Arthritis & Rheumatism; v. 48, s. 9, p. S612. 2003.

MOZURAITIS, R.; STRANDEN, M.; RAMIREZ, M. I.; BORG-KARLSON, A. K.; MUSTAPARTA, H. (-)-Germacrene D increse attraction and oviposition by the tobacco budworm moth Heliothis virescens. Chemical Scences; v.27, n.6, p. 505-9. 2002.

NASCIMENTO, P. F. C. Avaliação in vitro do potencial antimicrobiano do óleo essencial de Hyptis pectinata (L.) Poit. e de colutórios sobre os Streptococcus

mutans. Dissertação apresentada ao programa de Pós-Graduação em Medicina,

Universidade Federal de Sergipe, Aracaju-SE. 2005.

NODARI, R. O.; GUERRA, M. P. Biodiversidade: Aspectos biológicos, geográficos, legais e éticos in SIMÕES, C M. Farmacognosia: da planta ao medicamento, cap. 1, 2ª ed. Ed. UFSC. Florianópolis-SC. Ed. Universidade/UFRGS. Porto Alegre-RS. 2000.

OLIVEIRA, E.R. O que é medicina popular (Coleção Primeiros Passos, 125). Braziliense, São Paulo 1984.

PASCUAL, E.; BATLLE-GUALDA E.; MARTINEZ, A.; ROSAS, J.; VELA, P. Synovial fluid analysis for diagnosis of intercritical gout. Annals Internaltional Medicine; v. 131, p. 756-759, 1999.

PEREDA-MIRANDA R, Hernandez L, Villavicencio MJ, Novelo M, Ibarra P, Chai H, Pezzuto JM. Structure and stereochemistry of pectinolides A-C, novel antimicrobial and cytotoxic 5,6-dihydro-alpha-pyrones from Hyptis pectinata. Journal of Natural Products; v. 56, n. 4, p. 583-93. 1993.

PIESTCHMANN, M.; VOSTROWSKY, O.; BESTMANN, H. J.; PANT, A. K.; MATHELA, C. S. Volatile constituints of Hyptis pectinata Poit. (Lamiaceae). Journal Essential Oil Reserch; v. 10, p. 550-52. 1998.

POULIOT, M.; JAMES, M. J.; McCOLL, S. R.; NACCACHE, P.H.; CLELAND, L. G. Monossodium urate microcrystals induced cyclooxygenase-2 in human monocytes. Blood; v. 5, p. 1769-76, 1998.

RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J.M.; Farmacologia, 4º ed. Guanabara- Koogan, São Paulo. 2001.

RHODES, M.J.C. Physiological roles for secondarymetabolites in plants: for progress, many outstanding problems. Plant of Molecular Biology; v. 24, n. 1, p. 1- 20. 1994.

ROCIC, B.; VUCIC-LOVRENCIC, M.; POJE, N.; POJE, M.; BERTUZZI, F. Uric Acid may inhibit glucose-induced insulin secretion via biding to essential arginine residue in rat pancreatic ß-cells. Bioorganic & Medicinal Chemistry Letters, v. 15, p. 1181- 1184. 2005.

ROJAS A, HERNANDEZ L, PEREDA-MIRANDA R, MATA R. Screening for antimicrobial activity of crude drug extracts and pure natural products from Mexican medicinal plants. The Journal of Ethnopharmacology; v. 35, n. 3, p. 275-83, 1992.

ROULEAU, P.; VANDAL, K.; RYCKMAN, C.; POUBELLE P. E.; BOIVIN, A.; TALBOT, M. The cacium –binding protein S100A12 induces neutrophil adhesion, migration, and release from bone marrow in mouse at concentration similar to those found in human inflammatory arthritis. Clinical Immunology; v. 107, p. 46-54. 2003.

RUDOLPH, F. B. The biochemistry and physiology of nucleotides. The Journal of Nutrition; v.124, s.1, p. 124S-127S.1994.

RYCKMAN, C.; GILBERT, C.; MÉDICES, C.; LUSSIER, A.; VANDAL, K.; TESSIER, P. Monosodium urate monohydrate crystals induce the release of the proinflammatory protein S100A8/A9 from neutrophils. Journal of Leukocyte Biology; v. 76, p. 1-8. 2004.

SAAG, K. G.; MILKUS, T. R. Recent advances in the epidemiology of gout. Currents Rhematology; v. 7, p. 235-241, 2005.

SANTOS, R. I. Metabolismo básico e origem dos metabólitos secundários in SIMÕES, C M.; SCHENKEL, E. P.; GOSMANN, G.; MELLO, J. C. P. MENTZ, L. A. PETROVICK, P. R. Farmacognosia: da planta ao medicamento, 2ª ed. Ed. da- UFSC. Florianópolis-SC. Ed. da-Universidade/UFRGS. Porto Alegre-RS.2000.

SCHIITZ, C.; LILOTE, F.; PRUDHOMMEAUX F.; MEUNIER, A.;CHAMPY, R.; CALLEBERT, J. Monosodium urate monohydrate crystal-induced inflammation in vivo: quantitative histomorphometric analysis of cellular events. Arthritis & Rheumatism; v. 46, p. 1643-50. 2002.

SEDA, H. Reumatologia vol. 1, 2ª ed. Ed. Cultura Medics, Rio de Janeiro. 1982.

SEEGMILLER, J. E. The acute attack of gouty arthritis. Arthritis & Rheumatism; v.8, n. 5, p. 714-25. 1965

SIANI, A.C. Desenvolvimento Tecnológico de Fitoterápicos – Plataforma medtodológica. Scriptorio, Rio de Janeiro, 2003.

SILVA, A. F. S. Efeito da H. pectinata na motilidade gastrintestinal. Monografia de conclusão de graduação do curso de medicina. UFS São Cristóvão-SE. 2004.

SILVA, F.; CASALI, V.W.D. Plantas medicinais e aromáticas: Pós-colheita e óleos essenciais. Dept. de Fitotecnia, Ed. UFV, 2. ed., Viçosa-MG. 2000.

SILVA, R. L.; MELO, G. B.; ANTONIOLLI, A. R.; LIMA, S. O.; MELO, V. A. Efeito do extrato aquoso da Hyptis pectinata, sobre a prolifração de hepatócitos após hepatectomia parcial. Acta Cirurrgica Brasileira; v. 17, n.3, p. 101-5. 2002.

SIMÕES, C. M.; SPITZER, V. in SIMÕES, C. M.; SCHENKEL, E. P.; GOSMANN, G.; MELLO, J. C. P. MENTZ, L. A. PETROVICK, P. R. Farmacognosia: da planta ao medicamento, 2ª ed. Ed. UFSC. Florianópolis-SC. Ed. Universidade/UFRGS. Porto Alegre-RS.2000.

SKARE, T.L.Gota in Reumatologia Princípios e Práticas cap. 24. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro RJ, 1999.

SKÖLD, M.; KARLBERG A.; MATURA M.; BÖRJE, A. The fragrance chemical β- caryophyllene—air oxidation and skin sensitization. Food and Chemical Toxicology v. 44, n. 4, p. 538-545. 2006.

SOLOMONS, T. W.; FRYHLE, B. C. Química Orgânica. 7. ed. v. 1 e 2. Rio de Janeiro: LTC editora, 2002.

SOUZA, P. C. L.; BATISTA, J. S. Avaliação da atividade anti-ulcerogênica do óleo essencial da Hyptis pectinata. VII Congresso de Iniciação Científica da Universidade Federal de Sergipe. 2005.

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3 ed. Artmed, Porto Alegre-RS. 2004.

TCHOUMBOUGNANG, F.; ZOLLO,P. H. A.; BOYOM, F. F.; NYEGUE, M. A.; BESSIÈRE, J. M.; MENUT, C. Aromatic plants of tropical Central Africa. XLVIII. Comparative study of the essential oils of four Hyptis specimes from Cameroon: H. pectinata (L.) Poit., H. lanceolata Poit., H. spicigera Lam. And H. suaveolens Poit. Flavour and fragance Journal; v. 20, p. 340-43. 2005.

TERKELTAUB, R.A. Clinical practice. Gout. New England Journal of Medicine; v. 349, p. 1647-1655. 2003.

TERKELTAUB, R.A.; CURTISS, L. K.; TENNER, A. J.; GINSBERG, M. H. Lipoproteins containningapoprotein B are a major regulator of neutrophil responses to monosodium urate crystals. The Journal of Clinical Investigation, v. 73, p. 1719-30. 1984.

TRAMONTINI, N.; HUBER, C.; LIU-BRYAN, R. Central roleof complementmenbrane attack complex in monosodium urate crystal-induced neutrophilic rabbit knee synovit Arthritis & Rheumatism; v. 50, p. 2633-39. 2004.

VASUDEVAN, A. R.; BALLANTYNE, C.M. Cardiometabolic risk assessment: an approach to the prevention of cardiovascular disease and diabetes mellitus. Clinical Cornerstone; v. 7, n. 2-3, p. 7-16. 2005.

VAN DEL DOOL, H.; KRATZ, J. D. J. A generalization of the retention index system including linear temperatura programmed gas-liquid partition cromatography, Journal of Chromatography; v. 11: 463-467, 1963.

VERPOORTE, R. Exploration of nature´s chemodiversity: the role of secondary metabolites as leads in drug development. Drug Discovery Today, v. 3, p. 232-238, 1998.

VIEIRA, I. G.; Estudo de caracteristeres silviculturais e de produção de óleo essencial de progênies de Corymbia citridora (HOOK) K. D. HILL & L.A.S. JOHNSON procedente de Anhembi SP- Brasil, Ex. Atherton qld Australia. Disertação apresentada ao programa de pós-graduação em Recursos Florestais, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Piracicaba,SP. Brasil. 2004.

VIGNERON, M; DEPARIS, X; DEHARO, E.; BOURDY,G. Antimalarial remedies in French Guiana: A knowledge attitudes and practices study. The Journal of ethnopharmacology; v.98, p. 351-60. 2005.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Medicinal Plants in The South Pacific. Western Pacific Series No 19. WHO Regional Publications. 1998.

WORTMANN, R. L. Gout and hyperuricemia. Current Opinions in Rheumatology; v. 14, p. 281 – 286. 2002.

WOOLF, N. The Skeletal System in Pathology: Basic and Systemic, cap. 44. Elsevier Health Sciences. Philadelphia, PA USA, 1998.

WU, X. W.; LEE, C. C.; MUZNY, D. M.; CASKEY C.T. Two independent mutational events in the loss of urate oxidaseduring hominoid evolution. The Journal of Molecular Evolution; v. 34, p. 78-84. 1992.

YAGNIK, D.R; HILLYER, P.; MARSHALL, D. Noninflammatory phagocytosis of

Documentos relacionados