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Stresse relacionado com vida pessoal e familiar

-0,036

Stresse relacionado com trabalho -0,086***

Efeitos positivos do trabalho na vida familiar

0,090***

Efeitos positivos da vida familiar no trabalho

0,064**

Interferência do trabalho na vida familiar

-0,368***

Interferência da vida familiar no trabalho -0,109*** ∆R2 = 0,205 F = 90,439*** gl (6,1427) R2 ajustado 0,003 F = 1,901 gl (5,1447) 0,046 F = 7,324*** gl (11,1441) 0,131 F = 16,588*** gl (14,1438) 0,245 F = 25,821*** gl (19,1433) 0,451 F = 48,678*** gl (25,1427) *p < 0,05; **p < 0,01; ***p < 0,001

Fonte: Inquérito Quality of Life in a Changing Europe, 2007

Quando a este bloco se somam as variáveis relacionadas com as tarefas domésticas, o poder explicativo aumenta 4,6% (p < 0,001). É, então, possível perceber que quanto maior a frequência com que os inquiridos recorrem a apoio pago, menor a satisfação (β = -0,062, p < 0,05), o que indicia que o recurso a este tipo de suporte pode significar dificuldade em lidar com as exigências quotidianas da esfera doméstica.

Um aspecto curioso diz respeito ao facto de os indivíduos revelarem níveis médios de satisfação mais elevados quando consideram fazer um pouco mais do que deveriam em termos de tarefas domésticas (β = 0,097, p < 0,01), sendo que a percepção de uma carga de trabalho doméstico inferior àquilo que consideram ser mais justo está associada a níveis mais baixos de satisfação. Neste bloco temático, a frequência com que ocorrem tensões no casal devido à divisão de tarefas é a variável que maior efeito tem na forma como os inquiridos se posicionam face ao equilíbrio que estabelecem entre a esfera familiar e o trabalho, sendo que a ocorrência de conflitos contribui para níveis mais baixos de satisfação com essa articulação (β = 0,201, p < 0,001).

O acréscimo de variáveis relativas ao cuidado dos filhos contribui para que o poder explicativo do modelo aumente 8,6% (p < 0,001). Quanto mais facilmente os inquiridos conseguem aceder a sistemas de apoio à parentalidade, mais satisfeitos revelam estar com a relação trabalho-família (β = 0,282, p < 0,001). Por outro lado, a frequência com que recorrem a ajuda para cuidado dos filhos durante o período de trabalho tem um efeito negativo na satisfação, o que indicia que o recurso a este tipo de

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suporte, no decorrer do horário laboral, pode ser indicador de dificuldades e stresse acrescidos para darem resposta às exigências da esfera familiar, nem sempre compatíveis com os requisitos profissionais.

Quando o bloco temático do apoio à articulação trabalho-família no local de trabalho é adicionado, o poder explicativo do modelo cresce 11,6% (p < 0,001), sendo a partilha de aspectos da vida familiar a única variável que não influi na satisfação. Assim, é possível afirmar que quanto mais elevado o número médio de horas semanais de trabalho (β = -0,069, p < 0,05), quanto mais tempo demorar a deslocação entre casa e trabalho (β = -0,065, p < 0,01) e quanto maiores forem as exigências profissionais (β = -0,262, p<0,001), menos satisfeitos se encontram os inquiridos, sendo este último factor o que apresenta maior poder explicativo. Por outro lado, o apoio de colegas e supervisores tem um efeito positivo nos níveis de satisfação (β = 0,123, p < 0,001).

É o último bloco, que remete para os efeitos da articulação trabalho-família, que maior destaque assume, já que quando essas variáveis são acrescidas ao modelo, o poder explicativo aumenta 20,5% (p < 0,001), o que contribui para que o modelo global explique 45,1% (p < 0,001) da satisfação com a relação trabalho-família. O stresse relacionado com o trabalho (β = -0,086, p < 0,001), a interferência da vida familiar no trabalho (β = -0,109, p < 0,001) e particularmente a interferência do trabalho na vida familiar (β = -0,368, p < 0,001) contribuem para explicar níveis de satisfação mais baixos. Por outro lado, os efeitos positivos do trabalho na vida familiar (β = 0,090, p < 0,001) e os efeitos positivos da família no trabalho (β = 0,064, p < 0,01) contribuem para que os inquiridos se sintam mais satisfeitos com a forma como articulam as duas esferas.

É importante referir que o efeito de alguns dos factores em análise se altera à medida que vão sendo introduzidas novas variáveis no modelo. O sexo, o rendimento e o número de horas semanais de trabalho doméstico não revelaram ter efeito significativo no bloco temático em que surgiram inicialmente, mas assumem poder explicativo no modelo final. É, então, possível concluir, na análise global, que os homens revelam níveis de satisfação com a relação trabalho-família superiores aos das mulheres (β = 0,090,

p < 0,01), o que será indissociável da dupla jornada que as mulheres enfrentam

quotidianamente, como se viu na análise prévia das rotinas familiares. A valores mais elevados de rendimento está associada uma satisfação inferior (β = -0,058, p < 0,01), o que, tal como se afirmou relativamente ao efeito da escolaridade no primeiro bloco temático, pode ter a ver com o aumento de responsabilidades laborais que derivam de inserções profissionais mais qualificadas e bem remuneradas. Importa ainda referir que

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os inquiridos revelam maior satisfação com a relação trabalho-família quando dedicam mais horas ao trabalho doméstico do que o inverso (β = 0,055, p < 0,05). Pode parecer uma conclusão um pouco surpreendente, mas ganha sentido quando se tem em conta a globalidade dos resultados, particularmente o facto de, como já referido, os inquiridos mais satisfeitos serem os que consideram trabalhar um pouco mais do que deveriam nas tarefas domésticas.

Por outro lado, variáveis como a escolaridade, o apoio pago, a avaliação da divisão de tarefas no casal e o número de horas semanais de trabalho efectivo perdem poder explicativo no modelo global.23

Pode, então, concluir-se que todos os blocos temáticos, no modelo global, contêm variáveis com efeitos na satisfação com a articulação trabalho-família: no primeiro destaca-se o sexo e o rendimento; no segundo o número de horas semanais de trabalho doméstico e a ocorrência de tensões no casal; no terceiro o apoio à parentalidade e a ajuda no cuidado dos filhos durante o período de trabalho; no quarto o tempo de deslocação casa-trabalho, as exigências profissionais e o apoio de colegas e supervisores; e no quinto o stresse relacionado com o trabalho, os efeitos positivos do trabalho na vida familiar, os efeitos positivos da vida familiar no trabalho, a interferência do trabalho na vida familiar e a interferência da vida familiar no trabalho.

Deste conjunto de variáveis, destacam-se, no entanto, os efeitos determinantes da interferência do trabalho na vida familiar e da vida familiar no trabalho, bem como as exigências profissionais e o apoio à parentalidade na forma como os inquiridos se sentem relativamente às suas estratégias de articulação entre as duas esferas de vida. Percebe-se, portanto, que se trata da procura de equilíbrio entre necessidades e recursos para fazer face às exigências decorrentes das duas esferas. Neste modelo explicativo sobressaem, em grande medida, aspectos menos positivos associados à relação trabalho-família, mas é fulcral referir que se identifica igualmente a importância dos fluxos positivos entre os dois domínios. Este aspecto é fulcral para compreender as trocas bidireccionais enriquecedoras que podem ocorrer entre vida familiar e trabalho e que podem decorrer do desempenho de múltiplos papéis sociais. Percebe-se, contudo, que a resposta às exigências decorrentes da participação nas duas esferas sociais está associada a mecanismos de apoio, quer no local

23 As flutuações no efeito das variáveis identificadas são indissociáveis de oscilações nos valores da

tolerância e do VIF, embora os mesmos nunca atinjam um patamar crítico que ponha em causa a inexistência de multicolinearidade.

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de trabalho quer na esfera familiar, quando os níveis de satisfação com a articulação trabalho-família são mais elevados.

Conclusão

Procurou-se ao longo deste trabalho analisar a qualidade do trabalho e de vida dos trabalhadores do sector dos serviços em oito países europeus. Mereceu particular destaque em termos analíticos a focagem nas exigências e recursos que têm a sua proveniência quer no domínio do trabalho, quer no da vida familiar, e cuja articulação e dinâmica acabam por ter influência importante na determinação da satisfação e do bem-estar dos indivíduos: a consideração da vertente de enriquecimento do trabalho na família e vice-versa referida neste contexto merece ser aprofundada nos estudos que se debruçam sobre a problemática da conciliação, devidamente articulada com a vertente mais comum de elucidação de efeitos negativos sobre a qualidade de vida. Neste texto, foram assim analisados os impactos de exigências/necessidades e recursos nos dois domínios da vida e em várias dimensões da articulação entre vida profissional e vida familiar – quer em termos de vectores de interferência, quer em termos de efeitos enriquecimento. Foram também consideradas articulações analíticas entre estas várias dimensões e a diversidade de situações de bem-estar e qualidade de vida que caracterizam os oito países representados.

Aquilo que foi possível apurar em termos de evidências empíricas, recorrendo a métodos multivariados de análise de dados e à inferência estatística – e pese embora algumas limitações da base de dados utilizada –, mostra que os recursos profissionais e familiares que foram considerados contribuem para a melhoria da satisfação geral dos trabalhadores, enquanto que as exigências provenientes desses domínios têm impactos de cariz negativo.

A disponibilidade diferenciada de recursos e exigências através de contextos institucionais e organizacionais diversos afecta o bem-estar subjectivo dos cidadãos europeus, mas a exploração dos dados levada a cabo também indicia que esse impacto na vida profissional e familiar é mediado por dinâmicas complexas de interferência e enriquecimento interdomínios.

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Foram encontradas diferenças significativas entre os oito países, indicativas de que em contextos nacionais dotados de políticas e regulações de apoio à conciliação e direccionadas para a promoção do bem-estar no trabalho e da qualidade de vida – como a Finlândia e a Suécia – os trabalhadores estão mais satisfeitos. Como seria de esperar, apenas pesquisas subsequentes permitirão aprofundar as razões explicativas da diversidade de situações encontradas e das continuidades e contrastes entrevistos por intermédio da análise desenvolvida; isto na expectativa de uma melhor compreensão de uma realidade europeia heterogénea e especialmente complexa.

A teoria dos recursos-exigências sugere a existência de uma relação causal entre ambos, a qualidade de vida e o interface trabalho-família: alguns dos elementos empíricos aqui apresentados parecem apontar nessa mesma direcção. Não obstante, asserções mais sólidas a esse respeito necessitariam de estar apoiadas num desenho de pesquisa de cariz longitudinal.

Independentemente das suas limitações, este trabalho aponta no sentido da importância continuada do trabalho e da família na estruturação, em contexto europeu, não apenas do bem-estar e da satisfação, mas também na determinação das próprias capacidades e recursos de que os indivíduos dispõem para a melhoria dessa qualidade de vida. Para além disso, as dinâmicas específicas de entrelaçamento e influência mútua entre trabalho e família parecem ser altamente relevantes para a compreensão da forma como os inquiridos avaliam a qualidade da sua vida.

A participação simultânea nas esferas do trabalho e da família traduz-se, em certa medida, em experiências diferentes para mulheres e homens. A dupla jornada que (ainda) caracteriza o quotidiano de muitas mulheres contribui para gerar desequilíbrios e conflitos no modo como a articulação entre as duas esferas de vida é gerida. Mas é importante referir que, apesar de as mulheres terem níveis de satisfação com a relação trabalho-família ligeiramente inferiores aos dos homens, as dificuldades e problemas enfrentados não são exclusivos das mulheres. Para além disso, como se viu, a uma carga de trabalho doméstico acima da média não está necessariamente associada menor satisfação. A este nível, é fundamental atender ao papel que o género assume na modelação de expectativas e práticas, quer nas vivências familiares, quer no mundo laboral. Ainda assim, mulheres e homens, têm de lidar quotidianamente com pressões, exigências e necessidades próprias de cada esfera, sendo que os apoios e recursos que mobilizam nesse âmbito assumem um papel fulcral no modo como equilibram os dois domínios de vida e, por conseguinte, no seu bem-estar. Foi também possível perceber

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que a combinação, mais ou menos harmoniosa, de tarefas profissionais, familiares e domésticas pode ter efeitos positivos na satisfação com a articulação trabalho-família, fundamentalmente em termos de acumulação de recursos e mobilização de apoios, e, indissociavelmente, na qualidade de vida.

Os empregos de qualidade e o bem-estar no trabalho são importantes no que toca ao domínio profissional constitutivo da vida dos indivíduos, como é óbvio, mas também exercem impactos importantes sobre outros domínios da existência. Políticas institucionais e organizacionais de apoio à conciliação podem, nesta perspectiva, contribuir para a melhoria da satisfação em termos gerais, por intermédio do fomento de processos de enriquecimento entre domínios da vida e da prevenção de efeitos de interferência negativa. O domínio “privado” da família, nomeadamente no que à posse de recursos familiares diz respeito, tem também importância específica e articulada com o primeiro, como já foi referido. Pesquisas subsequentes terão assim interesse não apenas na exploração dessas articulações, como também na investigação acerca da importância dos regimes nacionais de welfare e da diversidade social e económica interna aos vários países. Isso permitirá avançar na compreensão dos principais factores que subjazem à constituição do diversificado panorama europeu no que à qualidade de trabalho e de vida diz respeito.

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