• Nenhum resultado encontrado

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.4 EFEITOS DO INTEMPERISMO E DO HIDROTERMALISMO NA SUSCEPTIBILIDADE MAGNÉTICA

Vários autores reportam os efeitos do intemperismo e do hidrotermalismo como responsáveis por alterar ou mesmo mascarar a susceptibilidade magnética primária de um litotipo. Aydin, Ferré e Aslan (2007, p. 92), por exemplo, descrevem que a interação próxima à superfície entre a rocha e as águas meteóricas ou subterrâneas pode gerar a oxidação da magnetita, maghemita, da hematita e da goethita. Lapoint et al. (1986, p. 393) conclui de maneira similar, quando dizem que fluidos ortomagmáticos ou hidrotermais tardios também podem afetar a assembleia mineralógica, resultando na formação de óxidos de ferro ainda mais oxidados. Mais recentemente, os estudos de Nédélec et al. (2015, p. 145) inferem que a orientação de fases minerais secundárias e magnéticas estão intrinsecamente relacionadas a vias de fluidos e microfraturas formadas durante eventos hidrotermais.

Para corpos graníticos do Complexo Morro Redondo, a ausência ou o baixo volume de dados associados a isótopos de oxigênio, anisotropria da susceptibilidade magnética, química mineral de fases ferromagnéticas, dentre outros fatores comumente utilizados nesse tipo de investigação, impedem conjecturas, de fato, conclusivas sobre a questão. Conquanto, análises micro e mesoscópicas, além da correlação entre o a K medida, a topografia e a densidade de

lineamentos e de drenagens permitem estabelecer hipóteses relevantes sobre influência desses fatores na susceptibilidade dos plútons Papanduva e Quiriri.

Trabalhos prévios (e.g. VILALVA e VLACH, 2014, p. 89) frequentemente caracterizam boa parte das associações faciológicas e as assembleias minerais existentes nos granitos do Plúton Quiriri como alteradas hidrotermalmente, sendo a Fácies Q2 a porção mais preservada. Microscopicamente, essas alterações são verificadas principalmente pela substituição de biotita primária por clorita ± titanita ± epidoto ± magnetita. Em escala mesoscópica, essas mesmas regiões exibem o intenso tingimento em vermelho do feldspato alcalino (red-staining). Adicionalmente, para a região no Plúton Quiriri onde são registrados os maiores valores de K (porção NE; cf. Figura 5.4), estão disponíveis algumas análises de isótopos de oxigênio para concentrados de quartzo, feldspatos e zircão (método de fluorinização a laser). Os valores obtidos de δ18O entre 7,4 – 9,1‰ e 8,5 – 9,0 ‰ para quartzo e feldspato e zircão, respectivamente, são elevados e podem ser explicados pela interação com água meteórica a baixas temperaturas (ROBERTS e SPENCER, 2015, p. 201). No Plúton Papaduva, o hidrotermalismo é bem definido apenas na Fácies Deformada, em decorrência, sobretudo, da ocorrência de magnetita pós-magmática. Em ambos os corpos, as regiões mais vulneráveis aos efeitos desses processos são também as regiões que denotam maiores susceptibilidades.

Sobre a influência da ação supergênica na K do plúton Quiriri, quando contrastados os dados de susceptibilidade magnética com o modelo digital de elevação de terreno, bem como com os mapas de densidade de lineamentos e de densidade de drenagem, verifica-se, de fato, que as zonas mais afetadas por deformações e por eventos intempéricos são também as regiões que exibem maiores Ks (Figura 5.15). Essa ligação possibilita afirmar que no Plúton Quiriri eventos posteriores à sua história evolutiva teriam comprometido a susceptibilidade inicial.

No Plúton Papanduva, os efeitos do intemperismo e do hidrotermalismo na K são mais discretos e localizados do que os observados para o Plúton Quiriri, restringindo-se principalmente à Fácies Deformada. Dessa forma, não foi possível estabelecer uma relação entre Kas densidades de lineamento e a drenagem para esse plúton.

Figura 5.15 – Mapas para as rochas do Complexo Morro Redondo. (A) Mapa de susceptibilidade magnética (K). (B) Modelo digital de elevação do terreno. (C) Mapa de densidade de lineamentos. (D) Densidade de Drenagem.

6 CONCLUSÕES

Com base nas correlações estabelecidas entre a susceptibilidade magnética (K) e a mineralogia, a geoquímica e a química mineral dos plútons graníticos Papanduva e Quiriri, integrantes do Complexo Morro Redondo da Província Graciosa de granitos e sienitos de tipo- A (S-SE do Brasil), as seguintes conclusões podem ser listadas com relação aos fatores que controlam a susceptibilidade magnética nessas rochas:

1. a susceptibilidade magnética da maioria das amostras analisadas do álcali-feldspato granitos do Plúton Papanduva apresenta grande dispersão no intervalo de 19 – 2490 x 10-6 [SI], com média de 239 x 10-6 [SI], sendo esses os valores mais baixos registrados para rochas da associação alcalina na Província Graciosa;

2. os valores de K mais elevados aferidos para o Papanduva e fora do intervalo acima incluem amostras de litotipos das fácies deformada e microgranítica, com K entre 3280 – 12800 x 10-6 [SI] e média de 6272 x 10-6 [SI]. O aumento da susceptibilidade, nesse caso, é atribuído a quantidades significativas de magnetita pós-magmática;

3. os valores de K medidos para o Plúton Quiriri situam-se, principalmente, no intervalo 173 – 6910 x 10-6 [SI], com valor médio de 2633 x 10-6 [SI], similares a outros mensurados em outros plútons da associação aluminosa dentro da Província Graciosa; 4. as susceptibilidades relativamente inferiores para rochas do Quiriri, em torno de 52 x

10-6 [SI], foram medidas em algumas amostras da fácies Q2, a qual é pouco afetada por hidrotermalismo;

5. o contraste de susceptibilidade existente entre os granitos do Complexo Morro Redondo, quando os valores de K são expressos em um mapa de contornos, é evidenciado, destacando a utilização da susceptibilidade magnética como uma ferramenta auxiliar ao mapeamento geológico de superfície;

6. as baixas K atribuídas ao Plúton Papanduva, em conjunto com as porcentagens de minerais opacos <0,1%, colocam esse plúton como pertencente à série ilmenita de Ishihara (1977). Contrariamente, as altas K aferidas para o Plúton Quiriri, bem como o volume modal da sua mineralogia opaca (0,1 a 2%), categorizam-no como da série magnetita;

7. a K dos álcali-feldspato granitos do Plúton Papanduva varia positivamente com os conteúdos de Fe2O3, MnO e Na2O. Em contrapartida, a K tende a valores mais baixos como o incremento nos teores de TiO2, MgO e K2O. Para o Plúton Quiriri, as correlações entre K e os principais óxidos em rocha-total são em linhas gerais muito baixas.

8. a relação entre K e mineralogia modal, aliada aos valores encontrados para Kp-teor, indicam que a susceptibilidade magnética do Papanduva é controlada, essencialmente, pela sua mineralogia paramagnética, especialmente pelos clinopiroxênios sódicos presentes. Por outro lado, a K do Plúton Quiriri mostra-se influenciada pela mineralogia ferromagnética, representadas pelos minerais opacos (magnetita ± ilmenita) presentes; 9. a K do Plúton Papanduva varia positiva como o incremento de Fe3+ e álcalis nas bordas

do clinopiroxênio, estando essa correlação atrelada às flutuações positivas na 𝑓𝑂2 e à presença de fluidos ortoderivados nos estágios tardi a pós-magmáticos de cristalização do corpo; e

10. os eventos posteriores à história evolutiva da rocha (e. g., hidrotermalismo e intemperismo) mascaram as correlações entre a K e a mineralogia e a geoquímica do Plúton Quiriri.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, F. F. M. O Cráton do São Francisco. Revista Brasileira de Geociências, v. 7, 1977. Disponível em: <http://ppegeo.igc.usp.br/index.php/rbg/article/view/11179>. Acesso em: 10 ago. 2019. p. 349-364.

ALMEIDA, F. F. M. Síntese sobre a tectônica da Bacia do Paraná. In: SIMPÓSIO REGIONAL DE GEOLOGIA, 3., 1981, Curitiba. Atas. Curitiba: SBG, 1981. p. 1-20. ARCHANJO, C. J.; BOUCHEZ, J. L. Magnetic fabrics and microstructures of the post- collisional aegirine-augite syenite Triunfo pluton, northeast Brazil. Journal of Structural

Geology, v. 19, 1997. p. 849-860. Disponível em:

<https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0191814197000084>. Acesso em: 27 de nov. 2019.

AYDIN, A.; FERRÉ, E. C.; ASLAN, Z. The magnetic susceptibility of granitic rocks as a proxy for geochemical composition: Example from the Saruhan granitoids, NE Turkey.

Tectonophysics, v. 441, 2007. p. 85-95. Disponível em:

<https://www.researchgate.net/publication/236009823 >. Acesso em: 20 de ago. 2019. BASEI, M. A. S.; CITRONI, S. B.; SIGA JR., O. Stratigraphy and age of Fini-Proterozoic Basins of Paraná and Santa Catarina States, Southern Brazil. Boletim IG USP, Série

Científica, v. 29, 1998b. p. 195-216. Disponível em:

<http://ppegeo.igc.usp.br/index.php/bigsc/article/view/4296/3808>. Acesso em: 10 de ago. 2019.

BASEI, M. A. S.; FRIMMEL, H. E.; NUTTMAN, A. P.; PRECIOZZI, F. West Gondwana amalgamation based on detrital zircon ages from Neoproterozoic Ribeira and Dom Feliciano belts of South America and comparison with coeval sequences from SW Africa. In:

PANKHURST, R. J.; TROW, R. A. J.; BRITO NEVES, B. B.; DE WITT (org.).West

Gondwana: Pre-Cenozoic Correlations Across the South Atlantic Region. London,

Geological Society, Special Publication, 2008. p. 239-256.

BASEI, M. A. S.; MCREATH, I.; SIGA JR., O. The Santa Catarina Granulite Complex of Southern Brazil; a review. Gondwana Research, v. 1, 1998a. p. 383-391. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1342937X05708546>. Acesso em: 10 de ago. 2019.

BASEI, M. A. S.; NUTMAN, A.; SIGA JR., O.; PASSARELLI, C. R.; DRUKAS, C. O. The Evolution and Tectonic Setting of the Luis Alves Microplate of Southeastern Brazil: An Exotic Terrane during the Assembly of Western Gondwana. In: GAUCHER, C.; SIAL, A. N.; HALVERSON, G. P.; FRIMMEL, H. E. (org.). Neoproterozoic-Cambrian Tectonics,

Global Change and Evolution: A Focus on South Western Gondwana. v. 16, 2009b. cap.

7.2, p. 272-291.

BASEI, M. A. S.; SIGA JR., O.; MACHIAVELLI, A.; MANCINI, F. Evolução tectônica dos terrenos entre os Cinturões Ribeira e Dom Feliciano (PR-SC). Revista Brasileira de

Geociências, v. 22, 1992. p. 216-221. Disponível em:

<http://www.ppegeo.igc.usp.br/index.php/rbg/article/view/11719>. Acesso em: 10 de ago. 2019.

BASEI, M. A. S.; SIGA JÚNIOR, O.; PASSARELLI, C. R.; DRUKAS, C. O.; SATO, K.; SPROESSER, W. M. The role of the Curitiba and Luis Alves microplates during the west Gondwana assembly. Anais... São Paulo: [s.n.], 2009a.

BLENKINSOP, T. Magmatic and Sub-magmatic Deformation. In: BLENKINSOP, T. (org.). Deformation microstructures and mechanisms in minerals and rocks. 1. ed. Estados Unidos: Kluwer Academic Publishers, 2002. cap. 6, p. 59-64.

CAMPOS NETO, M. C. Orogenic systems from southwestern Gondwana: an approach to Brasiliano-Pan African cyxle and collage in southeastern Brazil. In: CORDANI, U. G.; MILANI, E. J.; THOMAZ FILHO, A.; CAMPOS, D. A. (org.). Tectonic Evolution of South

America. Rio de Janeiro: 31° Internacional Geological Congress, 2000. p. 335-365.

Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/313687999>. Acesso em: 11 de ago. 2019.

CORDANI, U. G.; DELHAL, J.; LEDENT, D. Orogèneses superposèes dans le Précambrien du Brèsil Sud-Oriental (États de Rio de Janeiro et Minas Gerais). Revista Brasileira de

Geociências, v. 3, 1973. Disponível em:

<http://ppegeo.igc.usp.br/index.php/rbg/article/view/12463>. Acesso em: 12 ago. 2019. CURY, L. F. Geologia do Terreno Paranaguá. 2009. Tese (PhD) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em:

<https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-06072009-113335/pt-br.php>. Acesso em: 12 de ago. 2019.

ELLWOOD, B. B.; WENNER D. B. Correlation of magnetic susceptibility with 18O:16O data in late orogenic granites of the southern Appalachian Piedmont. Earth and Planetary

Science Letters, v. 54, 1981. p. 200–202. Disponível em:

<https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0012821X81900030>. Acesso em: 20 de ago. 2019.

FALEIROS, F. M. Evolução de terrenos tectono-metamórficos da Serrania do Ribeira e

Planalto Alto Turvo (SP, PR). 2008. Tese (PhD) – Universidade de São Paulo, São Paulo,

2008. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44141/tde-02092008- 113513/pt-br.php>. Acesso em: 12 de ago. 2019.

FALEIROS, F. M.; CAMPANHA, G. A. C.; MARTINS, L., VLACH, S. R. F.;

VASCONCELOS P. M. Ediacaran high-pressure collision metamorphism and tectonics of the southern Ribeira Belt (SE Brazil): evidence for terrane accretion and dispersion during

Gondwana assembly. Precambrian Research, v. 189, 2011. p. 263-291. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/232392378>. Acesso em: 12 de ago. 2019.

FERREIRA, I. O.; SANTOS, G. R.; RODRIGUES, D. D. Estudo sobre a utilização adequada da krigagem na representação computacional de superfícies batimétricas. Revista Brasileira

de Cartografia, v. 65, n. 5, 2013. p. 831-842. Disponível em:

<http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/download/43864/23128/ 0>. Acesso em: 25 de nov. 2019

FROST, B. R. Introduction to oxygen fugacity and its pretrologic importance. Reviews in

Mineralogy, v. 25, n. 1, 1991. p. 1-9.

FROST, B. R.; BARNES, C. G.; COLLINS, W. J.; ARCULUS, R. J.; ELLIS, D. J.; FROST, C. D. A geochemical classification for granitic rocks. Journal of Petrology, v. 42, 2001. p. 2033-2048. Disponível em:

<https://academic.oup.com/petrology/article/42/11/2033/1480305>. Acesso em: 27 de nov. 2019.

G. N., EBY. Chemical subdivision of the A-type granitoids: Petrogenetic and tectonic implications. Geology, v. 20, 1992. p. 641-644. Disponível em:

<https://pubs.geoscienceworld.org/gsa/geology/article-abstract/20/7/641/205787/Chemical- subdivision-of-the-A-type-granitoids?redirectedFrom=fulltext>. Acesso em: 23 de nov. 2019. GARCIA, R. P. Evolução magmática e hidrotermal de granitos de “tipo-A” reduzidos: o

exemplo do Plúton Desemborque, Maciço Guaraú, SP. 2015. Dissertação (Mestrado) –

Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em:

<https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44143/tde-17062015-092009/pt-br.php>. Acesso em: 11 de out. 2019.

GOIS, J. R. Contribuições à petrografia e a geoquímica da parte setentrional do

Complexo Vulcano-Plutônico Morro Redondo, divisa do Paraná com Santa Catarina.

1995. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995.

GREGOROVÁ, D.; HROUDA, F.; KOHÚT, M. Magnetic susceptibility and geochemistry of Variscan West Carpathian granites: implications for tectonic setting. Physics and Chemistry

of the Earth, v. 28, 2003. p. 729-734. Disponível em:

<https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1474706503001256>. Acesso em: Acesso em: 11 de nov. 2019.

GUALDA, G. R. A.; VLACH, S. R. F. The Serra da Graciosa A-type Granites and Syenites, southern Brazil. Part 1: regional setting and geological characterization. Anais Academia

Brasileira de Ciências, v. 79, 2007a. p. 405-430. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0001-37652007000300006>. Acesso em: 14 de ago. 2019.

GUALDA, G. R. A.; VLACH, S. R. F. The Serra da Graciosa A-type Granites and Syenites, southern Brazil. Part 2: Magmatic and mineralogical evolution of the alkaline and aluminous associations. Lithos, v. 93, 2007b. p. 310-327. Disponível em:

<https://www.researchgate.net/publication/223483490>. Acesso em: 28 de ago. 2019. HARARA, O. M. M. Mapeamento e investigação petrológica e geocronológica dos

litotipos da região do Alto Rio Negro (PR-SC): um exemplo de sucessivas e distintas atividades magmáticas durante o Neoproterozóico. 2001. Tese (PhD) – Universidade de

São Paulo, São Paulo, 2001. Disponível em:

<https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44134/tde-17112015-091642/en.php>. Acesso em: 12 de ago. 2019.

HARTMANN, L. A.; SANTOS, J. O. S.; MCNAUGHTON, N. J.; VASCONCELLOS, M. A. Z.; SILVA, L. C. Ion microprobe (SHRIMP) dates complex granulite from Santa Catarina, southern Brazil. Anais Eletrônicos... Rio de Janeiro: 4., 2000. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/aabc/v72n4/0051.pdf>. Acesso em: 14 ago. 2019.

HARTMANN, L. A.; SILVA, L. C.; ORLANDI FILHO, V. O Complexo Granulítico de Santa Catarina. Descrição e Implicações Genéticas. Acta Geologica Leopoldensia, v. 3, 1979. p. 93-112.

HEILBRON, M.; PEDROSA-SOARES, A. C.; CAMPOS NETO, M. C.; SILVA, L. C.; TROUW, R. A. J.; JANASI, V. A. Província Mantiqueira. In: MANTESSO-NETO, V.; BARTORELLI, A.; CARNEIRO, C. D. R.; BRITO-NEVES, B. B. (org.). Geologia do

Continente Americano: Evolução da Obra de Fernando Flávio Marques de Almeida. 1. ed.

São Paulo: Beca, 2004. cap. 13, p. 203-234.

HROUDA, F.; CHLUPACOVA, M.; CHADIMA, M. The use of magnetic susceptibility of rocks in geological exploration, Terraplus-case study. 2009, v. 6. p. 1-25. Disponível em: <http://www.terraplus.ca/products/pdf/case-study-susceptibility.pdf >. Acesso em: 19 de ago. 2019.

HUNT, C. P.; MOSKOWITZ, B. M.; BANERJEE, S. K. Magnetic properties of rocks and minerals. In: AHRENS, T. J. (org.). Rock Physics & Phase Relations: A Handbook of

Physical Constants. 3. ed. American Geophysical Union, 1995. p. 189-204. Disponível em:

<http://www.alaska-gold.com/RF003p0189.pdf>. Acesso em: 19 de ago. 2019.

ISHIHARA, S. Lateral variation of magnetic susceptibility of the Japanese Granitoids.

Journal of the Geological Society of Japan, v. 85, 1979. p. 509-523. Disponível em:

<https://www.jstage.jst.go.jp/article/geosoc1893/85/8/85_8_509/_article>. Acesso em: 20 de jun. 2019.

ISHIHARA, S. The magnetite-series and ilmenite-series granitic rocks. Mining Geology, v. 27, 1977. p. 293–305. Disponível em:

<https://www.jstage.jst.go.jp/article/shigenchishitsu1951/27/145/27_145_293/_pdf/-char/ja>. Acesso em: 3 de jul. 2019.

ISHIHARA, S.; HASHIMOTO, M.; MACHIDA, M. Magnetite/ilmenite series classification and magnetic susceptibility of the Mesozoic–Cenozoic batholiths in Peru. Resource Geology, v. 50, 2000. p. 123–129. Disponível em:

<https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1751-3928.2000.tb00062.x>. Acesso em: 3 de jul. 2019.

KAUL, P. F. T. O magmatismo na Serra do Mar e adjacências (sul do Brasil) no final do

Proterozóico e seus condicionantes tectônicos. 1997. Tese (Doutorado) – Universidade de

São Paulo, São Paulo, 1997.

KAUL, P. F. T. Significado dos granitos anorogênicos da suíte intrusiva Serra do Mar na evolução da crosta no sul-sudeste do Brasil, no âmbito das folhas SG.22-Curitiba e SG.23- Iguape. In: CONGRESSO BARSILEIRO DE GEOLOGIA, 33., 1984, Rio de Janeiro.

Anais... 6:2815-2825.

KAUL, P. F. T.; CORDANI, U. G. Geochemistry of the Serra do Mar (southern Brazil) granitoid magmatism and tectonic implications. Revista Brasileira de Geociências, v. 30, n. 1, 2000. p. 115-119. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/325407549>. Acesso em: 11 de nov. 2019.

KOPF, M. Die Untersuchung physikalischer Eigenschaften vongranitoiden Gesteinen als neue Methode der Granitforschung. Geologie (Beiheft), v. 55, 1966. p. 1–135

KRESS, V. C.; CARMICHAEL, I. S. E. The compressibility of silicate liquids containing Fe2O3 and the effect of composition, temperature, oxygen fugacity and pressure on their redox states. Contributions to Mineralogy and Petrology, v. 108, 1991. p. 82-92. Disponível em: <https://link.springer.com/article/10.1007/BF00307328>. Acesso em: 28 de ago. 2019. LAPOINT, P.; MORRIS, W. A.; HARDING, K. L. Interpretation of magnetic susceptibility: a new approach to geophysical evaluation of the degree of rock alteration. Can. J. Earth Sci., v. 23, 1986. p. 393-401. Disponível em:

<https://www.researchgate.net/publication/237172995>. Acesso em: 23 de jun. 2019. MACHADO, R.; GÓIS, J.R.; PLÁ CID, J.; CONCEIÇÃO, H. Maciço alcalino de Morro Redondo (Paraná): abordagem petrográfica das fácies vulcânica e plutônica. In: REUNIÃO ANUAL DA SBPC 45, Recife, 1993. Atas 1: p. 632.

MARKS, M. A.W.; HETTMANN, K.; SCHILLING, J.; FROST, B. R.; MARKL, G. The mineralogical diversity of alkaline igneous rocks: critical factors for the transition from miaskitic to agpaitic phase assemblages. Journal of Petrology, v. 52, 2011. p. 439–455.

Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/231133628>. Acesso em: 11 de out. 2019.

MARTINS, E. S. F.; SOUSA FILHO, P. W. M.; COSTA, F. R.; ALVES, P. J. O. Extração automatizada e caracterização da rede de drenagem e das bacias hidrográficas do nordeste do Pará ao noroeste do Maranhão a partir de imagens SRTM. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 8., 2007, Florianópolis. Anais... p. 6827-6834. Disponível em: <http://marte.sid.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2006/11.15.14.27/doc/6827-6834.pdf>. Acesso em: 25 de nov. 2019.

MAULANA, A.; WATANABE, K.; IMAI, A.; YONEZU, K. Origin of magnetite- and ilmenite-series granitic rocks in Sulawesi, Indonesia: magma genesis and regional metallogenic constraint. Procedia Earth and Planetary Science, v. 6, 2013. p. 50-57. Disponível em: <https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1878522013000088 >. Acesso em: 3 de jul. 2019.

NÉDÉLEC, A.; TRINDADE, R.; PESCHLER, A.; ARCHANJO, C.; MACOUIN, M.; POITRASSON, F.; BOUCHEZ, J. Hydrothermally-induced changes in mineralogy andmagnetic properties of oxidized A-type granites. Lithos, v. 212, 2015. p. 145-157. Disponível em: < https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0024493714003983>. Acesso em: 21 de jun. de 2019.

PASSARELLI, C. R.; BASEI, M. A. S.; PRAZERES FILHO, H. J.; SIGA JR. O. First evidence of Calimian basic magmatism in Registro Terrane – Ribeira Belt – State of São Paulo. In: VIII SOUTH AMERICAN SYMPOSIUM ON ISOTOPE GEOLOGY, 2012, Colombia. Book of Abstracts… p. 53.

PASSARELLI, C. R.; BASEI, M. A. S.; SIGA JR., O.; HARARA, O. M. M. The Luis Alves and Curitiba Terranes: Continental Fragments in the Adamastor Ocean. In: SIEGESMUND, S.; BASEI, M. A. S.; OYHANTÇABAL, P.; ORIOLO, S. (org.). Geology of Southwest

Gondwana. 1. ed. Zurich: Springer International Publishing AG, 2018. cap. 8, p. 189-215.

Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/322893003>. Acesso em 10 de ago. 2019.

PASSARELLI, C. R.; BASEI, M. A. S.; WEMMER, K.; SIGA JR., O.; OYHANTÇABAL, P. Major Shear Zones of Southern Brazil and Uruguay: Escape Tectonics in the Eastern Border of Rio de La Plata and Paranapanema Cratons During the Western Gondwana Amalgamation. International Journal of Earth Sciences, v. 100, 2011. p. 391-414. Disponível em: <https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs00531-010-0594-2>. Acesso em: 14 de ago. 2019.

PATIAS, D.; CURY, L. F.; SIGA JR. O. Transpressional deformation during Ediacaran accretion of the Paranaguá Terrane, southernmost Ribeira Belt, Western Gondwana. Journal

of South American Earth Sciences, v. 96, 2019. Disponível em:

<https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0895981119301221>. Acesso em: 09 de dez. 2019.

PEDROSA-SOARES, A. C.; NOCE, C. M.; WIEDEMANN-LEONARDOS, C. M.; PINTO, C. P. The Araçuaí-West-Congo Orogen in Brazil: an overview of a confined orogen formed during Gondwanaland assembly. Precambrian Research, v. 110, 2001. p. 307-323.

Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/232392341>. Acesso em: 12 de ago. 2019.

PEDROSA-SOARES, A. C.; WIEDEMANN-LEONARDOS, C. M. Evolution of the Araçuaí Belt and its Connection to the Ribeira Belt, Eastern Brazil. In: CORDANI, U. G.; MILANI,

E. J.; THOMAZ FILHO, A.; CAMPOS, D. A. (org.). Tectonic Evolution of South America. Rio de Janeiro: 31° Internacional Geological Congress, 2000. p. 287-310. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/266558193>. Acesso em: 12 de ago. 2019. PICANÇO, J.; TASSINARI, C. C. G.; CORDANI, U. G.; NUTMAN, A. P. Idades U-Pb (SHRIMP), Sm-Nd e Rb-Sr em rochas do Maciço Itatins (SP): Evidências de Evolução Policíclica. Anais da Academia Brasileira de Ciências... 70(1), 1998. p. 139-150.

Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/290608333>. Acesso em: 12 de ago. 2019.

PRAZERES FILHO, H. J.; HARARA, O. M.; BASEI, M. A. S.; PASSARELLI, C. R.; SIGA Jr., O. Litoquímica, Geocronologia U-Pb e Geologia Isotópica (Sr-Nd-Pb) das Rochas

Graníticas dos Batólitos Cunhaporanga e Três Córregos na Porção Sul do Cinturão Ribeira, Estado do Paraná. Geolologia USP, Série Científica, v. 3, 2003. p. 51-70. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/27383>. Acesso em: 29 de out. 2019.

ROBERTS, N. M.; SPENCER, C.J. The zircon archive of continent formation through time.

Geol. Soc. Lond. Spec. Publ, v. 389, n. 1, 2015. p. 197–225.

ROCHETTE, P.; JACKSON, M.; AUBOURG, C. Rock magnetism and the interpretation of anisotropy of magnetic susceptibility. Reviews of Geophysics, v. 30, n. 3, 1992. p. 209-226. Disponível em:

<https://conservancy.umn.edu/bitstream/handle/11299/174994/Rochette%20et%20al%2092R G00733.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 30 de ago. 2019.

SATO, K.; SIGA JR., O.; NUTMAN, A. P.; BASEI, M. A. S.; MCREATH, I.; KAULFUSS, G. The Atuba Complex, southern South American platform: archean components and

paleoproterozoic to neoproterozoic tectonothermal events. Gondwana Research, v. 6(2), 2003. p. 51-263. Disponível em:

<https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1342937X05709746>. Acesso em: 12 de ago. 2019.

SIGA JR., O.; CAMPANHA, G. A. C.; FALEIROS, F. M.; BASEI, M. A. S.; SATO, K.; DANTAS, E.; MCREATH, I. Detrital Zircon U-Pb and Hafnio Geochronology from the Capiru and Turvo-Cajati Formations (S-SE Brazil): Tectonic Implications. Anais... Medellín, Colombia: [s.n.], 2012.

SIGA JR., O.; FALEIROS, F. M.; CAMPANHA, G. A. C.; BASEI, M. A. S.; SATO, K.; PASSARELLI, C. R. Neoproterozoic records in metassedimentary sequence of Turvo-Cajati

Documentos relacionados