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Elemento tabelas Mestre (MasterFiles)

Ano fiscal(FiscalYear) – Deve ser indicado o ano de acordo com o período contabilístico, respeitando as regras do código deImposto sobre o Rendimento de pessoas Coletivas (IRC), caso não corresponda ao ano civil.

Data de início do período do ficheiro (StartDate) – Deve ser preenchido com a data de início do período referente aos documentos contidos no ficheiro.

Data de fim do período do ficheiro(StartDate) – Deve ser preenchido com a data de fim do período a que respeita os documentos contidos no ficheiro.

Código da Moeda (CurrencyCode) – Deve ser preenchido com o código da moeda em circulação no país, neste caso é o euro, sendo por isso preenchido com “EUR”. Data da criação do ficheiro (DateCreated) – Data do sistema no momento da criação do

ficheiro.

Identificação do estabelecimento (TaxEntity) – Referência ao estabelecimento a que se refere o ficheiro criado. Caso não exista diversos estabelecimentos para o respetivo sujeito passivo, este campo pode ser preenchido com “Sede” caso o ficheiro seja de contabilidade ou integrado ou “Global” caso contrário.

Número fiscal da empresa produtora da aplicação(ProductCompanyTaxID) – Número de identificação fiscal da empresa produtora da aplicação que criou o ficheiro.

Número do certificado atribuído à aplicação (SoftwareCertificateNumber) – Número do certificado atribuído à aplicação pela ATno momento da respetiva certificação. Nome da aplicação (ProductID) – Nome da aplicação que deve ser obtido através da

concatenação do nome da aplicação e o nome da empresa produtora da aplicação, separado por barra “/”.

Versão da aplicação (ProductVersion) – Deve ser preenchido com a versão da aplicação que criou o ficheiro.

3.2 e l e m e n t o ta b e l a s m e s t r e (masterfiles)

A estrutura do elemento tabelas mestres é composto por tabela de código de contas (Gene- ralLedger), tabela de clientes (Customer), tabela de fornecedores (Supplier), tabela de produ- tos/serviços (Product) e tabela de impostos (TaxTable). A figura 6representa a estrutura em árvore do esquema doSAFTpara as tabelas mestres.

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Figura 6.: Estrutura de árvore das tabelas mestres

3.2.1 Tabela Código de Contas (GeneralLedger)

A tabela de código de contas descreve todas as contas movimentadas e as respetivas contas integradoras. Esta tabela é de preenchimento obrigatório para sistemas de contabilidade. A aplicação a desenvolver não irá conter nenhum módulo de contabilidade, por isso, este elemento não será criado na exportação doSAFTe consequentemente não foi explorado.

3.2.2 Tabela de Clientes (Customer)

A tabela de clientes deve indicar todos os registos de clientes contidos nos documentos referenciados noSAFT. No caso da existência de documentos cujo cliente não se encontre na tabela dos clientes, este deverá também ser aqui indicado. A portaria (AT,2016c) obriga

ao preenchimento das seguintes informações:

Identificador do cliente(CustomerID) – Identificador único do cliente.

Código da conta(AccountID) – Indica a conta-corrente do cliente no plano de contas da contabilidade. Caso não exista deve ser preenchido com “Desconhecido”.

Número de identificação fiscal(CustomerTaxID) – Número de identificador fiscal do cli- ente, caso não exista deve ser preenchido com 999999990.

Nome ou designação do cliente(CompanyName) – Indicar o nome do cliente, no caso de cliente genérico deve ser indicado “Consumidor Final”.

Morada de faturação(BillingAddress) – Identifica a morada de faturação do cliente. Con- tém quatro subelementos que permitem especificar os detalhes da mesma.

• Detalhes da morada (AddressDetail) - Deve incluir o nome da rua, número e andar caso exista a respetiva informação. Pode ser indicado “Desconhecido” caso seja consumidor final.

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• Localidade (City) - Deverá ser indicada a localidade do cliente. Pode ser indicado “Desconhecido” caso seja consumidor final.

• Código Postal (PostalCode) - Deverá ser indicado o código postal do cliente. Pode ser indicado “Desconhecido” caso seja consumidor final.

• País (Country) - Deverá ser indicado o país do cliente na norma International Organization for Standardization (ISO) 3166 – 1-alpha-2. A norma possibilita a identificação de um país através de duas letras, por exemplo, Portugal seria identificado por PT. Pode também ser indicado “Desconhecido” caso se trate de um cliente consumidor final.

Indicador de autofacturação (SelfBillingIndicator) – Identifica se existe um acordo de au- tofacturação entre o cliente e o fornecedor. Se for indicado um (1) significa que existe autofacturação, caso contrário deve ser indicado zero (0).

A figura 7 representa a estrutura em árvore na qual os elementos da tabela clientes devem estar presentes no ficheiroSAFT.

Figura 7.: Estrutura de árvore dos campos obrigatórios da tabela clientes

3.2.3 Tabela de Fornecedores (Supplier)

A tabela de fornecedores deve conter todos os fornecedores para o qual existam registos de movimentos no período de tributação. Os elementos obrigatórios exportar são os mesmos da tabela clientes mudando apenas o nome atribuído aos campos. A figura 8apresenta a estrutura em árvore dos campos obrigatórios da tabela fornecedores, sendo possível efetuar um relação com a estrutura da tabela clientes presente na figura 7.

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Figura 8.: Estrutura de árvore dos campos obrigatórios da tabela fornecedores

3.2.4 Tabela de Produtos (Product)

A tabela de produtos deve conter informação de todos os artigos utilizados no sistema de faturação que foram objeto de movimentação no respetivo período de tributação. Nesta tabela devem ainda ser exportados os impostos, taxas e ecotaxas, encargos parafiscais que não correspondam a IVA ou Imposto de Selo (IS) e impostos especiais de consumo (AT,

2016c).

Identificador do tipo de artigo(ProductType) – Identifica o tipo de artigo. P- Produto;

S- Serviço; O- Outro;

E- Impostos especiais de consumo;

I - Impostos e encargos parafiscais excetoIVAeIS.

Identificador do artigo(ProductCode) – Código único do artigo.

Descrição do Produto (ProductDescription) – Descrição usual atribuída ao artigo pelo utilizador.

Código de barras do artigo (ProductNumberCode) – Código de barras EAN do produto caso exista, senão utilizar o indentificador do artigo (ProductCode).

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Figura 9.: Estrutura de árvore dos campos obrigatórios da tabela produtos

3.2.5 Tabela de Impostos (TaxTable)

A tabela dos impostos deve conter informação dos regimes fiscais de IVA praticados em cada espaço fiscal e as rubricas do imposto do selo a liquidar no período de tributação (AT,

2016c). A figura 10 contém a estrutura em árvore da tabela impostos representando os seguintes campos:

Registo na tabela de impostos(TaxTableEntry) – Nó de cada registo de imposto a indicar. • Código do tipo de imposto (TaxType) – Neste campo deve ser indicado o tipo de

imposto:

IVA- Taxa referente aIVA; IS- Taxa referente aIS;

NS- Taxa de não sujeição aIVAouIS;

• País ou região do imposto (TaxCountryRegion) – Deve ser indicado o país ou região no formato ISO 3166 – 1-alpha-2 referente ao imposto. Caso o imposto pertença a algumas das regiões autónomas portuguesas deve ser indicado “PT- AC” para os Açores ou “PT-MA” para a Madeira.

• Código do imposto (TaxCode) – O preenchimento deste campo depende do valor inserido no campo código do tipo de imposto (TaxType). No caso do campo TaxType ser preenchido com “IS” este campo deve ser preenchido com o código da verba respetiva; No caso do campo TaxType ser preenchido com “NS” então deve ser indicado neste campo o valor “NS”; No caso do campo TaxType ser preenchido com “IVA” então este campo pode conter os seguintes valores:

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INT- Taxa intermédia; NOR- Taxa normal; ISE - Taxa isenta. OUT- Outros;

• Descrição do imposto (Description) – Deve ser preenchido com a descrição atri- buída pelo utilizador ao respetivo imposto.

• Percentagem da taxa do imposto (TaxPercentage) – Deve ser preenchido com o valor da percentagem de imposto.

Figura 10.: Estrutura de árvore dos campos obrigatórios da tabela impostos

3.3 m ov i m e n t o s c o n ta b i l í s t i c o s (generalledgerentries)

Este elemento deve conter todos os movimentos contabilísticos correspondentes ao período de exportação indicado no ficheiroSAFT. Os movimentos de abertura não devem ser in- cluídos neste elemento, uma vez que os mesmos serão referenciados na tabela de código de contas. Este elemento é obrigatório para aplicações de contabilidade, o que não será o caso do sistema a desenvolver, e por isso não será explorado nem detalhado.

3.4 d o c u m e n t o s c o m e r c i a i s (sourcedocuments)

Neste elemento devem ser exportados todos os documentos emitidos na aplicação para o período de exportação e que possuam relevância fiscal. Os documentos comerciais estão divididos em quatros tabelas que separa devidamente os diversos tipos de documentos. Como pode ser visualizado na figura 11, estas tabelas correspondem aos documentos