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em 2001, avaliaram a contração linear de polimerização de seis

No documento LAWRENCE GONZAGA LOPES (páginas 73-76)

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NICHOLLS 5 em 2001, avaliaram a contração linear de polimerização de seis

resinas “condensáveis” (Alert, Ariston, P60, Prodigy, Solitaire e Surefil) e de duas híbridas (TPH e Z100). O método envolveu a utilização de uma matriz com duas base internas rolantes, entre as quais a resina era aplicada. Para determinar a contração, uma medida inicial, por meio de um microscópio óptico, era registrada. Após a polimerização, outra medida era obtida e, assim a contração linear determinada. Os resultados indicaram que a resina Alert, SureFil e P60 tiveram menor contração do que as resinas Solitaire, Ariston, Prodigy, Z100 e TPH. Da mesma foram, algumas resinas “condensáveis” não diferiram das híbridas. Assim, em geral foi verificado que quanto menor a porcentagem de carga por volume, maior a contração. Isto foi explicado pelo fato das partículas serem sólidos que não contraem, entretanto a matriz orgânica é um fluido que contrai para se tornar um sólido. Segundo os autores, um outro fator que tem grande relação com a contração das resinas compostas é a constituição química da matriz. Um exemplo é a presença do diluente TEGDMA, o qual é um monômero com baixo peso molecular, proporcionando um aumento no número de ligações covalentes e, com isso aumentando a contração de polimerização. Assim, sugeriram a utilização de monômeros com maior peso molecular e estudos envolvendo estes aspectos.

Com o objetivo de melhor entender os fatores envolvidos no comportamento das resinas compostas quanto às tensões produzidas e

aliviadas, MIGUEL ; DE LA MACORRA81, em 2001, teceram duras críticas aos resultados obtidos por FEILZER, et al. (1987), quanto ao fator C. Para substanciar suas opiniões, nove resinas compostas ativadas quimicamente, dois cimentos resinosos e dois cimentos ionoméricos foram estudados quanto a geração de tensões. Estas tensões foram medidas em uma máquina de ensaios universal em diferentes valores de fator C. Diante dos resultados obtidos, os autores reafirmaram que a teoria do fator C teve importante valor conceitual na época, porém este deveria ser revisado, pois não oferece valores precisos. Os resultados encontrados mostraram uma relação inversa, ou seja, maior fator C, menor a geração de tensões. Os três fatores que foram criticados no trabalho de Feilzer, et al.40, envolvem a desconsideração sobre a rigidez da máquina de ensaios, sobre a influência do volume e quanto as características de cada material. Os autores ainda concordam com o fato de que a quantidade de superfícies aderida em relação às livres afeta as tensões, porém este não é o único fator responsável. Além disso, sugeriram que a influência dessas superfícies não é a mesma, tendo às livres maior efeito do que as aderidas. Reafirmaram também que o volume e as características do material possuem uma forte influência na magnitude de tensões produzidas.

Baseado na teoria que diz que em um dado fator C, os materiais com menor rigidez e com menor velocidade de reação de polimerização apresentam uma melhor habilidade em escoar durante as fases iniciais da reação, CHEN,

et al.20

, em 2001, avaliaram as tensões de contração de várias resinas “condensáveis”, uma vez que possuem alta concentração de carga. As tensões foram determinadas em uma máquina de testes adaptada para este tipo de análise. As resinas estudadas foram: Alert, Surefil, Solitaire, Solitaire 2, Definite e uma híbrida Tetric Ceram. Os resultados mostraram que as resinas Alert e Definite demonstraram os mais altos índices de tensões, enquanto que a Tetric Ceram os mais baixos. Um aspecto interessante ocorreu com a Solitaire, a qual demonstrou uma fase pré-gel mais evidente antes do registro das tensões. Reportaram que estes dados confirmaram a influência do módulo de elasticidade na geração de tensões, uma vez que a resina Alert apresenta uma alta concentração de carga e uma alta rigidez. Comparando a Surefil com a Alert, a primeira possui um menor módulo elástico e com isso exibiu menores valores de tensão de contração de polimerização. Assim, concluíram que

algumas resinas “condensáveis” são capazes de proporcionar baixas tensões de contração, porém mais que a híbrida Tetric Ceram.

No mesmo ano, YOSHIKAWA; BURROW; TAGAMI119 estudaram se os conceitos de polimerização em duas etapas apresentam realmente influência na obtenção de restaurações com melhores selamentos marginais. Para tal, avaliaram em função de cinco técnicas de polimerização (T1- 60s, 600mW/cm2; T2- 10s, 270 mW/cm2 + 5s de intervalo + 50s, 600 mW/cm2; T3- 10s, 20 mW/cm2 + 5s de intervalo + 50s, 600 mW/cm2; T4- 30s, 270 mW/cm2 + 5s de intervalo + 30s, 600 mW/cm2; T5- 30s, 20 mW/cm2 + 5s de intervalo + 30s, 600 mW/cm2)o selamento marginal pela análise da microinfiltração, a contração de polimerização da resina Photo Clearfil, e a dureza. Diante dos resultados encontrados, foi verificado que a T2 proporcionou o melhor selamento e adaptação marginal, sendo que as restaurações polimerizadas pela técnica convencional (T1) apresentaram os piores índices de qualidade das margens. Este grupo apresentou valores de contração correspondentes à metade dos obtidos com a polimerização convencional. Da mesma forma, o grupo T2 proporcionou valores de dureza semelhantes ao T1 após 60 segundos.

Com a proposta de determinar o efeito da técnica de polimerização pulso tardio, na formação de fendas marginais em margens de dentina, SAHAFI;

PEUTZFELDT; ASMUSSEN92, em 2001, avaliaram, por meio de microscopia

óptica, restaurações utilizando a resina Z100 e o sistema adesivo Prime & Bond NT. Oito grupos experimentais foram determinados conforme a técnica de polimerização utilizada: A- controle, 10s, 750mW/cm2; B, C e D- 1s, 2s e 3s x 425 mW/cm2 (respectivamente) + 5 minutos de intervalo + 10s, 750 mW/cm2; E, F, G e H- 2s x 425 mW/cm2 + ½, 1, 3 ou 7 minutos de intervalo (respectivamente) + 10s, 750 mW/cm2. Após a mensuração das fendas formadas, foi verificado que os grupos B e D (pulse delay) apresentaram significativamente melhor adaptação marginal, sendo que não existiram diferenças significantes entre os mesmos (B e D). Fato interessante encontrado, foi que no grupo com tempo de intervalo de ½ minuto os resultados foram semelhantes ao grupo controle. Entretanto, nos outros grupos C, F e H houve uma significativa redução na formação de fendas. Assim, atribuíram estes resultados à teoria existente de aumento da fase pré-gel da resina para alívio das tensões de contração de polimerização. Com tempo de

intervalo muito reduzido, inferior a 1 minuto, não se conseguiu alcançar uma boa condição que permita o fluxo da resina.

Baseado no conhecimento de que o desenvolvimento do módulo de elasticidade durante a fotopolimerização de resinas compostas tem grande relação com a geração de deformações e tensões de contração, SAKAGUCHI;

No documento LAWRENCE GONZAGA LOPES (páginas 73-76)