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EN SAIO S DO TIPO RIN G SH EAR (CISALHAMEN TO POR TORÇÃ O )

4.5.1 Consid e rações ge rais.

O e nsaio d e cisalha m e nto por torção ou ring she a r,utiliza d o ne sta pe squisa ,é d o tipo proposto por Brom he a d (1979). O e nsaio tipo ring she a r apresenta a va ntag e m d e a ting ir a cond ição resid ua l d e form a rápid a e m solos arenosos e rela tiva m e nte rápid a e m solos argilosos,já que o cisalha m e nto ocorre sem pre no m e sm o sentido. O utra va ntag e m é o fa to d a área d e cisalha m e nto pe rm a necer constante d urante tod o o e nsaio. A pe que na e spe ssura d o corpo d e prova ,5 m m ,e a s características d o e quipa m e nto pe rm item um a d rena g e m e ficiente,já que a supe rfície d e cisalha m e nto se form a próxim o a o topo.

Com a rea liza ção d e sses ensaios pretend ia-se a va liar os pa râm e tros d e resistência na cond ição resid ua l e com pa rá-los com os pa râm e tros resid ua is estim a d os pe lo e nsaio d e cisalha m e nto d ireto com reve rsão.

O princípio d o e nsaio se b a seia na a plicação d e um a tensão norm a l constante sob re um corpo-de -prova a ne la r confina d o e posterior cisalha m e nto a través d a im posição d e m om e ntos torsores. O torque é m e d id o por um pa r d e a néis d ina m om étricos d e m e sm a rigid e z,ob tend o-se a ssim a força m éd ia d e corte a tua nte no pla no d e cisalha m e nto. O e nsaio tam b ém pe rm ite a m e d ição d o d e slocam e nto ve rtical a través d e um e xtensôm e tro ve rtical.

O s ensaios d e ring she a r foram e xecutad os em três m a teriais presentes no talud e : os solos S2 e S3 e o solo acinze ntad o que pree nche a s fissuras d e S2.

4.5.2 De scrição d o e quipa m e nto.

O e quipa m e nto utiliza d o pa ra a rea liza ção d e sses ensaios foi fa b ricad o pe la e m presa W yke ha m Fa rrance Ltd. a pa rtir d o projeto d e Brom he a d (1979). O e quipa m e nto possui um sistem a m e c ânico que a plica d e slocam e ntos ang ula res constantes com o tem po. As leituras d e carga cisalha nte e d e form a ção d urante o e nsaio são fe itas m a nua lm e nte nos anéis d ina m om étricos e no e xtensôm e tro ve rtical. U m a d e scrição d e talha d a d o e quipa m e nto,incluind o cuid a d os necessários d urante a m ontag e m e rea liza ção d os ensaios,e ncontra-se e m Pinhe iro e t al (1997). A Figura 4.1 a presenta o e quipa m e nto utiliza d o e o corpo-de -prova d e ste e nsaio,já m old a d o na célula d e cisalha m e nto.

Figura 4.1 – Fotos d e e quipa m e nto d e ring she a r e d o corpo-de -prova m old a d o na célula d e cisalha m e nto.

O e quipa m e nto pe rm ite e nsaiar um corpo d e prova com d iâm e tro e xterno = 100 m m ,d iâm e tro interno = 70 m m e a ltura inicial = 5 m m . O corpo-de -prova fica confina d o rad ialm e nte e ntre a néis concêntricos que com põe m a c élula d e cisalha m e nto.

4.5.3 Prepa ração d a a m ostra e m old a g e m d os corpos d e prova .

Este e nsaio utiliza corpos d e prova prepa rad os a pa rtir d e a m ostras rem old a d a s ou reconstituída s,send o e stas as utiliza d a s ne sta pe squisa . O solo a ser ensaiad o e ra seco a o a r,d e storroa d o e pa ssad o na pe ne ira d e 0,42 m m (#40). Ao solo e ra a c rescentad a ág ua a té a ting ir um teor d e um id a d e e ntre o lim ite d e liquid e z e o lim ite d e pla sticid a d e .

O corpo d e prova e ra m old a d o colocand o-se pe que na s qua ntida d e s d e solo na cavid a d e d a célula d e cisalha m e nto. O solo e ra e ntão le ve m e nte pressiona d o e a supe rfície d o corpo d e prova e ra nive la d a com um a e spátula ,e m m ovim e ntos rad iais a pa rtir d o centro d o a ne l.

O teor d e um id a d e d e m old a g e m d o corpo-de -prova e ra d e term ina d o com o e xcesso d e solo d a m old a g e m .

Após a m old a g e m d o corpo d e prova ,proced ia-se à fixa ção d a célula d e cisalha m e nto à torre g iratória e a o a juste d os d e m a is acessórios.

4.5.4 Proced im e nto d o e nsaio.

Foi utiliza d a a técnica d e e stág io único,que consiste e m utiliza r um corpo-de - prova pa ra c a d a tensão norm a l a plicad a . N e ste caso necessita-se d e vários ensaios pa ra d e term ina ção d a e nvoltória d e resistência resid ua l.

Após a fixa ção d a célula d e cisalha m e nto à torre g iratória,a plica-se a tensão norm a l. U m pe ríod o d e 15 a 30 m inutos era d e ixa d o a pós a a plicação d a c a rga pa ra pe rm itir a e stab iliza ção d a s d e form a ções ve rticais d o corpo-de -prova na um id a d e d e m old a g e m .

A supe rfície d e cisalha m e nto e ra form a d a a ntes d o início d o e nsaio a través d e um a rotação com ple ta d a torre g iratória e m rela ção à célula d e cisalha m e nto. A rotação e ra e fe tua d a g irand o-se m a nua lm e nte o vola nte d o e quipa m e nto no sentido horário.

Antes d e iniciar o e nsaio,o m om e nto torsor causad o d urante a form a ção d a supe rfície d e cisalha m e nto e ra a liviad o. A pa rtir d a í, da va -se início a o e nsaio.

Tod os os ensaios foram rea liza d os na cond ição inund a d a ,com a célula d e cisalha m e nto pe rm a ne ntem e nte che ia d e ág ua d e stila d a .

4.5.5 Velocid a d e d o e nsaio e tensões norm a is.

A ve locid a d e a d otad a pa ra o cisalha m e nto foi d e 0,089 m m /m in (0,12?/m in),pa ra tod os os corpos d e prova ,m e sm o que e sse va lor fosse conserva d or pa ra o solo m e nos a rgiloso (S2). O d e slocam e nto m éd io a ting id o nos ensaios era ob tido e m 48 horas d e cisalha m e nto contínuo.

As tensões norm a is utiliza d a s nos ensaios d e ring she a r foram a s m e sm a s utiliza d a s nos ensaios d e cisalha m e nto d ireto,ou seja,20 kPa ,50 kPa ,100 kPa e 150 kPa . 4.5.6 Critério pa ra o fina l d o e nsaio.

À m e d id a que o e nsaio e ra rea liza d o,a curva tensão d e cisalha m e nto ve rsus d e slocam e nto horizontal,e m e scala log a rítm ica,e ra plotad a . O e nsaio e ra interrom pid o qua nd o ob tinha -se um trecho horizontal na curva tensão d e cisalha m e nto ve rsus d e slocam e nto horizontal,correspond e nd o à cond ição resid ua l send o a ting id a .

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