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en d ó C r i n o

1.5 Pâncreas

O pâncreas, que é citado no capítulo do sistema digestório, tem posição horizontal na cavidade abdominal e localiza-se por trás do estômago. Sua cabeça se relaciona com o duodeno à direita; e sua cauda, com o baço à esquerda. A função endócrina do pâncreas é produzir e secretar os hormônios insulina (células beta) e glucagon (células alfa), pelas chamadas ilhotas de Langerhans.

1.6 Glândulas suprarrenais

As glândulas suprarrenais estão localiza- das nos polos superiores dos rins, têm forma piramidal e apresentam uma parte cortical e outra medular. Na parte cortical dessa glân- dula, há produção dos hormônios mineralo- corticoides, glicocorticoides (cortisona) e es- teroides. A camada medular é composta por células cromafins, oriundas das cristas neu- rais, que produzem, sob estímulo dos neurô- nios pré-ganglionares do sistema simpático, os hormônios adrenalina e noradrenalina.

1.7 Ovários

Glândula endócrina do sistema reprodu- tor feminino, localizada na parede lateral da pelve e responsável pela produção dos hormô- nios estrógeno e progesterona (hormônios im- portantes no período fértil e responsáveis pela expressão dos caracteres sexuais secundários).

1.8 Testículos

Glândula endócrina do sistema repro- dutor masculino, produtora de hormônios androgênios, como a testosterona, que é res- ponsável pelos caracteres sexuais secundários no homem, sendo produzida pelas células in- tersticiais do testículo.

Considerações:

1. A glândula hipófise encontra-se sob a influ- ência dos núcleos hipotalâmicos e controla a função das demais glândulas endócrinas devido aos seus hormônios estimulantes, como o ACTH, que estimula a produção de hormônios pelas glândulas suprarrenais; o TSH, que estimula a produção de hormô-

nios pela glândula tireoide; o STH, que es- timula o crescimento, e o LH, que estimula as células de Leydig dos testículos a produ- zirem testosterona. Há um mecanismo de

feedback entre a produção hormonal dessas

glândulas e os hormônios estimulantes da chamada adenohipófise.

2. A neurohipófise libera o hormônio anti- diurético (ADH), importante para o equilí- brio hídrico. A lesão dessa via (hipofisária ou hipotalâmica) causa uma patologia de- nominada de diabetes insipidus. A ocitoci- na age ao nível de musculatura lisa, prin- cipalmente uterina.

3. A glândula tireoide é importante na matu- ração do sistema nervoso central e no me- tabolismo durante o desenvolvimento e o crescimento corpóreo. A sua deficiência hormonal durante a infância pode provocar algum déficit intelectual e pode ser confun- dida com doenças resultantes de aberrações cromossômicas. As glândulas paratireoides estão relacionadas ao metabolismo do cálcio. 4. Durante o desenvolvimento embrionário, o

pâncreas funde a sua parte caudal com sua cabeça formando uma glândula mista única, consequentemente, a irrigação arterial da cabeça do pâncreas é realizada por artérias diferentes das artérias do corpo e cauda. 5. A glândula suprarrenal é ricamente vas-

cularizada, apresentando três pedículos: o primeiro insere-se proximalmente nas frênicas inferiores, o segundo tem origem na aorta abdominal e o terceiro insere-se proximalmente nos vasos renais.

6. É na puberdade que os ovários recebem es- tímulos da hipófise, iniciando a maturação dos folículos para posterior ovulação. Con- sequentemente, o ciclo menstrual apresen- ta duas fases: uma inicial, produzindo es- trógeno e uma segunda fase pós-ovulação, produzindo principalmente progesterona. 7. Da mesma maneira, a hipófise estimula

os testículos a produzirem os hormônios masculinos, a partir da puberdade.

8. A glândula pineal tem função pouco conheci- da e está relacionada com o diencéfalo e com a parte posterior do mesencéfalo. (item 8)

O tecido nervoso é originado embriologi- camente do folheto ectodérmico. Inicialmen- te, forma-se um tubo neural com uma porção cefálica e uma porção caudal. Numa etapa seguinte, a porção cefálica diferencia-se, for- mando as vesículas primárias: prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo.

Em seguida, surgem as vesículas ence- fálicas secundárias denominadas telencéfa- lo, diencéfalo, mesencéfalo, metencéfalo e mielencéfalo. Posteriormente, essas vesículas originam estruturas definitivas, as quais são, seguindo a ordem anterior, hemisférios ce- rebrais, tálamos, pedúnculos cerebrais, tecto mesencefálico, ponte, bulbo e cerebelo.

A parte caudal desse tubo origina a me- dula espinhal. Dessa forma, é formado o sis- tema nervoso central, composto pelo encéfalo e pela medula espinhal.

I. Sistema Nervoso Central

É composto pelo Encéfalo (Telencéfalo e Diencéfalo), Tronco Encefálico (Mesencéfalo, Ponte e Bulbo), Cerebelo e Medula Espinhal.

1. Hemisfério Cerebral

São dois os hemisférios cerebrais, direito e esquerdo. Eles apresentam extremidades denominadas polos (frontal, temporal e occi- pital) e divisões denominadas lobos (frontal, parietal, occipital, temporal e insular). Os lo- bos apresentam na superfície elevações deno- minados giros, os quais são delimitados por depressões denominadas sulcos.

O cérebro normalmente apresenta três

faces: súpero-lateral, medial e inferior. A di- visão em lobos obedece aos sulcos central e lateral e à linha imaginária, que parte do sulco parieto-occipital até a incisura pré-occipital. Essa divisão lobar é mais facilmente identifi- cada na face súpero-lateral.

Abrindo as bordas do sulco lateral, en- contra-se o lobo insular.

Do ponto de vista funcional, há o lobo límbico, o qual é formado pelas seguintes par- tes: giro do cíngulo, istmo do giro do cíngulo, giro para-hipocampal e o úncus. Essas estru- turas estão localizadas na face medial inferior do cérebro, dando uma volta quase completa em torno do corpo caloso.

1.1 Face súpero-lateral

Nessa face, encontra-se o lobo frontal ocupando a sua maior parte e contendo os seguintes giros: frontal inferior, frontal médio e frontal superior. No giro frontal inferior, en- contra-se a parte triangular, onde se localiza o centro cortical da palavra falada (área de Bro- ca). O giro pré-central faz parte desse lobo, e sua função principal é a motricidade.

Dentre outras funções do lobo frontal, na face súpero-lateral, está o comportamento emocional e social.

Posteriormente ao lobo frontal, encontra- se o lobo parietal, que tem, como área impor- tante, o giro pós-central. Nesse giro, encontra- se a principal área cortical da sensibilidade, localizada atrás do sulco central.

A porção inferior do sulco central termina próximo ao sulco lateral, que forma o limite su-

Sistema

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No documento Atlas Texto de Anatomia Humana Aplicada (páginas 34-37)

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