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4. Áreas de Intervenção Específicas

4.3 Clientes e contas a receber

Actividade Responsáveis/ Moderadoras a familiares ou amigos dos responsáveis pela sua Cobrança;

Indevida apropriação de Taxas Moderadoras;

Elevado Moderado Rotatividade do pessoal em postos de cobrança de taxas moderadoras.

Revisão do procedimento de Cobrança de Taxas moderadoras;

Implementação de normas que garantam maior celeridade na cobrança coerciva de taxas moderadoras;

Segregação de funções entre quem recebe e quem confere e entrega no Serviço de Gestão Financeira;

Auditorias Internas.

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16 4.4 Gestão de Tesouraria/Disponibilidades

Actividade Responsáveis/

Retenção de valores cobrados por colaborador.

Fraco Fraco Implementação de sistema multibanco nos principais postos de cobrança;

4.4.2 Gestão de Tesouraria Serviços de Gestão Financeira.

Desvio de fundos. Fraco Fraco Contagens periódicas do Caixa, com verificações periódicas pelo Auditor Interno;

Realização de reconciliações bancárias por Colaborador não afecto à tesouraria, com validação periódica pelo Auditor Interno;

Circularização periódica dos saldos de terceiros;

O SGF reporta mensalmente ao CA a situação económico-financeira e a evolução das contas de receita e despesa.

4.5 Gestão de Contas a Pagar

Fraco Fraco Segregação de funções;

Circularização periódica de saldos de terceiros.

4.5.2 Pagamentos Serviços de

Gestão Financeira.

Pagamentos preferências mais céleres a determinados fornecedores, não incluídos em planos de pagamentos ou sem proveitos financeiros decorrentes dos mesmos (descontos financeiros, juros de mora…);

Pagamentos em montante superior ao devido.

Fraco Fraco Análise das antiguidades de saldos a fornecedores;

Segregação de funções.

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17 4.6 Aquisições/Contratações

Processos de Aquisições

Actividade Responsáveis/

Intervenientes

Descrição do Risco de Corrupção Probabilidade de Ocorrência

Desempenho de fornecedores inadequado, em termos de prazo, qualidade ou preço;

Indução do consumo por fornecedor;

Supressão dos procedimentos constantes do manual de procedimentos administrativos;

Fraccionamento da despesa;

Fornecimento por familiares ou pessoas com relações de forte amizade;

Utilização e passagem de informação privilegiada;

Intervenção em situação de impedimento

Moderado Elevado - Auditoria Interna de verificação da conformidade nas normas de controlo interno constante do Manual de Procedimentos Administrativos e Contabilísticos da DCL;

- Constituição de uma base de dados de fornecedores, actuais e potenciais;

- Desenvolver a avaliação periódica de fornecedores, em termos de qualidade, cumprimento de prazos e das quantidades encomendadas;

- Revisão das regras existentes, com verificação do n.º mínimo de consultas efectuadas para determinado montante, que só poderá ser afastado com fundamentados motivos de urgência ou especificidades dos materiais a adquirir;

- Maior planificação dos stocks e encomendas;

- Promover a rotatividade de fornecedores e prestadores de serviço;

- Constituição de uma comissão de análise, em particular para materiais de consumo clínico e instrumental cirúrgico;

- Divulgação do regime de impedimentos;

- Subscrição por todos os intervenientes de declaração de compromisso relativa a incompatibilidades, impedimentos e escusa.

4.6.2 Gestão de prazos de

Moderado Moderado - Definição de um procedimento de gestão de garantias;

- Sensibilização dos requisitantes para o prazo de garantia dos equipamentos.

4.6.3 Gestão de renovação de

Não gestão dos prazos de renovação de contratos.

Moderado Moderado Elaboração e revisão mensal de uma listagem de contratos susceptíveis de renovação, para que a avaliação da renovação se processe com uma antecedência mínima de 60 dias relativamente ao prazo de renovação.

4.6.4 Gestão da execução de contratos e penalidades contratuais

Moderado Moderado Subcontratação de serviços de fiscalização no caso de empreitadas;

Definição de um Manual de Procedimentos de Empreitadas.

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18 4.7 Gestão de Existências

Actividade Responsáveis/

Entrega pelos fornecedores de quantidades inferiores às contratadas, ou de diferente qualidade.

Moderado Moderado - Assegurar a efectiva segregação de funções entre quem encomenda e as recepciona;

- Efectiva evidência de quem recepcionou os materiais e posterior verificação pelo serviço requisitante;

- Assegurar que as encomendas são conferidas em quantidade e qualidade por Colaborador com competências específicas;

- Revisão dos procedimentos administrativos, com reavaliação do controlo interno existente;

- Promover a rotatividade de Colaboradores evitando situações de conluio com fornecedores ou colegas;

Moderado Baixo - Realizações de 4 verificações por ano aos armazéns do DCL e Farmácia;

- Dificultar acesso a bens “apetecíveis”;

- Revisão dos procedimentos administrativos, com reavaliação do controlo interno existente;

4.8 Gestão de Imobilizado

Actividade Responsáveis/

Entrega pelos fornecedores de quantidades inferiores às contratadas, ou de diferente qualidade;

Moderado Moderado - Assegurar a efectiva segregação de funções entre quem encomenda e as recepciona;

- Assegurar que as encomendas são conferidas em quantidade e qualidade por Colaborador com competências específicas;

- Revisão dos procedimentos administrativos, com reavaliação do controlo interno existente;

- Promover a rotatividade de Colaboradores evitando situações de conluio com fornecedores ou colegas; públicas, designadamente para fins privados;

Desvio de bens.

Elevado Elevado - Desenvolvimento de um manual de gestão do imobilizado do ULSNE;

- Verificações periódicas a bens de elevado valor os risco de desaparecimento;

- Reorganização da função de gestão do imobilizado;

- Responsabilização dos serviços pela salvaguarda e utilização dos bens atribuídos

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Gestão de Imobilizado (cont.)

Actividade Responsáveis/

Intervenientes

Descrição do Risco de Corrupção Probabilidade de Ocorrência

Impacto do Risco

Medidas Preventivas 4.8.3 Abates Serviço de Compras e

Logística, Serviço de Instalações e Equipamentos, Serviço de Informática.

Abates indevidos ou sem autorização do CA;

Utilização indevida, para fins privados;

Proposta indevida de bens para abate.

Baixo Baixo - Verificações aleatórias se os bens abatidos continuam no local;

- Promover verificações por elemento diferente do que propôs o abate;

- Desenvolvimento de um manual de gestão do imobilizado do ULSNE, o qual deve incluir procedimentos específicos relativos à sua aquisição, movimentação, abate.

4.8.4 Transferência de Bens

Serviço de Compras e Logística, Serviço de Instalações e Equipamentos, Serviço de Informática.

Transferências indevidas ou sem autorização do CA;

Utilização indevida, para fins privados;

Proposta indevida de bens para abate.

Elevado Médio - Desenvolver mecanismos de melhor rastreabilidade dos bens do imobilizado;

- Desenvolvimento de um manual de gestão do imobilizado do ULSNE.

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5. Gestão do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas

Compete ao conselho de administração assegurar a implementação e manutenção das medidas constantes Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas e ao auditor interno a responsabilidade pela sua avaliação.

Os elementos responsáveis pelas áreas de risco identificadas no Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas coadjuvam o serviço de auditoria interna na sua melhoria, para que nele sejam incluídas necessidades de actualização que entretanto sejam por si identificadas.

Compete ao auditor interno a elaboração de um plano de monitorização do PGRCIC, o qual deverá ser aprovado pelo Conselho de Administração, até ao final do 1º trimestre de cada ano.

Compete ainda ao auditor interno a elaboração de um relatório de execução do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas, a remeter, até ao fim da primeira quinzena de Fevereiro do ano seguinte, ao conselho de administração, ao Conselho de Prevenção da Corrupção e para a Tutela.

O referido relatório deverá servir de base à actualização anual do PGRCIC, nomeadamente do ponto 4, quanto a identificação de novos riscos, mas também na actualização da classificação do risco (probabilidade de ocorrência e/ou ao impacto do risco). Esta actualização deverá ocorrer até ao final do 1º trimestre de cada ano.

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6. Carta de Ética da Administração Pública

Os dez princípios éticos da administração Pública constantes da Carta de Ética são os seguintes:

· Princípio do Serviço Público

Os funcionários encontram-se ao serviço exclusivo da comunidade e dos cidadãos, prevalecendo sempre o interesse público sobre os interesses particulares ou de grupo.

· Princípio da Legalidade

Os funcionários actuam em conformidade com os princípios constitucionais e de acordo com a lei e o direito.

· Princípio da Justiça e da Imparcialidade

Os funcionários, no exercício da sua actividade, devem tratar de forma justa e imparcial todos os cidadãos, actuando segundo rigorosos princípios de neutralidade.

· Princípio da Igualdade

Os funcionários não podem beneficiar ou prejudicar qualquer cidadão em função da sua ascendência, sexo, raça, língua, convicções políticas, ideológicas ou religiosas, situação económica ou condição social.

· Princípio da Proporcionalidade

Os funcionários, no exercício da sua actividade, só podem exigir aos cidadãos o indispensável à realização da actividade administrativa.

· Princípio da Colaboração e da Boa Fé

Os funcionários, no exercício da sua actividade, devem colaborar com os cidadãos, segundo o princípio da Boa Fé, tendo em vista a realização do interesse da comunidade e fomentar a sua participação na realização da actividade administrativa.

· Princípio da Informação e da Qualidade

Os funcionários devem prestar informações e/ou esclarecimentos de forma clara, simples, cortês e rápida.

· Princípio da Lealdade

Os funcionários, no exercício da sua actividade, devem agir de forma leal, solidária e cooperante.

· Princípio da Integridade

Os funcionários regem-se segundo critérios de honestidade pessoal e de integridade de carácter.

· Princípio da Competência e Responsabilidade

Os funcionários agem de forma responsável e competente, dedicada e crítica, empenhando-se na valorização profissional.

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