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Enriquecendo (Trovadores) Agora é hora do novo conceito/

No documento RAP: identidade local e resistência global (páginas 108-112)

Sei que é obscuro imperfeito/ Se é pra fazer algo vê se faz direito/

Foram quebradas as algemas do limitado/ Só segura a bronca quem estiver preparado/

Frases bem ditas combinam com boas batidas/

Enriquecendo com a força do som/ Trazendo evolução pra vida/ De gente carente de algo diferente/ pra frente mas muito consciente/

Mudando a concepção do rap brasileiro/ daqui pro mundo inteiro/ pra todo o estrangeiro/ ouvir e curtir toda a nossa musicalidade/ de verdade sem

nenhuma clonagem/

Fique a vontade, pois a rima é minha/ se teu pé ta na sala o meu ta na cozinha de criação/ uma vida de alquimista na mistura de ritmo e som nasce uma nova batida. È claro não é perfeita, mas tudo se ajeita/ fácil nunca será, mas sempre

tem gente que aceita e respeita a vida de quem cria/ enriquece a força e a forca elimina.

Enriquecendo a força, eliminando a forca/ Minha voz vai ecoar mesmo que fique rouca.

Nessa batida que inspira uma bela canção/ Novo conceito de produção com evolução

Que graça teria se tudo fosse tão certo assim/ mas se ta bom pra você, ta bem melhor pra mim.

É que represento a velha nova saga de mcs/ Atuando como velho novo aprendiz/ Bem que se quis.

Tentar me mudar por algo que no futuro iria me respeitar/ O que eu penso não ta parado na rua do lado, eu jogo no ralo o que não presta e não me calo. Como beija flor tomo néctar das flores/ Exploro lugares para curar nossas dores. Tenho sede por algo fora do normal, que não deforme, original que não seja banal. Estimo a produção do meu amigo Enri-quecendo a cultura/ coisa arte continua/

Da rua, pra parede, no vídeo, no microfone a cultura hip hop fortalece o nosso nome.

Enriquecendo a força, eliminando a forca/ Minha voz vai ecoar mesmo que fique rouca.

Nessa batida que inspira uma bela canção/ Novo conceito de produção com evolução

Invasão

(Produto Paralelo) Expansão, invadindo a cena. Invasão, expandindo a cena. Invasão, para modificar a cena Expansão, para transformar a cena. Eu tenho estilo e não tenho limitação. Minha criatividade vence a padronização. Não sigo ninguém, sou meu próprio guia.

Perambulo pela estrada da música que nunca se estia

Vou enxergando longe sem usar telescópio, mas também vejo valores em coisas minúsculas sem microscópio.

Pouco pode ser muito, mas muito pode não ser nada. O que vale é pensar e não ter a mente deteriorada.

Mas aqui todo mundo é bamba, lê ,escreve, canta e não se cansa. Expansão pra proporcionar mudança.

De hábitos, de estilo de vida, de pensamento. De ação, de visão, de comportamento.

Porque eu não me comporto como a maioria se comporta e guarda a cena como se fosse um chute em uma porta.

Mas com intenção e muita inovação, sem ficar na mais óbvia enrolação. Não adianta ficar choramingando. Migalhas de alguém, ficar ansiosamente aguardando.

Então a expansão está decretada. Invasão de todos nós será emancipada. Expansão, invadindo a cena.

Invasão, expandindo a cena. Invasão, para modificar a cena Expansão, para transformar a cena.

Invadir, expandir, transformar, modificar.

É o objetivo do plano que vai se concretizar e desmistificar.

E não para causar mistério. O que eu quero é invadir seu estéreo. Ou seu computador, sua TV, seu walkman. Não sou diferente

Invado seu cérebro versando pra exercitar sua mente. Sou persistente. Ágil estrategista.

Uso mapa mental de manobras pra manter conquista. De território de atenção de confiança.

Porque enorme assim é a minha ganância.

Mas não por capital, sim por conhecimento compartilhado. Com a propagação da invasão, isso será realizado.

Não peço licença, nem chego devagar, mas abram alas que eu quero passar. E o que é interessante, útil e agradável, não tente impedir porque a

transformação será inevitável. Expansão, invadindo a cena. Invasão, expandindo a cena. Invasão, para modificar a cena Expansão, para transformar a cena.

O Canto da Sereia

( Cachorro Magro S/A)

(Todas as coisas me são lícitas, mas nem tudo me convém. O desejo está na veia, Ah! O canto da sereia).

Essa menina é um barato que sai caro. Malandro, caído a seus pés não é raro.

Até aquele que se julga muito dão, drão, não. Não se safa da paixão, não.

E quando a turma reunia,

alguém sempre pedia a presença dela para a festa começar.

Mas foi eu que fiquei com ela no fim, pois a dama só saia com o dono do dimdim.

Pra satisfazer a curiosidade humana. Mas a razão levou rasteira, que dureza. A libido era o cupido e eu a presa. Era muitas virtudes em uma mina. Afrodisíaca, colombina, concumbina. A beleza alva como os pólos do planeta. Pura tentação em sua lingerie de seda.

Justificava aquelas três iniciais: Linda Sedutora Delirante e muito mais. Eu já não me lembro do rosto da minha ex,

Que se chamava Luci sobrenome Dês O meu coração desalinha o nó domina. Aquilo que afeta manus e afeta a minas A ficção a que se rende as evidências.

Qualquer semelhança não é merla coicidência. Ela é minha heroína é crak da sedução (3x) (Raxixi)

Você não tem mais chance.

Vozes alheias, criticavam meu romance.

Mas a paixão tirou visão, audição, percepção, noção de compaixão. Hã, hã, perdão hã.

No caminho das pedras a percorrer, o meu caso era baseado no raro prazer. Viajar com ela já era comum. De Hollywood ‘a Colômbia no vôo 51.

Entre quatro paredes fantasias mil. Me levando a um êxtase que nunca se viu. Cada momento a seu lado a atração era maior. se tornou mais necessária que H2O.

Não dominei, fui dominado sem saber. Na ausência dela ficava na maior deprê. Liberdade, saúde, família joguei para o ar. Pra poder acompanhá-la em qualquer lugar. Mas hoje a muringa fica em confusão.

Eu a quero e ao mesmo tempo não. Nem o mais belo divã pode confortar. Nem a freudiana voz pode explicar.

Talvez a Luci volte ser a minha companheira. A nora que a mamãe pediu a vida inteira. Mas não dá, o desejo está na veia.

Ainda me encanto com o canto da sereia. Ela é minha heroína é crak da sedução (3x)

No documento RAP: identidade local e resistência global (páginas 108-112)