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8. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS

8.5. CONDIÇÕES DE TRANSIÇÃO E PROGRESSÃO DOS ALUNOS

8.5.2. ENSINO SECUNDÁRIO

8.5.2.1.CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS

a. De acordo com o estabelecido na portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto,retificada pela Declaração de Retificação nº 51/2012, de 21 de setembro e alterada pelaPortaria n.º 304-B/2015 de 22 de setembro,a classificação final das disciplinas não sujeitas a exame final nacional no plano de estudo do aluno é obtida da seguinte forma:

a1. Nas disciplinas anuais, pela atribuição da classificação obtida na frequência; a2.Nas disciplinas plurianuais, pela média aritmética simples das classificações

obtidas na frequência dos anos em que foram ministradas, com arredondamento às unidades.

b. A classificação final (CFD) das disciplinas sujeitas a exame final nacional no plano de estudo do aluno é o resultado da média ponderada, com arredondamento às unidades, da classificação obtida na avaliação interna final da disciplina (CIF) e da classificação obtida em exame final nacional (CE), de acordo com a seguinte fórmula:

c. A classificação final em qualquer disciplina pode também obter-se pelo recurso à realização exclusiva de provas de equivalência à frequência ou exames finais nacionais.

d. A aprovação do aluno em cada disciplina depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10 valores. A classificação de frequência no ano terminal das disciplinas plurianuais não pode ser inferior a 8 valores.

e. A transição do aluno verifica-se sempre que a classificação anual de frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja inferior a 10 valores a mais do que duas disciplinas. São equiparadas a disciplinas com classificação inferior a 10 valores aquelas a que o aluno tenha sido excluído por faltas ou tenha anulado a matrícula.

f. Na transição do 11º ano para o 12º ano, são consideradas igualmente as disciplinas em que o aluno não progrediu na transição do 10º ano para o 11º ano. g. Os alunos que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10

valores em uma ou duas disciplinas, progridem nesta(s) disciplina(s) desde que a(s) classificação(ões) obtida(s) não seja(m) inferior(es) a 8 valores.

h. Os alunos não progridem em disciplinas em que tenham obtido classificação inferior a 10 valores em dois anos curriculares consecutivos.

i. Os alunos que não transitam para o ano de escolaridade seguinte não progridem nas disciplinas em que obtiverem classificações inferiores a 10 valores.

10º Ano

AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA TRANSITA

Tem CI

Igual ou superior a 10 valores aTODAS as

disciplinas

PROGRIDE a todas as disciplinas;

 Matricula-se, no ano seguinte, a todas as disciplinas. Tem CI Inferior a 10 valores a UMA ou DUAS disciplinas CI igual a 8 ou 9 valores

PROGRIDE a todas as disciplinas;

 Matricula-se, no ano seguinte, a todas as disciplinas

CI inferior a 8 valores

NÃO PROGRIDE nas disciplinas com

classificação inferior a 8 valores e PROGRIDE nas outras;

 Matricula-se, no ano seguinte, a todas as disciplinas excetonaquela (s) em que não progrediu. NÃO TRANSITA Tem CI Inferior a 10 valores a MAIS DE DUAS disciplinas

NÃO PROGRIDE a todas as disciplinas em que obteve CI inferior a 10 valores:

 tem de se inscrever nessas disciplinas no ano letivo seguinte

SÓ PROGRIDE nas disciplinas em que obteve CI igual ou superior a 10 valores:

 GUARDA as classificações;

11º ano

AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA TRANSITA

 As mesmas condições do 10º ano

AVALIAÇÃO SUMATIVA EXTERNA O aluno faz exame

nacional às duas disciplinas bienais de formação

específica ou, a uma das específicas e a Filosofia, se:

 no ano terminal a classificação interna (CI) não for inferior a 8 valores

a classificação interna final (CIF) – média aritmética das

classificações internas (CI) obtidas nos dois anos – for positiva(igual

ou superior a 10 valores)

a classificação final dessas disciplinas (CFD) depende, em 30%, da

classificação de exame

12º Ano

AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA TRANSITA

 As mesmas condições do 11º ano

AVALIAÇÃO SUMATIVA EXTERNA

O aluno faz exame nacional às duas disciplinas trienais se:

 no ano terminal a classificação interna (CI) não for inferior a 8

a classificação interna final (CIF) – média aritmética das

classificações internas (CI) obtidas nos três anos – for POSITIVA (

igual ou superior a 10 valores)

A classificação final dessas disciplinas (CFD) depende, em 30%, da

classificação de exame.

8.5.2.2. CURSOS PROFISSIONAIS

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a. Nos cursos profissionais, de acordo com a Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pela portaria nº 59-C/ 2014, de 7 de março, a avaliação incide sobre os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver no âmbito de todas as disciplinas, na formação em contexto de trabalho (FCT) e ainda sobre os conhecimentos, aptidões e atitudes identificados no perfil profissional relativos à respetiva qualificação.

b. O ciclo de formação dos cursos profissionais tem um referencial temporal de três anos letivos;

c. A progressão nas disciplinas depende da obtenção em cada um dos respetivos módulos de uma classificação igual ou superior a 10 valores, cuja avaliação ocorre no final de cada módulo e a uma frequência mínima de 90% da carga horária do módulo.

d. A aprovação na FCT e na PAP depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10 valores em cada uma delas.

e. A progressão deve ser sequencial, no entanto, o aluno poderá prosseguir a sua formação, mesmo quando não capitalize algum módulo.

f. A progressão em cada ano do ciclo de formação, depende cumulativamente da capitalização de:

f1. 50% dos módulos das formações sociocultural e científica; f2.dois terços dos módulos de cada disciplina da formação técnica;

g. Os alunos só terão acesso à Formação em Contexto de Trabalho quando tiverem capitalizado dois terços dos módulos de cada disciplina da formação técnica; h. A conclusão com aproveitamento de um curso profissional obtém-se pela

aprovação em todas as disciplinas, na FCT e na PAP, conferindo o direito à emissão de um diploma do ensino secundário e de um certificado de qualificações, ambos com a indicação do nível 4 de qualificação do QNQ.

i. Caso o Curso não abra no ano letivo seguinte, o Agrupamento não se pode comprometer a dar continuidade à lecionação dos módulos em atraso, contudo, analisará as situações dos alunos, caso a caso, de acordo com a situação escolar dos mesmos.

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SUPORTE LEGISLATIVO: Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de julho, alterado pelo Decreto-Lei nº 91/2013, de 10 de julho e pelo Decreto-Lei nº 176/2014, de 12 de dezembro; Portaria nº 782/2009, de 23 de julho; Portaria nº 199/2011, de 19 de maio; Portaria nº 74-A/2013, de 15 de fevereiro, alterada pela Portaria nº 59-C/2014, de 7 de março, e Portaria n.º 165-B/2015 de 3 de junho, Despacho normativo n.º 6-A/2015, de 5 de março de 2015; Despacho n.º 978/2011, de 12 de janeiro.

8.5.3.ENSINO NOTURNO

8.5.3.1. CURSOS EFA

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a. Para conclusão de um curso EFA, o formando deve obter uma avaliação sumativa positiva, com aproveitamento nas componentes do seu percurso formativo, nomeadamente na formação prática em contexto de trabalho, quando esta faça parte integrante daquele percurso e sempre que se aplique. A conclusão com aproveitamento de um curso EFA correspondente a um qualquer percurso formativo dá lugar à emissão de um certificado de qualificações.

b. A conclusão com aproveitamento de cursos EFA de dupla certificação que permitam concluir uma qualificação escolar e/ou profissional, confere ainda direito à atribuição de um diploma, que comprova a conclusão do respetivo nível 2, 3 ou 4, de qualificação do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ), dependendo do percurso qualificativo, nos termos da Portaria n.º 782/2009, de 23 de julho, e do Despacho n.º 978/2011, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 8, de 12 de janeiro de 2011.

c. A conclusão com aproveitamento de uma ou mais unidades de competências (UC) ou unidades de formação de curta duração (UFCD) de um curso EFA, mas que não permitem a conclusão mesmo de uma qualificação do QNQ, dá também lugar à emissão de um certificado de qualificações.

d. Sempre que, decorrente de um processo formativo, se verifique a certificação de uma ou mais UFCD/UC, deve ser feito o seu registo na caderneta individual de competências.

e. Os adultos que concluam o ensino básico ou secundário através de cursos EFA e que pretendam prosseguir estudos estão sujeitos aos respetivos requisitos de acesso das diferentes modalidades de formação.

f. A certificação escolar resultante de um Curso EFA de nível básico permite-lhe o prosseguimento de estudos através de um Curso EFA de nível secundário ou o ingresso num processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências com vista à obtenção de uma qualificação de nível secundário;A certificação escolar resultante de um Curso EFA de nível secundário permite-lhe o prosseguimento de estudos através de um Curso de Especialização Tecnológica ou de um curso de nível superior. mediante as condições definidas na legislação específica.

15SUPORTE LEGISLATIVO: Portaria n.º 230/2008, de 7 de março, alterada e republicada pela Portaria n.º 283/2011, de 24 de outubro; Portaria n.º 782/2009, de 23 de julho; Portaria n.º 199/2011, de 19 de maio; Despacho normativo n.º 5/2013, de 8 de abril de 2013 e Despacho n.º 978/2011, de 12 de janeiro de 2011.

8.5.3.2. CURSOS DE PORTUGUÊS PARA FALANTES DE OUTRAS LÍNGUAS

16 A conclusão com aproveitamento das UFCD, compreendidas para cada nível, de acordo com o tipo de utilizador (elementar ou independente), confere um nível de certificação A1, A2, no caso da turma autorizada para o agrupamento.

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