• Nenhum resultado encontrado

Cultura Ciência

ENSINO TÉCNICO E EMPREGO: UMA CRÍTICA NA PERSPECTIVA MARXISTA.

Disponível em:<http://www.estudosdotrabalho.org/texto/gt1/pronatec.pdf> Acesso em: 04 mai. 2014.

LOPES, Eduardo S. O sonhar emancipatório e a educação. Santa Maria, v. 35, n. 1, p. 125-138, jan./abr.2010. Disponível em: www.ufsm.br/revistaeducacao. Acesso em 30 de agosto de 2013.

MAIA, Angélica Araújo de Melo. Dimensões da Emancipação em Abordagens Críticas

e Pós-críticas de Currículo. Revista e-curriculum, São Paulo, v.7 n.2 Agosto 2011.

MACHADO, Lucília Regina de Souza. Politecnia, Escola Unitária e Trabalho. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1989.

MACHADO, Lucília Regina de Souza. Mudanças tecnológicas e a educação da classe

trabalhadora. In: Coletânea CBE. Conferência Brasileira de Educação. Trabalho e

educação. Campinas, Papirus, 1992.

MACHADO, Lucília Regina de Souza. Mudanças tecnológicas e a educação da classe

trabalhadora. In: Trabalho e Educação. Campinas: Papiros, 1994. p.9-23.

MAINARDES, Jéferson. Abordagem do ciclo de políticas: Uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educ. Soc., Campinas, vol. 27, n. 94, p. 47-69, jan./abr. 2006.

163

MANACORDA, Mario Alighiero. O princípio educativo em Gramsci: americanismo e conformismo. Campinas, São Paulo: Alínea. 2008.

MANACORDA, Mario Alighiero. Marx e a pedagogia moderna. São Paulo: Alínea. 2007. MANFREDI, Silvia Maria. Trabalho, qualificação e competência profissional das

dimensões conceituais e políticas. Campinas: CEDES. Educação & Sociedade, 1998.

MARRACH, Sonia Alem. Neoliberalismo e Educação. São Paulo: Cortez, 1996.

MARTINS, José de Souza. A sociedade vista do abismo, novos estudos sobre

exclusão, pobreza e classes sociais. 3º ed. Rio de Janeiro: Petrópolis, 2008.

MARTINS, Marco Francisco. Marx, Gramsci e o conhecimento: ruptura ou continuidade? Campinas, São Paulo: Unisal, autores associados, 2008.

MARTINS, Marcos Francisco. Gramsci, filosofia e educação. In: Revista Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 8, n. 1, p. 13-40, jan./jun. 2013. Disponível em: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. 2ª ed. São Paulo: Nova Cultural, 1985. Livro 1, v.1.

MARX, Karl. A Guerra civil na França. Apresentação de Antonio Rago Filho. São Paulo: Boitempo, 2011.

MÉSZÁROS, István. A educação em Mészáros: Trabalho, alienação e emancipação. Autores Associados. São Paulo: 2012.

MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. Tradução de Isa Tavares. 2ª ed. ampl. São Paulo: Boitempo, 2008.

MESQUITA, Peri. ROSSETE, Silvana Regina. PASCHOAL, Geralda de Fátima. Paulo

Freire e Antonio Gramsci ou a filosofia da práxis na ação pedagógica. Revista e-

curriculum, São Paulo, Agosto 2013.

MIGNOLO, Walter. Histórias locais, projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

MIGNOLO, Walter. El pensamiento decolonial: desprendimiento y abertura. In: CASTRO -GÓMEZ , Santiago; GROSFOGUEL , Ramón. (Org.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo de Hombre Editores, 2007, p. 25-45.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

MINARELLI, José Augusto. Empregabilidade: Como ter trabalho e remuneração sempre. São Paulo: Gente, 1995.

MORAES, Carlos. Emprego ou empregabilidade. Revista Ícaro Brasil, Varig (171): 53- 57, 1998.

164

MOURA, Danta Henrique. FILHO, Domingos Leite Lima. SILVA, Mônica Ribeiro.

Politecnia e formação integrada: confrontos conceituais, projetos políticos e

contradições históricas da educação brasileira. Revista Brasileira de Educação v. 20 n. 63 out.dez. 2015.

NADAL, Alejandro. Trabalho e formas de vida no capitalismo contemporâneo. Documento digital do HTML, disponível em <http://goo.gl/VW3YdM>. Acesso em: 10 abr. 2014.

NARODOWSKI, Mariano. Comenius & a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. NEVES, Lúcia Maria Wanderley. Educação: um caminho par ao mesmo lugar. In: LESBAUPIN, Ivo (Org.). O desmonte da Nação: balanço do governo FHC. Petrópolis: Vozes, 1999.

NOSELLA, Paolo. A educação e o mundo do trabalho: da sociedade industrial à sociedade pós-industrial. In: STEPHANOU, Maria Helena Câmara. (Orgs.). Histórias e memórias da educação no Brasil. Vol. III, p. 243-256. Rio de Janeiro: Vozes, 2005.

NOSELLA, Paolo. Qual o compromisso político? Ensaios sobre a educação brasileira pós-ditadura. 2ª. ed. Revista ampliada. Bragança Paulista: EDUSF. 2002.

NOSELLA, Paolo. Trabalho e perspectivas de formação dos trabalhadores: para além da formação politécnica. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro: ANPEd; Campinas: Autores Associados, v. 12, n. 34, p. 137-151, jan./abr. 2007.

OCDE. ORGANIZAÇÃO DE COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO.

Literacy Skills for the Word of Tomorrow: Further results from PISA 2000. OECD.

Paris, 2003.

OIT, Organização Internacional do Trabalho. A crise do emprego jovem: Tempo de agir. Genebra: 2012.

OIT, Organização Internacional do Trabalho. Tendências Mundiais de Emprego 2016. Tempo de agir. Genebra: 2016.

OIT, Organização Internacional do Trabalho. Trabalho decente e juventude no Brasil. Brasília: Organização Internacional do Trabalho, 2009. 220 p.

OMS, Organização Mundial da Saúde. Suicídio jovem. Documento digital do HTML, disponível em <http://www.who.int/eportuguese/publications/pt/>. Acesso em: 20 nov. 2014.

OLIVEIRA, Silvia Andreia Zanelato De Pieri; ALMEIDA, Maria de Lourdes Pinto de.

Educação para o mercado x educação para o mundo do trabalho: impasses e

contradições. Passo Fundo, REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 16, n. 2, p. 155-167, jul./dez. 2009.

OLIVEIRA, M. D. e OLIVEIRA, R. D. Pesquisa Social e Ação Educativa: Conhecendo a Realidade Para Poder Transformá-la. In C. R.

165

OLIVEIRA, Silvia Andreia Zanelato De Pieri; ALMEIDA, Maria de Lourdes Pinto de.

Educação para o mercado x educação para o mundo do trabalho: impasses e

contradições. REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 16, n. 2, Passo Fundo, p. 155-167, jul./dez. 2009.

OLIVEIRA, Francisco. Crítica à razão dualista: o ornitorrinco. São Paulo: Boitempo, 2003.

OLIVEIRA, Luiz Fernandes de; CANDAU, Vera Maria Ferrão. Pedagogía decolonial y

educación anti-racista e intercultural en Brasil. In: WALSH, Catherine. Pedagogías

decoloniales. Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Tomo I. Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala. 2013, p. 275-303.

PACIEVITCH, Thais. Inclusão Social. Documento digital do HTML, disponível em <http://www.infoescola.com/sociologia/inclusao-social/>. Acesso em: 12 ago. 2010.

PERRENOUD. Philippe. Por que construir competências a partir da escola? Desenvolvimento da autonomia e luta contra as desigualdades. Curitiba: Melo, 2010. POCHMANN, Márcio. Desenvolvimento, trabalho e solidariedade, novos Caminhos

para a inclusão social. São Paulo: Cortez, 2002.

POCHMANN, Márcio. Educação e trabalho: como desenvolver uma relação virtuosa? Educ. Soc., Campinas, vol. 25, n. 87, p. 383-399, maio/ago. 2004. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em: 04 abr. 2014.

POCHMANN, Márcio. A batalha pelo primeiro emprego: as perspectivas e a situação atual do jovem no mercado de trabalho brasileiro. São Paulo: Publisher Brasil, 2000. PINTO, Álvaro Vieira. A sociologia dos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro, Contraponto, 2008.

PINTO, Álvaro Vieira. Ideologia e desenvolvimento nacional. Rio de Janeiro: ISEB/MEC, 1959.

PINTO, Álvaro Vieira. Consciência e realidade nacional. Rio de Janeiro, MEC/ISEB. 1960.

PINTO, João Bosco Guedes. Metodologia, teoria do conhecimento e pesquisa-ação. Belém: UFPA, Instituto de Ciências Aplicadas, 2014.

PIZZI, Laura Cristina Vieira. A politecnia no Brasil: História e trajetória política. Revista Educação e Filosofia - v. 16 - nº32, jul./dez 2002. p. 117-147.

PERONDI, Vera Maria Vidal. As parcerias público/privadas na educação e as

desigualdades sociais. Texto publicado na Revista Cadernos de Pesquisa Pensamento

educacional Administração da educação e políticas educacionais: justiças e desigualdades. nº 7. Programa de pós-graduação Universidade Tuiuti, Curitiba, PR, 2009. QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. Buenos Aires, 2005.

166

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade, poder, globalização e democracia. Novos rumos, n. 37, p. 4-28, 2002.

RIBEIRO, J. Globalização, mercado de trabalho e educação. Revista de Ciências da Educação, Lorena: Centro Unisal, 2003.

RIFKIN, Jeremy. O fim dos empregos. São Paulo: Makron Books, 1995.

RITTER, Carolina. REIS. Carlos Nelson dos. Mercado de trabalho para jovens e

egressos do sistema de atendimento ao adolescente em conflito com a lei: uma

experiência na perspectiva da economia solidária no município de Santo Ângelo. digital do HTML, disponível em <cdn.fee.tche.br/eeg/5/60.doc>. Acesso em: 11 ago. 2014.

RODRIGUES, José. A educação politécnica no Brasil. Niterói: Editora EdUFF, 1998. RODRIGUES, Theófilo. PRONATEC: um caminho para a politecnia? Documento digital do HTML, disponível em <http://labjuv.wordpress.com/2013/08/12/boletim-10-pronatec- um-caminho-para-a-politecnia/>. Acesso em: 04 mai. 2014.

RUIZ, Maria José Ferreira. Lutas populares e democratização da escola pública no

Estado do Paraná (1983 a 2010). 2013. 203f. Tese. (Doutorado em Educação).

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP, Marília, 2013.

SAIDON, O. & KAMKHAGI, V. R. (org) Análise Institucional no Brasil. Rio de Janeiro, Rosa dos Tempos, 1987.

SANTOS, Boaventura de Souza [Org.]. Produzir para viver. Os caminhos da produção não capitalista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

SANTOS, Boaventura de Souza. Democratizar a democracia: os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

SANTOS, Eloísa Helena. A produção do saber e sua legitimação política. Minas Gerais: Revista de formação Escola Sindical. 7 de outubro de 2007.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização, do pensamento único à consciência

universal. São Paulo: Record, 2000.

SAUL, Ana Maria. Avaliação Emancipatória. São Paulo: Cortez, 1998.

SAVIANI, Demerval. Sobre a Concepção de Politécnica. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 1989.

SAVIANI, Demerval. O choque teórico da politecnia. Trabalho, educação e saúde. Rio de Janeiro: EPSJV, FIOCRUZ, v.1, p.131-152, 2003.

SAVIANI, Demerval. Transformações do capitalismo, do mundo do trabalho e da

educação. Campinas: Autores Associados, Histedbr, 2005.

SAVIANI, Demerval. O trabalho como princípio educativo frente às novas

167

(Orgs.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.

SAVIANI, Demerval. Trabalho e Educação: Fundamentos Ontológicos e Históricos. Campinas: Revista Brasileira de Educação, v. 12 n. 34, 2007.

SAVIANI, Demerval. Da nova LDB ao FUNDEB. 3ª ed. Campinas: Autores Associados, 2008.

SILVA, Roberta Agustinho da. Reestruturação produtiva: O jovem no mundo do

trabalho. Documento digital do HTML, disponível em

<https://sites.google.com/site/insitutopaulistadejuventude/home/semana-da-

idadania/reestruturao-produtiva-o-jovem-no-mundo-do-trabalho>. Acesso em: 25 jun. 2013.

SIMÕES, Carlos Artexes. Juventude e Educação Técnica: a experiência na formação de jovens trabalhadores. Rio de Janeiro, CEFEF, 2007.

SINGER, Paul. Desenvolvimento capitalista e desenvolvimento solidário. Estudos Avançados, 18 (51) 2004.

SCHLESENER, Anita Helena. Hegemonia e Cultura: GRAMSCI. Curitiba: Editora UFPR, 1992.

SEDUC-RS. Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Sul. Departamento Pedagógico Proposta pedagógica para o ensino médio politécnico e educação

profissional integrada ao ensino médio - 2011-2014. SEDUC-RS: Porto Alegre, 2011.

SEDUC-RS. Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Sul. Manifesta-se

favorável à criação de Escola Estadual de Educação Profissional, no município de Novo Hamburgo. Seduc-RS: Porto Alegre, 2014.

SEDUC-RS. Secretaria de Estado da Educação do Rio Grande do Sul. Perguntas e

Respostas. Documento digital do HTML, disponível em <https://http://www.educacao.rs.gov.br/dados/ens_med_perguntas_respostas.pdf>.Acesso em: 27 out. 2016.

SEMERARO, Giovanni. A concepção de trabalho em Gramsci: constituição ontológica e princípio educativo. Trabalho & Educação | Belo Horizonte | v.24 | n.1 | p.233-244 | jan- abr | 2015.

SCHERER, Susana Schneid. A politecnia: compreensão e possibilidades para pensar a formação humana no campo escolar. USP, São Paulo. 2012.

STEFANO, Silvio Roberto; NOGUEIRA, Arnaldo Mazzei. Mercado de trabalho e

empregabilidade: um estudo exploratório em Guarapuava. Revista Capital Científico -

Eletrônica, v. 4, n. 1, p. 111-129, 2006.

STRECK, Danilo Romeu. ADAMS, Telmo. Pesquisa participativa, emancipação e (des)

168

STRECK, Danilo Romeu. Pesquisar é pronunciar o mundo: notas sobre método e metodologia. In: BRANDÃO, C.R, STRECK, D. R. (orgs). Pesquisa Participante: o saber da partilha. São Paulo: Idéias et Letras. 2006.

STRECK, Danilo Romeu. SOBOTTKA, Emil. EGGERT, Edla. A pesquisa como

mediação político-pedagógica. In: BRANDÃO, C.R, STRECK, D. R. (orgs). Pesquisa

Participante: o saber da partilha. São Paulo: Idéias et Letras. 2006. p. 167-188.

STEFANO, S. R. e GOMES FILHO, A. C. O Desemprego e a Empregabilidade: um estudo multi casos In: Encontro da associação nacional dos programas de pós-graduação em administração, 28., Curitiba: 2004.

SOSA, Elizaga Raquel. Pensar con cabeza propia. Educación y pensamiento crítico

em América Latina. Cuadernos del Pensamiento Crítico Latinoamericano Nº 48.

CLACSO, noviembre de 2011. Publicado en La Jornada de México, Página 12 de Argentina y Le Monde Diplomatique de Bolivia, Chile y España.

WALDOW, Carmem. As políticas educacionais do governo Dilma, a formação para o

trabalho e a questão do PRONATEC: REFLEXÕES INICIAIS. X ANPED SUL,

Florianópolis, outubro de 2014.

SCHWARTZMAN, Simon, As causas da pobreza. Rio de Janeiro: editora FGV. 2004. TEIXEIRA, Elenaldo Celso. O papel das políticas públicas no desenvolvimento local e

na transformação da realidade. Brasília: Cortez, 2002.

TEJADAS, Silvia da Silva. Juventude e o ato infracional: as múltiplas determinações da reincidência. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007.

TIRIBA, Lia. Economia popular e cultura do trabalho. Pedagogia(s) da produção associada. Coleção Fronteiras da Educação. Ijuí: Editora Unijuí, 2001.

TRIVAÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Altlas, 2013.

TONET, Ivo. Educação, Cidadania e Emancipação Humana. Ijuí: Editora Unijuí, 2005. TOPEL, Robert. Labor Markets and Economic Growth in: ASHENFELTER, Orley e CARD, David (eds). Handbook of labor Economics, Elsevier, 1999.

THIOLLENT, Michel. A inserção da pesquisação no contexto da extensão

universitária, in: Brandão, Carlos Rogrigues; STRECK, Danilo R. (orgs) Pesquisa

Particpante: O saber da partilha. Aparecida, SP: Idéias e Letras, 2006.

THIOLLENT, Michel. Notas Para o Debate Sobre Pesquisa-Ação. In: C. R. Brandão (Org.), Repensando a Pesquisa Participante, 3ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1987, pp. 82- 103.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: Projeto de Ensino- Aprendizagem e projeto Político Pedagógico. São Paulo: Libertad. 2000.

169

VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação da Aprendizagem: Práticas de Mudança – por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2008.

VELASCO, Erivã Garcia. Juventude e políticas públicas de trabalho no Brasil: a qualificação Profissional e a tensão entre preferência e individualização. In: SILVA, Maria Ozanira da Silva e; YASBEK, Maria Carmelita. Políticas Públicas de trabalho e renda no Brasil contemporâneo. São Paulo: Cortez, 2006.

VERONESE, Marília Veríssimo. Psicologia social e economia solidária. Aparecida, SP: Idéias & Letras, 2008.

ZARIFIAN, P. Objectif compétence. Paris: Liaisons, 1999.

ZEMELMAN, Hugo. El conocimiento como desafío posible. México, DF: Instituto Pensamiento y Cultura em América Latina, 2006.

ZUCCHETTI, Dinora Tereza. Jovens: a educação, o cuidado e o trabalho como éticas de ser e estar no mundo. Novo Hamburgo: Feevale, 2003.

UBES, União Brasileira de Alunos Secundaristas. Os desafios do ensino técnico é

destaque nos ciclos de debate. Documento digital do HTML, disponível em

<http://www.ubes.org.br/2013/os-desafios-do-ensino-tecnico-e-destaque-nos-ciclos-de- debate/>. Acesso em: 04 mai. 2014.

UNESCO, Relatório de desenvolvimento juvenil. Brasília: Assessoria de Comunicação Unesco. Brasília: 2003.

170 APÊNDICES

171 APÊNDICE A

Momentos de partilha com o coletivo de alunos

Nas formações realizadas por demandas de cursos de extensão relacionados com o Politécnico na Escola A, foram estudados temas mais amplos, como desenvolvimento, para possibilitar a compreensão dialética entre a prática local na relação com as determinações advindas do contexto mais amplo.

Atualmente, percebemos que o desenvolvimento é pautado pela busca desenfreada pela industrialização, crescimento econômico e investimento em inovação tecnológica. Isso tem levado a maioria dos países do mundo a concentrar seus esforços na promoção do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), deixando a qualidade de vida em segundo plano. Nessa lógica, o desenvolvimento é visto como o meio e o fim do desenvolvimento. Para ampliar a compreensão em torno desse tema era necessário discutir com os coletivos de alunos e professores as diferentes experiências de desenvolvimento, ouvir diferentes realidades.

Desse modo, a Instituição Evangélica de Novo Hamburgo promoveu a primeira roda de conversa sob a ótica de quatro países: África do Sul, Cuba, EUA e Peru. A ideia central do debate foi oportunizar conhecimento aos jovens das diferentes formas de organização dos países e o olhar sobre o desenvolvimento das diferentes nações.

Na foto, podemos observar os debatedores da roda de conversa.

172

O debate ocorreu no dia 07 de novembro de 2015 e contou com a presença do coletivo de alunos da Escola A, bem como a participação do coletivo de professores. Cuba foi abordada pelo pesquisador, doutorando, Rodolfo González Ortega. O aluno Marcelo Ventorini Maier falou da realidade da África do sul. Representando os Estados Unidos, esteve presente o pesquisador, professor, doutor, Sílvio Vasconcelos. Aspectos do Peru foram compartilhados pelo aluno peruano Thiago de Souza Aranda, acadêmico de engenharia.13

Aproximar os jovens do Ensino Médio Politécnico dos temas desenvolvimento, consumo e as questões históricas da política social são matrizes mediadoras centrais para oportunizar possibilidades de emancipação social, pois, para Marx (1985), assumir seu lugar na história é parte integrante do que ele denomina emancipação política, em que cabe à classe trabalhadora se organizar para fortalecer seu poder político de luta a contra classe dominante.

Desse modo, a discussão no seminário proporcionou o entendimento e a clareza que o desenvolvimento deve ser encarado como um processo complexo de mudanças e transformações de ordem econômica, política, social e cultural, com vistas à transformação da realidade e a do mundo em que vivemos.

No que tange ao consumo, Feixa e Pam (2009) dizem que os jovens são ávidos consumidores de produtos e serviços da indústria cultural global. Isso carece de profunda reflexão, uma vez que a vida dos jovens será marcada ativamente com sua relação de consumo e as estruturas dominantes. Os seminários e as próprias aulas são momentos oportunos de reflexão para formação da juventude mais consciente e emancipada e menos refém da indústria produtivo mundial.

Buscando apoio em Freire (1997), na Pedagogia da Autonomia, encontramos que a educação é uma forma de intervenção no mundo, quer para a reprodução da ideologia, quer para o seu desmascaramento, denominada respectivamente como educação bancária e educação progressista. Uma pedagogia que defende o encontro de

educador/educando, no qual ambos são concebidos como sujeitos

aprendentes/ensinantes, tendo em vista o processo de humanização, o qual contribui para

13 Roda de conversa de FREIRE, termo cunhado a parir dos círculos de cultura de Freire nos espaços de

173

que o ser humano veja-se na sua real vocação que é transformar sua realidade e o mundo.

Na prática investigativa problematizadora, é possível refletir que o desenvolvimento não pode ser visto como a capacidade de uma população de comprar carros e sim com a diminuição da utilização de carros, uma preocupação ancorada na desaceleração da deterioração do meio ambiente. No debate realizado, os quatro conferencistas foram unânimes ao afirmar que “o desenvolvimento é buscar um equilíbrio entre os meios de produção da vida e de distribuição de renda, com investimento em saúde, educação, meio ambiente e um cuidado especial com a juventude”. Obviamente, sempre pensando em longo prazo, para garantir a sobrevivência das gerações futuras.

Neste contexto da roda de conversa e da potencialidade do seminário integrado, a postura do educador, conforme Freire (1997, p.63), deve ser que o “ensinar não se esgota no tratamento do objeto ou do conteúdo, mas se alonga à produção das condições em que aprender criticamente é possível”. Assim posto, afirma-se sob o olhar de Freire (1997) que o diálogo não significa simplesmente palavras soltas ao vento, mas pronúncias que, juntas, fazem parte da conscientização dos homens e das mulheres para a luta pela libertação.

Com a intenção de compreender as mediações pedagógicas do politécnico, estabeleci relações de aprendizado cooperado entre os alunos e professores, buscando alicerçar os projetos em práticas já realizadas no entorno. Isso foi possível de forma mais permanente com a Escola A, pois se localiza bastante próxima à instituição de ensino na qual trabalho. Foi possível uma maior aproximação e integração com a Escola A, realizando mais momentos de partilha, projetos e temas interessantes que a IENH desenvolvia, procurava convidar o coletivo de alunos e o coletivo de professores para participarem. Esses momentos de roda de conversa e partilha pedagógica serviram para ampliar a sinergia e a integração social na pesquisa, como também possibilitou a observação holística do grupo e as relações de poder entre os coletivos.

Consequentemente, para dar conta e sequência dos momentos de partilha, sempre busquei compreender melhor as diferentes interações que os coletivos estabeleciam com o entorno. Para tanto, realizei outra roda de conversa com o coletivo de alunos e coletivo

174

de professores da Escola A no Container LAB14 da Instituição Evangélica de Novo

Hamburgo. Foi um encontro de discussão acerca de projetos socioambientais. A demanda pelo tema surgiu do coletivo de professores, pois os alunos estavam realizando pesquisas nessa área no Seminário Integrado.

No registro a seguir, é pode-se ver os alunos e professores em sua visita ao Container LAB na Unidade Fundação Evangélica na cidade de Novo Hamburgo – RS. A visita e a roda de conversa ocorreram no dia 29 de abril de 2016. Na oportunidade, apresentei as etapas da construção do projeto, sua concepção, formato e a forma correta da utilização de materiais reciclados.

Fonte: Assessoria de Comunicação IENH.

Com essa discussão realizada, foi possível obter informações e reflexões dos

Documentos relacionados