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4 A PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL NOS

4.4 O entendimento do STJ sobre a questão

Percebe-se, a partir da análise do Art. 31 da Lei n° 8.666/93, que a única exigência econômico-financeira supostamente incompatível com uma empresa em recuperação judicial é a necessidade de apresentação da certidão negativa de concordata, tendo em vista que, a partir de uma interpretação extensiva feita pela Administração Pública, esta entendeu que o legislador ao exigir a certidão negativa de concordata, também o quis para a recuperação judicial, pela similaridade dos institutos.

Ocorre que a partir de uma interpretação literal, a lei em nenhum momento exige do licitante a certidão negativa de recuperação judicial. Tal interpretação tem com fundamento último o Princípio da Legalidade, expresso no inciso II da Constituição Federal de 1988, o qual afirma que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.

Foi justamente a partir de tal fundamento que o Superior Tribunal de Justiça decidiu, por meio da sua primeira Turma, no bojo do Agravo em Recurso Especial n° 309.857, julgado no dia 26 de junho de 2018, pela possibilidade de participação em licitação de empresa de recuperação judicial, entendendo pelo descabimento da interpretação extensiva da certidão de negativa de concordata, conforme seja:

ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. EMPRESA EM RECUPERAÇÃO

JUDICIAL. PARTICIPAÇÃO. POSSIBILIDADE. CERTIDÃO DE

FALÊNCIA OU CONCORDATA. INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA.

DESCABIMENTO. APTIDÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA.

COMPROVAÇÃO. OUTROS MEIOS. NECESSIDADE. 1. Conforme

estabelecido pelo Plenário do STJ, "aos recursos interpostos com fundamento no CPC/1973 (relativos a decisões publicadas até 17 de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de admissibilidade na forma nele prevista, com as interpretações dadas até então pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça" (Enunciado Administrativo n. 2). 2. Conquanto a Lei n. 11.101/2005 tenha

substituído a figura da concordata pelos institutos da recuperação judicial e extrajudicial, o art. 31 da Lei n. 8.666/1993 não teve o texto alterado para se amoldar à nova sistemática, tampouco foi derrogado. 3. À luz do princípio da

legalidade, “é vedado à Administração levar a termo interpretação extensiva ou restritiva de direitos, quando a lei assim não o dispuser de forma expressa” (AgRg no RMS 44099/ES, Rel. Min. BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 03/03/2016, DJe 10/03/2016). 4. Inexistindo autorização legislativa, incabível a automática inabilitação de empresas submetidas à Lei n. 11.101/2005 unicamente pela não apresentação de certidão negativa de recuperação judicial, principalmente considerando o disposto no art. 52, I, daquele normativo, que prevê a possibilidade de contratação com o poder público, o que, em regra geral, pressupõe a participação prévia em licitação. 5. O escopo primordial da Lei n. 11.101/2005, nos termos do art. 47, é viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. 6. A interpretação

sistemática dos dispositivos das Leis n. 8.666/1993 e n. 11.101/2005 leva à conclusão de que é possível uma ponderação equilibrada dos princípios nelas contidos, pois a preservação da empresa, de sua função social e do estímulo à atividade econômica atendem também, em última análise, ao interesse da coletividade, uma vez que se busca a manutenção da fonte produtora, dos postos de trabalho e dos interesses dos credores. 7. A exigência de apresentação de certidão negativa de recuperação judicial deve ser relativizada a fim de possibilitar à empresa em recuperação judicial participar do certame, desde que demonstre, na fase de habilitação, a sua viabilidade econômica. 8. Agravo

conhecido para dar provimento ao recurso especial.

Com a decisão do Superior Tribunal de Justiça - STJ acima colacionada, percebe- se que é completamente possível a participação na licitação de empresas em recuperação judicial. Para tanto, passamos a análise dos argumentos trazidos na ementa.

O primeiro argumento trazido pelo relator Ministro Gurgel de Faria a favor da possibilidade aqui tratada foi a falta de previsão legal, consubstanciado no Princípio da Legalidade conforme seja:

Conquanto a Lei n. 11.101/2005 tenha substituído a figura da concordata pelos institutos da recuperação judicial e extrajudicial, o art. 31 da Lei n. 8.666/1993 não teve o texto alterado para se amoldar à nova sistemática, tampouco foi derrogado.

Assim, o Ministro entendeu que, pelo fato de a Lei de Licitações não ter se amoldado a mudança da concordata para a recuperação de empresas, permanecendo silente quanto ao novo instituto, não há como impedir um licitante de participar da licitação pelo fato de estar em recuperação judicial ou extrajudicial. Isso pode ser explicado pelo fato de a

recuperação de empresas, embora apresente certa semelhança com a antiga concordata, é um instituto novo e completamente desvinculado desta.

Em seguida, completa o raciocínio fazendo alusão ao princípio da legalidade, aqui já mencionado, o qual veda a Administração Pública realizar interpretação extensiva que restrinja direitos quando a lei não o fizer expressamente.

Di Pietro (2018, p. 97), ao abordar as diferentes formas de incidência do princípio da legalidade para a Administração Pública e para o particular, aduz que “segundo o princípio da legalidade, a Administração Pública só pode fazer o que a lei permite. No âmbito das relações entre particulares, o princípio aplicável é o da autonomia da vontade, que lhes permite fazer tudo o que a lei não proíbe”. (grifo da autora)

Tal declaração significa que a Administração somente pode fazer o que está expressamente previsto em lei, sob pena de malferimento do princípio da legalidade e consequentemente nulidade de seus atos. Vedar uma conduta que a lei não veda é claramente uma afronta ao princípio da legalidade. Em contrapartida, no âmbito do particular, o princípio da legalidade permite realizar o que não é expressamente proibido por lei, ou seja, se não há vedação legal expressa, o particular, no caso em tela, a empresa em recuperação judicial, pode participar normalmente da licitação.

Carvalho Filho (2017, p. 20), por sua vez, ressalta a importância do princípio da legalidade para a existência e exercício dos direitos, ressalta:

“É extremamente importante o efeito do princípio da legalidade no que diz respeito aos direitos dos indivíduos. Na verdade, o princípio se reflete na consequência de que a própria garantia desses direitos depende de sua existência, autorizando-se então os indivíduos à verificação do confronto entre a atividade administrativa e a lei. Uma conclusão é inarredável: havendo dissonância entre a conduta e a lei, deverá aquela ser corrigida para eliminar-se a ilicitude.”

Cumpre ressalta ainda que, a fim de limitar o exercício da discricionariedade do administrador, a observância pela Administração Pública dos princípios da legalidade, razoabilidade e proporcionalidade nas suas condutas é uma exigência legal contida na Lei nº 9.784/99, consoante dispositivo reproduzido a seguir:

Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

Um segundo argumento a favor da participação das empresas em recuperação judicial na licitação é que, a partir da realização de uma interpretação sistemática da Lei n° 11.101 de 2005, a qual destaca o escopo do instituto da recuperação judicial e os princípios a que este atende, e da Lei n° 8.666/93, que regula a licitação, trazendo seus fundamentos,

finalidades e princípios, à luz do ordenamento jurídico vigente, especificamente a CFRB/88, é totalmente justificada tal possibilidade.

Nesse contexto, tal feito é possível quando observamos que a Constituição Federal dispõe sobre a licitação, na parte final do inciso XXI do artigo 37, que a lei reguladora somente permitirá exigências econômicas que sejam imprescindíveis à garantia do cumprimento das obrigações contratuais (BRASIL, 1988). Interpretando tal disposição, conclui-se que, mesmo estando o devedor em recuperação judicial, se este tiver viabilidade econômica e condições de cumprir sua proposta, executando-a sem prejuízos para a Administração Pública, não há razão para impedir sua participação.

Assim, pode-se observar também que a decisão do Superior Tribunal de Justiça, outrora mencionada, coaduna-se perfeitamente com o que preceitua a Constituição Federal, ao mencionar que única exigência feita as empresas em recuperação judicial na licitação é a demonstração de viabilidade econômica na fase de habilitação, garantindo, assim, que sua proposta seja cumprida em possível contrato firmado com a Administração Pública. Por mais lógica que seja, tal exigência é fundamental para cumprir as exigências legais feitas em lei.

Portanto, sendo a licitação um procedimento pelo qual a administração escolhe com quem vai contratar, velando pela igualdade de tratamento entre os licitantes, também é um direito da empresa poder livremente participar do procedimento licitatório sem que a Administração restrinja sua participação a partir de argumentos não expressos em lei.

Destaca-se, desse modo, que a participação da empresa em recuperação judicial no procedimento licitatório atende aos princípios da recuperação de empresas, os quais já foram amplamente detalhados no capítulo terceiro, quais sejam: a preservação da empresa, a sua função social, manutenção do emprego dos trabalhadores, a defesa do interesse dos credores, bem como o estímulo à atividade econômica.

A licitação, por sua vez, preza pela seleção da proposta mais vantajosa e pela igualdade de tratamento entre os licitantes, balizando-se sempre pelo interesse público. Os princípios envolvidos na recuperação judicial, em última análise, de forma ampla, atendem ao interesse público, uma vez que uma empresa em plena atividade gera empregos, além de manter o pagamento dos credores atualizados. Desse modo, tais princípios se coadunam com os princípios que regem a atuação da Administração Pública, quais sejam, a supremacia do interesse público e a indisponibilidade do interesse público.

Reforçando tal ponto de vista, é importante observar os benefícios trazidos à sociedade pela observância ao princípio da função social da empresa. Nesse sentido, escreveu

Freitas (2010, p. 28), em trabalho de conclusão do curso de Direito, apresentado na Universidade Federal do Ceará:

A empresa é instituição social, é um agente da sociedade criado com a finalidade de satisfazer necessidades sociais. A sociedade concorda com a criação de empresas porque as considera benéficas ao corpo social. É esse o fundamento moral da existência de organizações econômicas.

Cumpre salientar, ainda, com esteio no princípio da função social da empresa que, privar uma empresa em recuperação judicial de participar de um procedimento licitatório, e, consequentemente, de um eventual contrato com a administração pública, seria privar tal empresa de desenvolver sua atividade econômica em igualdade com as demais, indo de encontro aos fundamentos e finalidades da licitação já expostos.

Ou seja, a empresa além de estar se recuperando de uma dificuldade financeira, ser impossibilitada de participar da licitação, seria como punir duplamente as empresas que estão passando por esse momento conturbado. Portanto, não faz sentido, inclusive em virtude de ausência de previsão legal, a inabilitação de uma empresa em recuperação de uma licitação apenas por tal motivo.

Por fim, cumpre dizer que a mera participação de uma empresa em recuperação judicial na licitação não traz qualquer prejuízo para a Administração Pública, tendo em vista que o contrato só é celebrado após todo o trâmite do procedimento. Assim, ressalta-se que a licitação tem suas próprias ferramentas para dizer quem está apto econômico e financeiramente a contratar com a Administração. Entender de modo diverso, seria, além de ilegal e abusivo, totalmente desproporcional.

Desse modo, com a recente decisão do STJ, garante-se aos empresários em recuperação a participação nos procedimentos licitatórios, sem que tenham que preencher requisitos abusivos, não previstos em lei, a fim de assegurar, assim, a segurança jurídica, bem como garantir os interesses de toda coletividade, exigindo para a qualificação econômica, apenas a viabilidade econômica para a consecução de sua proposta.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sabe-se que a licitação é um procedimento que a Administração Pública utiliza para contratar com as mais diversas pessoas, de forma que proporcione oportunidades iguais para todos, em respeito ao princípio da igualdade. Nesse sentido, buscou-se, no presente trabalho, estabelecer uma relação entre a licitação e o instituto da recuperação judicial a fim de concluir se os dois institutos poderiam ser compatíveis.

O tema por si só é de grande celeuma jurisprudencial. Desse modo, no segundo capítulo, foi estudado o instituto da recuperação judicial, a sua origem, a partir do advento da Lei n° 11.101/2005, a qual revogou o Decreto-Lei nº 7.661/45, substituindo a figura da concordata pela recuperação de empresas. Também foram levantadas as principais distinções entre os institutos da recuperação de empresas e a extinta concordata, bem como os motivos que justificaram a substituição de um instituto pelo outro.

Ato contínuo, foram analisados os critérios e requisitos que o devedor deve preencher para ter direito ao deferimento do processamento da recuperação judicial. Em seguida, foi demonstrado o procedimento da recuperação judicial, com a explicação de cada fase, desde o ajuizamento da demanda, com a apresentação da petição inicial, os requisitos previstos em lei, a apresentação e aprovação do plano de recuperação, bem como a fase de execução.

Ademais, foi designado um capítulo próprio para abordar os princípios orientadores da recuperação judicial e a aplicação de alguns pelas cortes dos tribunais superiores, os quais justificam a existência e aplicação do instituto, e que de certa forma mostra as perspectivas que uma empresa possui ao se manter no mercado, estimulando a atividade econômica, a circulação de renda, criação de postos de trabalho, recolhimento de tributos, dentre outras benesses.

Por conseguinte, no último capítulo, foi necessário analisar o procedimento licitatório, estudando seu conceito e suas finalidades, bem como sua fundamentação legal e constitucional. Em seguida, foram estudadas e detalhadas as exigências feitas para a participação de uma pessoa na licitação, com atenção especial ao requisito econômico na fase de habilitação, por ter especial pertinência com as empresas que estão em recuperação judicial.

Foram levadas em consideração ainda as disposições constitucionais e legais acerca da licitação, e como a Administração Pública vem interpretando tais dispositivos, a

partir do uso da interpretação extensiva, de modo a proibir a participação de empresas em recuperação judicial no procedimento licitatório.

Todavia, no último tópico, foi explanado o entendimento do STJ sobre o assunto, e foi demonstrado que o dispositivo que trata da exigência de certidão negativa de concordata deve ser interpretado literal e sistematicamente, sem qualquer extensão à recuperação judicial, tendo em vista que tal interpretação é a que mais se coaduna com o texto constitucional e os princípios que orientam tanto a recuperação judicial, tais como a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica, e com os princípios que norteiam a própria atuação da Administração Pública, tendo em vista que a continuidade do funcionamento de uma empresa traz muitos mais benefícios à coletividade, a partir da geração de empregos e postos de trabalho, do que privar esta de participar de licitação, prejudicando ainda mais sua existência.

Considerando a conduta da Administração Pública e o posicionamento do Superior Tribunal de Justiça em relação ao assunto proposto, defende-se nesse trabalho a participação das empresas em recuperação judicial nos procedimentos licitatórios devido ao fato de uma empresa estar em recuperação não ser um indicativo absoluto de que esta não possui viabilidade econômica para cumprir a proposta feita na licitação. Ademais, tal participação é ainda um meio de permitir a empresa a continuar exercendo sua atividade econômica, perspectiva que se coaduna com os princípios da recuperação judicial e as exigências constitucionais. Por fim, caso a empresa não esteja apta economicamente a cumprir a proposta com a qual se comprometeu, o próprio procedimento licitatório irá dizer ao não habilitar o licitante para a fase seguinte.

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