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CAPÍTULO V: A PESQUISA

5.2 As entrevistas

Nesta parte do trabalho, serão apresentadas as falas dos participantes, analisando-as de acordo com os objetivos propostos, na busca por respostas aos questionamentos apresentados na problematização da pesquisa e a partir dos autores citados, no decorrer do referencial teórico.

Trata-se de um segmento importante, uma vez que será observado na prática, considerando a realidade proposta, ou seja, como as Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTICs) foram capazes de influenciar as competências dos trabalhadores analisados, juntamente com todos os outros acontecimentos trazidos pela reestruturação produtiva.

Durante todo o trabalho foram apresentadas contextualizações e conceitos para embasar a análise que se dará a partir da apresentação de cada pergunta e os respectivos trechos respostas dos entrevistados, com o propósito de dar continuidade às reflexões, análises e a uma investigação acerca de quais competências os baby boomers desenvolveram a partir das NTICs, aplicadas ao ambiente de trabalho.

a) A primeira pergunta: “fale sobre a sua trajetória profissional: o que fazia? Qual era sua formação profissional inicial?” Abordou a trajetória profissional dos entrevistados (quando começou a trabalhar, descrição das atividades e qual era a formação acadêmica inicial).

b) A segunda pergunta: “a partir da década de 1990, o cenário do mercado de trabalho no Brasil passou por algumas transformações e as novas tecnologias foram aplicadas a esse ambiente com maior intensidade. Como essas mudanças afetaram seus afazeres profissionais?” Convidou os entrevistados a expressarem como perceberam as mudanças ocorridas a partir da década de 1990, no âmbito do mercado de trabalho, no Brasil, e como as novas tecnologias foram aplicadas a seu próprio ambiente de trabalho.

c) A terceira questão: “a partir das transformações citadas, você precisou retornar aos bancos escolares para se atualizar? Como você fez para continuar ativo no mercado de trabalho diante do impacto das novas tecnologias?” Colocada aos entrevistados solicitou uma análise de sua percepção quanto às mudanças citadas anteriormente, em seus afazeres profissionais. A questão teve como objetivo investigar o que eles precisaram aprender, se sentiram a necessidade de retornar aos bancos escolares para se atualizarem.

d) A quarta questão: “quais as competências profissionais você acredita ter desenvolvido ao longo de sua carreira até a atualidade, principalmente com a inserção das novas tecnologias em seu trabalho?” Procurou investigar as competências profissionais que os entrevistados acreditam ter desenvolvido ao longo de sua carreira até a atualidade, principalmente com a inserção das novas tecnologias em seu trabalho. Ressalta-se, nesta questão, a observação direta das competências desenvolvidas pelos baby boomers a partir de sua própria avaliação, pois todos, além de citar as competências desenvolvidas, justificaram- nas a partir de situações concretas de sua experiência profissional.

Acredita-se que, a partir das respostas, a hipótese poderá ser confirmada, com a possibilidade de se criar de novos questionamentos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como elemento da denominada reestruturação produtiva, as novas tecnologias de informação e comunicação (NTICs) estão promovendo transformações substanciais na vida profissional dos trabalhadores, integrando as pessoas, sem limite de distância, tempo e espaço. São novas formas de se fazer negócios, novas alternativas de conhecimento e de acesso às informações, novas possibilidades de entretenimento e de relacionamento.

De acordo com Farah (2004) as transformações geradas pela revolução tecnológica já estão se fazendo intensamente presentes na vida das pessoas atendidas em consultórios, nas empresas, escolas e demais instituições. Questões relativas às novas formas de sociabilidade online geradas pela mediação do computador nas relações humanas já fazem parte do cotidiano urbano, de modo praticamente generalizado.

Diante deste contexto, formam-se os grupos sociais que, segundo Rodrigues (2002), possuem características próprias, independentemente da soma das partes que os integram. Daí a necessidade de estudar-se a dinâmica que emerge da interação entre os membros de uma organização (também considerada como grupo), frente modificações em sua cultura. Continuando com Rodrigues (2002), pequenas modificações nos elementos integrantes do grupo podem afetar essa dinâmica, fazendo com que o grupo apresente características diferentes. Para o autor, os grupos possuem normas que são padrões de comportamento partilhados por seus membros. A existência dessas normas facilita a vida em grupo e sua coesão. Membros que não se conformam às normas do grupo tendem a abandoná-lo ou a serem dele expelidos pelos demais membros.

Castells (1999) já analisava a formação de redes entre empresas como uma tendência de evolução organizacional. O fato de estarem conectadas em rede não exclui a possibilidade da empresa concorrer com a sua parceira em todas as áreas não cobertas pela aliança estratégica, uma vez que os acordos dizem respeito a períodos específicos, bem como a mercados, produtos e processos determinados.

Frente a este contexto em que as NTICs, estão presentes no ambiente de nossas organizações, é necessário compreender quais são as mudanças que estão influenciando a construção das competências de seus trabalhadores.

Foram analisados os fundamentos que provocam a necessidade de quebra e adoção de novos paradigmas, que incluem a utilização intensiva da comunicação mediada por computador no ambiente organizacional. Espera-se com esta investigação colaborar com o

avanço dos estudos na área de Ciências Sociais no Brasil, sem esquecer os estudos já realizados e que servirão de base para uma pesquisa séria e fundamentada.

Desta maneira, justificou-se o interesse em acompanhar e refletir sobre o modo como a evolução da tecnologia da informação articular-se-á aos diferentes aspectos das relações dentro das empresas. Não se trata de procurar respostas ou verdades, mas de explorar possibilidades e tendências que poderão configurar o cenário futuro.

Acredita-se que as NTICs tem exercido modificações, já discutidas em estudos que abordam as transformações sobre o comportamento. Tais transformações podem ser positivas (como uma forma de facilitar a interatividade) ou negativas (podendo excluir profissionais do mercado de trabalho), dependendo de seu uso. Portanto, serão pesquisados os efeitos da reestruturação produtiva, sobretudo das NTICs na competência dos trabalhadores da geração baby boomer, buscando assim, uma visão menos tendenciosa e mais aberta.

Foram analisadas as mudanças provocadas pelas NTICs sobre o trabalhador da geração baby boomer, uma vez que este passou a atuar de maneira desterritorializada, sem raízes fixas, e esta identidade poderá ter sofrido transformações, como forma de adaptação a um “mundo” sem fronteiras culturais, e caso o indivíduo não saiba adaptar-se a esse contexto de agilidade, correrá o risco de não sobreviver profissionalmente.

Acredita-se que os resultados obtidos, ao permitirem a elaboração de intervenções até na gestão de pessoas, confirmaram e qualificaram a aplicabilidade concreta de um estudo sobre esse novo trabalhador.

Isso porque os diferentes acontecimentos do mundo eram estáveis e facilmente reconhecíveis, não havendo maiores dificuldades em identificar e interpretar as inúmeras e sutis facetas da existência humana. Atualmente, no entanto, as profundas mudanças sociais pelas quais as pessoas estão passando levam a desconhecer as principais características do mundo atual e, consequentemente, as transformações psicológicas geradas por este novo mundo. Frente a estas transformações, oriundas dessas novas tecnologias de comunicação, o papel das Ciências Sociais, passa a ser a de identificar, descrever e analisar o novo perfil de trabalhador, gerado em um novo contexto histórico e social.

Procurou-se, desta forma, desvendar e conhecer quais os desafios e adaptações pelas quais os baby boomers estão passando para se adaptar ao cenário apresentado pela presença das NTICs diante da reestruturação produtiva e as mudanças ocorridas nessa nova identidade.

A partir das histórias profissionais coletadas nas entrevistas, foi possível identificar algumas competências comuns que precisaram ser desenvolvidas, independente da área de atuação desses baby boomers. Por diferente que fosse a área de atuação, a flexibilidade para lidar com mudanças e se

reinventar profissionalmente, foram competências notáveis em todos os participantes da pesquisa. Assim, o empreendedorismo está presente em todos eles, pois tiveram que redirecionar suas carreiras de modo a adaptar suas atividades profissionais diante das novas tecnologias de informação e comunicação e a influência delas em seus afazeres profissionais.

A partir da trajetória profissional de cada um dos entrevistados, percebe-se uma constante busca pela adequação de sua formação ou qualificação profissional. Inclusive referente à adaptação às novas tecnologias de informação e comunicação (NTICs). Seja para estarem atualizados quanto às novas ferramentas de trabalho ou para adaptarem seus próprios empreendimentos. Percebe-se a necessidade de uma formação acadêmica constante, que não acaba. Muitos já estão aposentados de suas atividades iniciais, mas, devido continuarem atuando profissionalmente, continuam fazendo cursos de aperfeiçoamento relacionados ou não às NTICs. Sobre as novas tecnologias, alguns a vêem como uma ferramenta necessária e importante para sua profissão, outros já a aplicam em suas vidas pessoais e a vêem como uma possibilidade de interação social e facilitadora de assuntos cotidianos.

Alguns, a partir da reestruturação produtiva que chegou no Brasil na década de 1990, tiveram suas carreiras modificadas para áreas diferentes das quais que foram inseridos no mercado de trabalho. Isso devido a alguns elementos como: extinção de postos de trabalho (principalmente no setor fabril), achatamento na hierarquia organizacional (eliminando cargos de média gerência), acúmulo de funções (novamente diminuindo postos de trabalho), crise econômica ocorrida no período citado e quando ocorreu a mudança mais significativa nas carreiras desses profissionais. Aqueles que continuaram na mesma área, tiveram que se requalificar ou atualizar sua formação, principalmente para se adaptarem às ferramentas de trabalho advindas por meio das NTICs.

Devido a intensidade das modificações ocorridas, alguns dos baby boomers entrevistados presenciaram a aposentadoria precoce de colegas pertencentes às gerações anteriores e que não estavam dispostos a se adaptarem às novas exigências mercadológicas. Tal artifício da aposentadoria precoce não seria possível aos baby boomers entrevistados, pois não tinham tempo de trabalho suficiente. Desta forma, tiveram que adaptar sua qualificação e seu perfil profissional, já que estavam acostumados a lidar com os sistemas produtivos tayloristas / fordistas com a divisão do trabalho, maior número de níveis hierárquicos, o conhecimento e experiência focados em tarefas específicas e individualizadas. A partir da implantação das NTICs no cenário da reestruturação produtiva, passaram a ter que desenvolver uma visão sistêmica do processo produtivo (independente da área de atuação: fabril ou administrativa), o trabalho em equipe e a ser “espião de si mesmo” a partir das células de produção, onde não há a necessidade de uma gerência mais atuante, uma vez que o próprio trabalhador desenvolveu a consciência do que, quando, como e quanto deve ser feito.

A contribuição deste trabalho, portanto, está em compreender os desafios enfrentados por alguns dos representantes de uma geração que nasceu em um mundo de transformações e otimismo. Uma geração questionadora e transformadora dos padrões de sua época e que, atualmente, atua como mentora e orientadora das gerações que a sucedem. Dentro das fábricas, dos escritórios ou

universidades, é a geração baby boomer aquela que, hoje, forma as demais gerações a partir de sua experiência profissional e de vida.

Certamente as demais gerações encontrarão transformações no decorrer de suas carreiras, e a geração baby boomer passou pela mais significativa até o momento: a reestruturação produtiva, juntamente com a implantação das novas tecnologias de informação e comunicação no ambiente de trabalho de pós-guerra e administrado por um sistema de produção completamente diferente. Portanto, a adaptação a essas novas estruturas fazem da geração baby boomer um grupo de profissionais que mostra às demais gerações a prova de que, para manter-se atuante no mercado de trabalho é necessário reinventar suas próprias competências profissionais.

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