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ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA

No documento JUNTOS SEGUIMOS E CONSEGUIMOS (páginas 75-78)

Por um país com mais pessoas, melhor qualidade de vida e onde os cidadãos

I.IV. ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA

Assegurar um envelhecimento ativo e digno

Mesmo conjugando diferentes políticas públicas de melhoria dos cenários demográficos, a atual pirâ-mide demográfica torna inevitável que a população portuguesa veja o seu processo de envelhecimento em aceleração ao longo das próximas décadas.

Por isso, é fundamental que as medidas de política contem com os cidadãos seniores. Torna-se essen-cial preparar os sistemas de emprego, de saúde, de proteção social para lidar com as consequências e com os novos riscos do envelhecimento. Por outro lado, existem dimensões significativas do envelhe-cimento em que as políticas públicas operam de modo preventivo, por exemplo no que toca à apren-dizagem ao longo da vida ou, de modo muito claro, no campo da saúde. Ao mesmo tempo, há que im-pedir práticas discriminatórias em função da idade e prevenir casos de violência contra pessoas idosas, inclusive familiar.

Assim, o PS propõe:

• Adaptar a segurança social aos desafios do envelhecimento, tomando medidas – além da manutenção do emprego – que garantam a sustentabilidade da segurança social, reforçan-do a diversificação das suas fontes de

finan-ciamento, nomeadamente alargando a lógica já existente de consignação de receitas fiscais para o fortalecimento do sistema, estimulando a adesão a certificados de reforma e a outras poupanças de natureza idêntica, fomentando a existência de esquemas complementares de segurança social, em sede de negociação cole-tiva, e aprofundando o combate à fuga e evasão contributiva, nomeadamente aumentando as bases de incidência para desencorajar práticas de subdeclaração e melhorando o desempenho dos sistemas de informação e dos mecanismos de partilha de dados;

• Promover uma cidadania sénior ativa e empe-nhada, definindo um plano de ação para o en-velhecimento populacional, com um leque es-truturado de respostas para as transformações que ocorrem nesta fase da vida, apostando na criação de um mecanismo de reforma a tempo parcial, como forma de permanência no merca-do laboral, num quadro de desagravamento das horas de trabalho, concebendo diversos progra-mas de dinamização para cidadãos sénior, que permitam a cada pessoa definir projetos de vida para a sua reforma, colocar a sua disponibilida-de disponibilida-de tempo ao serviço da comunidadisponibilida-de e, disponibilida- des-te modo, encontrar novas formas de realização pessoal e, ainda, promovendo programas de vo-luntariado sénior, apoiando iniciativas da socie-dade civil como as Universisocie-dades Sénior;

• Garantir a qualidade de vida na terceira idade, através do alargamento da rede com equipa-mentos e respostas inovadoras e requalificação dos equipamentos residenciais para idosos, pro-movendo a autonomia, a reabilitação e qualida-de do serviço prestado aos utentes, da promo-ção de programas de formapromo-ção e qualificapromo-ção dos trabalhadores das estruturas residenciais para a prestação de cuidados, nomeadamente para a prestação de cuidados especializados a pessoas com quadros demenciais, completan-do a rede de Cuidacompletan-dos Continuacompletan-dos Integracompletan-dos e reforçando a articulação entre a saúde e a se-gurança social para a integração de cuidados, através de um plano individual que permita, para cada paciente, o acompanhamento das suas múltiplas patologias e a tomada de deci-sões partilhadas;

• Promover a autonomia e vida independente dos idosos, criando com os municípios programas de intervenção e adaptação das habitações, de acordo com as necessidades, promoven-do a manutenção das pessoas no seu promoven- domicí-lio, promovendo a qualificação dos serviços de apoio domiciliário, nomeadamente com recurso a novas tecnologias e meios digitais de monito-rização remota e de assistência à autonomia no domicílio, de ação preventiva, de promoção, de tratamento, de reabilitação e de apoio social a idosos em situação de isolamento (social e/ou geográfico) ou com elevado grau de dependên-cia, essencialmente idosos e pessoas em idade ativa com patologia mental, associado a uma

“garantia de contacto” regular, em parceria com o voluntariado social (equipas Radar Social);

• Assegurar a concretização plena e efetiva das medidas de apoio aos cuidadores informais pre-vistas no respetivo estatuto.

Estimular a atividade física e desportiva

Um governo PS vai continuar a potenciar o contri-buto do desporto, concentrando a sua atuação em dois objetivos estratégicos principais: (1) afirmar Portugal no contexto desportivo internacional e (2) colocar o país no lote das quinze nações europeias com cidadãos fisicamente mais ativos, na próxima década. Para alcançar estes dois grandes objetivos, um governo PS vai:

• Elevar os níveis de atividade física e desportiva da população, promovendo o desporto escolar e os índices de bem-estar e saúde de todos os estratos etários;

•  Continuar a promover a excelência da prática desportiva, melhorando os Programas de Pre-paração Olímpica e Paralímpica, com base na sua avaliação;

•   Impulsionar programas de seleção desporti-va que identifiquem e garantam a retenção de talentos, desde a fase de deteção até à fase de consagração desportiva internacional;

JUNTOS

SEGUIMOS E CONSEGUIMOS

• Promover a articulação entre o sistema educati-vo e o movimento desportieducati-vo;

•   Promover a conciliação do sucesso académi-co e desportivo, alargando ao ensino superior o bem-sucedido projeto criado em 2016 no ensino secundário denominado Unidades de Apoio ao Alto Rendimento na Escola, consagrando apoio estrutural à carreira dupla, através de tutorias e ambientes virtuais de aprendizagem para per-cursos de educação de estudantes atletas no ensino superior, ajustados e flexíveis à sua car-reira;

• Criar instrumentos que garantam a atletas olím-picos e paralímolím-picos, após a cessação da práti-ca da sua atividade desportiva e por força da di-ficuldade na conciliação dos regimes intensivos de treino e de competição com o exercício de outras funções profissionais a tempo inteiro, as condições favoráveis à sua admissão em proce-dimentos concursais nos serviços e organismos da administração central e local;

•   Promover a cooperação entre autoridades, agentes desportivos e cidadãos, com vista a er-radicar comportamentos e atitudes violentas, de racismo, xenofobia e intolerância em contex-tos de prática desportiva, do desporto de base ao desporto de alto rendimento;

• Continuar a reabilitação do parque desporti-vo, promovendo a sustentabilidade ambiental, através do programa PRID, criado em 2017, pri-vilegiando reabilitações e construções que pro-movam a redução de emissões e a eficiência energética;

• Promover a coesão social e a inclusão, incen-tivando a generalização de oportunidades de prática desportiva em condições de igualdade, garantindo a acessibilidade a espaços desporti-vos para pessoas com oportunidades reduzidas, pessoas com deficiência ou incapacidade e gru-pos de risco social;

•   Promover uma estratégia integrada de atra-ção de organizações desportivas internacio-nais para a realização em Portugal de eventos

de pequena e média dimensão (estágios, tor-neios, conferências) e de promoção de Portugal enquanto destino de Turismo Desportivo, otimi-zando os recursos existentes e capitaliotimi-zando as condições privilegiadas do país;

•  Continuar o combate à dopagem, à manipula-ção de resultados  ou qualquer outra forma de perverter a verdade desportiva.

No documento JUNTOS SEGUIMOS E CONSEGUIMOS (páginas 75-78)

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