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4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

4.4 Episódio 04 Entendendo áreas

O professor solicitou que as professoras escolhessem e trabalhassem uma questão do fascículo seis, fazendo a leitura e dando um parecer sobre quais ensinamentos que essa questão poderia trazer ao serem levados para a sala de aula nos anos iniciais do ensino fundamental.

A professora Antônia, dirigiu-se a mim e pediu que a orientasse sobre sua questão, pois ela não estava entendendo. Não entendeu o comando da questão e não sabia identificar as planificações e seus respectivos sólidos. Fiz questionamentos a ela com a intenção de orientá-la e, por fim, acredito que tenha

entendido. Ela teve dificuldades para entender que 4 triângulos planificados, ao serem montados, tinham o formato de uma pirâmide e teve dificuldade para lembrar o nome “pirâmide”. Por último, fez associação com o Egito, lembrando as construções faraônicas, o que a permitiu lembrar-se do nome pirâmide.

A professora Rivanda relata sua experiência: “Nós trabalhamos com os objetos da sala: a TV, a mesa da professora, o lápis. Na verdade, o que eles conheciam. Quando passou para o espacial foi difícil para eles reconhecerem. Eu sou péssima em desenho, pedi para um colega me ajudar”. Percebi na fala da professora, a necessidade de trabalhar com material concreto, trazendo para a sala de aula o cotidiano do aluno. Esta atitude favorece o fazer ensinar-aprender matemática, pois aproxima professores e alunos de uma situação real. Entretanto, relata sua dificuldade em observar objetos espacialmente, suas dificuldades com a construção geométrica.

Professor: “Vocês teriam dificuldades para encaminhar esse trabalho na sala?”

Professora Angélica: “Acho que não, porque estaria trabalhando o cotidiano”.

Professor: “E quanto ao lado matemático?”

Professora Antônia: “A forma como nós passávamos para o aluno era o grande problema. Essa era a grande dificuldade que a gente achava”.

Professora Angélica: “Essa parte prática fica a desejar”.

Professora Antônia: “É uma coisa muito pincelada na sala de aula, a gente fica perdida. O conhecimento nós vimos há muito tempo atrás.”

Pela fala das professoras, percebi a necessidade de maiores discussões para abordar esse tema, o que foi feito no curso de formação continuada sobre frações. O professor vai ao quadro, faz um desenho e pergunta: “Se você desenhar isso aqui, a criança vai dizer o que?”

Professor: “E se você inverter?”

Professoras (em coro): “Uma saia”

Professor: “E na matemática, isso é o que?” Professoras: “um trapézio”

As professoras demonstraram ter o conhecimento para identificar figuras planas, como o trapézio, e as suas experiências, como professoras, permitiu que identificasse algumas associações prováveis para as respostas que as crianças podem dar a essa questão.

Em um dado momento, o professor ao se comunicar com a turma, pergunta: Professor: “O quadrado tem 4 ângulos retos. No losango todos os ângulos são iguais? As diagonais do losango são iguais”?

Professoras: “são!” (algumas responderam). Professoras “não!” (outras responderam).

A pergunta dividiu as opiniões, demonstrando que essa figura plana precisava ser mais discutida com a turma. Essa indagação levou algumas professoras a experimentar a construção de figuras planas usando canudinhos. Feito essas construções veio a constatação:

Professora Andreia: “o quadrado tem as diagonais com a mesma medida; losango tem diagonais perpendiculares entre si”.

Apesar da construção dessas figuras, usando canudinhos, persistem ainda algumas dúvidas, assim externadas:

Professora Prazeres: “O único que tem diagonal perpendicular entre si é o losango”.

Professora Ivone: “No quadrado não tem esse ângulo de 90 graus?”

Professora Prazeres: “Mais uma descoberta.” (Percebeu que as diagonais do quadrado formam entre si 90 graus)

Percebi que algumas professoras apresentaram dificuldades quanto ao conhecimento matemático que envolve tais figuras planas. Entretanto, como essas figuras são importantes e fazem parte do cotidiano da criança, é preciso conhecê- las. E estas professoras deram o primeiro passo na busca desse conhecimento e,

através do debate fizer continuada sobre frações

Em outro mom e pede que as professo como unidade de área e Professora Ro colega olhando a página

Professora An Professora R Respondi que sim e a p caracteriza um efeito d caracteriza por importar construção.

Usando o pap como mostrado a seguir:

E responde q Rafaela, que afirmou tam do quadrinho, como área e outra na vertical), no e vezes. Este motivo as in resultante.

O entendimen no estudo de fração, faz unidade de área. Exis dificuldade na forma de em consideração a existê

eram descobertas. É o que foi feito no es.

omento, o professor distribui papel quadri soras construam figuras planas, que tom e identifiquem a área total da figura constr Rosélia: “Eu posso me guiar por aqui?

a de um livro).

ngélica: “Você pode escolher qualquer fig Rosélia: “Pode ser uma televisão? (pe professora construiu um televisor. Esta do contrato didático, o uso abusivo de

r soluções prontas e usá-las como mode

apel quadriculado, a professora Angélica ir:

que ela possui 8 u.a. Mostrou sua so ambém que se tratava de 8 u.a. Reconhe ea que se repetia em duas grandes áreas

entanto, afirmaram que esta área deveri induziu a pensar na repetição, como duas

ento sobre áreas de figuras planas se faz faz-se a partição da figura, sendo necess

istindo erro de contagem, será caracte e pensar fração, haja vista que esse estud stência dessa unidade de área no process

o curso de formação

riculado para a turma mem cada quadrinho

truída.

i?” (pergunta a uma

figura”.

pergunta para mim). a ação da professora de analogia, que se delo, para a sua nova

a constrói uma figura,

solução à professora heceram a existência as (uma na horizontal eria ser contada duas as áreas para a figura

az importante, porque ssário identificar uma cterizado como uma udo sobre fração leva