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5. Prática de ensino supervisionada

5.5. Avaliação das aprendizagens

5.5.2. Equipa B

A equipa B era composta por três alunos (B1, B2, B3). A esta equipa foi atribuído o percurso adaptado a pessoas com deficiências visuais. Os membros desta equipa apresentaram algumas dificuldades no trabalho em equipa, pelo que houve algum desentendimento, entre os alunos, no início. Mais para o fim da prática de ensino supervisionada, cada membro tinha, naturalmente, encontrado o seu papel no grupo. De realçar que neste grupo, os alunos B2 e B3 apresentaram 1 e 2 faltas de presença, nas aulas números três e quatro e cinco, respetivamente. Esta situação foi minimizada porque a professora, sempre que algum aluno faltava, contextualizava os alunos sobre os conteúdos; explicava, individualmente as tarefas propostas, apresentava e discutia as soluções e também esclarecia as dúvidas apresentadas. Além disso o aluno B1 acabou por se destacar como apoio dos colegas, quando estes faltavam.

O Quadro 8 apresenta os itens referentes as aprendizagens dos conteúdos folhas de estilo (linguagem CSS), linguagem javascript, desenvolvimento das páginas web estáticas e consequente participação no desafio “roteiros pela cidadania”.

Quadro 8

Resumo da Avaliação das Aprendizagens da Equipa B

A equipa apresentava, no início, dificuldades em solicitar esclarecimentos à professora. A professora ao aperceber-se dessa situação foi dando espaço para que a equipa se organizasse na definição de tarefas e na criação do dinamismo próprio das equipas. Mais para o fim do desafio, os alunos já se sentiam à vontade para falar com a professora, solicitavam esclarecimentos, esclareciam dúvidas e apresentavam sugestões e ideias, a relação entre professor aluno estabeleceu-se de forma natural.

O trabalho de equipa, que foi inicialmente lento, acabou por melhorar com os alunos a apresentarem dificuldades mas que foram sendo superadas, ao longo das aulas.

Na primeira aula a principal dificuldade apresentada pela equipa foi a realização a primeira tarefa, que era sobre folhas de estilo. Nesta tarefa foi solicitado aos alunos que aplicassem (linguagem HTML) as folhas de estilo às tabelas. As tabelas (conteúdos desenvolvidos com a professora cooperante, antes da prática de ensino supervisionada) tinham de ser criadas e depois aplicava-se as folhas de estilo à sua formatação. A principal dificuldade desta equipa foi criar a tabela em HTML.

sugeriu que fossem à página de apoio à disciplina ver como se fazia a tabela. Assim após a pesquisa e algumas tentativas-erro, os alunos foram bem-sucedidos, conseguiram criar a tabela e fazer a atividade proposta. De realçar que no fim da realização da tarefa os alunos apresentavam-se bastante satisfeitos por terem conseguido realizá-la autonomamente e a professora aproveitou o contentamento para refletir com eles sobre as tentativas e os erros cometidos, de modo a privilegiar a autoavaliação e para que os alunos pudessem beneficiar dos benefícios, já explicados, da tentativa-erro. Os alunos assumiram, que nesta aula, a maior dificuldade tinha sido criar a tabela e unir as células.

Na terceira aula, o tema foi a linguagem Javascript. A equipa apresentou algumas dúvidas na explicação teórica e foi bem-sucedida na realização de algumas das tarefas propostas, conforme demonstra o feedback dado no Anexo M, Figura M6. De realçar que nenhum membro da equipa realizou a tarefa facultativa.

Ao longo das aulas seguintes a equipa mostrou-se mais unida, realizando as tarefas solicitadas, questionando e intervindo quando necessário, mas era notório que na resolução das tarefas solicitadas os alunos não apresentaram criatividade nem necessidade de explorar mais as tarefas, limitando-se a realizar o que era solicitado.

No planeamento da visita de estudo; na idealização do percurso a georreferenciar e na pesquisa de informações a disponibilizar, os alunos apresentaram algumas dificuldades, uma vez que o tema era as necessidades especiais ao nível das dificuldades visuais e os alunos estavam pouco sensibilizados para as questões de falta de mobilidade destes cidadão nas cidades e para o direito que têm a essas acessibilidades.

Na utilização do telemóvel e das respetivas aplicações, os alunos desta equipa apresentaram sempre bastante vontade e interesse de o utilizar na sala de aula. Os alunos demonstraram bastante destreza na sua utilização, quer durante a vista de estudo, quer na transferência de ficheiros para o computador. No entanto na visita de estudo, a equipa teve dificuldades em realizar as gravações áudio, uma vez que havia muito barulho e a qualidade não ficou aceitável, pelo que, as gravações tiveram de ser reformuladas nas aulas seguintes. Esta situação atrasou bastante a equipa face ao trabalho de construção da página web uma vez que a equipa ainda tinha de converter o áudio em vídeo uma vez que, o Google Maps só aceita formato vídeo.

Quanto à construção da página web, a equipa desenvolveu duas páginas web, do sítio web39, uma sobre o percurso e outra sobre o núcleo museológico da cidade, conforme apresentado nas Figuras 35 e 36, respetivamente.

Figura 35 – Página web desenvolvida pela equipa b – percurso adaptado a pessoas com deficiências visuais.

Figura 36 – Página web desenvolvida pela equipa b – núcleo museológico.

Quanto ao desenvolvimento das páginas web estáticas, a professora considerou que os alunos não apresentaram criatividade na criação das referidas páginas web limitando-se a fazer o que foi pedido quer em termos de linguagem HTML, CSS e Javascript.

Para concluir a avaliação, os membros da equipa sempre se mostraram envolvidos no processo de construção do seu conhecimento, nomeadamente através da realização das reflexões individuais e da atenção apresentada aos feedbacks da professora que se traduziu muitas vez na reflexão sobre as dificuldades e os erros cometidos e na procura de materiais de apoio que sustentassem a construção do conhecimento.

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