• Nenhum resultado encontrado

A Figura 5 demonstra o gráfico da a porcentagem de inibição de DPPH pelo eritorbato de sódio:

Através da equação da reta formada na Figura 5, foi possível calcular a equivalência da capacidade de inibição de DPPH de 1 mg de extrato de erva-mate, que é igual a 0,3053 mg de eritorbato de sódio.

Assim, o extrato de erva-mate desenvolvido neste estudo para a aplicação em linguiça suína frescal possui aproximadamente 31% da capacidade antioxidante do eritorbato de sódio frente ao teste do DPPH.

5.3 TBAR’S - SUBSTÂNCIAS REATIVAS AO ÁCIDO TIOBARBITÚRICO

Na Tabela 9 seguem os resultados da oxidação lipídica expressa em TBAR’s realizados nas formulações desenvolvidas de linguiça suína frescal. Os resultados estão expressos em mg de malonaldeído (MDA) por kg de linguiça suína frescal.

Tabela 9 – Resultados de TBAR’s para aplicação de eritorbato de sódio e extrato de erva-mate em linguiça suína frescal.

Ensaio Eritorbato de sódio (%)

Extrato de Erva-Mate

(%)

TBAR's (mg de malonaldeído / kg de amostra) 0 dias 7 dias 14 dias 21 dias 28 dias ES0EM0 0 0 0,566±0,010* 0,639±0,014 0,659±0,002 0,984±0,034 1,765±0,134 ES0EM6 0 0,06 0,546±0,008 0,575±0,013 0,585±0,010 0,709±0,034 1,092±0,025 ES1EM0 0,01 0 0,584±0,036 0,629±0,036 0,858±0,038 1,274±0,079 1,431±0,040 ES2EM6 0,02 0,06 0,530±0,013 0,562±0,066 0,667±0,050 0,831±0,064 1,219±0,119 ES2EM0 0,02 0 0,574±0,015 0,615±0,017 1,120±0,036 1,201±0,076 1,305±0,069 ES1EM6 0,01 0,06 0,577±0,016 0,643±0,043 0,620±0,031 0,954±0,074 1,150±0,053 ES0EM3 0 0,03 0,541±0,066 0,613±0,061 0,630±0,041 0,988±0,145 1,343±0,013 ES2EM3 0,02 0,03 0,546±0,009 0,572±0,006 1,035±0,046 1,271±0,120 1,547±0,092 ES1EM3 0,01 0,03 0,546±0,018 0,565±0,017 0,707±0,030 o,828±0,022 1,196±0,049 ES1EM3 0,01 0,03 0,541±0,018 0,572±0,062 0,705±0,008 0,867±0,042 1,189±0,087 ES1EM3 0,01 0,03 0,528±0,038 0,565±0,046 0,710±0,029 0,820±0,060 1,210±0,028 *Valor médio das triplicatas seguidos do desvio padrão.

A Figura 6 demonstra a evolução da oxidação dos ensaios realizados, a partir do Tempo 0 até 28 dias de armazenamento a 4ºC:

Figura 6 - Evolução da formação de compostos TBAR’s.

Na Tabela 10 estão os valores estimados dos coeficientes de regressão de cada variável avaliada no teste TBAR’s e suas interações. O modelo de regressão foi formulado com um nível de confiança de 95% para os coeficientes de regressão.

Tabela 10 – Coeficientes de regressão estimados para aplicação do eritorbato de sódio e o extrato de erva-mate frente à metodologia TBAR’s.

Fator Coeficiente de

Regressão Erro Padrão

Limite de confiança -95% Limite de confiança 95% b0 0,9251 a 0,0090 0,9075 0,9428 b1 -7,0505 a 1,4174 -9,8373 -4,2637 b2 499,1951 a 63,2768 374,7888 623,6014 b3 -4,6108a 0,4777 -5,5501 -3,6716 b4 16,7450 a 7,0665 2,8518 30,6387 b5 40,3663a 16,6465 7,6382 73,0945 a Nível de significância p≤0,05.

A Tabela 11 apresenta a ANOVA do modelo ajustado frente à metodologia das substancias reativas ao ácido tiobarbitúrico.

Tabela 11 - Análise de variância dos parâmetros do modelo de regressão para o TBAR’s.

Fator Soma dos

Quadrados Graus de Liberdade Quadrados médios Valor de F x1 (eritorbato) 0,0979ª 1 0,0979 24,742 x1 2 0,2462ª 1 0,2462 62,237 x2 (erva-mate) 0,3684ª 1 0,3684 93,156 x22 0,0222ª 1 0,0222 5,615 x1x2 0,0233ª 1 0,2326 5,880 Erro Puro 1,5425 390 0,0039 Total SS 43,2432 434 a Nível de significância p≤0,05. R2 = 0,854

Na Figura 7 demonstra-se o efeito da aplicação de eritorbato de sódio e extrato de erva-mate na formação de substâncias oxidadas reativas ao ácido tiobarbitúrico. A aplicação de ambos os compostos demonstraram influência significativa linear e quadrática, assim como a interação entre eles, com um nível de confiança de 95%.

Figura 7 - Gráfico de Pareto do efeito do eritorbato de sódio e do extrato de erva-mate na formação de TBAR’s.

2,369628 2,424909 -4,97411 7,889071 -9,65176 p=,05 ErvaMate(Q) 1Lby2L (1)Eritorbato(L) Eritorbato(Q) (2)ErvaMate(L)

A Figura 8 demonstra a interação entre eritorbato de sódio e extrato de erva- mate frente ao teste TBAR’s, pelo modelo de superfície de resposta.

Figura 8 - Gráfico de superfície de resposta (a) e de contorno (b) para interação das variáveis eritorbato de sódio e extrato de erva-mate frente ao teste TBAR’s

(b) (a)

A partir dos dados arranjados foi possível desenvolver uma equação matemática que estima as respostas para as análises de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico em linguiça suína, variando as concentrações de eritorbato de sódio e extrato de erva-mate nas condições desse estudo.

Z = 0,93 - 7,05*x1 + 499,20*x12 - 4,61*x2 + 16,75*x22 + 40,37*x1*x2

Dentre os ensaios desenvolvidos, os ensaios ES0EM6 e ES1EM6 foram aqueles com menor formação de MDA/kg de embutido no 28º dia de vida útil, sendo que estas formulações não possuem diferença significativa p≤0,05 entre elas. No entanto, o aumento da concentração de eritorbato, na presença do extrato de erva- mate resultou em uma maior concentração de MDA/kg de embutido no final dos 28 dias de armazenamento.

Quando equiparados frente ao teste de captura do radical DPPH, as concentrações de extrato de erva-mate mostraram uma tendência de inibir a oxidação da linguiça suína de forma mais eficiente que o eritorbato de sódio quando se aumenta sua concentração. As formulações ES1EM0 e ES0EM3 não possuem diferença significativa p≤0,05 no 28º dia de armazenamento, no entanto, os ensaios ES2EM0 e ES0EM6 possuem diferença significativa, sendo que o ensaio com erva- mate foi mais eficiente em retardar a oxidação lipídica até o final do período de armazenamento.

As condições de fabricação, embalagem e armazenamento das linguiças foram tais que simulassem com maior veracidade as condições de produção e comercialização praticadas comumente. Estas condições acabem por facilitar as reações de oxidação, além dos altos níveis de gordura que são permitidos neste tipo de produto.

Ahmad e Srivastava (2007) relataram que no intervalo de valores de TBARS entre 0,5 e 1,0 mg de MDA/kg de amostras de carne, não é possível detectar odor de ranço no produto. Entretanto, os autores também relataram que valores de TBARS entre 1 e 2 mg de MDA/kg de produto inicia-se a detecção sensorial de oxidação lipídica. Todas as formulações desenvolvidas, ao final dos 28 dias de armazenamento, apresentaram concentrações de MDA/kg de linguiça acima do que estes autores mostraram iniciar a percepção sensorial da oxidação lipídica.

Stefanello et al. (2005) observaram que o extrato hidroetanólico de cogumelo do sol (Agaricus blazei Murril) mostrou ser efetivo sobre a estabilidade oxidativa de linguiça de carne suína quando adicionado na concentração de 2,0 % estendendo a vida útil até 21 dias de armazenamento, nas condições de embalagem permeável ao oxigênio e temperatura de 4ºC, e que concentrações menores apresentaram oxidação igual ou maior que o controle.

Ferreira et al. (2011) observaram que a aplicação de 0,1% de extrato etanólico de erva-mate, verde ou tostada, mostraram-se eficientes contra a oxidação lipídica em hambúrgueres de carne bovina armazenados sob refrigeração por 90 dias, com uma performance semelhante ao controle positivo (BHT 100 ppm), sem prejuízo sensorial ao produto final.

Segundo a legislação vigente (BRASIL, 2014), não é permitido à aplicação de nenhuma substancia com uma finalidade específica, se esta não for legalizada pela ANVISA. Neste estudo, o extrato de erva-mate não pode ser aplicado em alimentos como antioxidante especificamente, mas como um condimento, visando a atividade antioxidante que ela irá exercer. O antioxidante sintético eritorbato de sódio aplicado em alimentos não pode ser substituído totalmente pelo extrato de erva-mate, mas seu uso pode ser reduzido se combinado com o extrato, evidenciado nas condições deste estudo.

5.4 ANÁLISE SENSORIAL

A Tabela 12 apresenta as notas da análise sensorial realizada entre as formulações ES1EM0 e ES1EM3 para os atributos cor, sabor e nota global, avaliados por provadores não treinados, por meio de escala hedônica estruturada com 11 pontos, cujos extremos apresentam (0) Desgostei muitíssimo e (10) Gostei muitíssimo.

Tabela 12 – Média das notas atribuídas na análise sensorial da linguiça suína com diferentes concentrações de eritorbato de sódio e extrato de erva-mate.

Formulação Cor Sabor Nota Global

ES1E0 7,4±1,3* 7,9±1,2 7,8±1,1

ES1EM3 7,4±1,4 7,8±1,2 7,7±1,2

*Valor médio das triplicatas seguidos do desvio padrão.

Conforme demonstrado na Tabela 12, ao nível 5% de probabilidade estatística, os atributos avaliados não apresentaram diferença significativa pelos provadores.

O grupo de provadores não treinos foi composto de 32 homens e 28 mulheres, com idade entre 17 e 48 anos, sendo que 66% deles consomem linguiça suína ao menos uma vez por mês.

A Figura 9 demonstra os índices de aceitabilidade baseados nas médias das notas atribuídas pelos provadores.

Figura 9- Índice de aceitabilidade dos atributos testados na análise sensorial das amostras de linguiça suína frescal com extrato de erva-mate e eritorbato de sódio.

Segundo Teixeira, Meinert e Barbetta (1987), o índice de aceitabilidade é de no mínimo 70%, para que uma amostra seja bem aceita. Em todos os atributos os índices de aceitabilidade foram superiores a 70%. Portanto, ambas as formulações foram bem aceitas.

6 CONCLUSÃO

Os resultados deste estudo demonstram que a produção de extrato de erva- mate com assistência de um banho com ultrassom visam melhores condições para um extrato com melhor capacidade antioxidante e reduzindo tempo e temperatura de extração.

Das variáveis utilizadas, somente o aumento da temperatura mostrou influencia significativa positiva no extrato produzido, condição esta não demonstrada pela variável tempo. Desta forma, optou-se por produzir um extrato de erva-mate, utilizando a temperatura de 60ºC, por 10 minutos.

Os resultados oxidação lipídica pelo método do TBAR’s demonstraram que a aplicação de extrato de erva-mate favoreceu positivamente a inibição da oxidação da linguiça suína frescal. E que concentrações mais elevadas de extrato de erva- mate inibem a oxidação lipídica de forma mais eficiente do que concentrações maiores de eritorbato de sódio, quando estes não estão na mesma formulação.

A combinação do extrato de erva-mate com menores concentrações de eritorbato de sódio, aonde se observou melhores respostas de inibição da oxidação lipídica que as formulações com maiores concentrações de eritorbato, justificam a aplicação do extrato na produção de embutidos frescais, uma vez que não pode haver a substituição total do antioxidante regulamentado por outra substância, com a mesma finalidade, porém sem autorização dos órgãos competentes.

Como sugestão de estudos posteriores, a aplicabilidade do extrato de erva- mate assistida de ultrassom em produtos cárneos que empregam processos industriais térmicos, como cozimento ou defumação e a estabilidade oxidativa destes produtos.

REFERENCIAS

ALMEIDA, Cleide O. de. Avaliação físico-química e microbiológica de linguiça

toscana porcionada e armazenada em diferentes embalagens, sob condições de estocagem similares às praticadas em Supermercado. 2005. Dissertação

(Mestrado em Tecnologia de Alimentos), Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, 2005.

ANDRADE, Fabrício M. Exploração, manejo e potencial socioeconômico da erva- mate. In: SIMÕES, L. L.; LINO, C. F. (Org.). Sustentável Mata Atlântica: a exploração de seus recursos florestais. São Paulo: SENAC, 2002.

ANUÁRIO BRASILEIRO DA ERVA MATE. Santa Cruz do Sul: Gazeta Grupo de

Comunicações, 1999.

AHMAD, Saghir; SRIVASTAVA, Pramod K. Quality and shelf life evaluation of fermented sausages of buffalo meat with different levels of heart and fat. Meat

Science, Barking, v. 75, n. 4, p. 603-609, 2007.

BENELLI, Patrícia. Agregação de valor ao bagaço de laranja (Citrus sinensis L.

Osbeck) mediante obtenção de extratos bioativos através de diferentes técnicas de extração. 2010. 233f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de

Alimentos – Desenvolvimento de Processos da Industria de Alimentos) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópilis, 2010.

BORILLE, Angela Maria W. Relação entre compostos fitoquímicos e o nitrogênio em morfotipos de erva-mate (Ilex paraguariensis St.Hil.). Boletim do Centro de

Pesquisa e Processamento de Alimentos da UFPR. v.23 n.1, Curitiba, 2005.

BRASIL. Instrução Normativa n.4, de 31 de março de 2000. Aprova os regulamentos técnicos de identidade e qualidade de carne mecanicamente separada, de

mortadela, de linguiça e de salsicha. Diário Oficial [da] República Federativa do

Brasil, Brasília, DF, p.6, 05 abr. 2000. Seção 1.

_____. Portaria n.1.004, de 11 de dezembro de 1998. Regulamento Técnico: Atribuição de Função de Aditivos, Aditivos e seus Limites Máximos de uso para a Categoria 8 - Carne e Produtos Cárneos. Agencia Nacional de Vigilância

Sanitária. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/e-legis/. Acesso em: 8 de junho

de 2014.

CAMPOS, Rogério Manuel L., et al. Fatty acid and volatile compounds from salami manufactured with yerba mate (Ilex paraguariensis) extract and pork back fat and meat from pigs fed on diets with partial replacement of maize with rice bran. Food

Chemistry, v. 103, p. 1159–1167, 2007.

CORTES, J. C. Perez. Humaitá: cultura espontânea de sua gente. Porto Alegre: Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore; Prefeitura Municipal de Humaitá, 1983.

CORRALES, Margarita, et al. Extraction of anthocyanins from grape by-products assisted by ultrasonics, high hydrostatic pressure or pulsed electric fields: a comparison. Innovative Food Science & Emerging Technologies. vol. 9, no. 1. pp. 85–91. 2008.

D’ALESSANDRO, Leandro G. et al. Ultrasound assisted extraction of polyphenols from black chokeberry. Separation and Purification Technology, v.93 p.42-47, 2012.

DARTORA, Nessana. Avaliação dos polissacarídeos e metabolitos secundários

das folhas de erva-mate (Ilex paraguariensis) em diferentes estados

fisiológicos e de processamento. 2010. 109 f. Dissertação (Mestrado em Ciências

Bioquímicas) – Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2010.

FERREIRA, Erica L. et al. Natural antioxidant from yerba mate (Ilex paraguariensis St.Hil) prevents hamburguer peroxidation. Brazilian Archives of biology and

technology. v.54, n.4, p.803-809.jul/aug, 2011.

GEORGANTELIS, Dimitrios, et al. Effect of rosemary extract, chitosan and a-

tocopherol on microbiological parameters and lipid oxidation of fresh pork sausages stored at 4°C. Meat Science, v. 76, p. 172–181, 2007.

HEINRICHS, Reges; MALAVOLTA, Eurípedes. Composição mineral do produto comercial erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.). Ciência Rural. Santa Maria, v. 31, n. 05, p. 781-785. 2001.

IBGE. Produção agrícola municipal – Culturas temporárias e permanentes. Brasil 2010. v.37. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pam /2010/PAM2010_Publicacao_completa.pdf. 2014.

KÄNZIG, R.G.Transformación primaria. In: Yerba Mate: Curso de Capacitación en Produción, 3., 1996, Misiones. Resúmenes... Cerro Azul: Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuaria, p.129-139, 1996.

KHAN, Muhammad K. et al. Ultrasound-assisted extraction of polyphenols

(flavanone glycosides) from orange (Citrus sinensis L.) peel. Food Chemistry. v.119 p.851-858, 2010.

KOTOVICZ, Valesca. Extração rápida de compostos solúveis de erva-mate (Ilex

paraguariensis) por ciclos de compressão e descompressão hidrostática: Experimentos, modelagem e simulação. 2014. 115 f. Tese (Doutorado em

Engenharia de Alimentos) Programa de Pós Graduação em Engenharia de Alimentos, Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2014.

KUFNER, Danny Elson. Atividade antioxidante do extrato aquoso de manjerona

(Origanum majorana L.) em lingüiça frescal de frango. 2010. 56f. Dissertação de

mestrado (Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos) Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, campos Erechim, 2010.

LEAL, Patricia A. Estudo comparativo entre os custos de manufatura e as

propriedades funcionais do óleos voláteis obtidos por extração supercrítica e destilação por arraste de vapor. Campinas: UNICAMP, 2008. Tese (Doutorado em

Engenharia de Alimentos), Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, 2008.

LIMA, Urgel de A. Bebidas estimulantes. In: VENTURI FILHO, Waldemar G.

Bebidas não alcoólicas: Ciência e Tecnologia. São Paulo: Editora Blucher, p. 39-

56. 2010.

MACCARI JUNIOR, Agenor. Análise do pré-processamento da erva-mate para

chimarrão. 2005. 215 f. Dissertação (Doutor em Engenharia Agricola) – Pós-

Graduação em Tecnologia Pós-Colheita, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2005.

MASTROMATTEO, Marianna, et al. Shelf life of reduced pork back-fat content sausages as affected by antimicrobial compounds and modified atmosphere packaging-Review. International Journal of Food Microbiology, v. 150, p. 1–7, 2011.

MAZUCHOWSKI, Jorge. Z. Manual da erva-mate. Curitiba: Emater, 1991. MILANI, Liana Inês G. et al. Bioproteção de linguiça de frango. Ciência e

Tecnologia de Alimentos, v.23, n.2, p.161-166, 2003.

MORAIS, Selene M. de et al. Ação antioxidante de chás e condimentos de grande consumo no Brasil. Revista Brasileira de Farmacognosia. Fortaleza, v.19, n. 1B, p. 315-320, jan./mar. 2009.

MUÑIZ-MARQUES, Diana B. et al. Ultrasound-assisted extraction of phenolics compounds from Lauros nobilis L. and their antioxidant activity. Ultrasonics

Sonochemistry. Feb, 2013.

NAVIGLIO, Daniele, et al. An innovative solid-liquid extraction technology: use of the Naviglio extractor for the production of lemon liquor. African Journal of Food

Science, v.1, p. 42-50, 2007.

NAVIGLIO, Daniele; FERRARA, Lydia. Tecniche estrattive solido-liquido. Teoria e pratica. Aracne: Roma, 2008.

NYIREDY, S. Solid-liquid extraction strategy on the basis of solvent characterization.

Chromatographia Supplement, v. 51, p. 289-296, 2000.

PEREIRA, Marlene G. Aplicação de antioxidantes naturais em carne

mecanicamente separada (CMS) de frango. 2009. 128f. Dissertação de mestrado

(Ciência e Tecnologia de Alimentos) Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria – RS, 2009.

PRASAD, Nagendra K., et al. Efects of high pressure extraction on the extraction yield, total phenolic content and antioxidant activity of longan fruit

pericarp. Innovative Food Science & Emerging Technologies. vol. 10, n. 2. pp. 155–159. 2009.

RAHARJO, Sri; SOFOS, John N.; SCHMIDT, Glenn R. Improved speed, specifity and limit of determination of an aqueous acid extration thiobarbiituric acid-C18 method for mesuring lipid peroxidation in beef. Journal of Agricultural and Food

Chemistry, v. 40, n. 12, p. 2182-2185, 1992.

RAKOCEVIC, Miroslava et al. Intensity of bitterness of processed yerba mate leaves originated in two contrasted light environments. Brazilian Archives of Biology and

Technology. Curitiba, v. 51, n. 03, p. 569-579, maio-jun. 2008.

RAKOCEVIC, Miroslava; MARTIM, Simoni F. Time series in analysis of yerba-mate biennial growth modified by environment. International Journal of

Biometeorology. v. 55, n. 02, p. 161-171, jun. 2010.

RUFINO, Maria do Socorro Moura; et al. Metodologia Científica: Determinação da atividade antioxidante total em frutas pela captura do radical livre DPPH. Embrapa Ceara, Comunicado Técinico on line 127. Jul. 2007 (a).

RUFINO, Maria do Socorro Moura; et al. Metodologia Científica: Determinação da atividade antioxidante total em frutas pela captura do radical livre ABTS●. Embrapa Ceara, Comunicado Técinico on line 128. Jul. 2007 (b).

SALINAS, Yolanda, et al. A novel colorimetric sensor array for monitoring fresh pork sausages spoilage. Food Control, v. 35, p. 166-176, 2014.

SANTOS, Kleber A. dos. Estabilidade da erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hill.)

em embalagens plásticas. 2004. 108 f. Dissertação (Mestre em Tecnologia de

Alimentos) – Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos, Setor de Tecnologia, Universidade Federal do Paraná, 2004.

SCHIFFL, C.F. Industrialização da erva-mate no Brasil. Congresso Sul-Americano da Erva-Mate. Reunião Técnica do Cone Sul Sobre a Cultura da Erva-Mate,

Curitiba. 1997.

SEAB-PR. Departamento de Economia Rural – Produtos Florestais – Erva-

mate. Disponível em:

http://www.agricultura.pr.gov.br/arquivos/File/deral/Prognosticos/erva_mate_2014_2 015.pdf. Acesso em 02 de jul. de 2015.

SILVA, Francilene A. da. Avaliação tecnológica e atividade antioxidante de

produtos secos por spray-drying de Ilex paraguariensis A. St. Hil. – Aquifoliácea (erva-mate). 2007. 212 f. Tese (Doutorado em Ciências

Farmacêuticas) – Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2007.

STEFANELLO, Flávia S., et al.Efeito da adição de extrato de cogumelo do sol e avaliação da estabilidade oxidativa e microbiológica do produto. Semina: Ciências

Agrárias, Londrina. v. 36, n.1, p.171-186, jan/fev. 2005.

TEIXEIRA, E; MEINERT, E. M; BARBETTA, Pedro A. Análise sensorial de

Alimentos. Florianópolis: UFSC, 1987. 180p.

TRUEBA, Gilberto P.; SÁNCHEZ, Gregorio M. Los flavonoides como antioxidantes naturales. Acta Farmacéutica Bonaerense. v. 20, n. 04, p. 297-306, jul. 2001. VALDUGA, Alice T., et al. Processamento de Erva-Mate. Erechim, RS: EdiFAPES. p.33-48, 2003.

VIEIRA, Melissa. A. et al. Análise de compostos fenólicos, metilxantina, tanino e

atividade antioxidante de resíduo de processamento da ervamate; uma nova fonte potencial de antioxidantes. In: 2º International Workshop Advances in

Cleaner Production, São Paulo, 2009. Disponível em:

http://www.advancesincleanerproduction.net/second/files/sessoes/5b/4/M.%20A.%2 0Vieira%20-%20Resumo%20Exp%20-%205B-4.pdf. Acesso em: 20/04/2012. WANG, Xinsheng, et al. Optimisation of ultrasound assisted extraction of phenolic compounds from sparganii rhizoma with response surface methodology. Ultrasonics

Sonochemistry. n. 3, v.20, p.846-854, maio, 2013.

YINHAI, L.; ZHENGMEI, C.; XINHUA, N. Extraction of organochlorine pesticides in sediments using Soxhlet, ultrasonic and accelerated solvent extraction techniques.

Journal of Ocean University of China, v. 4, n. 2, p. 173-176, 2005.

YU, Yi, et al. Nitrogen-protected microwave-assisted extraction of ascorbic acid from fruit and vegetables. Journal of Separation Science. v. 32. p. 4227-4233. 2009.

APÊNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)

Titulo da pesquisa: Avaliação da ação antioxidante de extrato de erva-mate

aplicado em linguiça suína frescal

Pesquisador(es), com endereços e telefones: Rodolfo Angelo Serafim, residente

na rua Cacilda Nasrala Neme, nº 360, Londrina – PR, Fone: (43)3348-9912 e (43)9938-1687.

Engenheiro ou médico ou orientador ou outro profissional responsável:

Margarida Yamaguchi residente na rua Av. dos Pioneiros, nº 3131, Londrina – PR, Fone: 3315-6100.

Local de realização da pesquisa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná Endereço, telefone do local: Av. dos Pioneiros, nº 3131, Londrina – PR, Fone:

3315-6100.

A) INFORMAÇÕES AO PARTICIPANTE 1.Apresentação da pesquisa.

Devido à exigência cada vez maior dos consumidores por produtos com menos adição de aditivos em alimentos, as recentes pesquisas que mostram a toxicidade de antioxidantes sintéticos e o desenvolvimento de um produto tipo frescal com maior vida de prateleira, além de agregar valor a industrialização da erva-mate é que se objetivou avaliar a ação antioxidante do extrato de erva-mate em linguiça suína frescal

2. Objetivos da pesquisa.

Avaliar a ação antioxidante de extratos aquosos de erva-mate em linguiça suína do tipo frescal.

3. Participação na pesquisa.

Caso concorde em participar, você será convocado para os testes sensoriais de aceitação e avaliação das características sensoriais (cor, sabor, textura, aparência e aceitação global), intenção de compra e Teste Duo Trio do produto desenvolvido, podendo os testes serem realizados na mesma ocasião ou em ocasiões diferentes. Não será necessário treinamento prévio dos provadores, apenas que estes estejam dispostos a comparecer ao Laboratório de Análise Sensorial da Universidade Tecnológica Federaldo Paraná.

4. Confidencialidade.

Os dados obtidos na pesquisa serão extremamente confidenciais e somente serão utilizados para estudo, para a divulgação dos resultados não há necessidade de se divulgar nenhum dado pessoal dos participantes.

Documentos relacionados