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5. CONCLUSÃO

5.3. D ESENVOLVIMENTOS FUTUROS

Foram abordados alguns dos aspectos mais relevantes do sector de reabilitação, sendo que a informação recolhida dos estudos de caso e do trabalho desenvolvido deixa em aberto algumas linhas de investigação e aplicação.

Assim, na sequência da análise desenvolvida, enumeram-se de seguida algumas áreas abordadas, sobre as quais seria interessante aprofundar o estudo e conhecimento.

 A validação dos valores de referência obtidos, em termos de duração de tarefas e custos de construção através de uma análise a mais estudos de caso e posterior cruzamento de informação;

 No âmbito da análise efectuada aos custos seria interessante, o desenvolvimento de um estudo que permitisse a elaboração de fichas de custos de trabalhos de reabilitação, baseadas nos rendimentos de mão-de-obra à semelhança do que já existe em construção nova;

 Desenvolver fichas síntese do tipo check-list para a metodologia apresentada, tendo por base as especificidades da reabilitação de edifícios antigos, e posterior aplicação prática a um caso;  Desenvolvimento de um estudo sobre os programas de incentivos e benefícios existentes na

reabilitação de edifícios antigos e de que modo estes se reflectem efectivamente nos custos de construção, isto é seria interessante a obtenção de dados concretos comparativamente à construção nova no sentido de avaliar de que modo as politicas devem ser (re)orientadas e o quanto é possível poupar através destes;

 Elaborar uma análise, através de estudos de caso, ao Regime de Arrendamento Urbano para avaliar e validar as dificuldades enunciadas no presente trabalho e apontar direcções no sentido de as resolver.

Conclui-se o presente trabalho citando Hélder Pacheco (1998) “A resposta parece óbvia: a revivificação dos centros históricos não significa alargar às actividades humanas a função museológica com que se complementavam os elementos materiais (edifícios e espaços). (…) Pelo contrário, impõem-se a experimentação de formas de conjugar o novo e o antigo, de desenvolver a permanência mas também a mudança e um sem-número mais de subtilezas que conduzam à verdadeira solução do problema colocado pelo repto de manter o espírito de uma cidade (…)” [30].

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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