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Não podemos deixar de mencionar ainda, as memórias daqueles que não encontram nos lugares de memória institucionalmente constituídos, espaço para a representação de suas lembranças, marginais e subversivas.

Segundo Pollak, no processo de construção da memória coletiva de um grupo social qualquer, de uma classe, de uma etnia, de uma religião, de um partido político ou de uma corporação profissional, por um lado, aqueles que são majoritários, que exercem a hegemonia, que são dominantes, os vencedores, estruturam e organizam a memória de acordo com os seus interesses, pontos de vista, valores, por outro lado, aqueles que são minoritários, subjugados, dominados, marginalizados, perdedores, resistem freqüentemente à esta memória esquecendo e silenciando sobre acontecimentos e personagens que se constituem em referências importantes das suas memórias próprias, mas que estão ausentes da memória coletiva, por conta da angústia de não encontrarem uma escuta, do medo de serem punidos, ou ainda, de se exporem a mal-entendidos e constrangimentos.206

“Muito poucos lêem e ouvem e são esses poucos que passam os recados para a posteridade.” (Alfredo Marques)

“Já conheceis a história. Contudo, iremos repetí-la. Todas as coisas já foram ditas; mas, como ninguém escuta, força é recomeçar sempre.”(André Gide)207

São essas as citações, à moda de epigrafe, que abrem o artigo de Luiz Adauto Medeiros intitulado Aspectos da matemática no Rio de Janeiro, no qual se propõe a traçar um esboço histórico da matemática no estado208. Com isso, Medeiros indica saber que suas memórias provavelmente não serão lembradas ou sequer ouvidas, mas distingue a importância da função que desempenha na resistência à memória oficial.

Além do sítio onde consta tal artigo, Luiz Adauto Medeiros mantém outros espaços de resistência, onde faz menção à saída de Nachbin do IMPA209. Nesses espaços

206

Cf. seção 2.8 deste trabalho. 207

MEDEIROS, Luiz Adauto da Justa. Aspectos da matemática no Rio de Janeiro. In: DEPARTAMENTO DE MÉTODOS MATEMÁTICOS DO INSTITUTO DE MATEMÁTICA. UFRJ, Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.dmm.im.ufrj.br/doc/fnfi-im.htm>. Acesso em: 5 nov. 2006.

208

Cf. <http://www.dmm.im.ufrj.br/~medeiros/>. 209

particulares, de maneira inversa à memória oficial, ele celebra a importância que Leopoldo Nachbin teve para o IMPA desde sua fundação, por vezes o colocando como protagonista, inclusive como o responsável pela fundação e existência do Instituto:

[...] Leopoldo Nachbin se instalou em seu novo ambiente, desenvolvendo seminários de formação e selecionando estudantes para encaminhar ao exterior a fim de completar sua formação matemática. Há quem diga que o "IMPA foi criado devido ao Nachbin e para o Nachbin".210

Nesses espaços também tenta contestar a homogeneidade da memória oficial, expondo deliberadamente que existiam divergências entre Nachbin e alguns membros do Instituto, apontando que a saída de Leopoldo e de seu grupo do IMPA esteve diretamente relacionada a tais desentendimentos:

Por ocasião do Colóquio Brasileiro de Matemática, realizado em 1967, em Poços de Caldas-MG, do qual fomos o coordenador, planejou-se a Escola Latino Americana de Matemática (ELAM), idealizada por Heitor Gorgolino de Souza, da OEA, e Leopoldo Nachbin. Foi incluída entre as atividades do Colóquio uma reunião, por nós coordenada, para acertar as bases da organização da ELAM, na presença de vários representantes de países Latino Americanos. Foi uma surpresa observarmos o surgimento de divergências entre alguns colegas do IMPA com Leopoldo Nachbin, o que criou um clima tenso, difícil. Numa segunda reunião foi possível superar o impasse e chegar a uma conclusão satisfatória: a primeira ELAM realizou-se no IMPA.

Mas aquelas divergências colocadas sob o tapete em Poços de Caldas ressurgiram mais fortes na Luís de Camões, passando a envolver, além de Leopoldo Nachbin, seus alunos e colaboradores. O clima de difícil convivência gerado induziu-nos a deixar o IMPA.211 (grifo nosso)

210

MEDEIROS, Luiz Adauto da Justa. O trajeto da matemática em algumas instituições do Rio de Janeiro. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE MATEMÁTICA APLICADA E COMPUTACIONAL, Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.sbmac.org.br/bol/bol-2/artigos/ladauto/hist.html>. Acesso em: 5 nov. 2006. 211

5CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a realização deste trabalho, nos propusemos a analisar como vem sendo construída a memória sobre a saída de Leopoldo Nachbin do IMPA ocorrida no início da década de 1970. Para isso, tentamos cumprir três etapas importantes para essa investigação: realizar um estudo aprofundado e sistematizado a respeito das relações entre história e memória, debatidas na historiografia; traçar a trajetória histórica do IMPA durante seus primeiros vinte anos de existência, considerando-o como um espaço de institucionalização da matemática no Rio de Janeiro; e, analisar as memórias oficiais do IMPA e as memórias particulares dos matemáticos envolvidos, buscando identificar como estas se associam e constroem narrativas do desligamento de Nachbin da instituição que ajudara a fundar em 1952.

Das etapas descritas, as duas primeiras tiveram entre seus objetivos principais oferecer, respectivamente, bases teórico-metodológicas para analisar a construção da memória coletiva de grupos diversos, o que se aplicaria ao IMPA enquanto corporação profissional e, uma melhor compreensão do papel desempenhado pelo IMPA e por seus membros no processo de institucionalização da matemática no Rio de Janeiro, sem deixar de considerar as repercussões tidas no âmbito nacional.

A terceira etapa do trabalho consistiu em, sem tentar responder diretamente quais razões levaram Leopoldo Nachbin a deixar o IMPA, analisar como vem sendo construída a memória em torno deste acontecimento.

Desde a realização da primeira etapa dessa investigação, alguns elementos foram sendo compreendidos, os quais se constituem como resultados deste trabalho, que tentaremos apresentar sumariamente durante os próximos parágrafos.

O estudo sobre as relações entre história e memória, além de esclarecer aspectos que seriam importantes para a realização da análise a que nos propusemos, destacou que, apesar da paulatina aproximação com os compromissos profissionais da história tout court, alcançadas nos últimos anos, ainda falta à história da matemática, pesquisas que analisem suas corporações profissionais, refletindo sobre questões relativas à existência, às formas de organização, de atuação, de sobrevivência, de preservação e de identificação de tais grupos de matemáticos, no que se refere aos processos de constituição identitária, incluídos aí os relativos à memória.

institucionalização da matemática no Rio de Janeiro, conduziu a compreensão de que Leopoldo Nachbin, apesar de sua precocidade, não se constituiu em um caso particular ou isolado, de uma trajetória matemática com reconhecimento internacional na época, tendo Maurício Peixoto como um exemplo disso, tendo traçado uma trajetória semelhante; existia um processo institucional de identificação daqueles jovens e do seu encaminhamento para a complementação da formação científica no exterior; a criação do IMPA não se deu para atender as idiossincrasias da personalidade de Nachbin – pode-se dizer que o IMPA fora criado por Nachbin e para Nachbin na medida em que ele podia ser identificado como o representante de um projeto de institucionalização da matemática no Rio de Janeiro que não havia sido possível realizar nas universidades existentes à época no estado, dando à instituição a responsabilidade de dividir com a USP a função de atrair e formar novas gerações de cientistas brasileiros, com base nos padrões da ciência moderna.

Com relação à investigação proposta na última etapa do trabalho, a análise das memórias a respeito da saída de Nachbin do IMPA apontou para alguns elementos que merecem ser destacados, sendo apresentados nos parágrafos a seguir.

Há disponibilizado no sítio oficial do IMPA na internet e no livro comemorativo de seu cinqüentenário, a exposição da memória oficial que defende os interesses dos dirigentes de cristalizar uma memória que associe o sucesso conquistado pela instituição às iniciativas empreendidas nos últimos trinta anos. Para tal, fazem uso das celebrações, da evocação de seus heróis, do esquecimento e do silêncio. Operações que valorizam certos acontecimentos e personagens em detrimento de outros.

No entanto, nesses e em outros espaços, a existência de memórias particulares dos personagens que participaram da trajetória do Instituto, evidenciam a heterogeneidade e o conflito das memórias, contestando a homogeneidade apresentada pela memória oficial. Nesse caso, é interessante notar que não apenas os dissidentes apresentaram memórias particulares contraditórias, pois trata-se de um aspecto próprio desse tipo de reconstrução do passado.

As memórias contraditórias revelam ainda que houve no IMPA, naqueles anos, a disputa entre os grupos concorrentes por financiamentos, reconhecimento interno e externo e, o direito de determinar os padrões institucionais que se identificavam com suas próprias preferências. Nesse sentido é que pode-se justificar a ocorrência de dois outros processos de oclusão de personagens que exerceram protagonismo nos primeiros anos do Instituto: Lélio, que apesar de incensado em suas ações como primeiro diretor, tem seu modelo administrativo suplantado pelo americano, na gestão de Lindolpho e, Maurício Peixoto, que teve seu lugar de

destaque na área de sistemas dinâmicos ocupado por Jacob Palis; manteve-se no IMPA, por conformar-se em ocupar um lugar secundário.

Por fim, fica assim confirmada a hipótese que impulsionou a realização deste trabalho: investigações que levem em consideração as disputas que existem por trás da memória oficial estabilizada, podem contribuir para o enriquecimento da narrativa do passado sobre a corporação de matemáticos no Brasil, associando-se com os direcionamentos assumidos pela história das ciências nos últimos anos, contudo, propondo reflexões específicas, em função das especificidades da corporação de matemáticos brasileiros.

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